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quinta-feira, 8 de julho de 2021

Neste feriado de 9 de julho, doe sangue e salve vidas!

Que tal aproveitar o feriado desta sexta-feira, 9 de julho, para doar sangue e salvar vidas? O Banco de Sangue de São Paulo, estará aberto, funcionando normalmente, para receber os doadores que se disponibilizarem a praticar esse gesto solidário, das 7h às 18h, na Rua Tomás Carvalhal, 711, Paraíso.

O procedimento não dói e é rápido, dura em média 40 minutos. Ainda sobra tempo para descansar e estar ao lado da família.

Com a chegada do inverno, as doações de sangue são ainda mais necessárias. Se em razão da pandemia, já havia uma queda considerável nas doações, agora, com as temperaturas mais frias, as doações tendem a cair mais ainda, pois, no aconchego dos seus lares, as pessoas se esquecem de efetuar essa importante prática solidária que pode salvar até 4 vidas.

Com o início das temperaturas mais baixas, já é possível perceber uma queda de 30% nas doações. São necessárias 160 doações diárias, para atender com equilíbrio às demandas dos pacientes internados nos hospitais em tratamentos clínicos, o que raramente vem acontecendo.

O Banco de Sangue de São Paulo segue rigorosamente todos os protocolos de segurança contra a Covid-19 e por isso conquistou o selo Covid Free de Excelência, concedido pelo IBES - Instituto Brasileiro para Excelência em Saúde, em reconhecimento por manter as melhores práticas de prevenção e enfrentamento da pandemia de coronavírus.


Requisitos básicos para doação de sangue:

• Apresentar um documento oficial com foto (RG, CNH, etc.) em bom estado de conservação;

• Ter idade entre 16 e 69 anos desde que a primeira doação seja realizada até os 60 anos (menores de idade precisam de autorização e presença dos pais no momento da doação);

• Estar em boas condições de saúde;

• Pesar no mínimo 50 kg;

• Não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 12 horas;

• Após o almoço ou ingestão de alimentos gordurosos, aguardar 3 horas. Não é necessário estar em jejum;

• Se fez tatuagem e/ou piercing, aguardar 12 meses. Exceto para região genital e língua (12 meses após a retirada);

• Se passou por endoscopia ou procedimento endoscópico, aguardar 6 meses;

• Não ter tido gripe ou resfriado nos últimos 30 dias;

• Não ter tido Sífilis, Doença de Chagas ou AIDS;

• Não ter diabetes em uso de insulina;

Consulte a equipe do banco de sangue em casos de hipertensão, uso de medicamentos e cirurgias.


Critérios específicos para o CORONAVÍRUS:

• Candidatos que apresentaram sintomas de gripe e/ou resfriado devem aguardar 30 dias após cessarem os sintomas para realizar doação de sangue;

• Aguardar 48h para doar, caso tenham tomado a vacina Coronavac/Sinovac e 7 dias caso tenham tomado a Astrazeneca, Pfizer ou Janssen;

• Candidatos que viajaram para o exterior devem aguardar 14 dias após a data de retorno para realizar doação de sangue;

• Candidatos à doação de sangue que tiveram contato, nos últimos 30 dias, com pessoas que apresentaram diagnóstico clínico e/ou laboratorial de infecções pelos vírus SARS, MERS e/ou 2019-nCoV, bem como aqueles que tiveram contato com casos suspeitos em avaliação, deverão ser considerados inaptos pelo período de 14 dias após o último contato com essas pessoas;

• Candidatos à doação de sangue que foram infectados pelos SARS, ERS e/ou 2019-nCoV, após diagnóstico clínico e/ou laboratorial, deverão ser considerados inaptos por um período de 30 dias após a completa recuperação (assintomáticos e sem sequelas que contraindique a doação).


Serviço:

Banco de Sangue de São Paulo

Unidade Paraíso

Endereço: Rua Tomas Carvalhal, 711 - Paraíso

Tel.: (11) 3373-2000

Atendimento: Diariamente, das 7h às 18h; incluindo sábados, domingos e feriados. Estacionamento gratuito R. Tomas Carvalhal, 329 - Paraíso.


No dia da Saúde Ocular, profissional dá dicas de como manter a saúde dos olhos

Segundo dados da OMS, 580 mil brasileiros sofrem com cegueira


Neste sábado (10), é lembrado o dia Mundial da Saúde Ocular ou Dia Mundial da Saúde Visual. A data foi estabelecida com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre a importância da prevenção e tratamentos precoces que podem evitar a perda da visão parcial ou total.

Dados da Organização Mundial de Saúde, demonstram que no ano passado, mais de 285 milhões de pessoas no mundo possuem incapacidade visual, dessas 39 milhões são cegas. Ainda segundo o estudo, 80% dos casos poderiam ter sido evitados ou curados, se houvesse uma rotina de visitas ao oftalmologista.

O oftalmologista credenciado da Paraná Clínicas, João Guilherme Oliveira de Moraes (CRM-PR 16712/ RQE-10581), alerta que as visitas a um profissional de confiança, devem ocorrer o quanto antes. “ A partir dos 03 anos de idade, todos devem fazer uma consulta anual com o médico especialista. A consulta rotineira não é apenas para conferir o grau ou necessidade de óculos, mas vários exames fazem parte da consulta de rotina, como avaliação do fundo de olho e medida da pressão ocular. Doenças silenciosas são detectadas na consulta de rotina, por isso é recomendável uma consulta anual”, alertou.

