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quinta-feira, 6 de junho de 2019

Dia Mundial da Imunização: a importância da vacinação em todas as fases da vida


No dia 9 de junho é comemorado o Dia Mundial da Imunização e, com isso, é importante alertar a população sobre a importância da vacinação ao longo da vida para a prevenção de diversas doenças sérias.1,2


As vacinas reduzem o risco de infecção, evitam o agravamento de doenças, internações e até mesmo óbitos, estimulando as defesas naturais do corpo, ajudando-o a desenvolver a imunidade.1,3 Além disso, quando altas coberturas vacinais são atingidas, os efeitos benéficos da vacinação contra algumas doenças não estão limitados somente às pessoas que foram imunizadas.4 A vacinação em massa permite, não somente proteção individual, mas também a proteção de toda a população, reduzindo a incidência de doenças e impedindo a transmissão para pessoas suscetíveis.4

O Calendário Nacional de Vacinação, do Ministério da Saúde, contempla não só as crianças, mas também adolescentes, adultos, idosos e gestantes. Ao todo, são disponibilizadas gratuitamente 19 vacinas para mais de 20 doenças como meningite, pneumonia, coqueluche e gripe, cuja proteção inicia ainda nos recém-nascidos, podendo se estender por toda a vida.1,5

“A vacinação é um dos principais métodos de prevenção e qualquer desconforto causado por uma vacina é, geralmente, menor do que o risco de se contrair uma doença. Não se vacinar e impedir a imunização de crianças e adolescentes pode causar aumento da morbidade e da mortalidade, e enormes problemas para a saúde pública, como o ressurgimento de doenças graves ou o retorno de agravos de forma epidêmica, como a poliomielite, o sarampo, a rubéola, entre outros”, alerta o Dr. Jessé Alves (CRM 71991 SP), infectologista e gerente médico de vacinas da GSK.

Segundo o Ministério da Saúde, a população pode se vacinar gratuitamente nas mais de 36 mil salas de vacinação localizadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de todo o país. Para isso, basta comparecer a um posto de saúde com o cartão de vacinação em mãos.5 “Caso tenha perdido o cartão de vacinação, a orientação é procurar um posto de saúde onde recebeu as vacinas, tentar resgatar o histórico, e refazer uma nova caderneta. Mas, é importante frisar que a falta da caderneta não impede a vacinação. Mesmo sem a caderneta, a população pode e deve se imunizar”, orienta Dr. Jessé Alves.


Calendário Vacinal

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a vacinação em massa evita entre 2 a 3 milhões de mortes por ano.6

O Ministério da Saúde disponibiliza gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS), por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para todas as fases da vida, desde recém-nascido a idoso, como BCG (para prevenção de formas graves de tuberculose em crianças); Hepatite B; VIP/VOP (vacina inativada e vacina oral contra poliomielite – paralisia infantil); Pneumocócica (contra a infecção por pneumococo que causa meningite, pneumonia e infecção de ouvido - otite); Meningite Meningocócica pelo sorogrupo C (conjugada); Febre Amarela; Hepatite A; Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola); Tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela - catapora); entre outras.1,7 

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) possuem calendários de vacinação com recomendações que complementam o PNI, abrangendo também vacinas que atualmente só estão disponíveis na rede privada para a imunização de crianças, jovens, adultos, gestantes e idosos. 7-10


Meningite Meningocócica

Uma doença séria que merece atenção, e que pode ser prevenida pela vacinação, é a meningite meningocócica.11-13

Diferentemente do que muitos acham, a meningite meningocócica não é uma doença só de criança. Até 23% dos adolescentes e adultos jovens podem ser portadores da bactéria e podem transmití-la para outras pessoas através da saliva e partículas respiratórias, sem necessariamente desenvolver a doença.12,16-18

Dados do Ministério da Saúde mostram que, em 2018, foram registrados 1.129 casos de doença meningocócica no Brasil, sendo que as regiões Sudeste (597 casos) e Sul (227 casos) apresentaram os maiores números de casos notificados.11 Considerada uma doença endêmica no Brasil, com casos esperados ao longo de todo o ano14, a meningite meningocócica é uma infecção bacteriana das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, podendo causar sequelas e até mesmo levar a óbito. A vacinação é uma das melhores formas de prevenção contra a doença.12,13 Outras formas para a prevenção incluem evitar aglomerações e manter os ambientes ventilados e limpos.14

Atualmente, existem vacinas para a prevenção dos 5 sorogrupos mais comuns no Brasil, as vacinas contra a meningite meningocócica causada pelo tipo B e as vacinas contra os tipos A, C, W e Y.8-11,13,15 A vacina contra os tipos A, C, W e Y, por exemplo, é recomendada nos calendários das sociedades médicas a partir dos 3 meses de idade, bem como para jovens e adultos (dependendo da situação epidemiológica).8-10 A vacina para a prevenção da meningite meningocócica causada pelo tipo B é recomendada a partir dos 3 meses de idade pelas sociedades médicas.8-10

Nos postos de saúde, a vacina contra a doença causada pelo meningococo C é disponibilizada para crianças menores de 5 anos de idade e adolescentes de 11 a 14 anos.7




GSK



 Material dirigido ao público em geral. Por favor, consulte o seu médico.




