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segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Retenção de líquido: como acabar com o inchaço no corpo?

Conheça os melhores tratamentos e dicas para acabar com o problema sem sair de casa


Conheça os melhores tratamentos e dicas para acabar com o problema sem sair de casa

 

 

Basta as temperaturas aumentarem e o verão se aproximar que aparecem com mais frequência os sinais de inchaço nas mulheres. Nessa época do ano, as reclamações acerca da retenção de líquido aumentam e o público feminino sofre, principalmente, com os efeitos na região das pernas, pés, barriga, dentre outros.

Camila Katsuragi, fisioterapeuta dermatofuncional, explica que a retenção de líquido ocorre por diversos fatores, incluindo as altas temperaturas. “É mais comum observar o fenômeno por causa do calor. Porém, a retenção de líquido também pode ocorrer devido aos alimentos industrializados, falta de hidratação, excesso de bebida alcoólica ou refrigerantes, consumo exagerado de sal, sedentarismo, alterações hormonais, e outros”, cita. 


Por que o inchaço pode aparecer mais no verão?

A fisioterapeuta indica que a retenção de líquido acontece devido a dificuldade que o organismo possui para absorver água e para manter o sistema circulatório funcionando da forma adequada - algo que ocorre devido aos fatores citados anteriormente e que são intensificados em épocas de calor.  

Exatamente por isso, Camila destaca que a principal forma de tratar o problema é obter hábitos diários saudáveis, como uma dieta balanceada, muita hidratação e atividade física. “Na realidade, quanto mais líquido você ingere, melhor é para o seu organismo eliminá-lo depois, pois ele precisa absorver essa água de forma saudável. Porém, lembre-se: a hidratação deve ser feita de forma saudável, com água, sucos naturais e chás. Nada de sucos industrializados, refrigerantes e outros do gênero. Nesse caso, o efeito será o contrário. Além disso, mantenha uma alimentação com bastante nutrientes e vitaminas. E faça exercícios para manter o corpo em movimento e ajudar o sistema circulatório”, orienta.

 

Autodrenagem: solução sem sair de casa


Se os hábitos alimentares e exercícios já ajudam de forma significativa a reduzir a retenção de líquido, outro tratamento poderoso também pode ser feito sem sair de casa: a autodrenagem. Camila comenta que algumas mulheres possuem mais dificuldade para eliminar o inchaço devido aos sintomas menstruais e outras alterações hormonais. Nesse caso, é necessário maior atenção. “Por isso, a autodrenagem se torna uma ótima aliada. Quatro minutos - de manhã e à noite - é tudo que você precisa para realizar o procedimento em casa”, afirma.

 

Confira o passo a passo para fazer a autodrenagem:

1. Com a palma da mão aberta, faça movimentos circulares exercendo uma leve pressão sobre a pele no sentido horário em toda a barriga. Tente contar ao menos dez voltas completas de manobras em movimentos lentos.

 

2. Se concentre em volta do umbigo, dando leves “bombadinhas” de pressão, como se estivesse desobstruindo a passagem de líquidos em direção à pelve e ao sistema excretor urinário. Repita por, pelo menos, 10 respirações longas.

 

3. Com as mãos fechadas, encaixe os punhos nas laterais do tronco (altura da cintura) e deslize transversalmente até a pelve. Deslize as mãos exercendo uma leve pressão, devagar e realize todas as repetições.

 

4. Ainda com os punhos cerrados, leve as mãos à altura do estômago e deslize até a pelve. Fazendo todas as repetições, de modo contínuo e devagar.

 

5. Repita o passo 2 (nas laterais do tronco, deslizando da cintura até a pelve), agora com as mãos abertas e bem espalmadas. Faça todas as repetições.

 

6. Repita o passo 3 (da altura do estômago até a pelve), agora com as mãos bem espalmadas.

Se puder, finalize com o primeiro passo novamente. E aproveite para respirar profundamente antes de levantar.

 

 

 

Fonte: Camila Katsuragi, Fisioterapeuta há 17 anos, pela Univap, em SP. Especialista em Fisioterapia Dermatofuncional pela Universidade Gama Filho. Pós-graduada em Fisiologia do Exercício. Pós-graduanda no Instituto Lair Ribeiro, em Adequação Nutricional e Manutenção da Homeostase.


A cirurgia bariátrica como intervenção segura e eficaz para o controle de comorbidades em idosos


A revista Geriatrics Gerontology and Aging (revista científica da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia) publicou em sua mais recente edição (outubro de 2020) um artigo de revisão que aborda o procedimento de cirurgia bariátrica em idosos.

Apesar de no Brasil um em cada 5 idosos, em média, serem obesos e o número de idosos submetidos a procedimentos de cirurgia bariátrica estar crescendo substancialmente, esse assunto ainda tem sido pouco estudado.

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, houve um aumento de 42,7% no número de cirurgias realizadas no país (de 72 mil em 2012 para 105 mil em 2017), muitas delas em indivíduos com mais de 60 anos de idade.

A indicação da cirurgia bariátrica para idosos segue os mesmos critérios já estabelecidos para os menores de 65 anos, ou seja, pacientes com índice de massa corporal (IMC) maior que 35 kg/m2 que tenham complicações como síndrome da apneia do sono (SAOS), hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes melito (DM), dislipidemia e doenças articulares degenerativas e para pacientes com IMC maior ou igual a 40 kg/m2 que não tenham obtido sucesso na perda de peso após dois anos de tratamento clínico (incluindo o uso de medicamentos).

Nessa cirurgia, o desvio do fluxo de alimentos produz alterações nos hormônios intestinais que promovem a saciedade e suprimem a fome. O paciente submetido à cirurgia perde de 60 a 80% do excesso de peso inicial (jovens).

No geral, os estudos selecionados nessa revisão de literatura apontam para um grande número de evidências científicas que convergem para os efeitos benéficos da cirurgia bariátrica em idosos, como uma perda de peso média entre 25 e 35% do peso anterior à cirurgia.

