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domingo, 14 de maio de 2017

5 mitos e verdades sobre a proteção solar



No mês de combate ao câncer de pele não melanoma, é importante desmistificar algumas questões sobre a proteção solar que afetam a saúde de adultos e crianças


O uso do protetor solar ainda está muito atrelado a atividades ao ar livre, dias ensolarados e calor. Pensando nisso, SUNDOWN®, marca de amor e proteção de sol a sol, realizou uma pesquisa¹ em parceria com o IBOPE Inteligência® para entender melhor sobre a percepção que as brasileiras têm quanto ao uso de proteção solar e também sobre seus hábitos. O estudo identificou que 35% das mulheres dizem aplicar filtro solar em seus filhos somente quando realizam atividades em ambientes externos e propensos à exposição, como praia ou piscina. Além deste dado, a pesquisa mostra outros temas que despertam dúvidas quando o assunto é proteção solar. Confira quais são eles:


1. Índice de raios solares é diferente na praia e na cidade.

Mito. Estudos meteorológicos comprovam que o índice ultravioleta (IUV) não tem relação direta com a temperatura que medimos e sentimos. É equivocado o pensamento de que se a cidade tem um clima mais ‘ameno’, terá índices menores de R-UV do que a região litorânea. O acompanhamento técnico e constante das medidas de R-UV em algumas capitais demonstra que, no verão em São Paulo, por exemplo, as medidas de R-UV podem ser até superiores às de regiões litorâneas. A posição geográfica da cidade exerce uma forte influência no índice de radiação solar. Portanto, independentemente do local, não estamos isentos da exposição aos raios ultravioleta. Como na cidade dificilmente atingimos a percepção de desconforto, dor e ardência com as queimaduras da pele que percebemos quando estamos na praia, há menos danos visíveis para estimularem os cidadãos a usar o protetor, porém, não é menos importante.


2. Quanto mais alto o FPS, maior a eficácia.

Verdade. A eficácia do filtro solar está diretamente relacionada à quantidade de produto que é aplicada no corpo e à quantidade de reaplicações ao longo do dia. Na maior parte das vezes, a pessoa não aplica a quantidade correta que garante a eficácia do produto. Em geral, os consumidores usam metade ou um terço da quantidade correta. Usar a quantidade inferior a ideal prejudica muito a proteção da pele em relação aos danos causados pelo sol. A irregularidade do filme formado na pele com pouco produto faz o FPS passar a não ser mais o mesmo que está escrito na embalagem. Por isso, usar um FPS alto acaba compensando a baixa qualidade da proteção em pessoas que não usam a quantidade correta de protetor solar.


3. As queimaduras relacionadas à exposição solar são acumulativas e podem causar danos a longo prazo.

Verdade. O potencial cancerígeno da R-UV é cumulativo. Quanto maior o tempo acumulado de exposição, maior é o risco de desenvolvimento de câncer de pele. A exposição solar desprotegida antes dos 18 anos é responsável por 50% a 80% dos danos da exposição acumulada à R-UV na vida de um indivíduo.² A incidência de câncer de pele não-melanoma pode ser reduzida em 78% com o uso regular de fotoprotetores durante os 18 primeiros anos de vida.
4. Não é preciso reaplicar o protetor solar ao longo do dia.
Mito. O ideal é que o protetor solar seja aplicado cerca de 30 minutos antes da exposição ao sol, para que seja absorvido pela pele antes de receber radiação solar. Mas ao longo do dia, a pessoa transpira, se mexe e passa a mão no rosto. Portanto, recomenda-se que o protetor seja reaplicado de duas em duas horas e no corpo inteiro se a pele estiver exposta continuamente ao sol. Caso não haja exposição constante, o ideal é reaplicar o protetor no corpo duas ou três vezes por dia.
A quantidade de produto aplicada no corpo também é essencial para garantir a proteção adequada. O filtro deve ser aplicado na quantidade de 2mg/cm², aproximadamente 45mg em um adulto. Pode-se também usar o método da colher de chá: 1 colher de chá para o rosto, pescoço e cabeça; 2 colheres de chá para os braços e antebraços, 4 colheres de chá para coxas e pernas e 2 colheres de chá para frente e trás do torso.


