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quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Como organizar suas finanças com a ajuda do 13ºsalário



Especialista da fintech PAG! dá dicas de como organizar o salário extra


A primeira parcela do 13º salário já está na conta de muitos trabalhadores brasileiros e junto à felicidade da renda extra do final de ano, também há uma grande preocupação em como melhor utilizar esse dinheiro. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o 13º salário deverá movimentar cerca de R$ 200,5 bilhões na economia e beneficiará 83,3 milhões de brasileiros. Ou seja, é um excelente momento para planejar as finanças de 2018 e terminar 2017 com as contas no “azul”. 

“Para fazer bom uso desse dinheiro é preciso analisar sua vida financeira e decidir o melhor destino para o salário extra. A economia já começa a dar alguns sinais positivos, porém o índice de desemprego no Brasil continua elevado. Estamos em um período de incertezas e é extremamente importante adotar uma postura mais conservadora em relação aos gastos”, destaca Felipe Félix, CFO do PAG! – conta de pagamento e cartão de crédito sem anuidade que atua de forma 100% digital. Para aqueles que se encontram em uma situação mais estável, o executivo recomenda usar o dinheiro com moderação. “Contenha a euforia e analise todas as contas de final de ano. ” 

De acordo com recente pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o percentual de famílias endividadas alcançou 62,2% em novembro 2017, apresentando o quinto aumento consecutivo do indicador. Em outubro a taxa foi de 59,6%. Com o objetivo de auxiliar às pessoas na organização de suas contas, o executivo lista algumas dicas: 


Dívidas: Este é o principal fator a ser analisado. Se você está negativado, tem contas pendentes ou financiamentos, a melhor alternativa é quitá-los. “Cartão de crédito é o principal responsável pela dívida dos brasileiros e possui uma das maiores taxas de juros. Esse é um ótimo momento para liquidar seu empréstimo rotativo ou negociar faturas vencidas”, explica Félix. “No caso do valor do 13º não suprir todas os débitos, é necessário dar preferência aqueles com juros mais altos”, complementa.

Ainda segundo o Peic, 77% das famílias possuem dívidas com cartão de crédito, que apesar de apresentarem juros em quedas, ainda estão entre os mais altos com média de 215% ao ano, apontam os dados disponíveis no Banco Central.

Poupar: Junto com o início de ano também chegam inúmeras contas, como IPVA, IPTU, matrícula de escola, entre outras despesas. Se em seu planejamento ainda não constar a verba necessária para arcar com esses gastos, é de extrema importância separar uma parcela do 13º para isso. Além desses custos, também é uma opção poupar uma quantia para gastos emergenciais que podem ocorrer durante o ano como desemprego e problemas de saúde.

Investimentos: Se você não tem dívidas para pagar, investir é sempre um bom negócio! Para aqueles que precisam de liquidez imediata e não querem correr riscos, uma boa opção é aplicar em títulos do Tesouro Selic, que oferecem rendimento bruto próximo a 7% ao ano.

Já as pessoas que pretendem investir em uma opção a longo prazo, uma sugestão são os títulos garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). “Há financeiras rentabilizando seu recurso em taxas muito acima do CDI com um risco baixo, visto que o valor é garantido pelo FGC até o total de R$ 250 mil”, explica Félix.

Para o executivo, apesar do juro básico estar em patamares baixos, investir em renda fixa é uma boa opção. “O Brasil ainda possui uma das maiores taxas de juros reais do mundo”, complementa. 

Entretenimento / compras: Se você não está com nenhuma conta em aberto e já tem uma reserva guardada, utilizar o 13º para viagens de final de ano, presentes e até mesmo para caprichar na ceia de natal, não é uma má escolha. Com o dinheiro em mãos é muito mais fácil conseguir um desconto e assim conseguir melhores negociações nas compras.

