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domingo, 14 de janeiro de 2018

PELO EM OVO: PROCURA-SE. PARA FUGIR DO TEMA PRINCIPAL



São diálogos surdos, discussões estéreis. Beiram o ridículo porque não há argumentos, só contrapontos de ataques. Entendi. O que se quer é brigar. Não é resolver nada, nem conversar civilizadamente. Cada um puxa a sardinha para o que melhor lhe convém. Antigamente chamávamos isso de tirar uma sardinha...


Mais especificamente “tirar a sardinha com a mão do gato” – tentar obter vantagem com o esforço de outra pessoa. Juro, nunca vi tanta gente entendida em feminismo, assédio, violência contra a mulher, etc. etc. Quem dera fosse verdade e houvesse mesmo tantos homens e mulheres preocupados com o assunto, tão claramente exposto para quem quiser enxergar. Chega de abusos, chega de assédio. Exigimos respeito. #timesup. Acabou esse tempo. Faz tempo, embora pareça que isso aconteceu só por esses dias. A luta é antiga.

E assédio é assédio – “insistência impertinente, perseguição, sugestão ou pretensão constantes em relação a alguém”. Assédio não é paquera. Assédio não é sedução. Há uma enorme distância entre as coisas. Aqui, na França, nos EUA, na Cochinchina. Todo mundo sabe disso, sempre soube. Então porque essa chatice, esse desvio de debate? Sobrou até para o fiu-fiu dos operários nas construções, como se eles fossem grandes produtores e diretores de cinema, grandes empresários fazendo contratações; sobrou para todo mundo foi uma enorme confusão.

Que loucura. Com lances de guerra diplomática entre mulheres americanas e francesas, quando ambos os lados obviamente expõem o problema de forma absolutamente clara, complementar, mulheres importantes, vestidas de negro ou não, negras ou não, belas ou feias, estrelas ou não. Estão fazendo o que melhor podem e sabem fazer: dando publicidade a um assunto muito doloroso, do qual pouco se falava publicamente, e que muito mais do que a metade da população já sofreu. Ou vocês pensam que são só as mulheres que enfrentam assédio? Homens, não? Não sabem o que ocorre, por exemplo, no meio gay? Sabem sim, só não querem é tratar com seriedade.

Querem brigar. Opinar nas redes sociais, que ficam cada dia mais chatas por causa dessas coisas. Acham bonitinho ser do contra. Chamar de feminazi as mulheres que denunciam, que vêm a público, que abrem as cortinas sobre o que antes era apenas velado, apoiado como “normal”, “acontece no meio artístico”: o teste do sofá, as promessas, os convites, o aproveitamento de momentos frágeis, a imposição do silêncio. A concorrência entre as pessoas usando o sexo como arma.

Estou vendo mulheres que até considerava interessantes caindo nessa esparrela. Passei a vida até agora aguentando aquela frase bobagem – sou feminina, não feminista – dita com a boca cheia de um orgulho ignorante de ambas as coisas.

Agora chega. Quero ver o assunto ser, sim, discutido, mas seriamente.
E seriamente quer dizer com providências. Em cima da terrível realidade. Contra o absurdo e crescente assassinato de mulheres, violência dentro de casa, falta de proteção do Estado que cria leis, mas não as cumpre. Pela proteção e assistência real às vítimas de estupro, contra a prostituição infantil, por informação e conscientização que chegue às mulheres de todas as classes sociais, para que possam, inclusive, proteger as suas crianças.

Cartas na mesa. O mundo real está aí diante de nossos olhos. Não venham com absurdos como o daquele grupo teatral de Florença, na Itália, que teve a audácia de vangloriar mudar o final da consagrada ópera Carmen, de Georges Bizet. Na versão deles, para “não aplaudir a violência contra a mulher”, a cigana Carmen que nos fascina há mais de 140 anos não é morta pelo seu ciumento José. Mas será ela que irá matá-lo. Resolveram a questão?

Não pode ser séria essa gente. Isso é tirar sardinha. Teatral, hein? Mudar no papel, no roteiro, parece fácil. Queremos ver é mudar a realidade.






