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segunda-feira, 12 de julho de 2021

Quatro indicações do uso de probióticos em crianças

Crianças saudáveis, pais felizes. Não é verdade? A boa alimentação é a base para o crescimento saudável. A qualidade e a variedade dos alimentos que são oferecidos têm um papel importante. Mas, mesmo assim, algumas doenças ocorrem e são comuns na infância.

Para algumas situações, o probiótico será um importante aliado na recuperação infantil. Os probióticos são produtos à base de microrganismos vivos que, quando administrados em quantidades adequadas, proporcionam diversos benefícios à saúde.

Confira quatro situações em que o Lactobacillus rhamnosus GG (LGG®), o probiótico mais estudados no mundo, pode contribuir para a saúde dos pequenos:


Diarreia aguda

A ocorrência de diarreia pode ser um sinal de que o seu corpo está passando por uma disbiose, ou seja, quando os micro-organismos que são benéficos para o seu intestino são minoria em comparação com os fungos e bactérias causadores de doenças. E nas crianças, se não tratada rapidamente, pode levar a quadro de desidratação. A boa notícia, que tranquiliza os pais, é que o uso de probióticos ajuda na recuperação dos pequenos. Um estudo feito com crianças com diarreia aguda, que deram entrada em pronto-socorro e receberam o LGG® por 5 dias, apresentaram recuperação mais rápida, em comparação àquelas que não usaram o probiótico.


Diarreia associada a antibióticos

Quando a criança está com uma infecção e precisa utilizar um antibiótico, particularmente por via oral, há grandes chances de uma disbiose ocorrer, isso porque o medicamento ataca as bactérias ruins que estão causando a infecção, mas também as boas. Consequentemente sintomas como diarreia, dor abdominal e até os vômitos podem aparecer.

Por isso, nos casos de tratamentos com antibióticos, é importante associar um suplemento de probiótico, o qual vai ajudar a repovoar o intestino com microrganismos benéficos.


Doenças respiratórias

A população infantil, em algum momento da vida, pode sofrer com infecções das vias aéreas superiores, principalmente aquelas que estão em idade pré-escolar (abaixo de 6 anos).

Isso ocorre porque nesta faixa etária o sistema imunológico ainda se encontra em desenvolvimento. Se os pequenos estão em berçários ou creches, as infecções respiratórias são mais frequentes. Vários estudos demonstram que o uso do LGG® pode ajudar a prevenir essas infecções, além de diminuir a duração e a intensidade dos sintomas, inclusive com menor utilização de antibióticos.


Doenças alérgicas

O uso contínuo de probióticos pode controlar a proliferação de bactérias “do mal” presentes no intestino, e ajuda o fortalecimento do sistema imune. As alergias e a imunidade estão correlacionadas.

O probiótico LGG® tem benefícios no controle e prevenção de processos alérgicos, como a dermatite atópica e alergia ao leite de vaca.

 

 


Referências

1.    Stetsiouk O. U. et al. The evidence base and practical approaches to probiotic use in clinical practice: a focus on Lactobacillus rhamnosus GG and Bifidobacterium lactis Вb-12. Clinical Microbiology and Antimicrobial Chemotherapy, 2019.

2.    Capurso L. Thirty Years of Lactobacillus rhamnosus GG. J Clin Gastroenterol., 2019.

3.    Nixon AF, Cunningham SJ, Cohen HW, Crain EF. The effect of lactobacillus GG

on acute diarrheal illness in the pediatric emergency department. Pediatr Emerg Care. 2012;28(10):1048-51

4.    Hojsak I, Snovak N, Abdović S, Szajewska H, Misak Z, Kolacek S. Lactobacillus GG in the prevention of gastrointestinal and respiratory tract infections in children who attend day care centers: a randomized, doubleblind, placebo-controlled trial. Clin Nutr. 2010;29(3):312-6.

5.    Hojsak I, Abdović S, Szajewska H, Milosević M, Krznarić Z, Kolacek S. Lactobacillus GG in the prevention of nosocomial gastrointestinal and respiratory tract infections. 2010;125(5):e1171-7.

 

Culturelle® e Culturelle JuniorTM  - são marcas registradas da DSM. LGG® é uma marca registrada da Chr. Hansen A/S. Reg. MS: 673990004/67. 3990003/673990002

instagram @culturellebrasil Culturelle®

https://culturelle.com.br/


Em vídeo, médicos do Brasil agradecem aos heróis da luta contra a Covid-19: os cidadãos que respeitam as medidas de prevenção e se vacinam em todas as fases

O Comitê Extraordinário de Monitoramento Covid-19 da Associação Médica Brasileira, CEM COVID_AMB, dá início a uma campanha permanente com o objetivo de reforçar a importância de todos os cidadãos do País seguirem respeitando em 100% as medidas preventivas contra o SARS-CoV-2. A mensagem já começa a ser divulgada maciçamente em redes sociais e portais de entidades médicas e de parceiros voluntários.

 

Celebridades da TV, do Esporte, do Jornalismo e das mais variadas áreas trazem depoimentos em vídeos caseiros, para reforçar o mote da campanha do CEM COVID_AMB:

“Heróis da batalha contra a pandemia são os brasileiros que usam máscara corretamente, mantém o distanciamento, evitam aglomerações e higienizam frequentemente as mãos, com água e sabão ou álcool gel a 70%.”