O relatório da OMS aponta ainda que no Brasil, mais de 580 mil pessoas sofrem com a cegueira e, geralmente, casos que poderiam ser evitados. De acordo com o médico, as doenças que possuem diagnóstico precoce são facilmente tratadas. “ Além da miopia, hipermetropia e astigmatismo, que são corrigidas com óculos, lentes de contato ou cirurgias, existem muitas doenças comuns que quando diagnosticadas precocemente podem evitar a cegueira, como a catarata, glaucoma, retinopatia diabética e degeneração macular”, ressaltou.

Assim como em todas as áreas de saúde, é preciso criar hábitos saudáveis para cuidar dos olhos. “Temos que lembrar que os olhos são os órgãos responsáveis pela visão e precisam ser cuidados. A saúde ocular é fundamental para a nossa qualidade de vida e de visão”, destacou o oftalmologista.

Confira outras dicas oferecidas pelo médico: 

- Evite coçar os olhos;

- Não force muito a visão, sem dar um descanso. Nos tempos de pandemia e com o aumento da exposição as telas de computador e celular, lembre-se sempre de piscar e fazer uso equilibrado desses equipamentos;

– Cuidados com a maquiagem: remover os produtos de beleza dos olhos antes de dormir; não usar produtos fora do prazo de validade; não usar produtos de outra pessoa; usar produtos antialérgicos e sem conservantes;

– Cuidado com a automedicação: A automedicação ou a utilização de medicamentos sem receitas também deve ser evitada nos olhos. Os colírios quando usados inadequadamente podem levar efeitos colaterais graves e prejudiciais a sua visão;

- Use óculos ou lentes de contato apenas quando prescritos por médico oftalmologista;

– Ao menos uma vez por dia, higienize a área em volta dos olhos, como pálpebras, cílios e cantos, para remover impurezas e secreções secas evita coceira, irritação ou até conjuntivite.

 


Paraná Clínicas

www.paranaclinicas.com.br


“Vacinação contra gripe é vital”, alerta especialista na última semana da campanha

Imunização contra Influenza é necessária e diferente da vacina contra o coronavírus

 

A Campanha Nacional de Vacinação contra Gripe teve início no dia 12 de abril e encerra na próxima sexta-feira, dia 9 de julho, em todo o território nacional. De acordo com o Governo do Estado de São Paulo a intenção é vacinar 18,5 milhões de paulistas, sendo a expectativa do Ministério da Saúde de vacinar pelo menos 90% dos brasileiros que integram o grupo prioritário. Ainda de acordo com o Ministério, cerca de 34,2 milhões dos 79 milhões de cidadãos que integram os grupos prioritários já foram vacinados contra a gripe este ano, o que representa cerca de 42% do público-alvo. 

A enfermeira Mariana Castro alerta sobre a importância da vacinação, em especial as crianças e idosos. “Nos períodos mais frios há um aumento na circulação do vírus influenza e a vacina é capaz de promover uma barreira de proteção. Importante frisar que a gripe e o coronavírus possuem sintomas semelhantes. Ou seja, se nos protegemos do vírus gripal, fica mais fácil o diagnóstico de Covid-19. A imunização contra gripe é vital”, ressalta a especialista, que é coordenadora do curso de Enfermagem do Centro Universitário Anhanguera. 

Em razão da pandemia, a vacinação contra gripe precisa ser organizada com o calendário de vacinação conta o coronavírus. “Há um intervalo mínimo de 14 dias que deve ser observado entra a aplicação das doses contra a influenza e coronavírus. Essa é uma recomendação do Ministério da Saúde, por isso tenha anotado e guardado o comprovante de vacinação de ambas para ter certeza da data”, alerta a especialista. “Importante reforçar que uma não substitui a outra”, complementa. 

Mariana salienta ainda que a vacinação é capaz de prevenir contra o surgimento de complicações decorrentes da gripe, além de evitar a sobrecarga em unidades de saúde. “Estamos atravessando um período crítico e toda e qualquer ajuda para desafogar o sistema de saúde é bem-vinda. Por isso, é importante que as pessoas se imunizem para minimizar a busca por assistência médica em postos e hospitais. Além de se manter saudável e ajudar desafogando o atendimento nesses locais, evita a possíveis exposições ao vírus da Covid-19”. 

Lembrando que, na capital paulista, a fase de prioridades já foi concluída, portanto para o calendário geral acesse o site da prefeitura da cidadewww.prefeitura.sp.gov.br. Antes de sair de casa, veja também quais os postos de saúde disponíveis no mesmo site. A rede privada está aberta com as tri e quadrivalentes até durarem os estoques de vacinas e suas validades, o que pode ser depois do dia 9 de julho.

 


Anhanguera

anhanguera.comblog.anhanguera.com.