Na Universidade de Brasília (UnB) temos um grupo de pesquisa que acompanha uma coorte de idosos submetidos a cirurgia bariátrica. Um dos principais achados de nossos estudos aborda o benefício metabólico da cirurgia bariátrica no idoso. Estudo publicado por nosso grupo recentemente na revista The Journal of Nutrition, Health & Aging. (2020;24(8):865-869) demonstrou ganhos clínicos significativos após 6 anos de cirurgia, sobretudo reduções no número médio de medicamentos usados, número de comorbidades, níveis de triglicerídeos e hemoglobina glicada, e substancial aumento dos níveis médios de HDL.

Para além dos ganhos metabólicos, os benefícios na esfera mental também são visíveis, como menor prevalência de sintomas depressivos, ansiosos, de abuso do álcool e de compulsão alimentar (dados ainda não publicados).

Talvez, mais que preocupação em relação ao benefício da cirurgia bariátrica em idosos, exista dúvida acerca de sua segurança. Apesar das plausíveis apreensões relativas a esse procedimento cirúrgico em indivíduos mais velhos, uma revisão sistemática com 38 estudos comparou a segurança da intervenção cirúrgica bariátrica entre idosos e jovens, demonstrando que a maioria dos estudos não observou diferenças na mortalidade precoce ou nas taxas de complicações entre os grupos.

Apesar dos referidos benefícios e da segurança da cirurgia em idosos, os médicos devem ficar atentos a possíveis déficits nutricionais. As principais deficiências nutricionais pós-bariátrica nos idosos, assim como nos jovens, dão-se pela redução da ingesta alimentar ou pela diminuição da área de absorção de nutrientes provocada pela cirurgia. Devem ser monitorados níveis de vitamina B12, folato, ferro, tiamina, vitamina D, cálcio, zinco e cobre.

Por fim, há espaço para que procedimentos de cirurgia bariátrica sejam indicados a idosos elegíveis, sem limite de idade, mas considerando uma boa avaliação funcional e a expectativa de vida. Recomenda-se também a necessidade do acompanhamento amiúde desses indivíduos, sugerindo estudos a longo prazo para a identificação de possíveis complicações tardias que ainda não foram estudadas.

 


Rubens de Fraga Júnior - Especialista em geriatria e gerontologia. Professor titular da disciplina de gerontologia da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná.


Diabetes exige controle e mudança de hábitos, orienta Seconci-SP

Doença vem aumentando ano após ano e atinge mais de 12 milhões de brasileiros


De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) há em torno de 422 milhões de adultos com diabetes no mundo. A projeção é de que até 2040, esse número deva chegar a 642 milhões de pessoas. Por ocasião do Dia Mundial do Diabetes (14 de novembro), a endocrinologista do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), Carolina Spissirits Gomes de Amorim, orienta sobre a importância do controle e a necessidade de mudança de hábitos para evitar complicações.

“Com medo do contágio da Covid-19 e com as restrições sanitárias impostas pela pandemia, muitos pacientes diabéticos deixaram de fazer as visitas regulares ao médico, pararam com os exercícios físicos em academias e parques e a ansiedade com o isolamento, o medo do desemprego e de ter a doença levaram muitas pessoas a ter distúrbios do sono, comer mais e deixar de seguir uma alimentação saudável. Um cenário preocupante, pois o diabetes descompensado eleva o risco de o indivíduo apresentar complicações mais graves em caso de contaminação pelo novo coronavírus”, explica dra. Carolina.

A boa notícia é que esse quadro tem mudado e já é possível identificar um aumento significativo da procura por atendimento médico. Dados da Sociedade Brasileira de Diabetes indicam que mais de 12 milhões de brasileiros são acometidos dessa doença.

“Cerca de 5 a 10% das pessoas com diabetes são do tipo 1, que é uma doença poligênica e autoimune, na qual o sistema de defesa destrói as células do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina. Geralmente se manifesta na infância e adolescência, mas pode surgir até a fase de adultos jovens por volta dos 30 anos. No tipo 1, o paciente se torna dependente das aplicações diárias de insulina ”, afirma a especialista.

O tipo 2, embora também esteja relacionado ao histórico familiar, está muito associado aos hábitos, como o sedentarismo e à má alimentação. “O crescimento da procura por alimentos processados, enlatados, embutidos, pelos sucos prontos e a comidas de fast food têm contribuído para o aumento no número de casos. Todos esses itens são ricos em gordura e altas doses de açúcar”.

Dra. Carolina lembra que os sintomas clássicos do diabetes como fome e sede intensos, aumento do volume urinário (levantar várias vezes à noite para urinar) e perda de peso surgem quando a doença está descompensada e com níveis altos de glicemia. “Na maioria dos casos. a pessoa não tem sintomas e isso não ocorre apenas no início do quadro. Esse é um dos motivos que levam alguns pacientes a ter dificuldade em aceitar o diagnóstico e a seguir o tratamento corretamente”.

Por isso, ela alerta que pacientes acima de 45 anos devem ser rastreados para o diagnóstico precoce da doença, assim como aqueles abaixo desta idade com sobrepeso/obesidade e qualquer dos fatores de risco associados ao diabetes, como: pré-diabetes, diabetes em parente de primeiro grau, diabetes gestacional, sedentarismo, síndrome dos ovários policísticos, colesterol e/ou triglicérides elevados e hipertensão arterial, entre outros.

“Tomar corretamente a medicação prescrita pelo médico é essencial, porém é importante associar essa medida com o controle do peso, da pressão arterial e dos níveis de colesterol. Praticar atividade física regularmente, que pode ser uma caminhada ao ar livre com o uso de máscara e respeitando o distanciamento social ou mesmo baixando aplicativos no celular, que orientam os exercícios em casa. Expor-se ao sol, sempre que possível, evitar bebidas alcoólicas e consultar o médico a cada três ou quatro meses, previnem o risco de complicações cardiovasculares e outras relacionadas ao diabetes, como doença renal e problemas de visão”, destaca dra. Carolina.