 

São depoimentos espontâneos de famosos de várias atividades visando a estimular os cidadãos a seguirem em atenção máxima às regras de prevenção e a vacinar logo que chegar a vez deles.

Aliás, a eles os médicos do Brasil prestam uma bela homenagem no vídeo-mãe da campanha, modesta em recursos, mas gigante em atenção à saúde e amor à vida.

 

Veja aqui: https://amb.org.br/noticias/em-video-medicos-do-brasil-agradecem-aos-herois-da-luta-contra-a-covid-19-os-cidadaos-que-respeitam-as-medidas-de-prevencao-e-se-vacinam-em-todas-as-fases/

 

 

 

O que é o CEM COVID_AMB

 

A Associação Médica Brasileira (AMB) e Sociedades de Especialidade Médica diretamente relacionadas a assistência de pacientes acometidos pelo vírus SARS-Cov2 criaram o Comitê Extraordinário de Monitoramento Covid-19, CEM COVID_AMB aos 15 de março de 2021.

O CEM COVID_AMB monitora permanentemente a pandemia em todo o território nacional e as ações dos órgãos responsáveis pela saúde pública, com o intuito de consolidar informações e, a partir de retratos atualizados, transmitir orientações periódicas de conduta para cuidados e prevenção aos cidadãos e aos profissionais da Medicina.

 

Iniciativa conjunta da Associação Médica Brasileira com as Especialidades, o CEM também tem apoio de associações estaduais federadas e de Regionais das Sociedades Médicas. Em seu primeiro boletim, trouxe mensagem que leva à reflexão por se manter absolutamente atual.

 

“Nós, os médicos, estaremos sempre disponíveis para ajudar; e ajudaremos. Mas não trazemos a solução; hoje não a temos. A solução para a Covid não está nas mãos de mais de meio milhão de médicos do Brasil. Será resultado das atitudes responsáveis e solidárias de cada um dos cidadãos do País e das autoridades públicas responsáveis por implantar as medidas efetivas que se fazem necessárias para mitigar a enorme dor e sofrimento da população brasileira.”

 

Até o momento, foram produzidos, cerca mais de uma dezena de boletins CEM COVID_AMB com orientações para população e recomendações de condutas aos médicos.

 

Todos esses boletins estão disponíveis para consulta e/ou download no link https://amb.org.br/category/cem-covid/. No mesmo link, há vídeos e podcasts.

 

A composição de membros do Comitê está em https://amb.org.br/cem-covid/cem-covid/; e (assim como todos o conteúdo geral do CEM Covid_AMB) passa por atualização permanente.


Leucemia: em meio à pandemia do Covid-19, especialista alerta para a importância da realização de exames periódicos para prevenir a doença

Diretor do Grupo de Hematologia e Transplante de Niterói (GHTN) destaca também que quando existem indicações de transplantes, portadores do câncer precisam ser transplantados

 

 

Um dos dez tipos de câncer mais comuns, a leucemia aguda atinge milhares de casos novos anualmente. A doença tem por característica o acúmulo de células malignas na medula óssea, substituindo as saudáveis. Em crianças, É uma doença que pode acometer pessoas em todas as faixas etárias.

 

Segundo Roberto Magalhães, médico e diretor do Grupo de Hematologia e Transplante de Medula Óssea (GHTN), a conscientização da leucemia parte da orientação das pessoas quanto a realização de exames regulares visando orientação de sintomas que podem ser compatíveis com a leucemia, bem como a execução de exames de sangue.

 

“No atual momento de pandemia, no qual parece que todas as doenças do planeta são a Covid-19, se escondeu outras doenças. Além do Covid, existe a leucemia. E as pessoas com doenças graves, hematológicas, precisam ir nas suas consultas, mesmo que sejam feitas online. Quando existem indicação de transplantes, precisam ser transplantadas. No começo, não sabíamos o que fazer. Agora já temos diretrizes para poder transplantar as pessoas que precisam, mesmo em meio à pandemia. Já existem protocolos de como vai ser a vacinação nessa população”, explica o especialista.

 

Roberto alerta para a importância de desmitificar, tentar tirar o estigma da palavra leucemia, pois para muitos é sinônimo de morte: ”Existem alguns tipos de leucemias que possuem evolução lenta e que novos tratamentos são capazes de promover a cura sem a quimioterapia, como a Mieloide Aguda (LMA), podendo até mesmo, em alguns casos, não necessitarem de tratamento imediato, como a Linfossitica Crônica (LC). Enquanto existem outras que são as agudas, mais graves, as quais realmente arriscam a vida da pessoa, e onde se faz necessário tratamento quimioterápico e transplante de medula óssea”, afirma.

 

Lino Gomes: uma história de superação

 

Lino Gomes, de 61 anos, é um verdadeiro exemplo de superação. Diagnosticado com Leucemia Mieloide Aguda (LMA) em 2018, ele passou por muitas complicações ao longo do tratamento, foi transplantado e venceu o câncer. Encontra-se, atualmente, realizando exames periódicos bimestrais.

 

“Realizamos um tratamento com o paciente desde o diagnóstico da leucemia. A doença voltou, o que foi contra as nossas expectativas, e tivemos que tratá-lo novamente. Fizemos um transplante halogênio aparentado a partir da doação da medula óssea do irmão do paciente, obtendo muito sucesso”, afirma Roberto Magalhães.