 

 

Kroton

www.kroton.com.br

 

Oftalmologista traz dicas de como convencer crianças a usarem óculos

Dialogar, engajar o pequeno paciente em seu tratamento, tratar o tema com leveza e transparência são apontados como boas alternativas para ajudar na adaptação da nova rotina. Uso correto do óculos pode ser crucial para evitar agravamento nas condições de visão no futuro

A infância e a idade escolar já são por si uma fase cheia de surpresas, novidades e aprendizados, tanto para os pais, como para as crianças. E, de repente, uma ida ao oftalmologista diagnostica a necessidade dos óculos. Nesse momento, muitos pais entram no dilema de como convencer os pequenos a aderirem ao tratamento da forma como ele deve ser, lidando ainda com as questões do psicológico. Todas as estratégias são válidas nesse momento e o mais importante é garantir que os óculos não fique esquecido na gaveta. 

“É muito complicado todo esse processo, pois a criança não vê a importância do uso dos óculos quando pequeno. Pelo contrário, enxerga, na maioria das vezes, como algo que mais atrapalha do que ajuda. É muito comum as crianças deixarem de usar tampão de oclusão ou óculos porque não gostam. Sem falar do medo do ‘bullying’ entre os colegas.”, ressalta a Dra. Anelise Nomura, oftalmologista e diretora médica da Alpha Diagnose.

Do ponto de vista clínico, quanto antes cedo a criança tiver problemas de visão identificados e iniciar o tratamento, principalmente os óculos e o tampão, menos risco de danos visuais definitivos irão acontecer. Quando essas providências não são tomadas na idade certa, durante a infância, a criança corre o risco de não enxergar desse olho, pois o cérebro, depois dos sete anos, perde a capacidade de aprender a enxergar e se adaptar às novas condições (plasticidade cerebral). 

Segundo a Dra. Anelise, criar um sentimento positivo sobre os óculos e falar dos benefícios e esclarecer todas as dúvidas é um passo bastante importante. Como as crianças são muito impressionáveis, mostrar amigos, celebridades ou personagens que também usam óculos também pode dar mais confiança  e fazê-las sentirem-se mais confortáveis para usar. “Essa é uma forma de mostrar que óculos são legais. Além disso, ver pessoas que admiramos fazerem as mesmas coisas que nós aumenta o incentivo. Também não podemos esquecer de elogiar com frequência os óculos e todos os avanços no que diz respeito à adesão ao tratamento”, complementa. 

Envolver a criança no processo de decisão é outra dica interessante. Os pais podem e devem oferecer conselhos e orientações sobre quais armações ficam melhor, mas no final das contas é importante deixar que eles façam as suas próprias escolhas, conforme os gostos e preferências de cores, formatos, por exemplo. Isso, de acordo com especialistas, ajuda na construção de um senso de propriedade e encoraja a criança a sentir-se orgulhosa ao vestir novos óculos. No entanto, é crucial certificar-se de que a armação encaixa-se corretamente no rosto da criança, que seja fácil e confortável de usar. E, principalmente, como as crianças crescem rápido, é necessário o acompanhamento com o oftalmologista para ajustes na prescrição, tanto dos óculos como dos tampões. 

“Nós ajudamos também nesse processo, explicando que ela enxergará melhor e no futuro terá um benefício. E, quando conseguimos engajar a criança no consultório, explicar a importância, fica mais fácil depois para os pais darem continuidade em casa. Por isso que procurar às vezes um apoio de um oftalmo pediatra pode ser interessante. Ele tem mais traquejo com a criança, é mais didático e também tem uma percepção de problemas mais graves”, explica. 

A médica lembra que os pais devem não só ter consciência de que é atuar de maneira firme quando o assunto for o uso dos óculos, não podendo ficar à criança a decisão de usar ou não. Além disso, relembra a importância de criar o hábito e iniciar o acompanhamento oftalmológico logo nos primeiros anos de vida. O tratamento precoce evita agravamentos de diversas doenças oculares. 

“É muito comum os pais pensarem que a primeira ida de uma criança ao oftalmologista deve ocorrer na fase escolar ou quando algum sintoma se manifesta. Ou seja, por volta dos quatro ou cinco anos. O que muitos não sabem é que aí já pode ser um pouco tarde, pois muito tempo de tratamento foi perdido”, finaliza Dra. Anelise.  

Isolamento imposto pela Covid-19 agrava saúde ocular da população

Pandemia trouxe mudanças significativas no comportamento das pessoas em relação ao tempo de exposição às luzes dos aparelhos eletrônicos


Com o trabalho remoto e os estudos online impostos pela pandemia de Covid-19, a exposição excessiva às luzes geradas pelos aparelhos eletrônicos contribui para o surgimento e aumento da fadiga ocular.

Segundo Dra. Renata Rabelo Ferretti, oftalmologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, a fadiga ocular pode ser notada pelo aumento das queixas de dores de cabeça, lacrimejamento excessivo, sensação de secura e visão embaçada, principalmente ao fim do dia.

Os sintomas podem estar relacionados à Síndrome do Olho Seco, doença que interfere no equilíbrio do filme lacrimal, provocando desconforto e distúrbios visuais, danificando a superfície ocular.

“Normalmente, a Síndrome do Olho Seco ocorre a partir dos 50 anos, em sua maioria na população feminina, mas, com a pandemia, tornou-se cada vez mais comum as pessoas desenvolverem os sintomas por conta do tempo excessivo que passam na frente dos aparelhos eletrônicos, sem piscar os olhos”, explica a especialista.

