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terça-feira, 13 de julho de 2021

VOCÊ PERDOARIA UMA TRAIÇÃO? SAIBA COMO SUPERAR O SENTIMENTO!

Uma pesquisa feita pelo Gleeden, aplicativo de encontros extraconjugais voltados para mulheres, apontou que 58% das pessoas acreditam que a infidelidade é um comportamento humano natural e até 57% consideram que é possível amar o parceiro e ao mesmo tempo ser infiel. Mas a pergunta que paira no ar é: você perdoaria uma traição? Como superá-la?  

Existem muitos sinais de traição que mostram que a relação não está indo bem como: crise sexual, a falta de paciência ou de diálogo, dinheiro, filhos, etc. Claro que nada justifica essa atitude e se você acabou de descobrir algo assim, independentemente do que a pesquisa diz, sabe que esse é um sentimento muito complicado de se superar. “Esse é um momento muito difícil e deliciado na vida. Mas é necessário muita sensatez e diálogo, pois do contrário poderá se repetir e surgir sentimentos negativos, como ódio, mágoa e intolerância, o que atrapalham muito a vida de todos.” – destaca a espiritualista da plataforma de bem-estar iQuilibrio, Juliana Viveiros.  

A espiritualista destaca que, se a intenção é seguir em frente no relacionamento é preciso fazer algumas análises do seu parceiro (a), isto é, refletir se realmente essa atitude não vai acontecer de novo e você vai sair mais machucado (a) ainda. “Nada adianta se só uma das partes gosta verdadeiramente. Você perceberá se isso estiver acontecendo porque é bem provável que a parte que traiu continue a fazê-lo. É como aquele velho ditado que diz: quem faz uma vez, faz duas e três” – pontua. A consultora da plataforma que ajuda pessoas com questões de toda sua vida faz a reflexão: “É necessário fazer uma auto-análise para saber se vale a pena perdoar e tentar novamente ser feliz como um casal. Na verdade, você só saberá se tentar!”.  

É preciso analisar se o sentimento que há é mesmo amor. Talvez a traição seja a oportunidade de repensar: o amor de verdade é aquele que você está com alguém porque essa pessoa caminha na mesma velocidade e direção que você, é assim que vocês como um casal estão? “Amar também é saber perdoar e querer a felicidade do outro. Se o seu parceiro (a) te traiu, provavelmente a relação não está boa entre vocês, por amor não seria mais sensato deixá-lo (a) ir? Lembre-se que quem amamos só queremos o bem, e se esse bem não é ao teu lado, que ele(a) siga outro caminho.” – resume. 

Juliana argumenta que o principal sentimento que a pessoa traída não deve ter é a culpa. “A dor da traição é grande, mas acredite, o problema não está em você, e não deixe que o outro lhe culpe, mesmo que você tenha deixado seu casamento um pouco de lado e tenha dado atenção a outras questões também muito importantes, como filhos e trabalho, nada justifica ter uma atitude desonesta” – mas se nada disso aconteceu e não possuir justificativa, cabe a você avaliar se realmente vale a pena perdoar. 

“Imagine sua vida sem aquela pessoa que você já está há bastante tempo, avalie o impacto que uma decisão precipitada poderá causar em sua vida. Será que um bom diálogo não pode salvar sua relação? Mas se a comunicação está complicada e você já cansou de falar, deve avaliar mais ainda.” A dica da profissional é não se precipitar em perdoar ou não, pense nos sentimentos do outro em relação a você, tome a decisão certa, no momento certo! “Depois que você se decidiu por perdoar o outro, saiba se ele realmente deseja que a relação dê certo ou apenas quer manter algo que está mais cômodo.”   

Será que a traição não tem perdão? Segundo a espiritualista isso irá depender de você e de como se sente com o ato de infidelidade. “Muitos desconhecem o preço da traição, por isso a dica é que você pense somente em você e na sua felicidade, seja neste momento mais racional e egoísta.” – finaliza.


 

iQuilibrio

www.iQuilibrio.com.br


Você conhece o poder do não?

 Quantas vezes nos pegamos em situações, onde não queremos fazer alguma coisa, mas mesmo assim, fazemos com medo de dizer não e desagradar alguém? Você sabia que, para saber o real significado do sim, você precisa falar não?

Muitas vezes quando dizemos um sim por medo de desapontar alguém, acabamos gerando em nós, um sentimento de frustração, falta de piedade, e de falta de autoridade, diminuindo a nós mesmo, e se tornando cada vez menos produtivo. Por isso separei algumas dicas de como você pode se livrar dos traumas do não. Confira:


1. Dizer não te traz posicionamento e sinceridade.

Ser sincero com as pessoas, ainda é a melhor maneira de se manter posicionado, a verdade nos traz um equilíbrio, e isso faz com que as pessoas não se sintam ofendidos com o não.


2. Dizer não te coloca limites.

Muitas vezes quando nos damos conta de como o não nos faz bem, passamos a nos policiar, e dizer não para um monte de coisa errada que estávamos fazendo com a gente mesmo. Acordando tarde, comendo errado, indo a lugares indesejados, correndo sem ter necessidade, passamos a ter autodisciplina, porque criamos uma autoridade própria.