 

O médico esclarece que Lino teve complicações graves relacionadas a doença no momento do diagnóstico e, posteriormente, quando teve residiva da doença e durante o transplante de medula esteve entre a vida e morte em diversos momentos, tendo tido duas complicações sérias no transplante de medula óssea, como a Doença do Enxerto Contra Hospedeiro Aguda (DECHa) e a Doença Hepática Veno-Oclusiva (VOD): “São duas complicações graves relacionadas ao transplante de medula óssea, doenças que podem levar os pacientes a óbito no transplante. O Lino passou por tudo isso e está com a doença em remissão há mais de dois anos. Nós, do GHTN, estamos muito felizes com esse caso”, destacou.

 

Para Lino Gomes, o diagnóstico precoce ajudou muito no tratamento do câncer e o check up anual foi o que o salvou da morte.

 

“Um diagnóstico não é sinônimo de morte. A equipe do GHTN foi de extrema importância em todo o tratamento com a clareza de informações, o acompanhamento, cuidado e o companheirismo. Tudo me foi muito esclarecido em uma linguagem bem transparente. Fazíamos exames periódicos e isso foi vital. Se você tem fé e acredita no seu Deus, você pode vencer. Foi uma batalha. Um impacto. Mas meu lema foi vencer. Agradeço a Deus e aos profissionais de saúde que me acompanharam”, diz.


Como aumentar a Imunidade no Inverno


Você sabia que é comum a imunidade cair um pouco durante os meses de outono e inverno?

Isso acontece por que, com o clima mais frio, o corpo precisa de mais energia para manter a temperatura e o sistema imunológico perde um pouco de força. É aí que surgem gripes, resfriados e outras infecções.

Melhorar a imunidade é essencial e você pode fazer isso com uma alimentação rica em vitaminas e minerais.
O selênio, ômega-3, zinco, ácido fólico não podem faltar no seu prato! “São vitaminas e minerais que reforçam a imunidade, têm ação anti-inflamatória e são antioxidantes. Eles trazem inúmeros benefícios para a saúde quando consumidos diariamente”, explica o Dr. Vinícius Aguilera, nutrólogo.
 

Tome nota dos alimentos ricos em: 

Zinco: carne, cereais integrais, castanhas, sementes, feijão, lentilha, ervilha e grão de bico. 

Selênio: castanha-do-pará, cogumelos, semente de girassol e frango 

Ômega 3: frutos do mar (camarão, mariscos, lagosta), peixes (salmão, cavala, truta, arenque, atum, bacalhau e sardinha), linhaça, amêndoas, nozes, castanha, azeite e óleo de canola. 

Ácido Fólico: vegetais verdes escuros (brócolis, couve, espinafre), feijão, lentilha, quiabo, beterraba e ovo cozido.

 

Dr. Vinicius Aguilera - médico nutrólogo


Fake news na saúde: mais da metade dos brasileiros afirmam ser orientados por médicos no combate à desinformação

Pesquisa da Doctoralia e da ORIGIN Health Company aponta insegurança dos pacientes quanto a notícias falsas


Para combater as fakes news, Doctoralia oferece o serviço gratuito " Pergunte ao Especialista" que possibilita contato anônimo - ou não - com profissionais que esclarecem dúvidas relacionadas à saúde

Mais de 52% dos brasileiros são orientados por seus médicos sobre os perigos das notícias falsas. É o que aponta pesquisa realizada pela Doctoralia, maior plataforma de saúde do mundo, em conjunto com a ORIGIN Health Company, com mais de 5 mil indivíduos entrevistados, entre 18 e 75 anos.

Popularmente chamadas de fake news, as notícias falsas têm se tornado ainda mais comuns em tempos de pandemia. Inúmeras inverdades são criadas, espalhadas e difundidas, principalmente nas redes sociais. A maioria delas pode ser nociva, promovendo desinformação e até mesmo golpes transvestidos de informação.

Ao se depararem com tantas informações falsas sendo distribuídas, os médicos vêm assumindo o papel de alertar seus pacientes a terem cuidado com as notícias que chegam até eles. Para isso, quase 30% dos entrevistados afirmam pesquisar diariamente sobre os principais temas relacionados à saúde no país; 27% fazem isso semanalmente e 25% mensalmente.

E como forma de garantir a veracidade da informação, essas pessoas buscam, em sua maioria, por fontes seguras, como organizações de saúde (28%), plataformas voltadas para saúde (25%) e grandes meios de comunicação (20%).

"Ao avaliarmos a pesquisa, notamos a confiança do paciente em seus médicos e, exatamente por isso, acreditamos na influência direta desses profissionais na luta para frear a disseminação de fake news. Além de serem qualificados para produzir conteúdo científico e contribuir para a comunidade, os especialistas médicos também rebatem a desinformação e orientam os pacientes a consumir informações de fontes confiáveis", pontua Cadu Lopes, CEO da Doctoralia.

Para Roberta Arinelli, médica, editora de Biotecnologia do MIT Technology Review e diretora da Origin Health Company, o tema ressalta a importância de discutir sobre as notícias falsas na saúde. "É preciso entender como a sociedade recebe e encara as fake news, no intuito de combatê-las onde temos maior peso na argumentação, ou seja, no consultório médico. São esses especialistas, qualificados em diversas áreas e constantemente ligados em estudos recentes, que têm o poder de levar a informação de confiança à população", explica.