Anualmente, são diagnosticados mais de 2 milhões de casos da doença no Brasil, número que pode ter aumentado durante a pandemia. “A Covid-19 fez com que muitas pessoas não procurassem ou dessem continuidade no tratamento ocular, o que pode agravar ainda mais o quadro clínico”, reitera.

A doença não tem uma causa específica e pode ser gerada, além da fadiga ocular, por inúmeros fatores, como alergias, Síndrome de Sjögren, queimaduras oculares, deficiência de vitamina A, ar-condicionado e lentes de contato, que podem agravar os sintomas.

“Ficar muito tempo com as lentes podem causar desconfortos, ao ponto de os olhos ficarem irritados e vermelhos. É sempre importante que as pessoas as utilizem seguindo as orientações de horas de uso e descarte”, ressalta a Dra. Renata.



Prevenção

De acordo com a médica, para manter a saúde ocular e evitar o surgimento da doença, é importante seguir algumas recomendações:

  • Faça pausas a cada 2 horas para descansar a visão;
  • Trabalhe em locais iluminados;
  • Mantenha a distância de 50 a 70 cm da tela do computador, com o monitor na altura dos olhos e com a luz de acordo com sensibilidade ideal.

“São passos simples, mas que ajudam a evitar a fadiga ocular e, consequentemente, a síndrome”, complementa.



Tratamento

Não há cura definitiva para a Síndrome do Olho Seco, porém a doença pode ser controlada com a utilização de colírio, gel, pomada e medicamentos via oral.

“O colírio, gel e a pomada tem a função de lubrificar toda a superfície ocular mantendo o equilíbrio do filme lacrimal que está danificada por conta da doença. No entanto, em casos moderados ou graves, ele pode não ser suficiente, fazendo-se necessário utilizar-se de tratamento com lazer e plasma ou anti-inflamatórios e antibióticos por via oral para controlá-la”, explica a oftalmologista.

Para identificar o tratamento mais indicado, a médica recomenda procurar um especialista. 

 



Hospital São Camilo

@hospitalsaocamilosp



Baixa qualidade do sono está relacionada ao aumento da obesidade, irritabilidade, estresse e desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

O cirurgião do aparelho digestivo Dr. Rodrigo Barbosa, de SP, explica que é durante a noite que a serotonina (o hormônio do bem-estar) se transforma em melatonina, responsável pelo sono reparador. "É também ao longo do sono, que as células conseguem mobilizar gorduras de forma adequada e se tudo isso não correr bem inicia-se o aumento do peso", explica.

As más noites de sono, trazem como consequência um desequilíbrio hormonal que só uma alimentação rica em importantes nutrientes pode ajudar a virar este jogo. Dr. Rodrigo ensina um pouco sobre cada um deles.

Ômega 3 - gordura saudável presente na linhaça, chia, na sardinha, atum e nas nozes pode realizar um importante efeito para redução da inflamação cerebral, fazendo o cérebro adormecer com naturalidade.

Triptofano - aminoácido encontrado no leite, aveia, mel, queijo branco, tomate, kiwi e amêndoas, são alimentos que ajudam na produção de melatonina no organismo, hormônio que regula o sono. Atua também produção de serotonina, substância conhecidamente associada à diminuição de ansiedade.

Magnésio - é um mineral presente no alho, banana, salmão, feijão e espinafre que pode auxiliar na melhoraria da qualidade do sono, já que diminui os níveis de cortisol, hormônio relacionado ao estresse. Além disso, o magnésio também tem o poder de aumentar a GABA, um neurotransmissor que inibe o funcionamento de todo o sistema nervoso e promove, assim, o relaxamento.



Dr Rodrigo Barbosa - Médico graduado pela Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba com internato médico pelo Hospital Sírio-Libanês - SP. Cirurgião geral pela Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo e cirurgião do aparelho digestivo pela Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba. Especialista em coloproctologia pelo Hospital Sírio-Libanês-SP .

https://www.drrodrigobarbosa.med.br/


Viagens de férias podem causar trombose, alerta cirurgião vascular

As longas horas viajando de carro, ônibus ou avião pode colaborar com o surgimento de trombose venosa profunda, uma vez que a pressão venosa aumenta quando estamos parados pela diminuição da drenagem venosa da panturrilha. As meias elásticas podem ser a solução para evitar as varizes e melhorar a circulação no período.

 

Durante o período de férias, a circulação pode ficar comprometida por conta do tempo em que os viajantes passam na mesma posição. Dr. Caio Focássio, cirurgião vascular de SP, explica que passar longas horas viajando de carro, ônibus ou avião pode colaborar com o surgimento de trombose venosa profunda, uma vez que a pressão venosa aumenta quando estamos parados pela diminuição da drenagem venosa da panturrilha.

"Quando estamos nessa posição, as pernas ficam paradas para baixo, favorecendo o edema por redução do fluxo venoso, podendo levar a um quadro de oclusão venosa (trombose venosa) que levará a insuficiência venosa crônica e surgimento de varizes a médio prazo", diz o médico.

