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quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Dieta especial garante bem-estar para cão diabético



 Papel do tutor é fundamental para o tratamento da doença
Conheça os principais sinais da diabetes mellitus


Os cães diabéticos precisam de uma rotina diferente dos outros pets. Eles exigem cuidados especiais e muita dedicação do tutor.  De acordo com estudos, um em cada 100 cães com mais de 12 anos provavelmente desenvolverá diabetes. Logo, quanto mais cedo a doença for diagnosticada, mais qualidade de vida o pet terá. “A perda de peso, o excesso de urina e a ingestão exagerada de água ou de ração são os principais indícios da diabetes mellitus e exigem a avaliação de um veterinário”, explica o médico veterinário da Equilíbrio e Gerente Técnico Nacional da Total Alimentos, Marcello Machado.

O tratamento pode ser realizado por meio da insulinoterapia e da prescrição de uma dieta específica para o cão diabético: “Alguns ingredientes são muito importantes para o auxiliar no tratamento, como o cromo, que é um mineral essencial para a absorção celular e de glicose.  O cromo pode melhorar a sensibilidade à insulina e tem sido utilizado até no tratamento da diabetes mellitus nos seres humanos.”, afirma Machado.

Marcello lembra ainda que o tutor tem um papel fundamental durante toda vida do cão diabético: “A maioria dos cães diabéticos pode ter uma vida relativamente normal, mas isso depende muito do comprometimento do tutor para tratar o animal”. 


Predisposição ao diabetes

As fêmeas são acometidas duas vezes mais que os machos e as raças mais predispostas incluem:  Schnauzer miniatura e standard, Poodle, Bichon frisé, Foz Terrier, Terrier australiano, Teckel, Beagle, Pinscher miniatura, Golden Retriever, Samoieda, Keeshond, Maltês, Lhasa Apso e Yorkshire Terrier.





Entenda qual a importância do sono para o desenvolvimento infantil



Três a cada dez crianças apresentam distúrbios do sono


Seu filho sempre dorme quando anda de carro? Você precisa acordar seu filho quase toda manhã? Ele fica irritado, nervoso e manhoso durante o dia? Certas noites, seu filho "desmaia" muito mais cedo que o horário normal? Fique atento a estes sinais, pois pode haver algo de errado com o sono dos pequenos.

O sono na infância é atrelado ao desenvolvimento corporal das crianças, segundo a psicóloga e especialista em psicologia infantil e familiar, Dra. Carol Braga, cerca de 90% do processo de síntese do hormônio do crescimento é realizado durante o sono. Além disso, uma boa noite de descanso proporciona disposição no dia seguinte, recupera todos os órgãos do corpo, consolida a memória, amadurece o sistema nervoso central e ativa funções relacionadas ao metabolismo anabólico e à secreção hormonal.

Problemas com o sono entre as crianças é comum. Três em cada dez crianças até 12 anos apresentam distúrbios do sono, como: movimentos periódicos de membros, ronco, apnéia, sonambulismo, bruxismo, terror noturno, hiperatividade, insônia e despertar confuso. A frequência é ainda maior em bebês: quatro em cada dez não dormem bem.

"Em meus atendimentos, as queixas mais comuns entre os pais estão relacionadas à resistência das crianças em irem para a cama, dificuldade na indução do sono e a presença de frequentes despertares noturnos, ou seja, problemas na quantidade, qualidade e no horário em que se dorme" afirma a Dra. Carol Braga.

Dormir mal nessa fase da vida pode ter forte influência sobre o comportamento e desenvolvimento intelectual da criança, impactando negativamente a saúde física e mental. Algumas das consequências que podem ser desencadeadas pela falta do descanso necessário são: desenvolvimento de sobrepeso e obesidade, aumento no risco de acidentes, baixo rendimento escolar e problemas nas relações familiares.