Referências:
  1. BRASIL. Ministério da Saúde. A vacinação ainda é a melhor forma de prevenir doenças. Disponível em: <http://www.blog.saude.gov.br/index.php/promocao-da-saude/52650-a-vacinacao-ainda-e-a-melhor-forma-de-prevenir-contra-doencas>. Acesso em: 28 maio 2019.
  2. BRASIL. Ministério da Saúde. Brasil adota “imunização e vacinação” como tema do Dia Mundial da Saúde. Disponível em: <http://portalms.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/45339-brasil-adota-imunizacao-e-vacinacao-como-tema-do-dia-mundial-da-saude>. Acesso em: 28 maio 2019.
  3. CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Protect your baby with immunization. Disponível em: <https://www.cdc.gov/features/infantimmunization/index.html>. Acesso em: 28 maio 2019.
  4. MINISTRY OF HEALTH. New Zealand Immunisation Handbook 2011. Wellington: Ministry of Health: 2011. 481 p. Disponível em: <http://www.moh.govt.nz/notebook/nbbooks.nsf/0/b67e77772caca07ccc2578f00080c593/$FILE/ImmunisationHandbook2011-v3.pdf>. Acesso em: 28 maio 2019.
  5. BRASIL. Ministério da Saúde. Vacinação: quais são as vacinas, para que servem, por que vacinar, mitos. Disponível em: <http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/vacinacao/vacine-se>. Acesso em 28 maio 2019.
  6. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. SBP e CFM alertam a população e os médicos para a necessidade de estar com o calendário de vacinação em dia. Disponível em: <http://www.sbp.com.br/imprensa/detalhe/nid/sbp-e-cfm-alertam-a-populacao-e-os-medicos-para-a-necessidade-da-estar-com-o-calendario-de-vacinacao-em-dia/>. Acesso em: 28 maio 2019.
  7. BRASIL. Ministério da Saúde. Calendário Nacional de Vacinação 2019. Disponível em: <http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/geral/calendario_vacinacao_2019.pdf>. Acesso em: 28 maio 2019.
  8. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Calendário de vacinação da SBP 2019. Disponível em: <https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/21273m-DocCient-Calendario_Vacinacao_2019-ok1.pdf>. Acesso em: 28 maio 2019.
  9. SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Calendário vacinal SBIm 2019/2020: do nascimento aos 19 anos (atualizado em 27/05/2019). Disponível em: <https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-pg-crianca-adolesc-0-19.pdf>. Acesso em: 31 maio 2019.
  10. SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Calendário vacinal SBIm 2019/2020: dos 20 anos à terceira idade (atualizado em 22/05/2019). Disponível em: <https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-pg-adulto-20-ou-mais.pdf>. Acesso em: 31 maio 2019.
  11. Pesquisa realizada na base de dados DATASUS, utilizando os limites "REGIÃO DE NOTIFICAÇÃO" para Linha, "SOROGRUPO" para Coluna, "CASOS CONFIRMADOS" para Conteúdo, "2018" para Períodos Disponíveis, "MM", "MCC" e "MM+MCC" para Etiologia, e "TODAS AS CATEGORIAS" para os demais itens. Base de dados disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinannet/cnv/meninbr.def>. Acesso em: 04 jun. 2019.
  12. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Meningococcal meningitis. Disponível em: <www.who.int/en/news-room/fact-sheets/detail/meningococcal-meningitis>. Acesso em: 28 maio 2019.
  13. SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Doença meningocócica (DM). 2019. Disponível em: <https://familia.sbim.org.br/doencas> Acesso em: 28 maio 2019.
  14. PORTAL DA SAÚDE. Meningite: o que é, causas, sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção. 2019. Disponível em: <http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/meningites>. Acesso em: 05 jun. 2019.
  15. PORTAL ANVISA. Aprovado registro de nova vacina contra meningite B. 2019. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br/resultado-de-busca?p_p_id=101&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-1&p_p_col_count=1&_101_struts_action=%2Fasset_publisher%2Fview_content&_101_assetEntryId=5288060&_101_type=content&_101_groupId=219201&_101_urlTitle=aprovado-registro-de-nova-vacina-contra-meningite-b&redirect=http%3A%2F%2Fportal.anvisa.gov.br%2Fresultado-de-busca%3Fp_p_id%3D3%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_state%3Dnormal%26p_p_mode%3Dview%26p_p_col_id%3Dcolumn-1%26p_p_col_count%3D1%26_3_groupId%3D0%26_3_keywords%3Dtrumenba%26_3_cur%3D1%26_3_struts_action%3D%252Fsearch%252Fsearch%26_3_format%3D%26_3_formDate%3D1441824476958&inheritRedirect=true>. Acesso em: 28 maio 2019.
  16. CASTIÑEIRAS, TMPP. et al. Doença meningocócica. In: CENTRO DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE PARA VIAJANTES. Disponível em: <http://www.cives.ufrj.br/informacao/dm/dm-iv.html>. Acesso em: 28 maio 2019.
  17. ERVATI, M.M. et al. Fatores de risco para a doença meningocócica. Revista Científica da FMC, 3(2): 19-23, 2008.
  18. CHRISTENSEN, H. et al. Meningococcal carriage by age: a systematic review and meta-analysis. Lancet Infect Dis, 10(12): 853-61, 2010.