Quando questionados sobre o futuro da saúde e dos profissionais da área, a maior parte dos entrevistados (49%) afirmam enxergar a tecnologia como aliada no que se refere à experiência do paciente, seja com informações autênticas, agendamentos médicos ou até mesmo consultas remotas. No mais, 32% deles ainda acreditam que estudos e descobertas recentes também serão um grande norte para os especialistas da saúde do futuro.

"A saúde moderna diz respeito aos pacientes estarem no controle e, diariamente, a tecnologia prova ser a melhor forma de se fazer isso, como apontam os resultados da pesquisa. Obviamente, ela nunca substituirá a interação e o contato humano. Mas promove acesso à saúde ao ofertar conveniência para a população e para os médicos, que encontram na tecnologia e no uso da inteligência artificial novos aliados ao exercício da profissão", completa o CEO da plataforma que está presente em 12 países.


Estudo da UFSCar pretende caracterizar curvas de normalidade da pressão intracraniana

Projeto busca voluntários para exames e avaliações gratuitos

 

Uma pesquisa de doutorado, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), busca voluntários para caracterizar curvas de normalidade da pressão intracraniana (PIC) não invasiva em adultos e idosos. O estudo é realizado pela doutoranda Gabriela Nagai Ocamoto, sob orientação de Thiago Luiz Russo, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar.


De acordo com a pesquisadora, a partir da tecnologia de monitoramento não invasivo, muitos avanços para esse tipo de monitorização de PIC foram identificados, com impacto na complementação do acompanhamento de pacientes internados em ambiente hospitalar. "As informações que vamos levantar permitirão auxiliar no desenvolvimento de uma referência clara de padrão de normalidade da PIC para a comparação com diferentes condições de saúde, como AVC, traumatismo craniano e tumores", diz Ocamoto. "A partir das informações que teremos com esse estudo, os médicos de uma UTI, por exemplo, poderão realizar a monitorização não invasiva da saúde cerebral dos pacientes e identificar, por meio de padrões de normalidade, o estado clínico deles e um parâmetro seguro para indicar melhora ou piora, além de uma indicação mais pertinente e segura de tratamento", complementa. 


Para desenvolver a pesquisa, estão sendo recrutados voluntários saudáveis, homens ou mulheres, entre 46 a 80 anos, e praticantes de atividade física regular. As pessoas não podem ter doença prévia como diabetes, pressão alta, colesterol alto, nem ter sofrido infarto; também não podem fumar ou ingerir bebidas alcoólicas em grande quantidade. Os participantes farão exame de sangue, avaliação dos vasos sanguíneos, da atividade cardíaca e da saúde cerebral, gratuitamente. A coleta do exame de sangue será feita em clínica laboratorial de São Carlos e as demais avaliações serão no Laboratório de Pesquisa em Fisioterapia Neurológica (LaFiN), do DFisio, na área Norte do Campus São Carlos da UFSCar.


Em virtude da pandemia de Covid-19, todas as atividades presenciais serão realizadas a partir de rigorosos padrões de biossegurança, incluindo o fornecimento de equipamentos de proteção individual (EPIs) para voluntários e pesquisadores. Além disso, as pessoas serão orientadas previamente sobre os cuidados necessários nas avaliações. Haverá, também, aferição de temperatura de todos os participantes.


Os interessados devem entrar em contato com a equipe pelo e-mail
lafinufscar01@gmail.com ou pelos telefones/WhatsApp (16) 98813-9855 (Camila) e (16) 99781-5042 (Gabriela). Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 32338920.5.0000.5504).


Intestino entalado: como não passar por esse aperto?

A constipação intestinal tem o nome científico de fecaloma, que acontece quando as fezes endurecem na saída do intestino ou reto, criando um bloqueio que causa a sensação de a pessoa estar entalada e por isso não consegue evacuar. Popularmente a condição é conhecida como intestino preso e interfere no bem-estar de quem sofre com isso.  

Os sintomas mais comuns dessa doença são dores na região abdominal, cólicas intestinais, dificuldade em eliminar as fezes, e, mesmo quando consegue, a pessoa fica com a sensação de que ainda há algo preso, com necessidade de fazer muita força ao defecar; sangue ou muco são eliminados junto às fezes, perde-se peso sem explicação, o odor mais forte das fezes e ainda há um efeito de “estar cheio”, que impede o desejo de comer novamente, acompanhado de dores de cabeça, náuseas e vômitos. 

Em casos mais graves, os sintomas podem ser aumento da frequência cardíaca, falta de ar ou sensação de hiperventilação, febre, irritação e agitação confusão e incontinência urinária. Nessas condições, ir ou não ao banheiro é questão de saúde, e um proctologista deve ser procurado, ou até mesmo apoio psicológico.  

O intestino preso é mais comum na população idosa. São pessoas em geral mais sedentárias, o que diminui o ritmo dos movimentos intestinais, dificultando a evacuação. Isso não significa que pessoas mais jovens não sofram com esse problema, por isso, praticar exercícios físicos, manter-se hidratado – o consumo de água é fundamental – e ter uma alimentação saudável, rica em fibras, são iniciativas que contribuem para o bom funcionamento do intestino.  

Se mesmo assim os sintomas persistirem, há tratamento. Os médicos em geral recomendam uso de laxantes, supositórios, lavagem intestinal e até mesmo remoção cirúrgica, se for o caso – por isso consultar um especialista é fundamental. 

Por mais delicado que seja falar disso, o intestino funcionar corretamente é sinônimo de saúde. Assim como falamos de alimentação saudável, a eliminação das fezes também é um assunto de relevância. E, se “a coisa apertar”, procure um médico! 