"Na maioria das vezes, os distúrbios do sono podem ser decorrentes de maus hábitos, neste caso, o papel dos pais como educadores é a estratégia central para a prevenção e tratamento destas dificuldades. Os primeiros dias de vida são essenciais para o estabelecimento de uma rotina saudável, a partir dos 16 meses de idade, a criança toma consciência de si, começando a entender qual é seu papel e importância no mundo, por volta dos 2 anos, inicia o seu discernimento, ou seja, é neste momento que os pais devem redobrar a atenção, pois este período será a base para nortear o comportamento e desenvolvimento da criança." destaca a especialista.

Os pais devem ter em mente as estratégias para o condicionamento de uma boa noite de sono para os pequenos. Confira as principais recomendações da Dra. Carol Braga para que a criança se adapte e conheça às boas condições de sono:


Recomendado: estabelecer uma rotina com horários fixos para dormir e para acordar; definir local adequado, ou seja, silencioso, escuro e bem arejado; estimular a criança a ir para a cama sempre acordada; instituir um objeto de aconchego que transmita segurança e conforto.


Não recomendado: permitir que a criança durma na mesma cama que os pais; no momento que a criança for dormir, os pais não devem permanecer no quarto; nunca modificar nada no ambiente após a criança dormir.

Os casos de crianças que dormem mal por motivo de saúde são a exceção e nesses casos o tratamento precoce ajuda a amenizar os malefícios dos distúrbios do sono e evitam consequências na vida adulta. Na maioria das vezes, as más condições de sono das crianças são frutos da falta de limite e disciplina. 

"Muitos pais passam o dia inteiro fora de casa e ficam com dó de impor regras quando reencontram o filho. Isso acaba servindo de "permissão" para a criança usar e abusar, um "não" é fundamental para a formação do indivíduo" relata a especialista. 

Caso perceba atitudes diferentes do dia a dia de seu filho, busque por ajuda médica ou psicológica, lembrando que quanto antes for identificado o problema, maior será a chance de reparação e solução do mesmo.





Dra. Carol Braga - Sempre teve como vocação a busca pela humanização das relações e o cuidado com as pessoas, é graduada em Psicologia e especializada em Psicologia Infantil e Familiar, tendo amplo conhecimento na área pedagógica, pois durante sua jornada profissional foi proprietária de uma escola infantil. A Dra. Carol Braga realiza atendimentos de maneira prática e experiencial, dentro do ambiente que a criança, familiares e as pessoas que fazem parte de seu dia a dia estão inseridas. Sua principal especialidade é a implantação de rotinas no ambiente familiar, lidando com crianças e ensinando aos pais o papel da disciplina com amor e limites, desde o nascimento do bebê, acompanhando sempre o desenvolvimento cognitivo e comportamental das crianças.






Ômega 3 na primeira infância fortalece respostas imunológicas contra reações alérgicas



Os primeiros 1.000 dias de vida apresentam uma janela de oportunidade única de efeitos positivos para a saúde do bebê. A Dra. Kai Lin Ek e o Dr. Dietrich Rein, gerentes de marketing científico da BASF Nutrição e Saúde, abordam que os cuidados adequados nesse período podem ser a melhor defesa contra o desenvolvimento de doenças alérgicas, que envolvem o consumo de alimentos com propriedades anti-inflamatórias como omega 3 (EPA/DHA).


Além da programação metabólica há evidências que a alimentação na primeira infância tem efeitos em algumas áreas da programação imunológica também. A prevalência de doenças alérgicas aumentou no mundo todo e, embora a causa possa ter origens diversas, há um amplo consenso que a epidemia de alergia pode ser atribuída às mudanças ambientais, inclusive fatores de estilo de vida e hábitos alimentares.


Nos primeiros 1.000 dias de vida, desde a concepção até os dois anos de idade, os ácidos graxos de cadeia longa, ácido docosahexaenoico (DHA) e o ácido eicosapentaenóico (EPA) são componentes essenciais para o sistema nervoso de uma criança em crescimento e moléculas de sinalização para a resposta imunológica.

Para a mãe, a gravidez é caracterizada pela reestruturação e pelo crescimento do tecido e, portanto, associada à elevada inflamação sistêmica. Assim, nesse período tanto o feto quanto a mãe têm uma grande demanda por DHA e EPA.