IMUNOTERAPIA É LIBERADA NO BRASIL PARA CATEGORIA MAIS AGRESSIVA DE CÂNCER DE MAMA


ESPECIALISTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PATOLOGIA EXPLICA QUE A NOVIDADE É IMPORTANTE NO TRATAMENTO, MAS AINDA NÃO ESTÁ DISPONÍVEL NO SUS


O tratamento com imunoterapia para o câncer de mama triplo negativo foi aprovado no Brasil neste último mês pela Anvisa. Diagnosticada apenas pelo médico patologista, essa categoria da doença é o tipo mais agressivo, mas até então só contava com a quimioterapia como opção de tratamento sistêmico.

O medicamento foi aprovado após a publicação dos resultados de um estudo publicado no The New England Journal of Medicine, realizado com cerca de 900 pacientes. Indicada para casos avançados inoperáveis ou metastáticos, a droga Atezolizumabe, aprovada para o câncer de mama triplo negativo, bloqueia especificamente a molécula PD-L1, produzida pelo câncer e pelas células inflamatórias. Ao inibi-la, o medicamento auxilia a resposta imune do próprio organismo a reconhecer o câncer e combatê-lo.

A pesquisa mostrou uma taxa de sobrevida de 21,3 meses para pacientes que utilizaram a imunoterapia juntamente com a quimioterapia. Em contrapartida, a sobrevida foi de apenas 17,6 meses para aquelas que não usaram o imunoterápico. Quando o câncer era positivo para PD-L1, através de imuno-histoquímica, essa taxa atingiu a marca de 25 meses. Consequentemente, para a indicação da droga, pacientes com tumores triplo negativos irressecáveis ou metastáticos deverão ter suas amostras testadas para o PD-L1, cuja avaliação é feita pelo médico patologista.

“Esse achado é tão importante porque fazia muito tempo que esses tumores estavam sendo estudados. Várias drogas foram testadas anteriormente, mas até então sem benefício clínico comprovado”, afirma Marina De Brot, médica patologista, secretária geral da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) e uma das coordenadoras do Clube da Mama da Sociedade.

A partir da liberação, a medicação agora pode ser comercializada no país. Porém, alerta a especialista, o imunoterápico ainda não está disponível no sistema público de saúde e seu alto custo é um desafio para melhoria no tratamento do câncer de mama.


Sobre a SBP

Fundada em 1954, a Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) é uma instituição prioritariamente científica, que promove cursos, congressos e eventos para atualização, desenvolvimento e qualificação da especialidade. Além do mais, orienta, normatiza e valoriza a atuação profissional dos médicos patologistas.


Sobre o Clube da Mama

Por conta da importância do diagnóstico acurado e tratamento cada vez mais individualizado do câncer de mama, a SBP criou o Clube da Mama, que reúne patologistas interessados na área para debater ideias, estudar casos, trocar informações e novidades. O Clube da Mama realizou seu 2° encontro recentemente, durante o 32º Congresso Brasileiro de Patologia, e conta com mais de 400 membros em seu grupo de discussão na rede social Telegram.


Obesidade: uma questão de saúde


Em meio ao aumento da incidência da obesidade no mundo, é preciso estar alerta para uma doença que aumentou 60% nos últimos dez anos(1)


PRNewswire/ - A obesidade é uma questão de saúde pública. Segundo indicadores do Ministério da Saúde, nos últimos 10 anos a prevalência da obesidade no Brasil aumentou em 60%, passando de 11,8% em 2006 para 18,9% em 2016(1). De acordo com a cirurgiã bariátrica Ana Karina Alves, quando não há acompanhamento médico, o excesso de peso pode levar a doenças como diabetes tipo 2, hipertensão, apneia do sono, elevação do colesterol, transtorno alimentar, entre outras. "O paciente precisa ser acompanhado por uma equipe multidisciplinar, composta por médico, nutricionista e psicólogo, para que seu quadro de saúde seja avaliado e a gente entenda o impacto na qualidade de vida", explica.

A coach de educação Claudia Vicentine, 48 anos, fez acompanhamento médico e optou por fazer cirurgia bariátrica. "A decisão foi uma mistura de coisas. No início, a questão da obesidade tinha o lado estético, mas passou a ser saúde quando cheguei no limite de ter que usar remédios para controlar a pressão. 

Isso passou a me preocupar pelo meu histórico familiar. Desde a cirurgia procurei mudar meus hábitos alimentares, tive ajuda de psiquiatra para tratar a mente e faço acompanhamento periódico com meu médico. É fundamental o acompanhamento psicológico ou psiquiátrico em processo como esse", relata, após 18 anos do procedimento.