 



Guto Cunha -  Gerente de Marketing da FreeBrands, empresa criada em 2020 para administrar as marcas FreeCô (primeiro bloqueador de odores sanitários do país), Free Wipes (lenços umedecidos antissépticos) e Free Bite (para alívio da coceira e desconforto causado por picadas de insetos). E-mail: freeco@nbpress.com  

 

FreeBrands 

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Você fala tão rápido que ninguém te entende? Pode ser sinal de taquifemia. Saiba o que é


Segundo a Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFa), mais de 15 milhões de brasileiros apresentam problemas vocais, capazes de atrapalhar a comunicação pessoal e profissional. Previsões apontam que no triênio 2020–2022, as doenças relacionadas à voz no Brasil atinjam 6.470 homens e 1.180 mulheres. 

Uma delas, mais comum do que se imagina, é a taquifemia, um distúrbio de fluência que compromete a velocidade da fala e, consequentemente, o entendimento. A articulação é tão rápida que a pessoa atropela as palavras e prejudica a inteligibilidade da mensagem. Presente na Classificação Internacional de Doenças (CID-10), com os caracteres F98.6, a taquifemia é considerada um distúrbio/transtorno de fluência. 

“Portadores de taquifemia têm pouca consciência do distúrbio. Costumam apresentar aumento de hesitações e disfluências, troca de letra na fala e escrita, dificuldade para encontrar palavras, dificuldades sintáticas, discurso confuso, dificuldade de leitura e escrita, desatenção, hiperatividade, impulsividade, retardo no desenvolvimento de linguagem e no desenvolvimento motor”, descreve a Dra. Cristiane Romano, fonoaudióloga, mestre e doutora em Ciências e Expressividade pela USP.

 

Como é feita a avaliação

A avaliação consiste na coleta de amostras de fala em situação de repetição de palavras, repetição de frases, fala semi-espontânea e leitura em voz alta. As amostras são analisadas em termos de velocidade de fala, pausas silenciosas, frequência e tipologia de hesitações/disfluências, coordenação entre respiração e fala, articulação dos sons de fala. A fala semi-espontânea também é analisada em relação à estruturação textual (habilidade para descrever, narrar e argumentar). Quando necessário, também é incluída avaliação específica de compreensão de fala, vocabulário, leitura, escrita e audição. 


Tratamento

Após o diagnóstico, o tratamento acontece por meio de exercícios de relaxamento e alongamento para os lábios, língua, pescoço e ombros, pois diminuem a sensação de urgência para falar; exercícios de velocidade, que fazem o paciente perceber as diferenças entre a fala lenta, normal e rápida; e exercícios de pausa silenciosa, que ensina a frequência adequada da fala ao paciente. O tratamento engloba as seguintes metas: 


Diminuição da velocidade de fala e aumento de pausas silenciosas

O paciente treina a redução de sua velocidade de fala, articulando com clareza todas as sílabas das palavras e fazendo pausas em locais adequados. São utilizados materiais como repetição de frases, leitura em voz alta e narrativa de cartoons.  


Melhora da articulação dos sons de fala

Quando as alterações articulatórias acontecem pelo aumento da velocidade de fala, estas melhoram automaticamente com a diminuição do ritmo acelerado. Quando este não for o caso (por exemplo, quando ocorrem trocas de sons), é necessário focar na produção dos sons propriamente ditos. 


Encontrar palavras durante a fala (acesso lexical)

A diminuição da velocidade de fala e o aumento de pausas silenciosas geralmente melhoram o acesso lexical durante a fala espontânea. Quando isso não é suficiente, são aplicadas estratégias para reforçar as conexões entre palavras no dicionário mental, envolvendo atividades que trabalham palavras do mesmo campo semântico e com vários significados (polissemia), sinônimos, antônimos.


Aprimoramento das habilidades textual-discursivas

São utilizadas histórias em quadrinhos sem texto (cartoons) para aprimorar as habilidades de descrição, narrativa e argumentação. 


Hesitações/disfluências comuns e reformulações

A diminuição da velocidade de fala, o aumento no número de pausas silenciosas e o aprimoramento do vocabulário, do acesso lexical e das habilidades discursivas promovem a diminuição no número de hesitações e de reformulações na fala espontânea. 


Leitura

Em diversos casos, a diminuição da velocidade de fala auxilia na compreensão do texto lido. “Entretanto, alguns pacientes apresentam dificuldades maiores de leitura. Se o comprometimento for na rota fonológica, haverá maior dificuldade para ler palavras novas ou não-palavras. Neste caso, o paciente será encaminhado para fonoaudiólogo especializado em leitura e escrita”, finaliza Cristiane Romano.


Coluna lombar dos idosos: dor melhora com técnica de descompressão por vídeo

Procedimento minimamente invasivo, feito em nível ambulatorial, traz melhora das dores e da qualidade de vida em apenas um dia, na maioria dos casos, e tem atraído idosos

 

 Um senhor de 84 anos, que andava curvado de tanta dor nas costas, viajou de Teresina, Piauí, até São Paulo, para fazer uma cirurgia. Por que ele viajou tanto? Porque ele foi atrás da técnica de descompressão por vídeo, uma cirurgia minimamente invasiva, realizada pelo médico neurocirurgião Dr. Marcelo Amato desde 2013 na capital paulista. “Ele melhorou 100% da dor já no dia seguinte e, em uma semana, já conseguia andar sem precisar curvar a coluna como antes”, relata Dr. Amato. A descompressão por vídeo evita que o paciente precise de uma cirurgia aberta como a laminectomia e, em alguns casos, pode substituir as artrodeses, que são aquelas fixações da coluna feitas com parafusos.