No Seconci-SP, os trabalhadores da construção e seus familiares contam com toda a estrutura laboratorial para a realização de exames e equipe multidisciplinar, que inclui nutricionistas, endocrinologistas e nefrologistas, possibilitando o diagnóstico correto e o acompanhamento adequado.     


Dores de cabeça aumentam durante pandemia; saiba os motivos

Se você ainda não sofreu com uma dor de cabeça mais forte, é só uma questão de tempo. Segundo a Sociedade Brasileira de Cefaleia, mais de 90% das pessoas tiveram, têm ou terão esse desconforto em algum momento da vida. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a dor de cabeça como uma das mais impactantes. Causada por vários fatores, ela afeta o humor, a disposição e, nos casos mais graves, até inviabiliza atividades cotidianas, como o trabalho.

O fisioterapeuta e PhD em Neuroanatomia, Mario Sabha, explica que as dores de cabeça podem estar relacionadas a problemas digestivos, na vesícula, no fígado ou causadas por desidratação. Nos últimos meses, no entanto, elas estão mais relacionadas às mudanças de hábito provocadas pela pandemia. Não à toa, segundo o Google, a procura por “dor de cabeça” aumentou 33% entre 15 de março e 20 de junho, na comparação com o mesmo período de 2019.

As dores de cabeça causadas por tensões fortes nos músculos dos ombros, pescoço, cabeça e rosto, chamadas de cefaleia tensional, estão mais recorrentes. “Uma pessoa que passa muito tempo com a musculatura tensa e rígida em frente ao computador, ao celular ou desempenhando atividades que exigem muito tempo em uma mesma posição, podem sofrer com a dor tensional de cabeça que, geralmente, só alivia após o descanso”, afirma Sabha.


 O especialista alerta que é preciso observar os sinais que

indiquem que a dor de cabeça não é apenas um sintoma pontual


As enxaquecas congestivas, causadas pelo acúmulo de sangue na circulação do crânio, são dores muito comuns entre os pacientes do fisioterapeuta. “Uma pessoa com esse tipo de problema começa a sentir muitas dores, que vão do topo da cabeça, atingindo o pescoço e braços, afetando até a região ocular podendo, inclusive, aumentar a pressão arterial intraocular”, explica.

Problemas na articulação da mandíbula são outra causa muito comum. O PhD em Neuroanatomia explica que alterações na articulação temporomandibular e a tensão causada durante a mastigação podem retrair os músculos mastigatórios, além de comprimir as raízes nervosas que vão para a região da cabeça e crânio, causando dores na face. “Quem tem esse problema, se queixa de dores até no ouvido quando a enxaqueca acontece, mas a disfunção está na região da mandíbula”, pontua.

Para evitar as enxaquecas e dores de cabeça, o especialista recomenda racionalizar o trabalho, fazer alongamentos antes e depois de cada uma das atividades e um alinhamento específico do corpo com um profissional especializado em osteopatia craniana. “É indicado que, a cada dois meses, seja realizado um ajuste no corpo, além de outros tratamentos em conjunto com dentistas, terapeutas e psicólogos, por exemplo, principalmente para quem sofre desse mal”, recomenda. “Geralmente, sugerimos tratamentos mais naturais, como a quiropraxia, meditação e exercícios físicos, porque o excesso de medicação pode causar outros desajustes metabólicos e sobrecargas no organismo”, alerta.

O PhD e fisioterapeuta reforça a importância de observar sinais que demonstrem que aquela dor de cabeça não é apenas um sintoma pontual. “A dor é um mecanismo que indica que algo não está funcionando de forma adequada no nosso corpo. Então, procure perceber se você está fora da sua rotina, se está trabalhando mais, extrapolando seus limites ou desempenhando mais tarefas do que está acostumado”.

Sabha cita ainda a importância de procurar sempre a ajuda de um especialista para diagnosticar a causa do problema e tratá-lo de forma adequada e responsável. “Se as dores vêm em momentos que nunca surgiram, começam a durar muito e com sintomas desconhecidos até por você, é o momento de procurar um profissional. O ideal, entretanto, é não esperá-la chegar mas procurar um tratamento osteopático preventivo, como as terapias manipulativas específicas para o tratamento do crânio, que são grandes aliadas para amenizar esse tipo de problema”, finaliza.

 



Mario Sabha - fisioterapeuta e phD em Neuroanatomia.


09 Medidas simples podem contribuir para sua saúde auditiva

Dia 10 de novembro é uma data que tem como meta alertar a população sobre a prevenção e combate a surdez. Para falar sobre o tema, Dr. Alexandre Colombini, médico otorrinolaringologista, ressalta que todo o sintoma que impossibilita a pessoa de escutar direito é considerado surdez ( pode ser total ou parcial).


Essa doença pode começar desde o ventre materno com com problemas de má-formação na orelha interna do bebê ou com problemas de infecção gestacional, por exemplo, que também pode comprometer essa audição. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Otologia, de cada mil crianças nascidas no país, três a cinco já nascem com deficiência auditiva, sabia?

Além disso, a surdez pode ser adquirida ao longo da vida, infelizmente.  Pelo menos 800 milhões de pessoas sofrem alguma perda auditiva no mundo, entre as quais mais de 15 milhões de brasileiros têm problemas auditivos, dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Dessa forma, é fundamental que o paciente procure um especialista na área caso pare de escutar, pois quanto mais cedo tratar melhores serão os resultados.  Entre o diagnóstico, pode ser desde um cerumin (rolha de cera) que está atrapalhando a audição até uma perda induzida por ruídos excessivos ou induzida por medicações fortes, tumores, acidentes ou traumas.