As técnicas cirúrgicas, como bypass gástrico ou a gastroplastia vertical (sleeve), podem mudar a anatomia do estômago e do sistema digestivo, ou causar diferentes alterações fisiológicas no corpo dos pacientes capazes de alterar o balanço energético e o metabolismo(2). Perda de peso está atrelada a fatores importantes como nutrição, exercício físico e mudança de comportamento. A decisão de procedimento deve ser avaliada com equipe médica de cada paciente.

A jornalista e influenciadora body positive Paula Bastos sempre encarou de forma positiva a questão de estar acima do peso, já que fazia exercícios físicos e tinha acompanhamentos com médico e nutricional. Quando foi diagnosticada pré-diabética e hipertensa, avaliou com sua equipe multidisciplinar a opção da cirurgia. "Para mim não era uma questão estética, a obesidade passou a ser uma preocupação quando recebi o diagnóstico de outras doenças", conta. Paula realizou o procedimento bariátrico há seis meses e permanece em acompanhamento médico, nutricional e psicológico.

O estudo internacional STAMPEDE(3) comprovou que a cirurgia bariátrica ajuda no controle do diabetes tipo 2. Algumas pessoas reduziram uso de medicamentos para hipertensão e colesterol alto, benefício também apresentado com pacientes do estudo GATEWAY(4), feita pelo Hospital do Coração de São Paulo com apoio da Ethicon, da Johnson & Johnson Medical Devices.






FONTE Johnson & Johnson Medical Devices


(1) http://www.brasil.gov.br/noticias/saude/2017/04/obesidade-cresce-60-em-dez-anos-no-brasil acessado em 04/06/19.

(2)
https://www.sbcbm.org.br/entenda-melhor-como-a-cirurgia-bariatrica-funciona/ acessado em 04/06/19.

(3)
National Institute for Health and Care Excellence. Obesity: Identification, assessment and management of overweight and obesity in children, young people and adults. Partial update of CG43. November 2014.

(4)
Effects of Bariatric Surgery in Obese Patients With Hypertension The GATEWAY Randomized Trial (Gastric Bypass to Treat Obese Patients With Steady Hypertension) Carlos Aurelio Schi avon, MD, PhD et al Circulation. 2018;137:1132–1142. DOI: 10.1161/CIRCULATIONAHA.117.032130.


Pro Matre alerta sobre a importância do teste do pezinho para proteger a saúde do bebê


Dia Nacional é comemorado em 6 de junho e o teste ajuda a diagnosticar precocemente algumas enfermidades.


Instituído em 2001 com a criação do Programa de Triagem Neonatal do Ministério da Saúde, o Dia Nacional do Teste do Pezinho é comemorado em 6 de junho e tem por objetivo conscientizar e alertar a população para a importância da realização do exame. O teste deve ser feito nos recém-nascidos após 48 horas de vida, quando já estão mamando e antes de terem alta da maternidade, sendo o ideal entre o 3º e o 5º dia de vida.

“O exame detecta precocemente uma série de doenças. Muitas destas doenças podem ser tratadas antes de apresentarem sinais ou sintomas, evitando lesões irreversíveis para os recém-nascidos. A detecção de algumas patologias pode auxiliar no planejamento e aconselhamento genético de uma gestação futura”, comenta Dra. Mônica Carceles Fráguas, pediatra neonatologista e coordenadora do Berçário da Pro Matre Paulista.

O teste do pezinho faz parte da triagem neonatal e com ele é possível detectar doenças de origem genética, metabólica, infecciosa e imunológica. O exame é realizado por meio de algumas gotinhas de sangue extraídas do calcanhar do recém-nascido e colhidas em papel filtro especial. O teste Básico, obrigatório e garantido por Lei para todo recém-nascido vivo no território nacional, pode diagnosticar até seis doenças: Hipotireoidismo Congênito Primário e Secundário, Fenilcetonúria, Hemoglobinopatias, Hiperplasia Congênita da Suprarrenal, Deficiência de Biotinidase e Fibrose Cística.

“O exame tem uma sensibilidade bastante grande e, por isso, às vezes, pode apresentar resultados que chamamos de “falsos positivos”. Como a função do teste do pezinho é detectar o maior número de possíveis portadores dessas doenças, o resultado servirá para encaminhá-los para exames diagnósticos que confirmarão ou não se realmente trata-se uma alteração do recém-nascido ou se seria um falso positivo ou uma alteração transitória pós-nascimento”, explica Dra. Mônica.

Os avanços na detecção precoce fazem com que o teste do pezinho seja muito importante para a saúde do bebê. Além do diagnóstico de doenças mais graves, que talvez não tenham tratamento, faz com que as condutas clínicas sejam direcionadas mais rapidamente e a sobrevida desses recém-nascidos seja de uma qualidade muito melhor. Por isso, a Pro Matre Paulista, maternidade referência no cuidado integral da mulher e do neonato, oferece outros dois tipos de testes do pezinho, o Ampliado e o Expandido, que são realizados a partir da mesma amostra de sangue.

Além das seis doenças detectadas no teste básico, com o teste Ampliado é possível descobrir se o recém-nascido é portador de Galactosemia, Toxoplasmose Congênita, Aminoacidopatias e Deficiência de G6PD, totalizando a detecção de até 10 doenças. Já, no teste Expandido, além das 10 doenças investigadas no teste Ampliado, podem ser detectados, através da técnica de espectrometria de massa – MS/MS Tandem, Distúrbios da Beta Oxidação dos Ácidos Graxos, Distúrbios dos Ácidos Orgânicos, Distúrbios do Ciclo da Ureia, e outras Aminoacidopatias, totalizando 48 doenças.