Marli Gonçalves - jornalista – Feminista desde que se entende por gente. Feminina. Viva, para poder contar a história de quantas vezes conseguiu enfrentar essa realidade. Com a consciência cada vez maior de quantas vezes e o quanto isso tudo atrasou sua vida. 

Brasil, 2018








O valor da liberdade



O liberalismo é uma doutrina de organização social que pretende compatibilizar dois objetivos humanos, aparentemente conflitantes: o desejo de ser livre e o desejo de viver em sociedade. A conciliação dos dois soa, inicialmente, como de difícil execução. Em sua origem, o liberalismo é a doutrina da liberdade, desenvolvida nos últimos 400 anos, e tem por base o reconhecimento de que o homem é livre por natureza e, portanto, sua liberdade deve ser defendida e promovida.

Os liberais acreditam ser possível alcançar os dois objetivos, desde que a sociedade incorpore alguns princípios: o princípio da tolerância, que consiste em reconhecer que a mais radical das características humanas é a absoluta diferença individual e que ninguém será constrangido na realização de seu projeto de vida e felicidade; o princípio da reciprocidade, pelo qual ninguém poderá atentar contra seu semelhante e respeitará, no outro, os mesmos direitos garantidos para si próprio; e o princípio da responsabilidade individual, pelo qual todos responderão por seus atos e pelas consequências deles derivadas. É a liberdade sob a lei.

O liberalismo buscou definir meios de operacionalizar a liberdade e o respeito aos direitos individuais, atribuindo ao Estado o poder de garantir a liberdade e promover os princípios que lhe são próprios. Porém, sendo o Estado um aparato de coerção e compulsão – dirigido por pessoas imperfeitas, egoístas e com interesses próprios –, seus poderes devem ser limitados por leis votadas pelos representantes do povo.

Em uma sociedade de homens livres, o governo deve proteger a vida, a liberdade, a segurança e a propriedade. A história da humanidade é essencialmente a luta pela conquista da liberdade e da prosperidade material. Até o século 17, o mundo era um lugar de pobreza, doenças e guerras. Foi a liberdade e o sistema de produção dela derivado – o capitalismo – que possibilitaram a abundância material, mesmo com a população saltando de 1 bilhão em 1830 para 7,4 bilhões atualmente, menos de 200 anos depois.

A liberdade assegura a todos o direito de escolha da profissão, do trabalho e de como aplicar suas poupanças e seus talentos, em mercado livre e competitivo, e o direito de apropriar-se livremente dos frutos de seu esforço, o que somente é possível pelo direito de propriedade. Sem isso, o homem não teria criado as tecnologias, os inventos e os empreendimentos que possibilitaram a elevação significativa do padrão de vida para aquelas nações que adotaram o novo padrão político e econômico. O capitalismo liberal provou ser o sistema que melhor atende à necessidade de criar riqueza (bens e serviços úteis).

Mas o capitalismo não é perfeito. Entre suas imperfeições estão os ciclos econômicos (períodos de expansão e períodos de recessão) e as desigualdades de renda. No caso destas, elas não derivam de maldade individual, mas das diferenças de origem, constituição física, oportunidades, talentos, educação, qualificação profissional, esforço e trabalho. Para mitigar as imperfeições do sistema, a humanidade inventou o Estado e os tributos.

Os países que falharam na conquista da prosperidade material e na redução das desigualdades geralmente falharam na adoção da ordem liberal na política e na economia, como também falharam na construção de um Estado eficiente, capaz de cumprir bem seu papel. Nesses casos, o Estado se tornou ineficiente, corrupto e concentrador de renda, males que cria ao distribuir, para si próprio, seus políticos, seus funcionários e seus protegidos (inclusive empresas), rendas e benefícios negados à população que a tudo paga.