Mas calma!  A prevenção é a palavra chave do dr. Alexandre  para cuidar da sua saúde auditiva:

1- Nunca manipule o seu ouvido com haste flexível, com grampo de caneta, pois pode levar a traumas no tímpano e ouvido que pode causar perda da audição;

2- Automedicação sem orientação médica ou receita caseira como azeite quente;

3- Evitar ficar próximo de caixas de sim e moderação no uso de fones de  ouvidos sempre com o volume até a altura indicada. 

4- Para garotada uma alerta e cuidado com o som auto no carro e lugares fechados ( que não vaza). Acima de 85 decibéis ainda são piores.

5- Após o nascimento do bebê faça o teste da orelhinha e fique atento na fase da alfabetização da criança.

6- Atenção às doenças do ouvido, como as otites; qualquer sensação incômoda, procure logo um otorrinolaringologista.

7- Assoe o nariz, de forma suave, duas vezes por dia. A medida evita a entrada de secreções que podem causar perda auditiva, dor, pressão nos ouvidos e zumbido.

8- SOS alimentação saudável ajuda na audição, sabia?  Em um estudo realizado foi evidenciado a associação de alto consumo de carboidratos a maior predisposição de desenvolvimento de perda auditiva relacionada a idade (2). 

9- Já atividades físicas regularmente aliadas a uma alimentação saudável diminui o risco de perda auditiva. Um estudo realizado em Boston mostrou que um Índice de Massa Corporal maior (IMC maior ou igual a 25) e maior circunferência da cintura estão relacionados com um aumento do risco de perda auditiva. Essa pesquisa realizada com mulheres mostrou que as que caminhavam por duas ou mais horas por semana tinham menor probabilidade de sofrer perda auditiva (3).




Dr. Alexandre Colombini - Otorrinolaringologista, formado pelo renomado Instituto Felippu e Membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial – ABORL-CCF. Suas áreas de atuação: Otorrinolaringologia clínica e cirúrgica com enfoque nas patologias nasais, cirurgia endoscópica, ronco e apneia.

Como vencer a paralisia do medo de errar?

Você tem medo de errar? Às vezes as pessoas paralisam só de pensar nessa hipótese. Acontece isso com você?

Muitas vezes fazemos coisas que não trazem os resultados esperados e o efeito disso nos limita a continuar apostando.

Thomas Edison descobriu mil formas de não se fazer uma lâmpada até acertar, e a partir dessa perspectiva viu em cada um dos "desacertos" a proximidade com o que realmente ia dar certo.

Errar é uma ferramenta no processo de acertar e tem um significado valioso quando o enxergamos como aliado e não como fracasso.

Descobrir o que não se fazer é propulsor para tomar decisões e ser uma pessoa realizada, mas as pessoas têm dificuldades de viver essa perspectiva.

O medo paralisa quando a gente deixa ele ser maior que a gente.

Regra magna para a evolução é entender que para melhorar, antes vai piorar.

Toda vez que queremos que algo provida na nossa vida, as situações tendem a piorar antes de dar certo. Não queremos sentir a dor do erro.

Mas, qual dor você prefere?

A de estar no mesmo lugar que você está ou a dor de ficar um pouco ruim antes de melhorar?

Se tiver alguma dor na sua vida hoje, algo que você precisa fazer, é essencial que você se faça esse questionamento. Escolha: qual dor é pior?

Você é o que você é porque você evoluiu e só temos evolução quando experimentamos. A partir disso, temos história para contar. Somos o que somos hoje porque erramos. Não precisamos ter vergonha dos erros, nós não somos os erros, nós somos pessoas que, às vezes, tomamos decisões que não dão certo.

Às vezes reclamamos da possível dor de chegar aos nossos objetivos, mas não percebemos que nossa dor atual está igual ou pior. O seu medo é muito menor que a dor que você já está vivendo. Por isso, precisamos parar e nos perguntar o que está nos impedindo de avançar. Todo mundo que progride também tem muitas histórias de superação, você não seria o único.

Meu conselho é se perguntar qual o máximo que pode acontecer caso você opte por se arriscar e vencer o medo. Se o máximo que pode acontecer nem é tanto assim, você toma essa decisão. Claro que se for amedrontador, você não precisa ser irresponsável e negligente.

Quando eu resolvi empreender, o máximo que podia acontecer era ter que voltar ao mundo corporativo. Precisamos entender que sempre vai ter dor.

Por isso, é necessário escolher a dor que você vai passar. Atualmente, tenho muitas das dores que já tinha quando eu era Executiva, mas quando eu tinha carreira corporativa, eu tinha a dor de não estar feliz no que eu estava fazendo.

Por isso, permanecer na dor tem a ver com como você encara você mesma. E quando a gente se conecta com nosso valor pessoal e com a pergunta: o que me realiza, você faz o seu máximo para o sonho dar certo.

Se você olhar para sua história, você chegou até aqui porque você teve altos e baixos, eu tenho certeza. Graças a sua história, você é quem você é e você aprendeu com seus erros. O erro precisa ser ressignificado. Meu mantra de vida é: se você é o bem, você merece o bem.

Domine a si mesma, reconheça seu potencial, olhe para sua história e veja o que você já conquistou. O medo de errar faz parte do show, você não pode proteger ele, senão ele vai tornar realidade. E é necessário dar passos pequenos para encarar transcendê-lo

Nós nos paralisamos porque nos focamos no presente e queremos ter controle do futuro. Mas se olharmos para nossa própria história, vamos encontrar os recursos necessários para avançar.

Um vilão que temos e que nos impede de tomar atitudes como seres humanos é comparar a nossa trajetória com a dos outros. A grama do vizinho sempre parece mais verdinha. Durante a pandemia, por exemplo, está todo mundo fazendo fazendo exercício, adquirindo novos hobbies… será verdade?

Muitos dias da minha vida a minha própria meta é não surtar, fico pensando se é só comigo.