O teste do pezinho funciona como um filtro e, em caso positivo para alguma doença, é necessário realizar exames complementares para a confirmação do diagnóstico. Um resultado positivo no teste do pezinho não significa que o recém-nascido tem a doença, mas indica a necessidade de continuar a investigação para excluir ou confirmar o diagnóstico.

“Se alguma alteração é identificada no teste do pezinho, os pais são comunicados e orientados a retornarem à maternidade para a realização de uma nova coleta de sangue. Todo resultado deve ser levado ao consultório do pediatra que faz o acompanhamento do bebê para avaliação. A detecção precoce garante que o tratamento adequado seja iniciado o quanto antes e pode salvar a vida da criança”, completa Dra. Mônica.

Antes do nascimento, o feto está relativamente “protegido” dos malefícios de uma doença metabólica, já que a placenta materna fornece nutrientes e filtra os metabólitos tóxicos. Os bebês aparentemente saudáveis ao nascimento podem levar meses ou anos para manifestar os primeiros sintomas de algumas doenças. Muitas crianças com doenças metabólicas são provenientes de famílias sem histórico dessas condições. No início, os sinais e sintomas das doenças podem ser inespecíficos e dependendo do grau de deficiência metabólica, podem apresentar progressão lenta ou aguda e devastadora. O tratamento iniciado após o surgimento dos sinais e sintomas pode não reverter lesões já estabelecidas, por isso a importância da realização do teste do pezinho.

Os pais podem ainda complementar o teste do pezinho com outro exame que investiga imunodeficiências. São doenças graves que, a princípio, podem não causar sintomas. A criança com imunodeficiência é mais sujeita a infecções. Mesmo infecções sem gravidade para pessoas com imunidade normal, podem ser extremamente graves e letais em pacientes com imunodeficiências congênitas. O teste é chamado SCID e AGAMA, conhecido também por TREC e KREC. Se houver casos de imunodeficiências na família, a realização do exame é ainda mais indicada.


Os bebês prematuros

As crianças que nasceram antes das 37 semanas de gestação também podem ser submetidas ao teste do pezinho. No caso dos recém-nascidos prematuros, extremo baixo peso ou doentes, a coleta é efetuada após definição médica, dependendo de cada caso. Todo recém-nascido com idade gestacional ≤ 34 semanas de vida e peso ≤ a 1.500g terá que fazer uma nova coleta após 120 dias de vida para Hemoglobinopatias. Os recém-nascidos que receberam transfusão de sangue, independentemente da idade gestacional ou peso, também deverão fazer uma nova coleta 120 dias após a última transfusão. Assim como para os demais recém-nascidos, o resultado positivo contribui para manter a investigação e garantir a acurácia do diagnóstico.




Maternidade Pro Matre Paulista

Doenças crônicas podem ser agravadas pela falta de higiene bucal

Diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares são algumas delas


A falta de higiene bucal pode acarretar doenças periodontais (gengivas e suporte ósseo) e cáries, com possibilidade de evoluir para problemas endodônticos (canal). Esses focos de infecção na boca, além do problema local, agravam as doenças crônicas preexistentes, como diabetes, por exemplo.

Os pacientes diabéticos devem estar compensados, ou seja, com a doença controlada, principalmente quando são realizados procedimentos odontológicos que envolvem sangramento, cirurgias e raspagens profundas, por exemplo, pois a cicatrização desses pacientes é bastante deficitária. “Além disso, o processo inflamatório gerado por problemas bucais dificulta a absorção de insulina, aumentando a resistência insulínica dos pacientes diabéticos. Dessa forma, haverá uma maior descompensação glicêmica por parte destes pacientes”, explica Dr. José Henrique de Oliveira, cirurgião dentista e Diretor de Operações do INPAO Dental - Instituto de Previdência e Assistência Odontológica, um dos principais planos odontológicos do Brasil.

Outras doenças crônicas como a hipertensão e os problemas cardíacos também precisam estar sob controle quando o paciente começa um tratamento dentário, já que o anestésico utilizado deverá ser sem vasoconstritor. O diretor do INPAO Dental ressalta ainda que, em procedimentos odontológicos que envolvem sangramento, deve ser feita a ‘antibiótico-terapia profilática’, evitando-se uma endocardite bacteriana, ou seja, uma infecção do revestimento interno do coração.

“A orientação é que o paciente converse com o seu dentista e explique sobre as doenças crônicas que possui para que ele possa oferecer o tratamento mais adequado e seguro, preservando seu bem-estar e qualidade de vida. Prevenção ainda é o melhor remédio e é o que fazemos nas empresas que possuem nossos planos odontológicos, realizando palestras in company com especialistas que mostram e comprovam os benefícios de se manter saudável e seguir os tratamentos indicados pelo médico e dentista”.


