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segunda-feira, 15 de maio de 2017

POR QUE EDUCAÇÃO FINANCEIRA NÃO FUNCIONA



Nunca se falou tanto em educação financeira. Mesmo assim, o grau de endividamento das famílias segue crescendo. Coach Financeiro Roberto Navarro mostra por que isso acontece e o que temos de fazer para mudar esse cenário.

Mais de 60 milhões de brasileiros está inadimplente, de acordo com uma recente pesquisa do Procon, divulgada no último mês de abril. Além de alarmante, esse dado preocupa também por apontar um altíssimo grau de endividamento e inadimplência entre os jovens: quase 20% (pouco mais de 10 milhões de pessoas) desse total de inadimplentes têm entre 18 e 25 anos. Ou seja, a dificuldade de lidar com dinheiro não está concentrada nos chefes de família. Ela é irrestrita e generalizada.
Ainda que já existam algumas iniciativas que visam levar conteúdo de educação financeira para dentro das escolas, o desafio de transformar a maneira com que as pessoas se relacionam com o dinheiro é repleto de armadilhas e passa por questões bem mais complexas, como. “Uma vida de abundância não tem a ver com classe social, mas com crenças. Se você simplesmente acreditar que será milionário, estará muito mais próximo de alcançar esse objetivo do que alguém que estuda em Harvard mas não acredita que pode ser milionário”, diz Roberto Navarro, CEO do Instituto Coaching Financeiro (ICF), mais notável programa de Formação e Educação Financeira com Coaching do país.
É justamente por isso que a chamada “educação financeira tradicional” não dá conta de efetivamente transformar a maneira com que as pessoas lidam com o dinheiro: ela oferece conhecimentos intelectualmente interessantes (embora nem sempre novos), mas não atua na mudança de comportamento, essencial para que alguém endividado possa sair dessa condição e começar a investir dinheiro. “A educação financeira tradicional está baseada em três pilares: gaste menos do que ganha; invista o que sobrar; reinvista os dividendos. Nada disso é novidade. Todo mundo sabe, conscientemente, o que fazer para não se endividar, mas isso não é suficiente. Se fosse, não teríamos tantas pessoas com dificuldades financeiras hoje em dia. Por isso, precisamos trabalhar os comportamentos das pessoas”, explica Navarro.
Inteligência Financeira é o caminho
Para contornar as deficiências dos programas tradicionais de educação financeira, o Instituto Coaching Financeiro aposta no conceito de Inteligência Financeira, que visa ressignificar a maneira com que as pessoas se relacionam com o dinheiro. Na prática, isso significa “atacar” de maneira incisiva as crenças limitadoras que muitos carregam. O desprezo pelos cálculos cotidianos, o consumo desenfreado, o acúmulo desnecessário de bens. Tudo isso é trabalhado para que o caminho rumo ao sucesso financeiro seja aberto e explorado ao máximo.


Instituto Coaching Financeiro - ICF




Má gestão da saúde deságua no Judiciário



 O desequilíbrio da gestão da saúde brasileira faz desaguar no Judiciário uma série de problemas enfrentados pelos pacientes brasileiros. Recente levantamento revelou que o número de ações movidas contra planos de saúde disparou em São Paulo. Somente nos três primeiros meses de 2017 foram julgadas 117 ações por dia de usuários inconformados, por exemplo, com negativa de atendimento, rescisão do contrato por decisão da operadora ou aumento abusivo das mensalidades. A regulamentação atual imposta às operadoras demonstra-se insuficiente para barrar uma onda de demandas que assolam os tribunais.

Um dos motivos que provoca essas “batalhas” é o fato de as empresas excluírem dos planos os usuários mais idosos. Os mecanismos são conhecidos: sucessivos reajustes abusivos, negativas de procedimentos de alta complexidade ou até do cancelamento dos planos quando a pessoa começa a ficar doente.

É certo que a procura pela rede privada cresce na medida em persistem os problemas sanitários e do sistema de saúde no país. A falta de programas que ajudem a população a ser saudável corrobora com a máxima de que o Brasil é o país do improviso, com a cultura de agir somente quando surge o problema.Governos sem continuidade, com projetos bombásticos e apenas eleitoreiros.

Existe um grande desequilíbrio evidente entre as necessidades e as ações. É fundamental que se invista numa política de prevenção de doenças – não se pode tolerar mais situações como as epidemias de dengue, zika vírus e febre amarela que representam um milionário prejuízo aos cofres da saúde.
A operadora de plano de saúde, por sua vez, apesar de ser uma empresa privada que visa exclusivamente lucro, vive o paradoxo de atuar em uma área sensível socialmente, cuja garantia constitucional de acesso é mais importante para o magistrado do que a letra fria dos contratos de adesão.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) esforça-se em seu papel de reguladora. Porém, ainda falta muito para que os regulados cumpram suas obrigações sem que estejam a todo tempo sob o poder coercitivo da lei. As práticas abusivas dos planos continuam sendo usuais.