3. Dizer não te faz ser amado e respeitado.

Ser amado e respeitado são necessidades do ser humano, e por isso muitas vezes dizemos sim sem querer, por medo de dizer não e ser rejeitado. E quando aprendemos a colocar nossa verdade, e vemos que independente do sim ou do não, o sentimento das pessoas não muda, passamos a nos sentir amado e respeitado, porque construímos em nós uma autoridade. Lembre-se, as pessoas não mudam com o seu não, elas só revelam quem elas são, as pessoas que realmente gostam de você, querem a sua verdade, não seu sim.


4. Dizer não te faz ser ouvido na essência.

Ser generoso com você mesmo, é isso que você faz quando diz não, as pessoas olham e tendem a querer saber o porquê do não, assim você consegue fazer com que as pessoas te ouçam.

Quando simplesmente damos o sim, as pessoas não perguntam porque podemos fazer, mas quando dizemos não, rapidamente tentam entender o porquê da negativa, nos dando assim a oportunidade de ser ouvido na essência.


5. Dizer não te faz ganhar tempo.

Pessoas que gostam de enrolar, tendem a buscar por pessoas que não sabem falar não, assim procrastinam suas obrigações, matam o tempo em volta de alguém que no fundo sabem que não tem coragem de te mandar embora, sabia disso?

Pessoas sinceras dizem que não podem atender, então rapidamente voltam para suas tarefas, sem perda de tempo, enquanto as que não sabem falar não, perdem tempo ouvindo o outro que não quer nada com nada.


6. Dizer não, não te torna mal-educado.

As pessoas acham que para dizer não, tem que ser mal-educado, tem que ser negativo, e isso não tem nada a ver. Dizer não tem a ver com sua verdade, seu ponto de vista, e é possível expor tudo isso, sem ferir os sentimentos da outra pessoa.


7. Dizer não te torna mais maduro.

Quando falamos não na hora certa, e para situações certas, mostramos nosso grau de maturidade independente da idade. Exemplo: um jovem que fala não para as drogas quando alguém lhe oferece, mostra o quanto ele é maduro para tornar suas próprias escolhas certas, um adulto que fala não para uma sociedade que ele não está seguro naquele negócio, mostra o quanto ele está de fato preocupada em poupar essa amizade de verdade. Então o não pode te livrar de muitos problemas futuros.


8. Dizer não tem a ver com amor.

Quando um bebê segue engatinhando em direção ao forno quente, qual a primeira coisa que você fala? Não vai lá, porque você sabe que pode queimar.

Muitas vezes alguém que a gente ama, nos pergunta algo sério, e temos medo de dar nossa opinião e a pessoa se sentir contrariada. Não falamos a verdade, deixando ela se queimar. Então dizer não também tem a ver com amor.


9. Dizer não tem a ver com gerar ideias.

Porque quando digo não para uma determinada situação, eu rapidamente tento ajudar essa pessoa a resolver isso de uma outra maneira, e assim surge outras ideias para solucionar o problema que eu não pude resolver naquele determinado momento.


10. Dizer não te faz desenvolver a cultura sim.

A cultura do sim, tem a ver com dizer não? Como assim? Isso quer dizer que quanto mais eu me posiciono na verdade dos fatos, na honestidade com meu tempo, com o cuidado com as pessoas, enfrentando as situações de frente, falando não para tudo que não me serve, ou que não está no meu tempo, eu digo sim para mim. Crio a cultura do sim me colocando em primeiro lugar da minha vida, sendo sempre minha primeira escolha, e passando a amar o próximo como a mim mesmo!

A cultura do sim na sua vida, só acontece depois que você aprende a dizer não.

 


Luzia Costa - empreendedora e mentora. CEO do Grupo Cetro, detentor das marcas Sóbrancelhas, Reduci, DepilShop, entre outras startups. Seu propósito é transformar vidas através do empreendedorismo.


Especialista explica o porquê ainda é tão difícil aceitar a prosperidade e abundancia

A humildade é fundamental para se viver em abundância


O nascimento é a marca indelével da separação da abundância. Essa sensação ocorre porque já não se está junto a mãe, que é a fonte de amor, apoio e nutrição. Afinal, o cordão que fazia esta ligação não existe mais. Agora, cada um está por conta própria, ou pelo menos há quem acredite nisto.

A mentora de alta performance, escritora e especialista em Rebirthing técnica que auxilia as pessoas a encontrarem e desenvolverem o melhor de si, Marinélia Leal, explica que  retomar a  ligação física é impossível, basta então a emocional e a energética. “Passamos então a buscar essa religação incessantemente. Para o bebé, este é o trabalho mais árduo pois ele precisa do apoio e permissão da outra parte para a ligação ocorrer. Quando tal não acontece ele procura em si a razão para isso não acontecer. E sempre conclui que há algo de errado nele, logo ele não merece a nova ligação com a “fonte”. Ele acredita que é indigno, e como punição recebe a irreversível separação. Sente a falta, e, vivencia pela primeira vez o sentimento de escassez”, aponta.

Mas a especialista defende que a abundância se manifesta logo depois de um sentimento de merecimento, que deveria ocorrer só pelo fato de existir, por estar vivo, e merecer tudo o que o universo tem para dar. “Pensando assim, todos deveríamos ser abundantes. Então por que não é isso que vemos no nosso dia a dia? “, destaca.

De acordo com a técnica de Rebirthing, o que ocorre, na prática, é que inconscientemente muitas pessoas acreditam que não merecem ou que não são dignas de ter prosperidade. “Este sentimento afasta da abundância e aproxima da escassez. Os partos traumáticos causam muitas vezes no bebé o sentimento de culpa, que vai fazer com que ele não se sinta merecedor do melhor. Machucar a mãe é o maior “crime”. Logo, é preciso ter uma punição à altura e a melhor pena seria a separação de Deus, do universo, e da abundância”, pontua a especialista.