Então, pare de se comparar que a sua autoestima eleva. E parar de se comparar tem a ver com respeitar seu coração. Viver com coragem não é viver sem medo, é colocar o coração. Então, onde está seu?

Quando colocamos o coração em algo, não precisamos da validação externa. Tem que ter propósito, você merece crescer e está tentando evoluir. Enquanto as pessoas estão procurando culpados pelos erros dos outros, você está tentando avançar na melhoria da sua vida.

Por isso, se cerque de pessoas reais! Pessoas que mostram suas falhas e conquistas, são pessoas humanas. Se você quiser ser uma pessoa que inspira, se joga no mundo sem medo de errar. Falo para mim e para minha equipe: que a Cada NÃO que recebemos é um degrau que subimos

Sendo assim meu último recado pra você e a palavra errar significa:

E - Esforço Genuíno

R - Relevante e

R - Resiliente para

A - Atingir

R- Resultados efetivos

 


Amanda Gomes - especialista em análise comportamental e co-fundadora da ELAS, primeira escola de liderança feminina do Brasil.


Ansiedade na pandemia: a fatura chegou

Pais estressados no equilíbrio da rotina que envolve a casa, o trabalho e os filhos. Filhos estressados em uma rotina que proíbe o contato físico com o exterior.

A cena descrita tem sido lugar comum e merecedora de amplo debate desde o último 11 de março, quando a COVID-19 foi anunciada pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), levando todos para dentro de suas casas, em situação de isolamento social.

De lá pra cá são inúmeras as pesquisas mostrando a ampliação do número de adultos e de adolescentes tratados em hospitais, centros de referência e clínicas, privados ou públicos, em consultas presenciais ou online e até, nos casos mais graves, intervenções provocadas pelo esgotamento emocional de milhares de famílias em todo o País.

É fato: a fatura da ansiedade chegou. E, ao lado dela, uma polêmica que já dura mais de cinco mil anos: por que a sociedade tem tanta resistência em aceitar o tratamento com cannabis medicinal, especificamente o canabidiol (CBD), nos casos de ansiedade, mesmo com diversos estudos mostrando sua eficácia?

A resposta é simples e se divide em dois grandes pilares.

Primeiro, graças preconceito gerado pela falta de conhecimento. Utilizada há mais de 5.000 anos, para fins medicinais e com relatos de excelentes resultados, o não entendimento dos compostos, bem como sua interação e efeitos no nosso sistema, levou ao preconceito e à perseguição que existem até hoje e culminam na confusão entre os usos medicinal e recreativo.

Segundo e igualmente importante, a falta de interesse do capitalismo. A cannabis é uma planta que cresce muito rapidamente, com gastos pequenos e retorno de recursos que somam mais de 30 mil produtos, entre os quais estão biocombustível, concreto, fibras, alimento, além do uso na indústria farmacêutica.

Mas voltemos para a ansiedade.

A ansiedade já é considerada o mal do século, com números que superam os da depressão que, até então, ocupava este nada honroso posto. Segundo a OMS, cerca de 33% da população sofre com a ansiedade. E, de acordo com o Instituto de Pesquisa e Orientação da Mente (IPOM), o Brasil já é o país com a maior taxa de pessoas com ansiedade do mundo - 9,3% milhões dos brasileiros.

Um estudo realizado pela Universidade do Estado do Rio (UERJ) revelou que casos de ansiedade e estresse dobraram, e a depressão teve um crescimento de 90% durante a pandemia. Ao mesmo tempo, estamos acompanhando o crescimento dos transtornos mentais após a pandemia, números que devem continuar crescendo e levando ao aumento exponencial nas vendas de medicamentos das classes dos ansiolíticos, hipnóticos, estabilizadores de humor ou antidepressivos, que aumentaram em alguns casos até 80%.

A ansiedade se dá devido a uma reação natural do organismo diante de estímulos estressantes que podem provocar medo, dúvidas ou expectativas. Ela é benéfica até certo ponto, se tornando um problema quando esse mecanismo é ativado o tempo todo por perigos "imaginários", provocando respostas biológicas automáticas e passando a interferir nas atividades do dia-a-dia, podendo, inclusive, gerar um ataque de pânico.

O excesso de projeção e preocupação com as expectativas apreensivas do futuro faz com que a pessoa deixe de viver o presente para viver a ideia do que pode acontecer e que quase nunca acontece. A falta de controle sobre que vai acontecer, somada à falta da presença do indivíduo no momento presente, liga todo o sistema de resposta do corpo, que passa a entrar em estado de alerta constante gerando, assim, o transtorno de ansiedade que pode desencadear várias outras patologias como transtorno do pânico, fobia social, transtorno do estresse pós-traumático e transtorno obsessivo compulsivo (TOC), levando ao comprometimento da qualidade de vida da pessoa - em alguns casos, depressão, pensamentos ou até comportamentos suicidas.

De modo geral, a ansiedade impacta no humor (angústia constante, preocupação excessiva, desespero, medo irracional e insegurança); nos pensamentos (falta de concentração e preocupação exagerada em relação à realidade); no sono (irritabilidade e insônia); no corpo (tensão muscular, tremores, dores de cabeça e estômago, náuseas, falta de ar, dores abdominais que levam à diarreia) e no comportamento (medo constante e sensação de algo ruim vai acontecer).

Agora, voltemos ao canabidiol (CBD), que é um fitocanabinoide extremamente seguro e sem propriedades intoxicantes. Pelo contrário, ele possui propriedades analgésicas, anti-inflamatórias, antioxidantes, ansiolíticas, antidepressivas, anticonvulsivante e é um neuroprotetor. Como impacto imediato, sua utilização mostra resultados efetivos no alívio da dor, no aumento e modulação de serotonina, dopamina e outros neurotransmissores, sendo um potente ansiolítico e reduzindo os sintomas da ansiedade. Suas propriedades ajudam na indução e no tempo de sono, favorecendo a um sono profundo e reparador, além de promover a saúde cardiovascular. Ou seja, ele atua na causa, tratando não apenas o sintoma, mas a parte metabólica dos pacientes.