 

A técnica de descompressão por vídeo, ou cirurgia endoscópica da coluna, não é apenas uma cirurgia para um problema específico, e sim uma técnica de magnificação, que envolve a introdução de uma câmera lá onde está o problema e, portanto, a visualização em alta definição da doença a ser tratada e das estruturas a serem preservadas. Dessa forma, qualquer tipo de descompressão de estrutura nervosa pode ser realizada por vídeo. Além da cirurgia endoscópica para hérnia de disco, outra doença bem frequente é a estenose da coluna, que pode acontecer na lombar, torácica ou cervical.

 

O Dr. Amato explica que as estenoses são causadas pelo desgaste e envelhecimento da coluna. O aumento anormal de ossos (bicos de papagaio) e ligamentos, assim como o surgimento de cistos na coluna, levam à compressão das estruturas nervosas, que são responsáveis por causar os sintomas dos pacientes. A estenose da coluna lombar, por exemplo, causa dor, formigamento, dormência ou perda de força nas pernas. É muito comum o paciente andar curvado para frente ou, então, precisar fazer pausas após alguns minutos andando, para que volte a sentir e ter força nas pernas. Existem outras causas de estenose da coluna como a ossificação de ligamento amarelo, que também apresentam ótima indicação para a descompressão por vídeo.

 

A técnica de descompressão por vídeo é uma excelente opção para pessoas que convivem com a dor e que têm medo de cirurgias, já que é menos invasiva e realizada sem necessidade de internação. Inclusive, Dr. Amato explica que está cada vez mais frequente a realização deste procedimento para pacientes acima dos 80 ou 90 anos de idade e, por ser minimamente invasiva, realizada com incisão de apenas 7-8mm, sem risco de perda sanguínea, ou seja, pouco agressiva para o corpo, é muito bem aceita por esses pacientes e com ótimos resultados.

 

Já as hérnias de disco são mais frequentes em adultos entre 30 e 50 anos, as outras causas de estenose são mais frequentes após os 50 ou 60 anos de idade. Ou seja, pacientes de todas as faixas etárias beneficiam-se da técnica de descompressão por vídeo. Até mesmo porque a recuperação é muito rápida: “Depende de cada caso, mas geralmente no mesmo dia o paciente já percebe melhora significativa dos sintomas e da qualidade de vida”, afirma Dr. Amato.

 

 


Dr. Marcelo Amato – Graduado e doutor pela USP Ribeirão Preto, o médico neurocirurgião Marcelo Amato é especialista em endoscopia de coluna e cirurgia minimamente invasiva de crânio e coluna. Doutor em neurocirurgia pela Universidade de São Paulo (FMRP-USP). Especialista em neurocirurgia pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN) e pela Associação Médica Brasileira (AMB), e em cirurgia de coluna pela Sociedade Brasileira de Coluna (SBC). Diretor do Hospital Dia Amato, centro especializado em cirurgias minimamente invasivas da coluna. Possui publicações nacionais e internacionais sobre endoscopia de coluna, neurocirurgia pediátrica, tumores cerebrais, cavernomas, cistos cerebrais, técnicas minimamente invasivas, entre outros.

www.neurocirurgia.com, www.amato.com.br

https://www.instagram.com/dr.marceloamato/

http://bit.ly/MarceloAmato


Infartos são mais comuns nas segundas-feiras, indica estudo


Brasil registra uma morte a cada 90 segundos por doenças cardiovascularesCréditos: Envato

Má alimentação, consumo de bebidas alcoólicas e falta de sono estão entre os agravantes para as doenças cardiovasculares

O Brasil registra uma morte a cada 90 segundos por doenças cardiovasculares, afecções do coração e da circulação, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Só em 2021, mais de 209 mil brasileiros já perderam a vida por problemas cardíacos. E há momentos mais preocupantes para isso, como vêm mostrando algumas evidências ao longo dos anos. Um estudo da Universidade de São Paulo (USP), por exemplo, analisou mais de 173 mil internações motivadas por distúrbios cardiovasculares e mostrou que a segunda-feira é o dia mais propício para se infartar, com 17% dos casos.

“Isso se deve principalmente aos abusos cometidos aos fins de semana, seja na alimentação, consumo de bebida alcoólica e qualidade do sono”, explica o cardiologista e gerente médico do Hospital Universitário Cajuru, José Augusto Ribas Fortes. “Muitas pessoas ficam com a pressão mais alta no início da semana como resultado dos excessos cometidos durante a folga e isso representa uma ameaça ao coração. O controle da pressão arterial reduz em 42% o risco de derrame e 15% o risco de infarto, por isso o seu controle é tão importante”, complementa.

O infarto é a interrupção do fluxo sanguíneo para o coração, devido ao aparecimento de placas de gordura ou coágulo, que acabam provocando a morte das células do coração. Embora possa acontecer com qualquer pessoa, acaba atingindo com maior frequência pessoas com mais de 45 anos, fumantes, que estão acima do peso, têm pressão alta, diabetes e colesterol alto, por exemplo. 