Marinélia explica que isso é contra a ordem universal, afinal todos tem direito à abundância. “E se este Universo é ilimitado, como poderemos nós sermos limitados? Como um filho de peixe pode ser jacaré? É simplesmente impossível. Negamos a nossa natureza vivendo na escassez, seja de amor, saúde, amigos, dinheiro, etc. Somos abundantes, precisamos é investigar porque negamos isto. Porque nos recusamos a receber. Que motivo nos leva a criar este padrão de escassez?”, questiona.

Muitas vezes a primeira inspiração, ao nascer, fica registada como um momento de dor e angústia. “Este momento acontece quando nos abrimos para receber pela primeira vez algo do exterior. Com isto eu posso ter acreditado que receber dói, é perigoso, e me machuca. Essas e outras crenças nos afastam da vivência da abundância por puro medo. Para receber eu preciso estar disponível, confiante de que o melhor sempre vem”, destaca.

Mas o que acontece na pratica, segundo anos de estudo que Marinélia dedicou a esta causa, é que a maioria das pessoas se fecha, por puro medo, afastando a prosperidade. “Outras vezes, temos crenças sobre o receber. Algumas famílias ensinam que devemos estar sempre prontos para dar, e nutrir os outros. E esquecem-se de ensinar que somos também dignos de receber, sem que isso nos torne inferiores e menores. A humildade é fundamental para se viver em abundância tal como a generosidade e o desejo de passar conhecimentos”, revela.

A gratidão também nos aproxima da abundância. “A noção de que quanto mais eu ganho mais o outro ganha e que quanto mais o outro ganha mais eu ganho, é fundamental. A inveja e a competição afastam da abundância e te aproximam da escassez, a competição que se manifesta entre irmãos de famílias grandes, muitas vezes é a origem da escassez. É como se continuássemos disputando a atenção e o amor dos nossos pais e esse amor para a criança é vital. Quando se manifesta a competição antiga na vida adulta é como se outras pessoas fizessem o papel dos nossos irmãozinhos e fosse necessário competir”, aponta.

Muitos ainda acreditam no ditado que se um ganha o outro perde, e que o Universo é escasso e que não “tem” para todo mundo. “Isto é uma grande mentira. Há sim uma abundância de dinheiro, alimento, amor, etc. O que às vezes falta aos homens é a vontade de distribuir, de partilhar, de dividir para multiplicar. Precisamos perceber que se fazemos parte do mesmo Universo, a abundância do outro aumenta a nossa abundância. E vice-versa. Se o Universo do qual eu faço parte, é próspero eu também me torno próspero e abundante. O contrário também acontece, quanto mais pobre o Universo ficar, mais eu fico pobre também”.

Não se pode esquecer também que todos estão conectados. “Quando uma criança morre de fome em África, uma parte de mim morre também. Se crianças ainda morrem de fome é porque eu talvez não tenha feito tudo o que eu podia para tornar o Universo mais próspero e abundante. Eu, tal como você, sou responsável pelo que acontece no outro lado do mundo”, pontua a especialista.

Para ser rico materialmente, é preciso aprender sobre a energia do dinheiro. Os pensamentos são energias e por isso devem ter qualidade. “Se desejamos criar riqueza devemos pensar de forma rica e não medíocre. Devemos ter como “mestres” pessoas que se relacionam bem com a energia do dinheiro, ousar, criar estratégias, para atingir nossas metas e celebrar cada vez que encontramos alguém que se tornou próspero. Com isso, geramos abundância a partir da nossa mente. Devemos aumentar a nossa autoestima. Preciso gostar muito de mim para me tornar próspero e abundante. Lembre-se: O dinheiro é o seu Servo, não o seu Senhor”, conclui.

 


Marinélia Leal - Engenheira química de formação, Marinélia Leal, depois de concluir sua pós-graduação em Gestão da Qualidade, descobriu o desejo de trabalhar com pessoas e ajudá-las a ter uma vida com mais qualidade. Morando há 19 anos em Portugal, atua como Mentora de Alta Performance, com ênfase em Neuro Mentoring de Mindset Milionário desde 2017, e como Terapeuta Vibracional, Life Coach, Formadora e Escritora desde 1998. Especialista em Rebirthing/Renascimento e Pré-Escola Uterina, Marinélia Leal auxilia as pessoas a encontrarem e desenvolverem o melhor de si. Realiza atendimento presencial em Lisboa e Parede e on-line para todos os países de língua portuguesa. Para mais informaçoes, acesse : https://marinelialeal.com/ ou pelas redes sociais: https://www.facebook.com/mentoriadealtaperformance e instagram @marinelialealneuromentora. No canal do YouTube siga pelo https://www.youtube.com/channel/UC01VOd6jRF7xgBilozo9Ndw. Whats App 00351 927356942


A importância de desenvolver a inteligência emocional nas crianças

VGCOM - Andrea Piacquadio - Pexels 
Muito se fala sobre inteligência emocional, em maneiras de utilizá-la para melhorar relações, olhar mais para si, entender o outro e viver mais tranquilamente.


A proposta tem benefícios reais, e pode ser muito útil para os pais lidarem com questões que os filhos passam, como o bullying, por exemplo. Mas para isso é preciso ajudá-los no desenvolvimento da inteligência emocional.