José Pio Martins –economista - reitor da Universidade Positivo





Viagem de férias com o pet: segurança e precaução



Entre os meses de dezembro e fevereiro presenciamos uma triste realidade, animados com as viagens de férias, muitos tutores, sem ter com quem deixar ou como levar o pet, acabam simplesmente abandonando seus animais de estimação. Parece mentira, mas o número de animais abandonados no período cresce exponencialmente. Segundo levantamentos realizados por ONGs de São Paulo e do Rio de Janeiro, esse aumento representa cerca de 70% em relação à outros períodos do ano. Para evitar que mais casos como esses aconteçam, listamos uma série de dicas para embarcar seu melhor amigo nessa viagem também.

Antes de viajar com seu cachorro ou gato, seja de carro, ônibus ou avião é importante que você tome algumas providências de saúde para ele. A primeira delas é consultar um veterinário para fazer um checkup e conferir se todas as vacinas estão em dia. 

Se a viagem for de carro, é obrigatório que o pet seja transportado com segurança. O cinto de segurança varia de acordo com o porte do animal. A caixa de transporte é outra opção segura para o bichinho. É extremamente importante não levar o animal solto e nem com a cabeça para fora. Essa é uma regra que vale para qualquer raça ou porte. A retenção de animais de estimação em caixas ou coleira não é obrigatória pela lei, mas é a forma mais segura para transportá-los. O ideal, ainda, é que os bichos estejam presos a cintos especiais, casinhas ou cadeiras adequadas, sempre no banco de trás, de forma que não comprometa a segurança do veículo ou dos passageiros em caso de colisão ou mesmo que ele desvie a atenção do condutor na direção do veículo. 

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), artigo 235, a condução de animais nas partes externas do veículo é considerada infração grave. Além de somar cinco pontos à Carteira Nacional de Habilitação (CNH), o condutor arca com multa de R$ 130,16 e poderá ter o carro retido como medida administrativa até que a situação seja regularizada. O CTB ainda prevê, artigo 252, que o motorista flagrado dirigindo com animais à sua esquerda, entre os braços ou pernas, perde quatro pontos e a infração é considerada média e multa no valor de R$ 85,13. 

Além disso, não dê ração ou qualquer tipo de alimento ao cão quatro horas antes do percurso. Para água, a regra deve ser uma hora antes. Em caso de felino, o jejum é de duas horas antes do percurso. Essa precaução evita náuseas e vômitos quando a viagem começar. Se o percurso demorar mais de três horas, pare o carro e desça com o animal para que ele consiga fazer as necessidades fisiológicas. Nesse caso é importante que, mesmo que a viagem continue por um tempo, você ofereça um pouco de água para que ele fique hidratado. Em viagens mais curtas, há a opção de colocar um frauda para garantir que ele não suje o carro. 

Antes de pegar a estrada com longas distâncias, vá acostumando o seu animal com o veículo, fazendo pequenos trajetos com ele. Dessa forma, ele estará familiarizado quando entrar em um carro. Não ser uma completa novidade evita a ansiedade e agitação do bicho.

Se o trajeto for de ônibus, é obrigatório apresentar um atestado veterinário que comprove boas condições de saúde do animal, bem como com todas as vacinas em dia. Nesse caso, o pet viaja no compartimento de bagagem, portanto, é obrigatório que ele vá em uma caixa de transporte. Antes de embarcar, contate a empresa para tirar todas as dúvidas e providenciar outras exigências. Algumas empresas de transporte têm obrigatoriedades especificas, como por exemplo comprar uma passagem para o pet. Não deixe para última hora para evitar surpresas. 

Agora, se a viagem de for de avião, é imprescindível estar atento às regras da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) e também às regras da companhia aérea escolhida. Em voos nacionais, as regras são mais simples: atualizar as vacinas, apresentar atestado veterinário, avisar a companhia área com antecedência, transportar o animal em uma caixa de transporte resistente, com ventilação e que acomode o pet com folga. Algumas companhias aéreas não transportam animais de determinadas raças, portanto, informe-se antes. No caso de voos internacionais, é preciso ainda checar as regras do país de destino. Em alguns casos, há necessidade de quarentena. 

Além de se preocupar com o transporte seguro, garanta que o seu melhor amigo tenha acessórios que garantirão conforto e distração ao longo das férias. Hoje é possível encontrar no mercado camas dobráveis, tigela de ração e água de silicone, guia de passeio, entre outros. Depois de tanto estresse com o deslocamento, leve também alguns snacks para matar a fome e fazer a alegria do bichinho na chegada.