Entre os sintomas mais comuns estão a dor no lado esquerdo do peito, que pode irradiar para o pescoço, axila, costas, braço esquerdo ou direito, dormência ou formigamento no braço, dor de estômago, nas costas, mal estar, enjoos, tonturas, palidez, dificuldade para respirar, tosse seca e dificuldade para dormir. 


Inverno e falta de acompanhamento

O período mais frio do ano também se mostra um risco para problemas do coração. Segundo o Instituto Nacional de Cardiologia (INC), durante o inverno, o número de infartos cresce em torno de 30%. O cardiologista do Hospital Marcelino Champagnat, Romulo Torres, ressalta que um mal estar persistente sempre deve ser olhado com atenção. “A covid-19 também contribuiu para que alguns pacientes que deveriam procurar atendimento médico relutassem a buscar um hospital para avaliação. Outros, não foram às consultas de rotina e interromperam as medicações e exames. Tudo isso acabou sendo mais um agravante para doenças do coração”, complementa.


O coronavírus e a doença periodontal


Na literatura e na experiência, todos sabemos que o acúmulo de tártaro nas gengivas e a falta de uma higienização rotineira dos dentes abrem espaço para infecções. Bactérias se proliferam na região bucal rapidamente e há casos não raros de pessoas que morreram por complicações cardíacas, por exemplo, cuja origem deu-se em focos de infecção bucal. Por que seria diferente, em relação ao coronavírus?

 

Os estudos são preliminares, mas é recorrente entre os pacientes internados com quadros mais graves de infecção pela covid-19, a existência de doença periodontal regular ou acentuada. Claro que o quadro se acentua, se o paciente ficar internado por longo período, o que favorece ainda mais, o agravamento da periodontia.


 

Culpa das máscaras?


Ninguém duvida da eficácia e da necessidade do uso das máscaras de proteção facial, enquanto a humanidade trava a dura batalha contra a pandemia da covid-19. Porém, depois de mais de um ano escondendo o rosto atrás das máscaras, uma das evidências que salta aos olhos no consultório é a de um certo descaso das pessoas em relação à higiene bucal. Isso mesmo! As pessoas estão deixando de lado os cuidados clássicos que elas tinham antes da pandemia, como usar o fio dental após as refeições, o enxague regular para zelar pelo bom hálito e a regularidade na escovação. Por trás das máscaras, fatores psicológicos como o desânimo, o estresse derivado das pressões decorrentes da pandemia e de conjunturas, por vezes, difíceis, podem ser os ‘aliados’ de uma certa indolência, em relação à higiene bucal.

 

O problema aí é o tempo que estamos nessa situação e convivendo com essas exigências de proteção. A gente ainda não sabe por quanto tempo teremos de conviver com esses cuidados, mas há um fato inquestionável. Uma hora tudo passa e seus dentes não podem ‘sofrer’ as consequências desses fatores externos por falta daqueles cuidados clássicos, como escovação regular, fio dental e enxaguante.

 


Alerta

A periodontia, a especialidade odontológica que cuida da saúde gengival, é uma das áreas que será mais demandada, caso você deixe de cuidar de seus dentes como antigamente. Placas de bactérias se acumulam na base da gengiva e ali estará um foco de mau hálito e uma porta aberta para infecções. Sim, é pela boca que muitos vírus e bactérias encontram acesso ao nosso organismo.

 


Ricardo Denser - coordenador Técnico da R D Odontologia, desde 1985 na área de Odontologia Clinica. Formado pela Universidade Paulista, é professor de Estética dental do Sindicato dos Odontologista de São Paulo (SOESP). Tem especialização em implantes odontológicos e em Ortodontia e Ortopedia dento-facial.


Saúde 4.0: Tecnologia coloca fim na dificuldade da punção venosa e melhora a experiência dos pacientes

O aparelho de realidade aumentada, conhecido como VeinViewer, tem como principal intuito facilitar a punção das veias nos pacientes, já que proporciona um mapa completo das veias em tempo real e pode ajudar em três áreas: hospitalar, laboratorial e no tratamento de varizes

 

 

Quem nunca sentiu aquele medo de tirar sangue? Mas, mais do que medo, muitas pessoas sentem fraqueza e pressão baixa na hora de ter que enfrentar a agulha. Isso acontece, pois muitos apresentam veias escondidas, dificultando a visão do profissional na hora de realizar a punção. Além disso, em alguns casos, o paciente pode ser recém nascido com veias muito finas ou apresentar problemas de saúde como diabetes, obesidade, desidratação, edemas, entre outras complicações que dificultam o acesso venoso periférico.

 

Foi pensando nessa melhora da experiência do paciente e na otimização do procedimento para os profissionais da saúde que o Grupo Hemocat, que oferece soluções inovadoras para o mercado de saúde, trouxe para o Brasil o VeinViewer, uma tecnologia de realidade aumentada que consegue mostrar através da pele dos pacientes um mapa digital das veias em tempo real, diminuindo as tentativas de punção venosa sem êxito, além de tornar o procedimento mais rápido. 

 

“O equipamento emite uma luz infravermelha sobre a pele, capaz de captar o padrão de hemoglobina do sangue e mostrar em tempo real a veia, além de permitir identificar a localização das válvulas venosas, tortuosidades, bifurcações, como está o fluxo sanguíneo e possibilitar que o profissional de saúde escolha o melhor ponto para fazer o acesso venoso periférico, na hora de aplicar fluidos e medicamentos, por exemplo”, explica Danila Castro, Gerente Comercial e Marketing VeinViewer Brasil.