Você sabe como fazer isso? Algumas dicas para desenvolver a inteligência emocional nos seus filhos são

  • Escutar a criança;
  • Respeitar suas emoções;
  • Ajudá-las a nomear as emoções;
  • Demonstrar empatia com palavras tranquilizadoras e afeição;
  • Ensinar técnicas de solução de problemas e não resolver por elas;
  • Estar sensível aos estados emocionais delas, mesmo os mais sutis;
  • Dizer que ter emoções negativas são normais e que todo mundo as tem;
  • Ver nas emoções negativas uma oportunidade de intimidade e para agir como educador;
  • Não se impacientar e perder tempo com uma criança triste, irritada ou assustada;

Dar exemplos de como você próprio lida com elas e explorar outros meios da criança lidar com elas.  Para que os pais consigam desenvolver nos filhos a inteligência emocional é essencial que eles tenham um olhar para si, entendendo como os próprios lidam com as emoções, porque eles acabam se tornando um espelho para as crianças.

E ensiná-las a desenvolver a inteligência emocional passa por desenvolver também a sua.

Reflita sobre seus sentimentos e emoções e estimule o seu filho a fazer o mesmo.

Caminhem juntos!

 


Karin kenzler  -  Formada em psicologia pela PUC SP epós graduada em psicopedagogia pela Universidade Santo Amaro, Karin tem no currículo experiência profissional na Alemanha, em psiquiatria dejovens e adultos e no Departamento de Desenvolvimento Pessoal. No Brasil, trabalha com psicoterapia para casais, famílias, adultos, adolescentes e crianças. Já atuou em  psicologia escolar, atendimentoclínico em Terapia Artística, projeto social com crianças e adolescentes da favela e psicologia do esporte. Tem formação em Psiquiatria e Psicoterapia de criança e adolescentes, Especializaçãoem Psicanálise da Criança, Extensão em testes e dinâmicas de grupo em Orientação Vocacional e Extensão em Terapia de Casal e Família.  


Como reprogramar a mente e mudar suas percepções sobre a vida


Tudo o que você faz e que tem vontade de fazer são mecanismos de uma programação aprendida e registrada no cérebro, ao longo da vida. Mas, por conta da nossa capacidade de reaprender o tempo todo, o cérebro é constantemente reprogramado. No entanto, essa reprogramação depende única e exclusivamente do próprio indivíduo. Isso porque o cérebro responde às experiências externas com base no que já está registrado nele.  

“Por exemplo, quando uma pessoa te olha de um jeito demorado e isso te gera desconforto, é possível que, em algum momento da sua vida, ele registrou que esse olhar tem um significado de crítica. Mas, se você adotar um modo mais abrangente de encarar as situações e perceber que aquele olhar pode ser um sinal de interesse ou curiosidade, automaticamente, seu cérebro será reprogramado a desenvolver outros modelos de interpretação”, analisa Stella Azulay, fundadora da Escola de Pais XD, educadora parental pela Positive Discipline Association, especialista em Análise de Perfil e Neurociência Comportamental e mentora de pais, educadores, adolescentes e mulheres.  

Segundo ela, quando você abre seu leque de percepções sobre a vida, o cérebro acompanha esse processo, e aquela experiência que antes tinha um significado traumático ou desagradável, passa a ter novas interpretações. “A mente tem a facilidade de concretizar o que você quiser. Basta estar aberto ao novo e às mudanças. Não é um exercício que você irá dominar da noite para o dia. Mas, com a prática constante, ele se torna natural e espontâneo”. 

Para auxiliar, Stella Azulay cita 3 dicas que irão facilitar a utilização promissora da mente:

 

Construa imagens que te aproximem dos seus objetivos

Como seria levantar da cama e já imaginar o seu dia? Basta construir imagens que representem o seu estado interno ideal, aquilo que você deseja vivenciar e realizar. Ao fazer isso todos os dias, essa habilidade já entra no modo automático, fazendo sua mente acordar com foco no que é realmente importante para você.

 

Transforme o passado em novos aprendizados

Saber construir uma nova realidade requer o desprendimento em relação ao que já passou, principalmente às experiências ruins. Resgate do seu passado somente o que poderá servir como um aprendizado útil e benéfico para o seu presente. Além de te libertar, este exercício irá proporcionar amadurecimento e decisões mais produtivas.

 

Não dê espaço para frustrações

“Uma competência fascinante do cérebro é a capacidade de regeneração. Se seu dia não saiu como planejado, não pense em frustração. Já imagine o dia seguinte. Imediatamente, sua mente muda o foco e dá o espaço que você precisa para avaliar as situações em novas perspectivas. Muito mais interessante do que se autopunir por ter feito algo diferente do que se esperava”, conclui Stella Azulay.


Genética influencia diretamente na ansiedade, mas alimentação adequada pode ajudar

Só no Brasil são mais de 20 milhões de pessoas sofrendo com o problema, o que nos coloca em primeiro lugar no mundo

 

No ano passado o Brasil se consolidou como o país mais ansioso do mundo. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), são quase 20 milhões de brasileiros sofrendo com o problema. O que muitos não sabem, é que a ansiedade está relacionada com a nossa genética. “Existem vários tipos de ansiedade, cada pessoa reage de um jeito. Ela pode ser originada pelo comportamento, pelas emoções, pelos hormônios e pelos genes. Por uma combinação de alguns desses fatores ou todos eles. Cada tipo de ansiedade terá seus sintomas, e a alimentação terapêutica pode ajudar nisso”, esclarece a nutricionista e pesquisadora, Aline Quissak. 