Mais comum em mulheres (acometem elas na proporção de 4 para cada homem), os problemas vasculares costumam ser predispostos pela hereditariedade, idade, raça, obesidade, gestação, uso de anticoncepcionais e, claro, pela postura. A doença, todavia tem tratamento e pode ser prevenido. No caso das viagens, além de fazer uso de medicamentos - se necessário - também é possível usar meias elásticas para ajudar no retorno venoso dos membros inferiores e, preferencialmente, fazer algumas pausas durante o percurso para se movimentar (no caso do transporte aéreo, vale dar uma voltinha pela aeronave) e, assim, ajudar a manter a saúde e a beleza das pernas.

 


Dr. Caio Focássio - Cirurgião vascular formado pela Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo. Membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. Pós graduado em Cirurgia Endovascular pelo Hospiten - Tenrife (Espanha)

https://www.drcaio.com.br


Dia Mundial da Alergia, médico explica como ar seco favorece alergia ocular

Incomodo pode até gerar casos mais graves, como ceratocone e conjuntivites. 

A temporada outono inverno é conhecida pelas baixas temperaturas, ar seco e o surgimento de diferentes doenças, em especial as respiratórias. No entanto, os olhos também podem sofrer muito durante a temporada, em especial com alergias. 

"Muitas pessoas manifestam alergias oculares e, nesta época do ano é comum aparecerem os casos de conjuntivites alérgicas", conta Dr. Hallim Féres Neto, Membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia. 

Segundo o médico, o verão costuma ser mais úmido e, por isso, a poeira suspensa no ar gruda nas partículas de água e, com o peso, caem no chão. Por outro lado, com o ar seco do outono inverno, as micropartículas ficam mais tempo em suspensão no ar, facilitando que entrem em contato com nossas mucosas (olhos, nariz e garganta), favorecendo as alergias. 

A coceira é um dos principais incômodos sentidos pelos pacientes com alergia ocular e esse sintoma merece atenção especial: "o ato de coçar os olhos pode ser muito prejudicial, levando inclusive a algumas doenças mais graves, como o ceratocone. Além disso, é importante ressaltar que os olhos podem ser portas de entrada para vírus, incluindo o coronavírus. Assim, é fundamental evitar coçar os olhos", ressalta Dr. Hallim. 


O tratamento, no caso das crianças, pode ser iniciado com o pediatra, mas caso evolua para conjuntivite alérgica e não responda bem ao tratamento, deve ser encaminhado ao oftalmologista para que avalie se há lesões oculares que demandem outra abordagem terapêutica. 

Para ajudar a passar pela temporada sem crises, Dr. Hallim deixa algumas dicas: 

1. Atenção com a limpeza dos ambientes: troque a vassoura e o espanador por pano úmido e aspirador, para não levantar poeira. 

2. Use colírios lubrificantes sem conservantes sempre que tiver vontade de coçar os olhos. 

3. Se não tiver colírios, pode fazer uma compressa com água fria, ou até mesmo lavar o rosto na pia. 

4. Se precisar colocar a mão nos olhos, lembrar de lavá-las muito bem antes. Mãos sujas vão levar mais alérgenos para os olhos e piorar a situação. 

5. Use maquiagem de boa procedência e mantenha tudo sempre limpo. Também não compartilhe lápis, rímel e pincéis com ninguém! 

6. Lembre-se de remover a maquiagem antes de dormir. 

7. Se nada disso resolver, não espere piorar e procure logo o seu oftalmologista. 



Dr. Hallim Feres Neto @drhallim • Oftalmologia Geral • Cirurgia Refrativa • Ceratocone • Catarata • Pterígio • Membro do CBO - Conselho Brasileiro de Oftalmologia • Membro da ABCCR - Associação Brasileira de Catarata e Cirurgia Refrativa • Membro da ISRS - International Society of Refractive Surgery • Membro da AAO - American Academy of Ophthalmology 


UVC inativa o novo coronavírus, mas tipo de material e áreas não expostas à radiação limitam sua eficácia

É o que mostra uma pesquisa feita pela Escola Politécnica da USP em parceria com a Plataforma Científica Pasteur-USP.


A eficácia da radiação ultravioleta (UVC) para inativar o novo coronavírus (SARS-CoV-2) foi mais uma vez comprovada. Desta vez, o estudo foi realizado por pesquisadores da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) em parceria com a Plataforma Científica Pasteur-USP (SSPU, da sigla em inglês), e que resultou no protótipo de um equipamento que desinfeta máscaras em larga escala. Os achados da pesquisa, no entanto, indicam que a eficácia da UVC com esta finalidade depende da porosidade do material e da existência de áreas não expostas durante a aplicação da radiação.

A pesquisa foi realizada com retalhos de máscaras cirúrgicas, de algodão e N95, contaminadas com o vírus SARS-CoV-2 e submetidas à radiação UVC em três condições: 15 minutos (0,453 J/cm2), 30 minutos (0,905 J/cm2) e 45 minutos (1,358 J/cm2). A validação da desinfecção das máscaras foi feita por reação em cadeia da polimerase em tempo real (RT-qPCR), para detecção de cópias de RNA viral, e por unidades formadoras de placa (UFP). A carga viral utilizada nos testes foi de 470 mil partículas, possivelmente muito maior do que a que é liberada por doentes de Covid-19.