Problemas dentários estão entre os motivos de absenteísmo nas empresas

A ausência de um colaborador por motivos dentários afeta todo trabalho da equipe, pois geralmente acontece de forma inesperada. Há evidente queda da qualidade dos serviços e aumento dos custos, pois as ações para contornar essa ausência não são planejadas. Abaixo as principais razões de aumento de custos devido ao absenteísmo causado por problemas dentários:
  • Perde-se a produtividade do colaborado ausente;
  • Geram-se custos em função de horas extras de outros colaboradores, na tentativa de compensar a ausência;

  • Diminuição total da produtividade dos colaboradores;
  • Custos oriundos de ajuda temporária;
  • Possível perda de negócios e / ou clientes insatisfeitos.
Além da diminuição de produção e aumento de custos, um colaborador com uma saúde bucal deteriorada, em geral, é desmotivado, refletindo em sua efetividade no trabalho, finaliza Dr. José Henrique.



INPAO Dental
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Cuidado! Casos de conjuntivite aumentam na temporada de gripe


Especialista diz que simples cuidados são fundamentais para atenuar os efeitos da doença


Nesta época do ano aumentam os casos de gripe – que podem ser bastante debilitantes, afastando pessoas do trabalho e dos estudos por alguns dias. O que muita gente desconhece é que a temporada de gripe coincide com o aumento nos casos de conjuntivite – doença que se manifesta, geralmente, com vermelhidão nos olhos e lacrimejamento excessivo e espesso, resultando em queixas de que os olhos estão “colados”.

De acordo com o médico oftalmologista Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos (SP), assim como a gripe, o tipo mais comum de conjuntivite é uma infecção viral – embora haja outros tantos tipos frequentes, como conjuntivite bacteriana, alérgica, química etc. “É bastante comum que o indivíduo fique gripado e tenha conjuntivite ao mesmo tempo. Em casos mais severos de conjuntivite viral, a esclera – parte branca dos olhos – se apresenta avermelhada, o entorno dos olhos pode inchar, e o lacrimejamento aumenta três ou quatro vezes, sendo que às vezes é purulento e de coloração amarelo-esverdeado”.

Neves adverte que toda irritação ocular prolongada deve ser avaliada por um oftalmologista, a fim de fazer um diagnóstico acurado do problema e descartar outras doenças da visão. “Geralmente, a conjuntivite dura entre uma e duas semanas, não mais que isso. Mas há meios de atenuar o desconforto nesses dias e evitar que ela se espalhe entre as pessoas do convívio do paciente até desaparecer por completo. Enquanto o uso de colírios específicos proporciona mais alívio em caso de dor, sensação de areia nos olhos e vontade de permanecer de olhos fechados, lágrimas artificiais contribuem para aumentar o bem-estar. Também é fundamental que o paciente esteja sempre com as mãos bem lavadas, evitando levá-las aos olhos antes de tocar em objetos de uso comum, como maçanetas, toalhas etc. Nesses dias, inclusive, deve evitar compartilhar roupas, travesseiros, celulares, canetas, chaves etc.”

Assim como o vírus da gripe, o vírus da conjuntivite pode permanecer ativo por até três dias numa maçaneta, por exemplo, expondo outras pessoas ao risco de contrair a doença. “A vacinação contra gripe pode ser bastante útil, também, em relação à conjuntivite, já que melhora o sistema imunológico do indivíduo. Mas o que as pessoas têm de manter em mente é que, seja por gripe ou conjuntivite, lavar sempre as mãos é fundamental para evitar uma piora da doença e principalmente que ela se espalhe”, conclui Neves.   




Fonte: Dr. Renato Neves, médico oftalmologista, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhoswww.eyecare.com.br


ENTENDA A IMPORTÂNCIA DOS EXAMES LABORATORIAIS PARA DIAGNOSTICAR DOENÇAS SILENCIOSAS


Fáceis e rápidos de fazer, os exames laboratoriais dão suporte em até 80% das decisões médicas


Na medida em que as ferramentas tecnológicas da área da saúde avançam no mundo todo, cresce a efetividade e precisão dos resultados de consultas e exames, mesmo em casos de alta complexidade ou até para investigação de doenças que podem atingir o paciente somente no futuro.

Essa assertividade em um segmento tão importante deve ser comemorada. E, nesse cenário, os exames laboratoriais continuam relevantes, pois dão suporte em até 80% das decisões médicas. Segundo o Dr. Octavio Fernandes, vice-presidente médico do Labi Exames, os exames laboratoriais, de forma geral, são rápidos, práticos, baratos e por meio deles é possível obter o diagnóstico de inúmeras doenças. “Acreditamos que a resolução de uma parte importante da saúde do país pode ser feita nos casos de baixa complexidade”, afirma.

Dr. Fernandes ressalta que um simples hemograma é capaz de detectar desordens como anemia, infecções e leucemia. “O acesso à informação e a exames laboratoriais periódicos, a cada seis meses, ajudaria o brasileiro a manter sua saúde em dia. Por exemplo, ao realizar exames de glicemia, o paciente pode facilmente identificar diabetes e os exames TSH e T4, revelam alterações na tireoide, que acometem mais as mulheres, na proporção de 7 por 1”, afirma.