Claro, o acompanhamento médico é imprescindível. E é muito importante associar o tratamento à terapia cognitiva corporal e técnicas voltadas à mudança do estilo de vida e conscientização por meio do autoconhecimento, meditação, mindfullness, yoga, relaxamento, hipnose, respiração e afirmações positivas.

Por tudo isso, podemos afirmar que é preciso romper a barreira da desinformação e do preconceito. Afinal, o fato é: o canabidiol é uma alternativa poderosa - e disponível no Brasil - no tratamento da ansiedade, capaz de transformar sentimento, pensamento, comportamento e, mais importante, ampliar a qualidade de vida das pessoas.

 



Ailane Araújo - médica, pesquisadora, uma das primeiras prescritoras de cannabis medicinal no Brasil, atua na área da Medicina Integrativa e Cannabis Medicinal (EUA - 2016). Com certificação internacional pelo Medical Marijuana Inc, (EUA) e é membro da International Cannabinoid Research Society e fundadora do Centro Brasileiro de Referência em Medicina Canabinóide (CBRMC), primeiro do Brasil, localizado em São Paulo.


Saiba o que é mito ou verdade nas disfunções do sono em pessoas 50+

Especialista explica sobre mudanças nessa fase da vida

 

Conforme a idade vai chegando, dependendo do histórico e dos hábitos praticados, alguns aspectos da vida podem apresentar mudanças em pessoas acima de 50 anos. Estar com o sono em dia é um dos sinais de boa saúde, mas vários fatores influenciam para que isso ocorra. “Aquela ideia de que todo idoso dorme mal ou todo idoso dorme pouco é um mito, é preciso desmistificar isso. Mas, sim, acontecem alterações do sono relacionadas à idade que precisamos conhecer”, explica o geriatra Felipe Bozi, médico da startup Nilo Saúde, uma clínica multidisciplinar digital. 

O especialista diz que acontece uma redução no tempo da fase de sono mais profundo, ou seja, o indivíduo mais velho tem um sono mais superficial, podendo acordar com mais facilidade e com pequenos estímulos de barulho e iluminação. Mudanças fisiológicas do organismo e algumas doenças também influenciam na qualidade do sono, causando a temida insônia. “As alterações de sono em pessoas acima de 50 e 60 anos são extremamente comuns. Acima dos 60 anos, entre 30 e 40% das pessoas vão ter algum episódio de insônia, que está diretamente ligada a uma piora da qualidade de vida”.

Antes de um diagnóstico, é necessário fazer uma avaliação do paciente, observando hábitos diurnos, noturnos e a rotina antes de dormir, já que essas condições impactam diretamente na qualidade do descanso. Se a pessoa toma alguma medicação isso também deve ser considerado, pois alguns remédios tendem a piorar o sono, assim com o uso de álcool e tabaco. Algumas doenças como apneia obstrutiva do sono, síndrome das pernas inquietas, depressão, demência e outros problemas de memória, também podem levar à insônia, piorando a qualidade do sono, causando sonolência diurna e até limitações nas atividades do dia a dia por cansaço. A avaliação médica é importante para um diagnóstico adequado e tratamento oportuno.

Para ter um sono de qualidade, é necessário manter algumas medidas de higiene do sono, que conseguem resolver a maior parte dos problemas de insônia primária. O geriatra da Nilo Saúde cita alguns exemplos: ir para a cama apenas quando estiver com sono, não tomar café ou outras bebidas estimulantes pelo menos 6 horas antes de dormir, não fazer atividades físicas nas 3 horas anteriores de ir para a cama - mas fazer atividade física durante o dia porque ajuda no padrão de sono, evitar tirar cochilos ao longo do dia e evitar fazer atividades na cama, como leituras, ver TV e usar o celular. “Mas a principal medida é manter uma rotina de acordar e de dormir, que se mantenha também ao longo do fim de semana”, comenta.

Se o paciente tem insônia secundária, em consequência das doenças citadas anteriormente, é preciso realizar um tratamento adequado antes, em sintonia com o reforço e estímulo das medidas de higiene do sono. Em alguns casos o médico deve encaminhar para uma terapia cognitivo comportamental direcionada para a melhora do sono, e, em último caso, prescrever o uso de medicações. “Existem diversas medicações que ajudam o paciente que tem insônia, os mais conhecidos são os benzodiazepínicos, a melatonina e as drogas z, dentre elas o zolpidem. Essas medicações, no entanto, precisam ser usadas na menor dose e pelo menor tempo possível para que a pessoa consiga ajustar a sua rotina”, completa Bozi. O médico adverte ainda que esses remédios têm efeitos colaterais a longo prazo, podem afetar a memória e aumentar o risco de queda, por isso não é recomendado o uso crônico. “Caso a pessoa já faça o uso crônico, é importante rever a indicação de manter essas medicações e fazer uma tentativa de retirá-las”, finaliza.

 

 


Felipe Bozi - médico formado pela Escola Superior de Ciências da Saúde em Brasília (ESCS) e especializado em Clínica Médica e Geriatria pelo Hospital das Clínicas da USP. Seu interesse pela geriatria começou ao perceber que o paciente idoso precisa de um olhar diferenciado que respeite sua biografia e suas expectativas, pois só assim é possível fazer um cuidado adequado de sua saúde. Após terminar a residência de Geriatria, trabalhou por um ano como preceptor dos residentes no HCFMUSP, contribuindo para a formação dos novos médicos residentes em Geriatria. Depois, passou a integrar o time da Nilo Saúde, uma clínica multidisciplinar digital especializada na saúde integrada do público 50+.