"No primeiro teste, analisamos se a UVC conseguiu quebrar o RNA - material genético que, se estivesse íntegro, possibilitaria a multiplicação do vírus. Já o segundo foi feito para confirmar se havia alguma partícula viral infectante", explica Lilian Gomes de Oliveira, pesquisadora da SPPU que coordenou esta etapa dos testes.

Segundo ela, os resultados mostram que é necessário considerar as diferenças de porosidade de cada material para a completa inativação do vírus. "Quinze minutos foram suficientes para inativar o vírus nos tecidos, mas, nos retalhos de elástico, o tempo necessário foi de 45 minutos", afirma ela.

Dispositivo de desinfecção contínuo - O protótipo do equipamento para a desinfecção das máscaras foi desenvolvido por pesquisadores da Poli-USP, sob a coordenação do professor Antonio Carlos Silva Costa Teixeira, do Grupo de Pesquisa em Processos Oxidativos Avançados (AdOx), do Departamento de Engenharia Química. Participaram do trabalho os pesquisadores Bruno Ramos e Patrícia Metolina.

Em sua primeira versão, o dispositivo possibilita desinfetar cerca de 90 máscaras por hora e conta com um sistema de bloqueio automático que desliga as lâmpadas UVC caso seja aberto inadvertidamente. "Isso é muito importante porque a radiação UVC é perigosa e causa danos à saúde; nenhuma parte do corpo pode ser exposta à radiação", enfatiza.

"Inicialmente, para testes com UVC construímos um dispositivo estático, ou seja, as máscaras não eram movimentadas durante exposição à radiação. Depois, criamos um túnel de UVC pelo qual as máscaras atravessam, sendo expostas em ambos os lados e recebendo a dose de radiação necessária para inativação dos vírus. Mesmo assim, é possível haver áreas de "sombra", ou seja, pontos em que a radiação UVC não atinge diretamente a superfície do material", explica. Uma possível solução para este problema, que ainda precisa ser estudada, é associar a aplicação de UVC com uma névoa de peróxido de hidrogênio (água oxigenada).

O estudo em parceria com a SPPU, segundo o professor, foi importante para ampliar a base de conhecimento sobre inativação de micro-organismos. Desde 2000, o grupo de pesquisa de Teixeira pesquisa processos fotoquímicos para remoção de poluentes industriais e contaminantes emergentes, presentes em água e ar. Ele acredita que esse conhecimento é importante para outras aplicações da radiação UVC. Exemplo: usar menos cloro no tratamento de água potável. Embora o uso do cloro seja um processo bem conhecido e consolidado, em algumas condições seu uso pode gerar substâncias cloradas nocivas à saúde.

DIA MUNDIAL DA SAÚDE OCULAR

 GRAACC destaca avanços no tratamento de câncer de retina e

orienta sobre importância do diagnóstico precoce

Técnica inovadora e minimamente invasiva, quando realizada no estágio inicial da doença, contribui para a conservação do globo ocular do paciente na grande maioria dos casos

 

Em prol ao Dia Mundial da Saúde Ocular, o Hospital do GRAACC, referência no tratamento de câncer infantojuvenil, alerta sobre a importância do diagnóstico precoce de retinoblastoma, um tipo de câncer nos olhos considerado o terceiro mais comum entre crianças com até três anos de vida. São cerca de 400 novos casos diagnosticados anualmente, segundo aponta levantamento do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Se detectado em estágio inicial, as chances de cura chegam a 90%.

Um dos principais centros de referência no tratamento da doença, o GRAACC atua há seis anos no combate ao retinoblastoma com uma técnica inovadora, a quimioterapia intra-arterial, procedimento minimamente invasivo que atinge concentração 80 vezes maior de medicamento do que a quimioterapia convencional por agir direto no foco da doença.

"Em conjunto com outras técnicas de tratamento, conseguimos reduzir a necessidade de enucleação, que é a retirada do globo ocular da criança. Como em todo tipo de câncer, quanto mais cedo for descoberto, maiores são as chances de cura. Mas, de maneira geral, são realizadas de 3 a 5 aplicações da quimioterapia intra-arterial para a remissão completa do tumor, sem sequelas graves ao paciente", explica Dra. Carla Macedo, oncologista pediátrica do GRAACC.

O procedimento tem certa semelhança com o cateterismo cardíaco. Com instrumentos de ponta, o medicamento é injetado diretamente na artéria oftálmica. A técnica visa a preservar a visão, outros órgãos e oferece menos efeitos adversos ao paciente.

Como centro de referência no tratamento desse tumor ocular, o Hospital do GRAACC possui equipe multidisciplinar especializada, e todas as modalidades terapêuticas necessárias: quimioterapia intravenosa, quimioterapia intra-arterial, intravítrea, braquiterapia, laser e crioterapia.

Fique atento aos sintomas

Os cuidados com os olhos, desde os primeiros dias de vida da criança, são indispensáveis. Por isso, o exame de fundo de olho é o mais indicado na rotina de consultas com o pediatra para diagnosticar, em estágio inicial, qualquer alteração. Conheça os principais:


Reflexo branco na pupila: (popularmente conhecido como reflexo do olho de gato). Pode ser percebido quando o olho da criança aparece com um brilho branco diferente em fotos tiradas com flash e, também, por meio de um exame oftalmológico. É considerado um dos principais sinais de retinoblastoma.