A ANS, apesar de noticiar a suspensão de venda de alguns planos periodicamente, não atua de forma a produzir uma transformação administrativa e financeiramente eficaz para pacientes e empresas.

As milionárias multas às operadoras, anunciadas nos veículos de comunicação, somem das manchetes sem que se tenha notícia se elas foram pagas e se o dinheiro foi revertido para a melhora do sistema.

Não se nega que as operadoras de planos de saúde tenham um papel relevante, principalmente pelo falho e caótico Sistema Único de Saúde (SUS). Porém, a ANS precisará intervir com o escopo de propor políticas específicas para que as operadoras invistam em prevenção da saúde. Se não mudarem os caminhos, o sistema privado não se sustentará a longo prazo. E apenas o pequeno percentual de população privilegiada financeiramente terá acesso a um bom atendimento médico.

O brasileiro bate à porta da Justiça, como último recurso, pois sente-se vítima da negligência política, que não atende aos seus direitos básicos, principalmente o da preservação da dignidade humana e da assistência médica (pública ou privada) para garantir o seu bem maior: a vida.





Sandra Franco - consultora jurídica especializada em Direito Médico e da Saúde, presidente da Comissão de Direito da Saúde e Responsabilidade Médico-Hospitalar da OAB de São José dos Campos (SP), presidente da Academia Brasileira de Direito Médico e da Saúde, membro do Comitê de Ética da UNESP para pesquisa em seres humanos e Doutoranda em Saúde Pública.




8 dicas de como evitar os ciberataques


Empresas como Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido, Telefônica, Tribunal de Justiça e Ministério Público de São Paulo são algumas das vítimas já identificadas.
 
Segundo a Kaspersky Lab, foram registrados mais de 45.000 ataques em 74 países. Até o momento, esses ataques não atingiram infraestruturas consideradas críticas.

O ataque foi feito por meio de um vírus do tipo ramsonware, que bloqueia o acesso aos arquivos do computador afetado e o libera mediante o pagamento de resgate.

Nesse tipo de ataque, o cibercriminoso criptografa os dados de um computador ou mesmo de um servidor. O hacker pede então que a vítima pague um resgate para que o acesso à máquina seja liberado novamente.  Quando vítimas, as empresas são prejudicadas com a perda temporária ou permanente de informações, interrupção de serviços regulares, perdas financeiras associadas à restauração do sistema, custos legais e de TI, além de danos à reputação e perda de confiança do cliente.

A proteção contra esse tipo de ataque não é algo tão complicado de ser feito e apenas requer que o conjunto básico de medidas de segurança da informação sejam colocadas em prática: Confira abaixo oito dicas do especialista Reinaldo Borges de Freitas, diretor de TI da Soluti, empresa especializada em segurança digital:


1.   Usar apenas sistemas originais e atualizados – fazer atualização de forma automática ou checar pelo menos uma vez por dia se há atualização de segurança a ser feita;

2.   Contar com um antivírus de confiança;

3.   Manter em dia o backup dos dados – ter um backup guardado em um lugar diferente do próprio computador ou rede. O mais indicado é fazer o backup em um HD externo que fique desconectado da máquina ou na nuvem;

4.    Fazer a configuração correta dos equipamentos e sistemas – equipamentos de rede, roteadores sem fio, servidores vem sempre com senha padrão. O mais seguro é criar uma nova senha e sempre que possível ativar as proteções de segurança contra-ataques que vem da rede;

5.    Utilizar as proteções oferecidas pelo equipamento –firewall e IDS são sistemas capazes de identificar tentativas de invasão ou qualquer comportamento estranho na rede;

6.    Usar o computador ou smartphone de forma consciente e por meio de navegação segura. Neste caso é importante o usuário checar se o site onde está navegando possui o certificado SSL. Buscadores tem, inclusive, colocado no fim de suas listas de buscas sites que ainda não possuem este certificado. Ele é importante ao usuário na medida em que identifica se o portal é verdadeiro ou uma máscara, evitando assim roubo de dados e fraudes;

7.    Desconfie se os programas originais não sejam assinados digitalmente pelos fabricantes via certificados CodeSign – só programas assinados devem ser acessados. Caso não tenha assinatura não execute o programa na sua máquina. Essa medida é importante e reduz significativamente o risco de ataques;

       8.    Caso seja vítima de um ataque de sequestro de dados, há uma iniciativa internacional que coloca um   antídoto capaz de recuperar os arquivos e dados infectados pelo hacker. Isso ocorre se o ataque tiver sido gerado por um vírus que os antídotos já tenham conseguido anular. Ele consegue recuperar o material sem que o usuário precise pagar o resgate.




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