A proposta da área da saúde é trabalhar para que as pessoas possam ser diagnosticadas no início da doença. Entre os pacientes que recebem o tratamento adequado rapidamente, os quadros clínicos dificilmente evoluem. “Esse ciclo reduz a necessidade de tratamentos complexos e, consequentemente, mais caros para o paciente e para o sistema de saúde”, reafirma Dr. Fernandez, do Labi Exames.


DOENÇAS SILENCIOSAS

Um bom exemplo da eficácia dos exames laboratoriais é a descoberta das chamadas doenças silenciosas. Dentro dessa categoria, estão diabetes, hepatites, disfunções na tireoide, entre outros. Segundo Dr. Odilon Denardin, médico endocrinologista do Labi Exames, o diagnóstico dessas doenças pode ser feito por meio de testes laboratoriais. Inclusive, alguns deles têm resultado até no mesmo dia.

Para se ter ideia da dimensão de enfermidades como essas, o especialista aponta alguns dados do Ministério da Saúde. “Atualmente, o Brasil possui cerca de 12 milhões de diabéticos, e estima-se que 40% desse número não saiba”, afirma.

Segundo ele, esse é apenas um exemplo de alguns dos inúmeros problemas que podem se instalar no organismo dos pacientes sem que eles percebam. Por isso, faz o alerta: “Em caso de desconfiança, dúvidas, ou se o paciente notar alguma alteração ou mal-estar, é importante realizar exames periódicos e procurar um profissional para investigar melhor o quadro clínico”.


PRINCIPAIS EXAMES

  • Colesterol - Quando o colesterol está aumentado no sangue, forma placas de gordura que podem entupir os vasos sanguíneos. Por isso, é recomendado dosar o colesterol com frequência.  Se a pessoa tem diabetes, parentes com colesterol alto ou já teve entupimento de vasos, a dosagem deve começar aos 20 anos.
  • Glicose - Esse exame serve para fazer o diagnóstico de doenças com glicose alta (diabetes) ou baixa (hipoglicemia). Como o diabetes pode ficar muito tempo sem sintomas, é recomendado que acima de 45 anos esse exame seja feito a cada três anos.
  • Hemoglobina Glicada - Esse exame serve para diagnóstico e, principalmente, acompanhamento do tratamento do diabetes no longo prazo. Por estimar os níveis de glicose no sangue pelos últimos quatro meses, é possível avaliar a eficácia de mudanças de estilo de vida e controlar os níveis de açúcar.
  • Hemograma completo - O hemograma é um bom exame inicial quando há suspeita de anemia, infecções e sangramentos. Além disso, ele deve ser realizado pelo menos uma vez ao ano em pacientes com doenças crônicas como diabetes, pressão alta e doença dos rins. 
  • TSH – Hormônio Tireoestimulante - As doenças da tireoide são mais frequentes em mulheres. Estas doenças podem evoluir de forma silenciosa, sem sintomas aparentes, sendo detectadas apenas pelas avaliações laboratoriais de TSH e T4.





Depressão, a doença do século que já afeta 300 milhões de pessoas


Porém, apenas cerca de 60 a 70% dos pacientes diagnosticados com depressão respondem ao tratamento convencional com antidepressivos. Para estes casos, um novo medicamento vem sendo utilizado, a Ketamina


O primeiro passo para compreender a depressão é entender que não se trata de tristeza e sim de uma doença. Ela não é uma fase na vida do indivíduo, é um estado patológico.

A depressão é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o "Mal do Século”, uma vez que 300 milhões de pessoas sofrem do transtorno no mundo, um aumento de 18% em dez anos.

O tratamento é realizado com medicação associada a psicoterapia, porém um número considerável de pacientes não responde a este tipo de tratamento. Para estes casos, um novo medicamento tem sido utilizado, a Ketamina, que recentemente teve sua versão em spray liberada pelo FDA (agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos).


Sobre a Depressão

A depressão é uma doença que tem origem no cérebro. As células que o formam são chamadas de neurônios e sua comunicação é feita por neurotransmissores. Ela acontece quando, por qualquer que seja o motivo, estes neurotransmissores são comprometidos e a comunicação entre os neurônios falha. Uma série de fatores pode causar estas alterações, como predisposição genética, personalidade melancólica, estresse, traumas, abuso de substâncias e algumas doenças cerebrais.
Ela inicia com quadros de desânimo, tristeza profunda, alterações no sono e apetite (para mais ou para menos), falta de desejo sexual, perda de interesse e lentidão para realizar tarefas corriqueiras e choro excessivo. Em alguns casos, o paciente apresenta episódios de ansiedade com sudorese, palpitações e tremores. Outros, apresentam ainda dores pelo corpo, intestino preso e até gastrites. “É importante que os familiares e amigos fiquem atentos aos sinais de depressão do paciente, que se não tratadas, podem ter consequências mais graves”, informa o médico psiquiatra, Dr. Luiz Fernando Petry.