São 4 grupos genéticos e, para cada um deles, uma estratégia alimentar diferente. Grupo genético 1: Dificuldade de foco, concentração e déficit de atenção. O que consumir: Beba a sinergia de chá de alecrim + chá de camomila + chá verde (1 sachê ou 1 colher de sobremesa de cada em 250ml de água quente, com 8 min de infusão); adicione mais gema de ovo no seu dia a dia. Se for vegano, pode consumir levedura + amêndoas + quinoa + vitamina E do abacate; adicione alimentos ricos em L-carnitina, como bacalhau, proteína de soro de leite e ricota. A sinergia entre o chá de camomila e alecrim ajuda a desacelerar os inúmeros fatores que tiram o foco e a concentração e ajudam a melhorar o desempenho cognitivo. Ao adicionar chá verde, por ter L-theanina fora terá mais foco e concentração sem ficar "pilhado", como ocorre ao tomar café. Além disso, ele protege os danos cerebrais do estresse e da depressão. A colina da gema é um nutriente vital para a memória, foco, concentração e retenção de conhecimento.

 

Grupo genético 2: Procrastinação e falta de interesse. Aumente o consumo de cacau e chocolates (80% cacau ou superior); consuma alimentos que contêm CoQ10, como carne bovina de boa qualidade, brócolis, espinafre, frango orgânico e frutos do mar; crie o hábito de beber mais chá verde e chá preto - 2 a 3 vezes ao dia. Melhor ainda com hortelã ou laranja. Alguns alimentos podem ajudar a dar energia e motivação sem aumentar seus níveis de ansiedade. Essa é a grande diferença entre os alimentos recomendados aqui. Eles melhoram a dopamina sem ter o efeito estimulante do café, que tenta te acordar, mas não necessariamente te mantém focado e motivado.

 

Grupo genético 3: Apetite aumentado e vontade de petiscar o dia todo. Esse grupo genético tem 2 subgrupos. Subgrupo 1: ansiedade causada por falta de dopamina. Busca encontrar dopamina em jogos, álcool, certos alimentos, petisca muito e tem maior risco a compulsão alimentar. Consumir mais: alimentos ricos em Triptofano, como banana, abacate, camarão e atum; ricos em Tirosina: peixe, abacate, feijão, nozes; em Quercetina: cebola, chá verde, chá de Hibisco, uva, bagas, cerejas, brócolis e frutas Cítricas; por fim, adicione mais cúrcuma em sua vida diária. Os alimentos ricos em tirosina e triptofano ajudam a formar mais dopamina e serotonina naturais, suprimindo o desejo de buscar a estimulação externa da compulsão alimentar, por exemplo. Já os ricos em quercetina, ajudam a proteger contra o esgotamento da dopamina. Se a dopamina não for eliminada muito rápido, a sensação de prazer permanece por mais tempo no cérebro. Se passar muito rápido e a queda for repentina, procuramos algo que nos faça sentir bem novamente. É nessa queda de dopamina que os vícios podem se desenvolver para sentir prazer novamente. E a cúrcuma ajuda a controlar os efeitos colaterais de quem tem tendência à depressão. Ele faz o mesmo com os efeitos colaterais no metabolismo de pessoas vulneráveis a comportamentos de dependência.

 

Subgrupo 2: ansiedade causada pelo excesso de dopamina. Quer sempre estar ativo e "ligado nos 220w", petisca durante o dia, come mais doces ou mais café e ganha gordura abdominal. Estes devem consumir alimentos com Vitamina B2, como a couve, espinafre, agrião e brócolis; ricos em Vitamina B6 + magnésio, como banana, abacate e sementes e alimentos ricos em Apigenina como tomilho, própolis, salsa, chá de camomila e pimenta malagueta. A vitamina B2 ajuda a equilibrar o ciclo bioquímico do gene desse subgrupo e a vitamina B6 associada ao magnésio ajuda no relaxamento e diminuição da hiperatividade. Alimentos ricos em apigenina ajudam a melhorar o GABA - nosso neurotransmissor para relaxamento e anti-ansiedade. Com o equilíbrio da hiperatividade, não descontamos na comida e ajudamos a diminuir a vontade de petiscar o tempo todo.

 

Grupo genético 4: Irritabilidade e Frustração. Aumentar a ingestão de fibras em pelo menos 20g por dia: Aveia, linhaça, feijão, lentilha, frutas in natura com casca e folhas verde escuras; consumir alimentos ricos em cromo, como brócolis, nozes, fígado, ameixa, maçã com pele, fermento de cerveja, grãos inteiros, queijos envelhecidos, cogumelos e espinafre; aumentar o consumo de alimentos que ajudam a promover a serotonina, como cacau, banana, abacate, semente de abóbora, cereja e aveia; tomar chás mais relaxantes e calmantes, como chá de maracujá, lavanda e calêndula. Os genes que afetam a irritabilidade e a frustração também afetam o metabolismo, aumentando a noradrenalina, glutamato, cortisol e dopamina. Para diminuir a intensidade das repercussões, essa mudança em nossos neurotransmissores precisa ser protegida. Os alimentos descritos acima melhoram a paciência, o bom humor e o relaxamento, diminuindo os hormônios e neurotransmissores mencionados.