Estrabismo: desvio ocular que pode acontecer por conta da fraqueza do músculo que controla o movimento do olho, sendo o retinoblastoma uma das raras causas.

 

Hospital do GRAACC


30% da população brasileira sofre de doenças respiratórias, afirmam especialistas do Hospital Paulista

No Dia Mundial da Alergia, instituição especializada em Otorrinolaringologia faz um alerta para os riscos da rinite alérgica, problema que atinge 1⁄4 dos brasileiros

 

Certamente você já teve alguma reação alérgica ou conhece alguém que sofra de doenças respiratórias, como rinite e asma, por exemplo. Para chamar atenção ao problema, que atinge 25% da população mundial, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a data de 8 de julho foi intitulada como o Dia Mundial da Alergia.

No Brasil, este número é ainda maior, de acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), afetando cerca de 30% das pessoas.

As médicas Cristiane Passos Dias Levy e Sheila Cardinali Tamiso, ambas otorrinolaringologistas do Hospital Paulista, fazem um alerta para os riscos da rinite alérgica, que tem uma incidência em 25% dos brasileiros, e para a asma, presente em 20% das crianças e adolescentes.

"As alergias respiratórias prejudicam o dia a dia do paciente. No entanto, por meio de um tratamento apropriado, orientação e cuidados adequados, é possível controlá-las, aumentando a qualidade de vida dos pacientes", explica a Dra. Cristiane.


Diagnóstico

Assim como em grande parte das patologias, as crianças têm uma predisposição maior a desenvolver algum tipo de alergia. Segundo a American College of Allergy, Asthma and Immunology, 70% das alergias aparecem antes dos 20 anos.

Mas enganam-se os que acreditam que as pessoas não podem se tornar alérgicas depois de adultas. A Dra. Cristiane destaca que as alergias a cosméticos ou produtos sintéticos - conhecidas como dermatites de contato - ou ainda a alergia a medicamentos costumam aparecer já na vida adulta.

"Geralmente, as alergias respiratórias tendem a aparecer em pacientes que possuem maior sensibilidade imunológica a algumas substâncias ou àqueles que têm predisposição genética", ressalta.

O diagnóstico deste tipo de alergia é feito por meio da determinação específica de IgE, um anticorpo presente no sangue capaz de auxiliar na identificação de diversas doenças.


Rinite alérgica

Presente em 1⁄4 da população brasileira, a rinite alérgica também pode ser considerada o tipo mais comum de doença respiratória. Atópica, ela se caracteriza pela inflamação da mucosa nasal.

De acordo com a Dra. Sheila, a rinite pode surgir tanto na infância, a partir dos quatro anos, como na vida adulta, o que explica sua alta prevalência.

Entre os sintomas mais comuns da rinite estão coriza, espirros, congestão nasal e coceiras no nariz, garganta e nos ouvidos. As crises de rinite alérgica podem surgir também por meio de agentes alérgenos, como ácaros e fungos, poeira, pelos de animais, perfumes muito fortes, pólen das flores e tempo seco, entre outros.

"Em dias secos como os que estão fazendo, nossa mucosa nasal tende a ficar mais irritada, já que há um aumento de micropartículas de poeiras e substâncias tóxicas que ficam suspensas no ar, circulando pelo ambiente", complementa a médica.


Prevenção

A rinite alérgica pode ser evitada ou controlada com cuidados simples do dia a dia. Segundo a Dra. Sheila, a maioria das formas de prevenção diz respeito a evitar acúmulos de poeira.

"Seja para pacientes que já sofrem com a patologia ou para os que desejam evitá-la, indicamos que evitem quaisquer tipos de produtos e objetos que possam acumular pó dentro do lar. Cortinas, carpetes, bichinhos de pelúcia e usar o mesmo travesseiro por muito tempo são alguns exemplos", ressalta a especialista.

Para a limpeza de casa, o indicado é evitar o uso de aspiradores, vassouras e espanadores, já que estes objetos tendem a espalhar ainda mais a poeira. O recomendado é substituí-los pelo pano úmido, que deve ser passado nos ambientes e móveis ao menos duas vezes por semana.

"As roupas de cama e cobertores também devem ser trocadas e lavadas regularmente, de preferência com sabões neutros ou produtos que não tenham um aroma muito forte."

Os umidificadores de ar podem ajudar a manter o ambiente mais confortável, mas é necessário ter cautela ao utilizá-los. Quando o aparelho fica ligado por muito tempo pode haver um efeito contrário, já que excesso de umidade pode facilitar a proliferação de fungos e bactérias.


Tratamento

Todas as recomendações de higiene citadas podem ser consideradas formas de tratamento para as doenças respiratórias, principalmente à rinite alérgica. Já quando o assunto é medicamento, o melhor tratamento é definido após a avaliação médica.

Segundo a Dra. Sheila, é comum tratar rinites com anti-histamínicos, corticoide e descongestionante sistêmico e, em alguns casos, corticoides. Mas ela faz um alerta para a automedicação, que é contraindicada em qualquer sintoma ou doença.

"Para alguns pacientes, o tratamento com a imunoterapia pode ser uma opção para potencializar o sistema imunológico. Para todos os casos, a avaliação de um médico é sempre a solução mais indicada", finaliza.