Tratamento

Existem algumas possibilidades quanto ao tratamento da depressão. O ideal é que seja prescrito por um psiquiatra que irá orientar se ele deve acontecer de maneira isolada ou combinada.
Ao contrário do que muitos pensam, no tratamento da depressão a medicação tem prioridade. A psicoterapia, atividades terapêuticas e exercícios físicos podem ser usados de maneira complementar ao tratamento medicamentoso.

Porém, apenas cerca de 60 a 70% dos pacientes diagnosticados com depressão respondem ao tratamento convencional com antidepressivos. Os quadros em que não há resposta são chamados de depressão refratária ou resistente.


Nova medicação

Há alguns anos, uma substância chamada Ketamina vem sendo estudada e testada em casos de depressão refratária. "Ela age de forma diferente dos medicamentos tradicionais e, por isso, tem uma resposta mais rápida em pacientes com quadro depressivo grave”, explica, Dr. Luiz Fernando Petry.
A medicação tradicional age em dois neorutransmissores, a serotonina e a noradrenalina. Ao ajustar os níveis destas substâncias, a medicação regula o humor do paciente. Já a ketamina (um medicamento utilizado como anestésico, desde 1960), tem ação em outro neurotransmissor relacionado a depressão, o glutamato. Ela bloqueia a ação do glutamato no cérebro e restabelece as conexões entre células que foram comprometidas.

Para efeitos anestésicos, a Ketamina é usada em alta dose, para efeito antidepressivo ela é utilizada em dose reduzida e aplicada por via endovenosa lenta. Os efeitos da Ketamina são observados em poucos dias, por isso, além da depressão refratária ela é indicada para os  casos de depressão grave e ideação suicida.

Em Curitiba, a Trial Tech, uma instituição de investigação clínica, conta com uma Clínica de Infusão de Ketamina, onde está sendo conduzido o tratamento de pacientes com quadros de depressão grave. Para se submeter ao tratamento, o paciente deve passar por avaliação do psiquiatra responsável pela clínica ou ter indicação médica. Após a avaliação, é iniciado o protocolo de tratamento, que no primeiro mês tem duração de 5 a 7 dias.





Clínica de Infusão de Ketamina da Trial Tech
Psiquiatra responsável: Dr. Luis Fernando Petry
Contato: 
gabriellapita@combustiva.com.br | whats: 41. 98854-3613

Sou diabético! Como devo cuidar da minha gengiva?


Pacientes diabéticos são mais propensos às doenças gengivais e devem ter cuidados redobrados com a saúde bucal, explicam especialistas


O segredo para um sorriso bonito vai muito além do que escovar os dentes. 

Cuidar da gengiva é essencial, ainda mais quando se tem diabetes.

Diabéticos possuem duas vezes mais chances de desenvolver doenças de gengiva, como a gengivite - inflamação causada pelo acúmulo de placa bacteriana devido à má higiene bucal, que se não cuidada corretamente, pode levar à perda dentária.

Sabendo disso, os experts da Oral-B esclarecem algumas dúvidas sobre o assunto. Veja mais abaixo:


1.       Devo contar ao meu dentista que sou diabético?

 Com certeza. O seu dentista precisa saber sobre a sua diabetes e se ela está controlada. Os resultados do tratamento odontológico serão mais efetivos se o diabetes estiver controlado.

  
2.       Pacientes diabéticos precisam ter algum cuidado especial com a saúde bucal?
   
Sim. Pacientes diabéticos precisam ter mais cuidado com a saúde oral, porque são pacientes mais propensos a inflamações na boca, incluindo as doenças na gengiva.

A higiene oral deve ser realizada três vezes ao dia, com o máximo de dedicação, utilizando uma escova de dentes macia e fio dental. Além disso, o paciente deve visitar o dentista regularmente, assim indicando os melhores tratamentos para cada paciente.

  
3.       Diabéticos são mais propensos a ter doenças de gengiva?


Sim. A diabetes favorece o aparecimento de doenças gengivais, principalmente se não estiver controlada.

A principal doença é a gengivite, que nada mais é que uma inflamação causada pelo acúmulo de placa bacteriana. Seus principais sintomas são a gengiva avermelhada, inchada e com sangramento durante a escovação ou até mesmo espontâneos. 
4.       Doenças de gengiva se agravam mais facilmente em diabéticos?
   
Cerca de 76% dos pacientes diabéticos possuem algum tipo de doença gengival. Sua indecência é mais severa e precoce nesses pacientes se não estiver controlada, podendo evoluir para a periodontite, que pode levar à perda dentária.

  
5.       Existe pasta e escova de dentes recomendadas especificamente para diabéticos?

Além do uso diário do fio dental, recomenda-se que a pasta dental tenha flúor antimicrobiano na composição, enquanto a escova deve ser de cerdas macias com bom alcance de escovação.

Atualmente o mercado já oferece cremes dentais próprios para alguns cuidados específicos que podem favorecer ainda mais a saúde bucal de pessoas diabéticas, que é o caso da linha pioneira Oral-B Gengiva Detox, nas versões Deep Clean e Gentle Whitening , que contém molécula essencial Fluoreto de estanho - SnF2 em sua fórmula, com a capacidade de se transformar em uma microespuma e penetrar em lugares que a escova e o fio dental não alcançam.





Oral-B


Procter & Gamble


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