 “É de extrema importância estabelecer prioridades, não ceder às tentações e focar em seu objetivo. Uma forma de garantir que você conseguirá utilizar o benefício de maneira eficiente e de fugir de gastos por impulso, é listar suas dívidas e compromissos antes mesmo de receber o valor da empresa. Dessa forma, você terá maior controle sobre seus gastos”, finaliza o executivo.
O prazo para que as empresas paguem a segunda parcela se encerra no dia 20 de dezembro.







Seguro: entenda e faça bom uso



 Para não ter dor de cabeça no momento de acionar o seguro, informe-se sobre como tudo funciona e, principalmente, tire todas as dúvidas



O contrato de seguro é aquele em que a seguradora recebe um prêmio por assumir perante o segurado a obrigação de lhe pagar determinada indenização, previamente estipulada, caso o risco a que está sujeito ocorra na forma de um sinistro. As condições/consequências econômicas do eventual risco devem ser negociadas pelas partes, cabendo à seguradora a obrigação de repará-las. É importante pontuar que, em se tratando de contrato de seguro, a seguradora só poderá deixar de cumprir se ficar comprovado o dolo ou a má-fé do segurado.

A explicação, bastante professoral, é necessária quando se observa como as pessoas se mostram mal informadas no momento de lançar mão do benefício. Em muitos casos, ficam perdidas sem saber ao certo seus direitos, prazos e responsabilidades, de um lado e de outro. Por isso, é preciso ler a apólice – documento que formaliza a aceitação da cobertura solicitada pelo segurado – para saber como tudo funciona e tirar todas as dúvidas.

           
Na prática

Tudo acertado entre as partes, a seguradora emite a apólice. Entretanto, é bom saber que esta pode ser alterada durante a sua vigência por meio de aditamento, mas, para isso, é necessária concordância expressa e escrita do segurado. Em se tratando de mudança abusiva nas condições contratuais, o segurado poderá reclamar com a seguradora. Se mesmo assim o procedimento for adiante, ele deverá procurar um órgão de defesa do consumidor ou ajuizar uma ação para combater a abusividade.

Quanto aos prazos, as seguradoras, assim como os segurados, não estão obrigados a renovar a apólice após o final de vigência e devem comunicar essa decisão com antecedência de, no mínimo, 60 dias do término. Já em caso de sinistro, o limite para receber a indenização não deve ser superior a 30 dias, contados a partir do cumprimento de todas as exigências contratuais pelo segurado.

Fique atento, acontecido o sinistro, sempre comunique verbalmente ou por escrito o corretor e/ou a seguradora responsável pelo contrato para que efetuem o pagamento da indenização devida. Em caso de recusa de pagamento por parte da seguradora, o segurado pode e deve entrar com notificação extrajudicial para ressarcimento em prazo razoável e denunciar a situação na Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). Para representar no Procon e na esfera judicial, deve-se ingressar com ação de cobrança de indenização securitária.

            


           

Marcos Bisi - responsável pelos departamentos Jurídico e de Recursos Humanos da SIL, uma das principais fabricantes brasileiras de fios e cabos destinados às instalações elétricas com tensões até 1kV (baixa tensão).


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Nossa citricultura avança



A citricultura paulista termina o ano de 2017 comemorando ótimas notícias de aumento de safra, novas cultivares mais resistentes a pragas e doenças e os 40 anos de atuação do Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus). Estabelecemos uma formalização de parceria que se estenderá nas áreas de pesquisa, extensão e defesa sanitária.

Testemunhei por ocasião da comemoração do aniversário do Fundecitrus, avanços científicos e tecnológicos importantes para o avanço no combate ao Greening. Para 2018, a ordem é trabalhar ainda mais para manter bons resultados, vencer desafios e consagrar o setor como a citricultura mais competitiva, saudável e sustentável.

Chegamos ao fim do ano com uma safra de laranja 22,9% superior ao volume obtido na safra de 2016, de acordo com o quarto levantamento da safra agrícola 2016/17 - realizado pela nossa Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio do Instituto de Economia Agrícola (IEA) em parceria com a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati).