 


Hospital Paulista de Otorrinolaringologia


08/07 – Dia Mundial da Alergia

Estamos assistindo ao aumento de casos de alergias no mundo inteiro. No Brasil, estima-se que 30% da população tenha algum tipo de alergia, sendo 20% crianças.

Poluição, estresse, mais consumo de alimentos industrializados são apenas alguns dos fatores que podem contribuir para o crescimento das alergias.

Abaixo algumas estatísticas sobre as alergias mais comuns:

 

Estatísticas sobre a Alergia no Brasil 

Alergia alimentar em crianças:

No Brasil não há estatísticas oficiais, porém, a prevalência parece se assemelhar com a literatura internacional, que mostra cerca de 8% das crianças, com até dois anos de idade, e 2% dos adultos com algum tipo de alergia alimentar. 

Asma:

Entre 10% e 25% da população brasileira têm asma. Nos últimos 20 anos, o Sistema Único de Saúde – SUS apresentou 75% de redução em internações por asma – eram 400 mil e hoje são menos de 100 mil pessoas internadas por ano devido a doença. Os avanços no tratamento e a conscientização dos pacientes em seguir as orientações dos especialistas são indicados como os principais fatores para essa redução. O SUS atende cerca de 80% da população brasileira. 

A asma é responsável por:

2.000 óbitos por ano no Brasil

03 pessoas morrem por dia de asma no Brasil

80% dos asmáticos têm rinite.

 

Alergia a Medicamentos

Não há dados concretos no Brasil. Nos Estados Unidos entre 8% e 10% da população se refere alérgica à penicilina e, quando investigada completamente, nem 10% deles verdadeiramente são alérgicos (falso rótulo!). No Brasil, acredita-se que a classe mais envolvida seja a de analgésicos e anti-inflamatórios, estimada em 0,5% a 1,0% da população adulta.

 

Rinite Alérgica:

Cerca de 26% das crianças e 30% dos adolescentes têm rinite alérgica. Os dados são do ISSAAC (Internacional Study of Asthma and Allergies)

Dermatite Atópica (DA):

·        A dermatite atópica afeta até 20% das crianças e cerca de 3% dos adultos.

·        60% dos casos de DA ocorrem no primeiro ano de vida.

·        A DA assume forma leve em 80% das crianças acometidas e em 70% dos casos há melhora gradual até o final da infância.

·        Levantamentos apontam que metade das pessoas com dermatite atópica das formas mais severas sofre com ansiedade ou depressão.

·         55% apresentam problemas para dormir, muitos por causa da coceira.


Pessoas com periodontite têm nove vezes mais chances de morrerem pela Covid-19

Especialista da CAPESESP alerta para a necessidade de se manter a   

saúde bucal em dia  

 

A Academia Europeia de Odontologia desenvolveu uma lista com situações que aumentam os riscos de contaminação por Covid-19, como inflamações na gengiva, pois facilitam a entrada do vírus no sistema vascular, e a má higiene, que favorece a chance de infecção. Indivíduos que já possuem comorbidades como diabetes, obesidade e cardiopatia são potencialmente mais propensos a doenças bucais, as quais ampliam as complicações por Covid-19. Aqueles com periodontite têm 3,5 vezes mais chances de internações nas UTIs e 4,5 vezes mais possibilidades de precisarem de ventilação mecânica em caso de contaminação pelo vírus.   

A população já está atenta às questões de higiene relacionadas diretamente à proteção contra a Covid-19, mas é necessário manter os cuidados também com a boca. “A saúde realmente começa por ela. Fazer a limpeza diariamente é tão importante como higienizar o restante do corpo, que precisa ser visto de forma integrada”, ressalta Fernanda da Silva Prado, odontóloga, auditora da CAPESESP, responsável técnica pela operação do plano odontológico da Entidade.  

A cárie, por exemplo, é colonizada por diversas bactérias que caem na corrente sanguínea, podendo gerar, em conjunto com outras doenças preexistentes, aceleração de problemas cerebrais, cardíacos, pulmonares, articulares, gestacionais, entre outros.   

A cavidade bucal contém um revestimento gengival pulverizado por vasos sanguíneos, e toda a infecção que tiver nessa região é derivada da periodontite. De acordo com a odontóloga, 95% da população já teve o quadro de gengiva sangrante, por isso a saúde bucal precisa ser olhada com muita atenção durante a pandemia. “Muitas pessoas deixam de se tratar por medo de contaminação em consultórios, o que resulta em maior incidência de cáries e de doenças gengivais em estágios avançados e com consequências graves. A manutenção do tratamento é a solução mais segura. Durante os atendimentos, os profissionais seguem todos os protocolos de higiene para proteção dos pacientes”, explica a especialista.   

“O isolamento social e o avanço da pandemia trouxeram muita tensão para a população, aumentando as situações de ansiedade e de estresse, que também podem agravar os casos de cáries e de bruxismo - ranger ou forte apertar dos dentes, geralmente durante o sono, que, se não for tratado, causa desgaste nos dentes, fratura, desconforto muscular na mandíbula, pescoço e, em muitos casos, a cefaleia tensional (dor de cabeça)”, explica a odontóloga.  

 

 

CAPESESP - Caixa de Previdência e Assistência aos Servidores da Fundação Nacional de Saúde

 

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