 

Por fim, Aline alerta que a melhor estratégia para quem tem ansiedade é parar de comer alimentos que a prejudicam. “A melhor coisa que você pode fazer por si mesmo é parar de comer alimentos que te fazem mal, como ultraprocessados, inflamatórios e estimuladores. Eles não só vão piorar sua ansiedade como sua saúde como um todo. Preze por uma alimentação natural e saudável, saiba o que você está colocando no prato. E não se esqueça, a ansiedade requer tratamento multiprofissional”.



Aline Quissak - nutricionista com especializações no Canada e Estados Unidos, pesquisadora científica em alimentos terapêuticos aplicados tanto na saúde quanto em doenças. É especialista em nutrição genética, pacientes críticos, oncologia, psicologia da nutrição e alimentação funcional. Para mais informações acesse suas redes sociais @nutri_secrets e no site http://www.alinequissak.com/combodebemcomavida

 

Pandemia e ansiedade em crianças e adolescentes: como identificar e tratar?

Depois de um ano e meio, a pandemia caminha para a reta final com a vacinação em massa da população. Sabemos que não será da noite para o dia que tudo voltará ao normal, mas com a flexibilização cada vez maior, a tendência é termos a segurança para retomar as atividades. Mas, até lá, ainda temos alguns desafios, como os reflexos desse isolamento estendido nas crianças e adolescentes. 

“A pandemia trouxe uma série de perdas, além das mortes de pessoas queridas. Aulas online, encontros virtuais, falta de interações pessoais, impossibilidade de contatos com amigos e familiares que não moram na mesma casa. Isso tudo gera uma ansiedade além do normal, podendo afetar a vida de crianças e adolescentes por um bom tempo ainda pós-pandemia, do ponto da saúde física e mental”, explica a pediatra Felícia Szeles. 

Essa ansiedade pode se manifestar de diversas maneiras, desde sintomas físicos, como taquicardia, respiração acelerada e falta de sono; até de forma cognitiva, com a dificuldade de concentração e perda de memória, que acabam refletindo diretamente no rendimento escolar deles. 

“As emoções também podem ser impactadas. A infância e adolescência são fases que pedem muito estímulo social para o desenvolvimento cognitivo. Por isso, um dos grandes desafios dos pais é adaptar ao máximo as situações e sempre falar sobre sentimentos e emoções, para que os filhos consigam identificar melhor o que sentem”, diz a Dra. 

Do ponto de vista físico, se essa ansiedade não for controlada, ela pode acarretar uma série de doenças, dores de cabeça crônicas, obesidade, vícios (principalmente em jogos), depressão e insônia. 

“A ansiedade deve ser acolhida em qualquer fase da vida, mas quando pensamos em crianças e adolescentes, os cuidados precisam ser redobrados, já que eles têm menos repertório da vida e de como lidar com essas questões. E como fazer isso? Conversando e estando próximos deles, só assim é possível identificar os sintomas da ansiedade”, diz Felicia. 


Indícios de que a criança ou o adolescente está com ansiedade:

  • dificuldade para dormir ou excesso de sono; 
  • tontura; 
  • boca mais seca; 
  • mãos geladas; 
  • irritabilidade; 
  • tédio; 
  • falta de interação social; 
  • baixa no rendimento escolar; 
  • dificuldade para expor sentimentos

 

Como ajudar? 

  • Dialogar sempre e sobre todos os assuntos; 
  • Esteja presente no dia a dia de seu filho; 
  • Permita, quando possível, o retorno à escola presencialmente (seguindo todas as medidas de proteção contra a Covid-19, claro!);  
  • Estimule a prática de atividade física e o retorno aos esportes, também seguindo todo protocolo de prevenção; 
  • Tenha uma rotina saudável, com horários para estudos, esporte, lazer ,uma boa   alimentação e, principalmente,  uma boa noite de sono. A rotina é super importante para o controle da ansiedade. 

“Se notar algum desses sintomas ou comportamentos diferentes no seu filho, converse imediatamente com o pediatra para que possam ter um diagnóstico mais assertivo e começar a cuidar de forma breve. Os tratamentos podem variar desde pequenas mudanças de rotina até terapia e remédios”, completa a pediatra. 

 


Dra. Felícia Szeles - Formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC - Campinas), é especialista em Pediatria e Alergia e Imunologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Pediatra nas áreas de Puericultura, Infância e Adolescência, também realiza acompanhamento pediátrico pré-natal em gestante. Como Alergista, atua com foco no atendimento infantil.

 

5 dicas de atividades para fazer com os filhos durante as férias escolares

Confira dicas de como entreter os pequenos mesmo trabalhando de casa

 

Nem todos os pais conseguem aproveitar as férias escolares junto aos filhos. Com a pandemia e o home office, conciliar o tempo livre dos pequenos com a rotina de trabalho pode ser desafiador. Encontrar brincadeiras que distraiam os filhos e que sejam simples de acompanhar, não prejudicando o desempenho no trabalho, é uma tarefa que parece complicada, mas não precisa ser assim.

Listamos 5 atividades simples e muito divertidas para serem feitas em casa pelos pequenos:

 

1- Festa do Pijama com a Família

A festa do pijama é uma brincadeira muito divertida para os pequenos e fácil de fazer para os pais. Ela pode acontecer tanto em dia de semana como no fim de semana. A sugestão é levar os pequenos para auxiliarem no preparo da comida na cozinha, assistir um filme e depois, na hora de dormir, ler um livro infantil como A Parte que Falta, disponível na loja da Leiturinha e pelo site da Companhia das Letras.