5. Usar filtro solar no inverno é dispensável, assim como em dias nublados. 

Mito. O uso do protetor solar deve fazer parte de um hábito diário da população em todas as estações do ano. Cerca de 67% dos brasileiros não percebem a relevância do uso de protetor solar por várias razões, entre elas a associação do uso do produto apenas a situações de exposição intencional ao sol (como o ato deliberado de ir à praia ou à piscina para bronzear-se), por acharem que a fotoproteção não é necessária para seu tipo de pele (a miscigenação brasileira induz populações de pele mais escura a uma falsa sensação de “imunidade” ao dano solar) e pela dificuldade de lidar com o benefício a longo prazo da fotoproteção, como a prevenção do câncer de pele, de manchas e do fotoenvelhecimento em confronto com o não reconhecimento do seu benefício a curto prazo.



Referências:
¹ Pesquisa Ibope Inteligência: Realizada entre os dias 17 e 22 de fevereiro de 2017, com 1000 mulheres, distribuídas entre todas as regiões do Brasil. A margem de erro estimada é de 3 pontos percentuais.
² Suncare Advisory Board / 2015. 




Dermatologista fala sobre o Mês Internacional de Combate ao Melanoma



São apontados 3 mil novos casos em homens e 2,6 mil novos casos em mulheres ao ano. Especialista alerta para o tipo mais letal de câncer de pele 


Maio é o mês internacional de combate ao melanoma, o tipo de câncer de pele mais agressivo que existe. O movimento, que teve início nos Estados Unidos, é apoiado pelo Hospital Santa Paula para promover uma campanha de prevenção e conscientização sobre a doença no Brasil por meio do Movimento Dezembro a Dezembro Laranja.

“Da mesma forma que o sol pode deixar boas marquinhas de verão, pode deixar marcas para a vida toda”, enfatiza a dermatologista do Hospital Santa Paula Vanessa Mussopapo.

O Movimento Dezembro a Dezembro Laranja faz um alerta sobre os perigos da exposição ao sol sem proteção no ano inteiro, porque o sol não escolhe estação. A ação foi inspirada no Dezembro Laranja, campanha nacional criada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia para aumentar a conscientização sobre o câncer de pele, caracterizado pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele.

O câncer de pele é o tipo mais comum no Brasil e sua prevalência cresce anualmente. Ele responde por 25% de todos os diagnósticos de câncer no país e está dividido em dois tipos: melanoma e não melanoma.

“O brasileiro, independente da estação do ano, não tem o costume de se proteger adequadamente do sol. Isso faz com que o câncer de pele seja o tipo mais comum e de maior incidência no Brasil. O excesso de exposição ao sol é a principal causa da doença, uma vez que a radiação ultravioleta é a maior responsável pelo desenvolvimento de tumores cutâneos. Se detectado precocemente, o câncer de pele pode ser curado com facilidade”, explica a dermatologista.


Câncer de pele melanoma

Fontes: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) / Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD)

O câncer de pele melanoma tem origem nos melanócitos, as células produtoras de melanina, o pigmento que dá cor à pele. Normalmente, surge nas áreas do corpo mais expostas à radiação solar.

Sua letalidade é elevada, porém sua incidência é baixa. São 3 mil novos casos em homens e 2,6 mil novos casos em mulheres. As maiores taxas estimadas em homens e mulheres encontram-se na região Sul.

As chances de cura são de mais de 90% quando diagnosticada precocemente. Isso porque, nos estágios iniciais, o melanoma se desenvolve apenas na camada mais superficial da pele, o que facilita a remoção cirúrgica e a cura do tumor.

Em geral, o melanoma tem a aparência de uma pinta ou de um sinal na pele, em tons acastanhados ou enegrecidos que costumam mudar de cor, de formato ou de tamanho, podendo ainda causar sangramento.

Este câncer está muito ligado a hereditariedade, por isso, familiares de pacientes diagnosticados com a doença devem se submeter a exames preventivos regularmente.

Já o câncer de pele não melanoma tem origem geralmente nas células basais ou escamosas. É o mais incidente entre todos os tipos de câncer nas regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste do Brasil e com grandes chances de cura.


Perguntas e Respostas

Vanessa Mussopapo, do Instituto de Oncologia Santa Paula, lista abaixo as cinco dúvidas mais comuns sobre a doença.


1 - Quais os primeiros sinais do câncer de pele?
O câncer de pele é uma doença silenciosa, então é importante ficar atento a pintas ou sinais suspeitos. A doença pode se assemelhar a pintas, eczemas, lesões, uma crosta central e que sangra facilmente, uma pinta preta ou castanha que muda de cor, pinta com bordas irregulares, pinta que aumenta de tamanho, mancha ou ferida que não cicatrizam, etc. Recomenda-se consultar um dermatologista uma vez ao ano, no mínimo, para um exame completo. Uma biópsia pode diagnosticar o câncer da pele.