 

Nilo Saúde

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FALTA MUITO PARA ÀS 18H? - ENTENDA O QUE É A SÍNDROME DE BOREOUT E O QUE FAZER COM O DESINTERESSE NO TRABALHO

Muito se fala sobre como o excesso de trabalho pode ser prejudicial à nossa saúde e desenvolvimento pessoal e profissional. Crises como BurnOut - estado de extrema exaustão ocasionada pela carga de trabalho - e o desenvolvimento de vícios, como é o caso dos Workaholics, já são assuntos bastante conhecidos no ambiente corporativo e têm ganhado cada vez mais visibilidade por conta da pandemia de Covid-19 e do trabalho remoto quase que compulsório para grande parte da população.

Contudo, existe o outro lado do espectro: enquanto uns estão mergulhando demais no trabalho, existem aqueles que se veem cada vez mais desanimados com suas carreiras. A "Síndrome de BoreOut" - do inglês bored, que pode ser traduzido como tédio para o português -, evidencia que o desinteresse constante pelas atividades diárias podem afetar diretamente a autoestima dos colaboradores e até mesmo acarretar consequências mais graves, como apatia, depressão, ansiedade e estresse crônico.

Estudos recentes da Udemy, plataforma de cursos online, apontam que cerca de 50% dos entrevistados afirmam se sentirem entediados com seu trabalho em mais da metade da semana. Além disso, o levantamento também identificou que 43% dos respondentes estão completamente desmotivados e descontentes com o emprego atual.

A fim de auxiliar de sanar algumas dúvidas sobre o problema e como estimular, desenvolver e proporcionar mais bem-estar dentro das organizações, listamos algumas dicas. Confira!


Entenda o real motivo que está te desestimulando no trabalho: antes de mais nada, é importante ter em mente que estar desestimulado com a sua carreira ou com a atividade que está exercendo pode ser parte de um problema muito maior do que se imagina. Por isso, tire um momento para refletir e entender o que, de fato, está gerando este desconforto e infelicidade. Será o excesso de trabalho? A ausência de desafios e canal aberto com os seus superiores? Ou, quem sabe, a falta de reconhecimento dentro da sua área? É essencial ter essas questões em mente antes de tomar qualquer decisão mais drástica, como pedir demissão, por exemplo;


Tenha um canal aberto com suas lideranças: uma vez que você identificou com clareza o que está causando o seu tédio, está na hora de ter uma conversa franca com seus superiores. Explique o que está acontecendo e que está se sentindo descontente mostrando-se aberto a um diálogo e à possíveis soluções para a mudança. Busquem, juntos, a melhor alternativa para driblar o descontentamento;


Busque ajuda de profissionais: existe uma vertente na psicologia conhecida como psicologia trabalhista. Essa área é focada, fundamentalmente, na melhora do aspecto organizacional, em que o psicólogo surge como um expoente capaz de resolver o dilema do desempenho dos funcionários, desenvolvendo o papel de encontrar uma maneira de criar um ambiente mais saudável para a equipe.

Já é possível encontrar diversas formas de adotar esse método nas empresas, por meio de clínicas online, como é o caso da Telavita . Dessa forma, gestores e empresas podem estimular o bem-estar do time e reduzir possíveis gastos custos de saúde de uma forma rápida, simples e segura;


Não se cobre demais: existem alguns dias que a gente simplesmente não rende, seja por estresse, cansaço ou falta de criatividade. E está tudo bem! Nestes momentos, respire fundo, respeite seu tempo, converse com seu gestor e, se for o caso, sinalize que o dia está sendo improdutivo. Desta forma, será possível reorganizar as demandas e recomeçar no próximo dia mais centrado;


Nem sempre o ócio é seu inimigo: nem sempre ser uma pessoa muito ocupada é sinônimo de produtividade. Logo, ter alguns momentos ociosos e de procrastinação (com parcimônia e responsabilidade, claro!) podem ser uma ferramenta poderosa no quesito criatividade. Como dito acima, com uma rotina bem organizada, é possível tirar uns instantes do seu dia para simplesmente "descarregar" o cérebro;


Empresas, adotem o marketing de incentivo: como o próprio nome diz, o marketing de incentivo tem como objetivo motivar equipes de trabalho, a fim de gerar mais reconhecimento e engajamento para os colaboradores. E engana-se quem pensa que o incentivo se resume a recompensas financeiras. Aqui vale tudo: viagens, cursos gratuitos, uma televisão nova, um day-off.

A boa notícia é que em paralelo crescem as chamadas IncentiveTechs, como a Incentivar.io , startups que oferecem soluções tecnológicas para facilitar a vida dos gestores de recursos humanos e, claro, gerar conexões entre colaboradores e empresas.


5 dicas para manter um diário da gratidão


Especialista em psicologia positiva ensina uma maneira de ser grato o ano inteiro

 

Já pensou em criar um “diário da gratidão”? Ao longo dos anos, diversas pesquisas indicaram uma série de benefícios impressionantes ao simples ato de escrever as coisas pelas quais somos gratos. Melhor sono, menos sintomas de doenças e mais felicidade são só alguns desses ganhos.

Em muitos estudos, as pessoas são simplesmente instruídas a registrar cinco coisas que experimentaram na semana anterior pelas quais gostariam de agradecer. As anotações também devem ser breves, ou seja, apenas uma única frase. E elas variam desde “obrigado por acordar bem” até “sou feliz pela generosidade dos meus amigos”.

Por que essa prática em particular pode fazer tanto bem para nossa mente e corpo? “Manter um diário da gratidão significa realmente nos forçar a prestar atenção nas coisas boas da vida que, de outra forma, consideraríamos garantidas”, explica Flora Victoria, mestre em psicologia positiva aplicada pela Universidade da Pensilvânia.

Além disso, segundo a especialista, escrever ajuda a organizar os pensamentos e nos permite aceitar nossas experiências. “Em essência, contribui para que você veja os eventos positivos que acontecem ao seu redor e crie um significado para sua existência”, completa.