 

2- Dançar

Crianças adoram dançar! Além de uma atividade prazerosa para os pequenos, a dança ajuda no fortalecimento da musculatura, estimula a coordenação motora, a flexibilidade, a postura e a consciência corporal. Programas musicais, como Shake Shake, da PlayKids, são perfeitos para darem apoio nesse momento de diversão!

 

3- Faça você mesmo

Mexer com a criatividade das crianças é uma ótima saída para manter os pequenos entretidos. Atividades como o faça você mesmo estimulam a criatividade, a imaginação e a coordenação motora, além de serem muito divertidas. Superhands, disponível no aplicativo da PlayKids e na Tv Cultura, e tutoriais no YouTube, são ótimas fontes de informação para começar o DIY com os filhos!

 

4- Teatro de fantoches

O teatro de fantoche já era usado como brincadeira desde o antigo Egito. Hoje, está mais moderno, mas os benefícios continuam os mesmos. Os pequenos, ao brincarem, estimulam a imaginação e criatividade, ampliam seu vocabulário, trabalham a capacidade de atenção e concentração e também criam valores a partir das histórias. As personagens podem ser feitas a partir do faça você mesmo, impressas, com materiais disponíveis em sites como Leiturinha ( aqui ) e Pinterest, ou compradas.


5- Pintura livre

Os pequenos adoram trabalhar a criatividade com a pintura livre! Seja com tintas (cuidado para escolher não tóxicas), aquarela ou lápis de cor, a pintura estimula a criatividade dos pequenos e prende a atenção deles. Só cuidado para eles não se empolgarem e usarem a parede como tela para a obra de arte!


 

Playkids App

playkids.com/app

 

Leiturinha

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Como estes 9 fatores podem diminuir a libido da mulher

Segundo uma pesquisa feita pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, por meio do Hospital Perola Byton, 48% das mulheres procuram ajuda médica por conta de disfunções sexuais - 45% dessas estão entre a faixa etária de 40 a 55 anos; 37% entre 25 e 39; e somente 7,9% tem entre 20 e 24 anos. Falta de desejo é queixa de 5,8% das jovens entre 18 e 25 anos e de 19,9% de quem já passou dos 60.  

De acordo com a Dra. Fernanda Torras, ginecologista e obstetra, membro da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), da SMB (Sociedade Brasileira de Mastologia) e ABCGIN (Associação Brasileira de Cosmetoginecologia); a falta de libido é uma das maiores queixas no consultório.  

Abaixo, a ginecologista lista 9 fatores que resultam na baixa libido e explica como ocorre em cada caso:

 

Diminuição da testosterona

A testosterona é um hormônio considerado masculino, afinal, sua concentração no corpo do homem é de 20 a 30 vezes maior do que no corpo feminino. Na mulher, quando a testosterona está em seus níveis ideais, é um importante componente regulador das funções biológicas do organismo.  

Quando os níveis do hormônio na mulher ficam baixos, várias disfunções são ocasionadas, entre elas, a baixa libido. No entanto, a queixa é menor em mulheres na idade reprodutiva. Ela pode acontecer com mais frequência após a menopausa (lembrando que a testosterona nunca deve ser dosada em vigência do uso de contraceptivos hormonais, pois os resultados são mascarados pelo uso de hormônios).

 

Hipotireoidismo

A tireoide é uma glândula situada na parte anterior de nosso pescoço, responsável pela produção dos hormônios T4 e T3, fundamentais para o crescimento, metabolismo, para a fertilidade, entre outras funções. O funcionamento insuficiente da tireoide é chamado de hipotireoidismo.  

Os sintomas relacionados ao hipotireoidismo são consequência, principalmente, dos níveis baixos dos hormônios produzidos pela glândula. Entre eles, a baixa libido. O hipotireoidismo é mais comum em mulheres, especialmente acima dos 40 anos. Se não tratado, além da diminuição da libido, pode causar cansaço excessivo, alteração da função intestinal e até depressão, afetando ainda mais o desejo sexual.

 

Pílulas anticoncepcionais

Podem diminuir a libido pois inibem a ovulação, interferindo no pico de testosterona que acontece nessa fase. O efeito se observa principalmente nas pílulas que contêm progesterona com efeito antiandrogênico. Também pode diminuir o desejo sexual das mulheres que usam pílulas com baixíssima dosagem hormonal, de 15 a 20 gramas de etinilestradiol.

 

Antidepressivos

Apesar das várias classes de antidepressivos disponíveis hoje, com os mais variados perfis farmacodinâmicos, sabemos que um efeito colateral é quase onipresente: a disfunção sexual. Diversos estudos já comprovaram que pacientes usuários de antidepressivos podem ter uma diminuição de 60 a 70% do desejo sexual.  

A explicação é neurológica: antidepressivos regulam a transmissão da serotonina, hormônio responsável pela sensação de prazer e bem-estar. O problema é que, ao aumentar o nível da serotonina, as medicações diminuem a ativação de outros dois neurotransmissores: a dopamina e a noreprinefina. A primeira está ligada à excitação. A segunda, ao foco e à motivação. A boa notícia é que a libido volta quando o organismo se acostuma com a medicação, ou após o fim do tratamento. De qualquer forma, o ideal é buscar orientação do seu médico.