2 - Como prevenir?
Este câncer, ao contrário de muitos outros, pode ser prevenido na maioria dos casos com o uso de chapéus, camisetas e protetor solar. Se possível, evite a exposição solar entre 10h e 16h. O filtro solar deve ser usado diariamente, em todas as estações do ano, e não somente em horários de lazer ou diversão. É importante que o produto proteja contra radiação UVA e UVB e tenha um fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo. A reaplicação deve ser realizada a cada duas horas em atividades de lazer ao ar livre ou de manhã e antes de sair para o almoço em dias de trabalho.


3 - Existe um grupo de risco para o câncer de pele?
Sim, pessoas de pele clara e sardas são mais suscetíveis. Também devem ficar alertas os indivíduos com antecedentes familiares com histórico da doença, pessoas que sofreram queimaduras solares, pessoas com pintas e aquelas com incapacidade para bronzear.


4 - Bronzeamento artificial pode causar câncer de pele?
As câmaras de bronzeamento artificial por motivações estéticas são proibidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) desde dezembro de 2009. Elas trazem riscos comprovados à saúde e foram reclassificadas como agentes cancerígenos pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A prática de bronzeamento artificial antes dos 35 anos aumenta em 75% o risco de câncer da pele, além de acelerar o envelhecimento precoce e provocar outras dermatoses.

Já o bronzeamento a jato é seguro e aprovado pela agência reguladora. O procedimento é feito com produto à base de DHA (dihidroxiacetona) e aplicado sobre a pele com uma pistola conectada a um compressor.


5 - Como é o tratamento?
Há diversas opções terapêuticas para o tratamento do câncer da pele não-melanoma, tais como radioterapia, quimioterapia, imunoterapia e as medicações orais e atópicas. O tratamento varia conforme o tipo e a extensão da doença. Já no caso do melanoma, o tratamento leva em conta a extensão, agressividade e localização do tumor. As modalidades mais utilizadas são as cirúrgicas e medicações orais.





Hospital Santa Paula (HSP)
Av. Santo Amaro, nº 2382 - Vila Olímpia - (11) 3040-8200





Traçado certo: O que não fazer para ter sobrancelhas impecáveis



Remover os pelos em excesso pode gerar falhas e comprometer o visual


Quando o assunto é sobrancelha, não há quem não se preocupe. É que elas têm o poder de mudar a expressão facial e de garantir a harmonia dos traços. É por isso que, na esperança de encontrar o formato perfeito, muitas mulheres recorrem a diferentes métodos existentes, como pinça, hena, cera e tintura.

Mas, dependendo do procedimento, quando usado em excesso e sem orientação de um especialista, pode gerar danos à estrutura dos fios. “Usar água oxigenada para descolorir a sobrancelhas é um erro, pois pode causar queda dos pelos na área”, alerta o dermatologista Dr. Amilton Macedo.

Tirar os pelinhos repetidas vezes com a pinça, sem respeitar o intervalo de, no mínimo, 15 dias também não é indicado, porque corre o risco de que os mesmos não voltem a crescer. Outro erro que precisa ser evitado é tentar igualar as sobrancelhas. Como elas são assimétricas, isso pode acabar afinando o desenho.

“Cada vez que o pelo é removido ocorre uma inflamação do folículo e, aos poucos, ele deixa de nascer naquele local. O mais indicado é sempre procurar um profissional para que ele remova apenas os excessos, deixando o design o mais natural possível”, sugere Fernanda Barriviera, diretora técnica do Grupo Sobrancelhas Design, que também recomenda a utilização de dermocosméticos especialmente elaborados para estimular o crescimento dos fios e, assim, corrigir naturalmente o traçado comprometido, como o Sérum Nutritivo para sobrancelhas e cílios, que contém diversos ativos, vitaminas e aminoácidos que estimulam a restauração e saúde do pelo.

“Princípios ativos como a Jojoba ajudam a estimular o crescimento da sobrancelha fazendo com que ela se regenere, mas o uso precisa ser acompanhado por um especialista”, recomenda Amilton acrescentando que mais uma cautela importante a ser seguida diariamente é a higienização do local antes de dormir, pois “os poros ficam livres das substâncias usadas durante o dia e, dessa forma, conseguem respirar”.

Durante o período de tratamento, para disfarçar as falhas causadas pelo excesso de depilação, a dica é recorrer ao emprego de maquiagens, como delineador líquido para sobrancelhas porque proporciona uma aparência mais natural e sofisticada. Ou corretivo de acordo com o tom do fio para valorizar o olhar.




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