 

De acordo com a Dra. Anelise Rodrigues, cirurgiã vascular no estado do Mato Grosso, a geração de imagens em tempo real é útil pois permite observar a resposta imediata do vaso - seu espasmo e esvaziamento - durante o tratamento de varizes, auxiliando o médico durante a aplicação de laser transdérmico e escleroterapia, por exemplo. “A tecnologia também nos permite selecionar sempre a melhor cor de projeção para cada tom de pele, garantindo que possamos ter uma boa imagem em todos os pacientes”, salienta.


Ela ainda complementa dizendo que, quanto melhor o equipamento, mais rápido será o processamento da imagem e menor será a diferença encontrada entre a posição real da veia e a projeção que obtemos do aparelho na pele. “No entanto, existem alguns truques fáceis para punções, como alinhar a imagem da agulha com a imagem da veia, que nos ajudam a superar essa desvantagem”, diz a Doutora.



Saúde e estética: Tratamentos para varizes

 

Além de facilitar na hora de tirar sangue, essa tecnologia também é muito utilizada para tratamento de varizes em consultórios médicos. Nos EUA quase 100% do uso é hospitalar, pois lá eles não costumam tratar varizes como estética. Aqui no Brasil isso é mais forte e essa tecnologia é muito usada para esse fim. A partir disso se difundiu e hoje é considerada uma ferramenta essencial para um médico vascular realizar tratamento de varizes, pois possibilita ver as veias até 10 milímetros de profundidade - o que não seria possível enxergar a olho nu, permitindo realizar um tratamento mais a fundo”, complementa Danila.

 


Hemocat

https://hemocat.com.br/

Produto: https://hemocat.com.br/produto-detalhe/3/VeinViewer 

Instagram:https://www.instagram.com/veinviewerbrasil/ 


Julho verde: especialista fala da importância da conscientização do câncer de cabeça e pescoço em tempos de pandemia

Conforme a SBCCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e pescoço) e o INCA (Instituto Nacional de câncer), até o final deste ano, de 40 a 50 mil brasileiros vão receber o diagnóstico da doença

 

O mês de julho foi escolhido para a conscientização do câncer de cabeça e pescoço. O Julho Verde, campanha nacional, visa aumentar a divulgação das informações para que a população conheça melhor os sintomas, tratamentos e a importância do diagnóstico precoce da doença.

O médico especialista em cirurgia de cabeça e pescoço, Pedro Tolentino, do Hospital Anchieta de Brasília, explica que este é um tipo de enfermidade maligna, que afeta a Cavidade oral (conhecida como boca), orofaringe (conhecida como garganta), laringe (órgão responsável pela voz), hipofaringe (região posterior à laringe), seios da face, glândulas salivares (Parótida, submandibular, sublingual), glândula tireoide e paratireoide e pele da região.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço, a SBCCP, até o final deste ano, de 40 a 50 mil brasileiros serão acometidos pela doença . Entre os tipos mais frequentes nas mulheres, está o de tireoide, que deve contar com cerca de 12 mil novos casos . Já, em homens, o câncer de boca deve ser o mais registrado, com 11 mil diagnósticos e o de laringe, uma soma de 6,5 mil casos.

Os números são alarmantes. Outro dado, do Instituto Nacional do Câncer, o Inca, mostrou que, em 2020, o câncer de cavidade oral ocupou a 5ª posição entre todos os tipos que afetam o público masculino e, o câncer de tireoide esteve na mesma posição em mulheres. Apenas no Distrito Federal, espera-se uma incidência de câncer de boca, laringe e tireoide de 360 novos casos a cada 100.000 habitantes para este ano.

O especialista, do Hospital Anchieta, ressalta que é fundamental conhecer alguns dos sinais e sintomas que podem estar relacionados a esse tipo de câncer. "A doença pode se manifestar como feridas na boca que parecem aftas que não cicatrizam em até duas semanas, rouquidão que demora mais de duas semanas para melhorar, principalmente em tabagistas e etilistas (combinação esta que deixa em até 6x maior a incidência desta doença), nódulos no pescoço que não existiam ou apresentam crescimento", explica Dr. Pedro.

O médico pontua que os principais fatores de risco para os tumores de Cabeça e Pescoço são: o tabagismo , o consumo excessivo de álcool, as infecções pelo papiloma vírus humano, o HPV, além de traumas crônicos na mucosa oral e exposição solar que é o principal fator de risco para o câncer de pele.



Mas, como prevenir?

Tolentino explica que a prevenção dessas doenças compreende a mudança de alguns hábitos, como parar de fumar, assim como interromper o uso de bebidas alcoólicas, praticar sexo seguro, manter bons hábitos de higiene oral, como ir ao dentista duas vezes ao ano, e realizar a higiene oral 3x ao dia. "Vacinação contra o HPV também previne contra o câncer de garganta, além da utilização de filtro solar e não se expor a luminosidade solar em horários de maior incidência do mesmo", acrescenta.

O oncologista destaca ainda que é de extrema importância procurar um profissional qualificado para que possa ser realizada uma avaliação adequada e diagnóstico correto de preferência em estágio inicial. "O tratamento nas fases iniciais da doença confere excelentes resultados, com grandes possibilidades de cura, pois o tempo é extremamente importante, pois ao se fazer o diagnóstico precoce, as chances de cura são muito maiores", finaliza.

 

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