 

Sedentarismo

Estudos relatam que pessoas fisicamente ativas podem ter melhor qualidade de vida sexual. A atividade física contribui para uma melhora na circulação sanguínea e na liberação de neurotransmissores que interferem positivamente no desejo sexual. Os benefícios da atividade física na libido ocorrem com apenas 10 minutos de exercício aeróbico, por exemplo. Além disso, o aumento do peso corporal compromete a libido devido a diversas alterações hormonais decorrentes do acúmulo de gordura, assim como outros desajustes fisiológicos e psicológicos que afetam a saúde e a autoestima.

 

Álcool

Em pequenas doses, pode levar ao aumento da libido em algumas pessoas, deixando-as mais descontraídas e relaxadas. Entretanto, mais do que quatro doses de álcool por semana podem comprometer a libido da mulher. Isso porque, aparentemente, o álcool pode inibir o estrogênio e atrasar ou impedir a ovulação, exatamente o período em que a mulher alcança o auge do desejo sexual.

 

Estresse

O estado constante de estresse acaba interferindo no sistema nervoso autônomo pelo aumento do cortisol. Popularmente conhecido como "hormônio do estresse", o cortisol, que é produzido pelas glândulas suprarrenais, é liberado em momentos de nervosismo. Sendo assim, este desequilíbrio acaba alterando o humor, a sensação de bem-estar e, consequentemente, o desejo sexual.

 

Alimentação inadequada

Uma dieta carregada em açúcar e alimentos processados afeta determinados hormônios e glândulas, privando o corpo dos nutrientes aliados da libido. Aposte em alimentos que levantam o ânimo sexual, como pimenta, abacate, castanha-do-pará, avelãs, cebolinha, aveia, noz-moscada, romãs, morangos, salmão selvagem ou gergelim com mel.

 

Tabagismo

A dor que algumas mulheres sentem durante as relações sexuais podem estar ligadas ao ressecamento vaginal causado pelo hábito de fumar. O cigarro afeta os vasos sanguíneos, fazendo com que os tecidos da vagina não sejam irrigados como os de uma pessoa que não fuma. Por isso, a lubrificação é prejudicada. Além disso, fumar prejudica a produção de estrogênio, fazendo com que, para algumas mulheres, a menopausa seja adiantada.

“Vale lembrar que nada é tão prejudicial para a vida sexual do casal quanto a falta de compreensão e amor. Se não há cumplicidade e companheirismo na vida a dois, dificilmente haverá desejo e prazer na cama”, reforça a ginecologista Dra. Fernanda Torras.


Busca pelo corpo ideal gera sofrimento, alerta especialista

A psicóloga Caroline Severo, explica como culto à imagem afeta a saúde mental


Influenciadores digitais que abusam dos filtros e retoques nas redes sociais podem ser multados na Noruega. A decisão inédita do parlamento norueguês aprovou uma lei que obriga os profissionais a informarem seguidores sobre fotos alteradas digitalmente. A iniciativa, que recebeu o apoio de influenciadores, busca combater a pressão pelo corpo perfeito entre os mais jovens. De acordo com a psicóloga e psicanalista Caroline Severo, Coordenadora da Residência Terapêutica da Holiste Psiquiatria, a cultura da juventude e do corpo ideal sempre acaba gerando sofrimento porque o resultado esperado é impossível, alerta.

“As redes sociais influenciam a relação do indivíduo com sua autoimagem. Ser e estar no mundo virtual pode alterar a lógica do reconhecimento e, por vezes, provocar sofrimento já que é visão distorcida que atravessa as relações e exigências com o corpo. A relação da cultura da juventude e do corpo ideal, muitas vezes está pautada em refazer a própria imagem, e não em cuidados ou na reconexão com a autoimagem. Essa busca idealizada gera sofrimento porque é sempre da ordem do impossível”, detalha a especialista.

Contudo, a profissional reforça as redes sociais e os procedimentos para melhorar a imagem não são negativos. Com o aumento da expectativa de vida há, naturalmente, a busca por tratamentos que possam atenuar as marcas do tempo para ajudar as pessoas a lidarem melhor com o envelhecimento. O problema está no excesso, na negação do envelhecimento e dos dados do corpo. “O psicólogo é necessário quando os procedimentos estéticos vão além da reconexão com o corpo, se tornando uma negação do que se vive em nome de uma idealização”.

Dúvidas sobre Saúde Mental e Autoestima

De acordo com a Comscore, o Brasil é o país que mais está conectado nas redes sociais em toda a América Latina. Cerca de 88% da população acessa o Facebook, Twitter, Instagram, entre outros. Por isso, o tema “Saúde Mental na Era do Culto à Imagem” gera cada vez mais dúvidas e questionamentos. Para iniciar um debate sobre o assunto, a Holiste Psiquiatria receberá a psicóloga Caroline Severo e a dermatologista Daniela Menezes para um bate-papo sobre Saúde Mental e Autoimagem.

O evento virtual e gratuito será transmitido ao vivo no Instagram da Holiste Psiquiatria (@holistepsiquiatria) nesta quarta-feira (14) às 19h30. As especialistas vão abordar as principais consequências e tratamentos possíveis, além de ouvir o público e orientar sobre o tema. Para mais informações acesse:  https://holiste.com.br/

 

 

SERVIÇO
O que: Live da Holiste
Tema: Saúde Mental e Autoimagem
Quando: 14 de julho (quarta-feira), às 19h30
Onde: Instagram (@holistepsiquiatria)

 

Holiste 

www.holiste.com.br

 

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