Embora a taxa de acréscimo de DHA no cérebro fetal só comece a acelerar a partir do último trimestre, os eventos que dão início às doenças alérgicas ocorrem antes no desenvolvimento imunológico, com reatividade a antígeno específico encontrado no sangue umbilical e já na 23ª semana de gestação no feto.


Como os humanos não conseguem sintetizar o EPA e o DHA, as mães devem receber complemento de ômega-3 com DHA e EPA pré-formados durante toda a gravidez.




Evitando a marcha atópica ou alérgica

A marcha atópica ou alérgica, como a Organização Mundial de Alergia (World Allergy Organization - WAO) define, se refere à história natural de manifestações atópicas, caracterizadas por uma sequência típica de respostas de anticorpos imunoglobulina E (IgE) e sintomas clínicos que podem aparecer nos primeiros anos de vida, persistir por anos ou décadas e, geralmente, diminuir espontaneamente com a idade.


Abaixo estão descritas as doenças atópicas e alérgicas mais comuns e onde a ingestão de ômega 3 de cadeia longa pode fazer efeito:




Dermatite atópica - uma doença alérgica que causa inflamação na pele, induzida por uma reação imunológica ao pólen, à poeira e a alimentos alergênicos. Foi observada uma associação inversa entre o consumo de peixe e ômega 3 durante a gravidez e lactação e o eczema desde o nascimento até dois anos de idade. A suplementação de DHA e EPA maternos durante a gestação suprimiu os sintomas de dermatite nas crianças.




Rinite alérgica - comumente conhecida como febre do feno, é mediada pela IgE. É a irritação e inflamação do nariz, causadas por uma reação extrema do sistema imunológico aos alergênicos existentes no ar. Um estudo observacional entre mulheres britânicas mostrou que o maior consumo de peixe está associado ao menor risco de casos confirmados de febre do feno e eczema nas crianças.




Asma - uma doença comum inflamatória das vias aéreas e do pulmão nas crianças, geralmente associada a um chiado rouco. Um grande estudo dinamarquês com crianças de até sete anos de idade associou o consumo frequente de peixe (2 a 3 vezes por semana) pela mãe ao menor número de diagnósticos de asma. Quando as mães complementavam esse consumo com óleo de peixe a partir do terceiro trimestre, o número de casos de asma e infecções do trato respiratório diminuía.




Sensibilização imunológica - a indução de uma resposta alérgica geralmente é confirmada por um teste de punção cutânea.  De 4 a 8% das crianças com menos de três anos têm alergia alimentar a um dos alergênicos do leite de vaca, ovos, amendoim e frutas secas (CDC 2008 e US Census Bureau 2010). Estudos randomizados controlados mostram evidências convincentes das respostas alérgicas ao teste de punção cutâneo em crianças com 12 e 24 meses de idade quando as mães receberam complemento com ácidos graxos de cadeia longa do ômega 3.




Como o Ômega 3 de cadeia longa faz a diferença?

Para apresentar um quadro mais completo, Best et. al consolidaram e analisaram os resultados de 13 estudos de observação e sete estudos randomizados controlados. A complementação diária pré-natal com 0.8 - 3.1 g de DHA e EPA nas últimas 10 a 20 semanas de gravidez gera um efeito de proteção contra as reações alérgicas em bebês e crianças até a idade escolar.


Mulheres grávidas com risco de ter um bebê alérgico também podem se beneficiar. Um estudo recente na Suécia demonstrou a associação entre uma complementação diária de 2.7 g de EPA e DHA da 25ª semana de gestão aos três meses de lactação, a menos eventos de alergias relacionadas à IgE em crianças de até dois anos de idade.

A programação metabólica e a epigenética abriram novas oportunidade para entender os mecanismos nutrientes que afetam o desenvolvimento da criança. Como as recentes descobertas corroboram, a complementação com uma quantidade suficiente de ômega-3 de cadeia longa, desde a gestação até a infância, apresenta uma janela de oportunidade para influenciar positivamente o desenvolvimento do sistema imunológico do bebê.







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