De acordo com Flora, que também é Embaixadora da Felicidade no Brasil pela World Happiness Summit, há algumas dicas que podem fazer os diários da gratidão funcionarem ainda melhor. Para tanto, ela cita o que diz Robert Emmons, professor da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos e um dos maiores especialistas neste tema.

 

1) Não faça só por fazer

O diário é mais eficaz se você primeiro tomar a decisão consciente de se tornar mais feliz e grato. A motivação para se tornar mais feliz é o que desempenha um papel na eficácia da atividade.

 

2) Especifique

Elaborar em detalhes sobre uma coisa particular pela qual você é grato traz mais benefícios do que uma lista superficial de inúmeras coisas.

 

3) Seja pessoal

Focar nas pessoas a quem você é grato tem mais impacto do que focar nas coisas pelas quais você é grato.

 

4) Experimente a subtração, não apenas a adição

Uma maneira eficaz de estimular a gratidão é refletir sobre como seria sua vida sem certas bênçãos, em vez de apenas contabilizar todas as coisas boas.

 

5) Saboreie surpresas

Tente registrar eventos que foram inesperados ou surpreendentes, pois eles tendem a desencadear níveis mais fortes de gratidão.

Ao começar a manter um diário, também fique de olho:

  • Tente ver cada item da sua lista como um presente. Esteja ciente de seus sentimentos enquanto você “saboreia” esse presente em sua imaginação.
  • Não se apresse neste exercício como se fosse apenas mais uma atividade pendente do dia. O diário da gratidão é realmente diferente de apenas listar um monte de coisas agradáveis que aconteceram.
  • Não existe uma maneira certa de fazê-lo. Você pode escrever no seu diário no início da manhã ou antes de ir para a cama, por exemplo.
  • A estética não é o mais importante. Não precisa comprar um diário sofisticado, nem se preocupar com a ortografia ou a gramática. A ideia é criar o hábito de prestar atenção a eventos que inspirem gratidão.

Celular e videogame: uma combinação bombástica para suas mãos. Saiba como prevenir

Apesar de todas as recomendações contra o uso excessivo de telas, muitas vezes achamos que os problemas decorrentes “não vão nos atingir”, ou mesmo encaramos os dispositivos digitais como “um caminho sem volta” – e esquecemos de limitar seu efeito em nosso corpo e mente. Pior: estamos levando nossos filhos para a mesma direção.

Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, que atualizou neste ano seu “Manual de Orientações #Menos Telas #Mais Saúde”, os problemas para crianças e adolescentes hiperexpostos às telas vão desde a irritabilidade, ansiedade e depressão, até o aumento da violência e problemas auditivos e visuais, como miopia e síndrome visual do computador, transtornos posturais musculoesqueléticos e propensão ao uso de drogas.

No caso do videogame, além dos problemas musculares, existe o risco de desligamento da realidade, quando o cognitivo passa a sofrer com falta de atenção, não socialização, isolamento familiar e social. Estima-se que, após 30 minutos de jogo, a pessoa já passa a viver na realidade virtual.

Se para os mais novos esses são hábitos que devem ser limitados e reavaliados com urgência, antes que se tornem regra para toda a vida, para adultos e idosos, que também passaram a fazer uso irrestrito de aparelhos como celular, tablet e videogame, as consequências se somam a tendências já existentes, como artrite e artrose, entre outras limitações de movimentos.

Podemos não nos dar conta, mas a posição que adotamos ao celular, com o pescoço abaixo e coluna inclinada, exerce sobrecarga crescente sobre os músculos dos ombros, braços, mãos e dedos, o que tem levado muitos aos consultórios ortopédicos. A coluna e o pescoço são alvos gravemente atingidos pelos maus hábitos tecnológicos: o peso sentido pela cabeça é equivalente a 27 quilos, devido à pressão exercida pelo abaixamento da cabeça...

Com as mãos, a situação é ainda mais delicada, pois usamos sempre o mesmo dedo para digitar. O mais comum é a inflamação do tipo tendinite, mas ela pode se agravar e evoluir para uma tendinopatia, com processo degenerativo, principalmente das pequenas articulações, ou seja, o paciente desenvolve a osteoartrite. Apesar de muitos não se darem conta da gravidade desse hábito que ultrapassa fronteiras geográficas e de idade, a inflamação nos punhos causada pelo uso excessivo do celular já tem até um apelido, a “Whatsapinite”.

Outras afecções osteoomioarticulares (que afetam ossos, músculos e articulações), consideradas doenças causadas pela repetição de movimentos, podem ser relacionadas com o uso de dispositivos digitais, como deformidades e fraqueza muscular.

O meu alerta é: coloque limites para vocês mesmo, antes de chegar ao ponto de precisar de uma cirurgia. A boa notícia é que existem medidas que amenizam o dano causado pelo tempo ao celular, como adaptadores na forma de alças que permitem segurar o aparelho com a mão aberta.

Uma dica que deixo para você é tomar cuidado em usar sempre as duas mãos, e não apenas um dos dedos, alternando entre polegar e indicador. Outra recomendação essencial é fazer alongamentos, o que vale também para o tempo de uso do computador: estique a coluna, alongue os braços, solte o pescoço, faça a extensão total do braço, mãos e dedos.

E atenção: alongamento é para ser feito devagar. Todo o tempo investido nessa prevenção será recompensado em ganho de saúde e bem-estar.

 



Syomara Cristina Szmidziuk - atua há 30 anos como terapeuta ocupacional, tem experiência no tratamento e reabilitação dos membros superiores em pacientes neuromotores. Faz atendimentos em consultório particular e em domicílio, onde desenvolve trabalho com os métodos RTA e terapia da mão. Possui treinamento em contenção induzida, eletroestimulação, Bobath (AVC) e Baby Course (Bobath avançado), entre outros.


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