Uma análise que traz ainda mais números positivos: as 320,2 milhões de caixas de 40,8 kg desta safra representam 3,5 pontos percentuais acima do previsto no levantamento anterior, realizado no campo em junho de 2017, em um ano que está marcado pela derrocada dos pomares da Flórida.

Um crescimento de produção refletido também nos preços. O estudo do IEA mostra que o Índice de preços recebidos pelos agricultores paulistas (IqPR) registrou alta de 1,30% em outubro de 2017. A laranja para foi o terceiro produto que mais valorizou: 7,14%, atrás apenas da batata (84,36%) e do milho (12,75%), e ainda assim o cenário é delicado, pois a competição com outras frutas cresceu internacionalmente.

Os desafios com a sanidade permanecem sempre e merecem toda a nossa atenção. Com uma área plantada 1% maior do que a da última safra, a citricultura ainda precisa vencer o greening, presente em 16,7% das laranjeiras do cinturão citrícola de São Paulo e Minas Gerais, e embora o setor tenha obtido vitórias, como a mais recente descoberta de feromônio que atrai os machos de Psilídeos, ainda é preciso tornar sua produção comercial, o que levará cerca de um ano de intenso trabalho.

O índice da doença permanece no mesmo patamar dos dois últimos anos, mas, apesar da estabilização, o número de plantas doentes é alto: são cerca de 32 milhões de árvores. Sabemos da importância de encarar este desafio e temos unido esforços para vencê-lo.

Lançamos neste ano a campanha Unidos Contra o Greening, em mais uma proveitosa parceria com o Fundecitrus, um parceiro sério e confiável com seus 22 anos de pesquisa desenvolvida em favor de uma citricultura mais forte, buscando com suas parcerias com a academia e institutos, pomares mais produtivos, mais saudáveis.

Além disso, o Instituto Agronômico de Campinas (IAC) da Secretaria de Agricultura através do seu Centro de Citricultura Sylvio Moreira, lançou neste ano a tangerina IAC 2019Maria, a primeira cultivar de tangerina 100% obtida no Brasil, desenvolvida em 20 anos de pesquisa. Esta nova tangerina é também a primeira cultivar de citros do IAC protegida no Sistema Nacional de Proteção de Cultivares (SNPC), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Para o setor de produção, o principal destaque é a resistência à mancha marrom de alternaria (MMA), causando menor impacto ambiental por diminuir ou até eliminar a necessidade de pulverização de defensivos. Também reduz os custos de produção, melhora a qualidade do fruto e aumenta a produtividade: de 2 a 3 caixas de 40,8 kg, por planta, com frutos de maior calibre, o que valoriza o produto.

A planta da IAC 2019Maria também tem menor porte, quando comparada com a tangerina Murcott, permitindo a instalação de maior número de pés por hectare, o que contribui para ampliar a produtividade. A IAC 2019Maria também é mais precoce do que a Murcott, chegando a produzir com cerca de dois meses e meio de antecedência.

Outra novidade da pesquisa paulista, em desenvolvimento no IAC há sete anos, é a primeira laranja transgênica do mundo com maior resistência a duas doenças simultaneamente: o amarelinho e o cancro cítrico. Um ganho reconhecido internacionalmente em artigo de capa da revista Molecular Plant-MicrobeInteractions, da Associação Americana de Fitopatologia.

O desenvolvimento sustentável está em cada gota de água economizada, na preservação dos recursos naturais, no desenvolvimento de uma cadeia produtiva grandiosa e que proporciona um grande número de empregos diretos e indiretos, como destaca sempre o Governador Geraldo Alckmin.

Não temos dúvida de que juntos podemos vencer os obstáculos nos nossos pomares para continuarmos fazendo uma citricultura que gere emprego, renda e sustentabilidade ambiental, agregue valor e ofereça um produto de qualidade ao consumidor.

A citricultura merece este reconhecimento!







Arnaldo Jardim - secretário da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e deputado federal PPS/SP (licenciado)







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