Se levar o pet para a viagem em família não for uma opção, saiba que mesmo assim não há motivo para abandono. Você pode contratar um petsitter, pedir a ajuda de amigos e familiares, colocar seu melhor amigo para curtir as férias em um hotel, entre outras soluções.

Essas são algumas alternativas para você curtir as férias ao lado do seu fiel companheiro e com a consciência tranquila de que seu pet não está abandonado. Vale lembrar também que o abandono e/ou maltrato de animais é crime. Retribua todo o amor que seu animal lhe dá prezando sempre pelo seu bem estar e segurança. 






Cillene Cavalcante - responsável de marketing pela Pet Virtual.






Muitas vezes silenciosa, infecção urinária em cães pode trazer complicações sérias

   O cão pode demorar para demonstrar os sintomas, o que dificulta o diagnóstico. O tutor deve ficar atento ao volume e à cor da urina, mudanças de comportamento e dores apresentadas pelo animal

A infecção urinária em cães é bem comum, mas detectar os seus sintomas não é tão fácil, pois o cão nem sempre demonstra que está sentindo dor e incômodo. “Por isso, é importante ficar atento ao comportamento do animal, pois quanto mais rapidamente for tratada a doença, menores as chances de haver complicações como, por exemplo, infecção renal”, alerta o médico veterinário e Gerente Técnico e de Pesquisa Aplicada para Animais de Companhia da Zoetis, Alexandre Merlo.

“Dificuldade para urinar, urinar aos poucos ou em locais não habituais, urina com odor ou coloração anormais (mais amarela, turva ou com presença de sangue), febre, falta de apetite e desânimo podem ser os sintomas observados”, explica Alexandre.

Embora o problema possa ocorrer em qualquer cão, é mais comum em cadelas. A infecção urinária também pode levar à formação de cálculos na bexiga, os quais dificultam o tratamento. Ainda, animais em idade avançada  e/ou portadores de doenças como diabetes melito e inflamação da próstata correm riscos mais elevados  de desenvolvimento da doença.

Para evitar a infecção urinária em cães, as recomendações do especialista são: estimulá-lo a beber bastante água, manter a higiene adequada do animal com banhos regulares, evitar que o cão seja sedentário e controlar a sua dieta conforme a orientação do médico veterinário.

O tratamento da infecção é feito com antibióticos. “Consulte o seu médico veterinário sobre as opções de produtos disponíveis mais adequadas para a infecção. A Zoetis possui o Convenia, antibacteriano injetável usado para o tratamento de infecções de pele e urinária em cães e gatos, além de infecções de gengivas e tecidos periodontais de cães”, afirma Alexandre.

Ele destaca que uma dose de injeção substitui 14 dias de comprimidos antibacterianos, o que simplifica o tratamento, já que muitos animais não aceitam medicamentos via oral.

“Além disso, estudos revelam que 29% dos tutores falham ao dar medicamentos aos seus animais, muitas vezes por esquecimento. Nestes casos, as bactérias conseguem sobreviver ao tratamento, o que dificulta a cura da infecção. Convenia facilita a vida dos tutores e acelera a recuperação da saúde dos animais de estimação”, finaliza.



Convenia: nova versão no mercado 

Além de oferecer o frasco de 10 ml de Convenia, a Zoetis lançou este ano a nova apresentação de 4 ml, para atender às necessidades dos médicos veterinários, tornando-se ainda mais conveniente para as diferentes demandas do mercado.

“Como a prescrição deste medicamento é de injeção subcutânea de 1 ml para cada 10 kg de peso corporal do animal e a validade do frasco é de 28 dias após aberto, muitas clínicas sentiam a necessidade de ter a opção de um frasco menor, já que oferecíamos apenas o frasco de 10 ml ao mercado”, explica Marcela Tocchet, Gerente de Produtos de Animais de Companhia da Zoetis. 
“Com isso aumentaremos a facilidade do tutor encontrar Convenia”.




Zoetis





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