Muito se fala sobre como o excesso de trabalho pode ser prejudicial à nossa saúde e desenvolvimento pessoal e profissional. Crises como BurnOut - estado de extrema exaustão ocasionada pela carga de trabalho - e o desenvolvimento de vícios, como é o caso dos Workaholics, já são assuntos bastante conhecidos no ambiente corporativo e têm ganhado cada vez mais visibilidade por conta da pandemia de Covid-19 e do trabalho remoto quase que compulsório para grande parte da população.
Contudo, existe o outro lado do espectro: enquanto uns estão
mergulhando demais no trabalho, existem aqueles que se veem cada vez mais
desanimados com suas carreiras. A "Síndrome de BoreOut" - do inglês
bored, que pode ser traduzido como tédio para o português -, evidencia que o
desinteresse constante pelas atividades diárias podem afetar diretamente a
autoestima dos colaboradores e até mesmo acarretar consequências mais graves,
como apatia, depressão, ansiedade e estresse crônico.
Estudos recentes da Udemy, plataforma de cursos online, apontam
que cerca de 50% dos entrevistados afirmam se sentirem entediados com seu
trabalho em mais da metade da semana. Além disso, o levantamento também
identificou que 43% dos respondentes estão completamente desmotivados e
descontentes com o emprego atual.
A fim de auxiliar de sanar algumas dúvidas sobre o problema e como
estimular, desenvolver e proporcionar mais bem-estar dentro das organizações,
listamos algumas dicas. Confira!
Entenda o real motivo que está te desestimulando no
trabalho: antes de mais nada, é importante ter em mente que estar
desestimulado com a sua carreira ou com a atividade que está exercendo pode ser
parte de um problema muito maior do que se imagina. Por isso, tire um momento
para refletir e entender o que, de fato, está gerando este desconforto e
infelicidade. Será o excesso de trabalho? A ausência de desafios e canal aberto
com os seus superiores? Ou, quem sabe, a falta de reconhecimento dentro da sua
área? É essencial ter essas questões em mente antes de tomar qualquer decisão
mais drástica, como pedir demissão, por exemplo;
Tenha um canal aberto com suas lideranças: uma
vez que você identificou com clareza o que está causando o seu tédio, está na
hora de ter uma conversa franca com seus superiores. Explique o que está
acontecendo e que está se sentindo descontente mostrando-se aberto a um diálogo
e à possíveis soluções para a mudança. Busquem, juntos, a melhor alternativa
para driblar o descontentamento;
Busque ajuda de profissionais: existe
uma vertente na psicologia conhecida como psicologia trabalhista. Essa área é
focada, fundamentalmente, na melhora do aspecto organizacional, em que o
psicólogo surge como um expoente capaz de resolver o dilema do desempenho dos
funcionários, desenvolvendo o papel de encontrar uma maneira de criar um
ambiente mais saudável para a equipe.
Já é possível encontrar diversas formas de adotar esse método nas
empresas, por meio de clínicas online, como é o caso da Telavita . Dessa forma, gestores e empresas
podem estimular o bem-estar do time e reduzir possíveis gastos custos de saúde
de uma forma rápida, simples e segura;
Não se cobre demais: existem alguns
dias que a gente simplesmente não rende, seja por estresse, cansaço ou falta de
criatividade. E está tudo bem! Nestes momentos, respire fundo, respeite seu
tempo, converse com seu gestor e, se for o caso, sinalize que o dia está sendo
improdutivo. Desta forma, será possível reorganizar as demandas e recomeçar no
próximo dia mais centrado;
Nem sempre o ócio é seu inimigo: nem
sempre ser uma pessoa muito ocupada é sinônimo de produtividade. Logo, ter
alguns momentos ociosos e de procrastinação (com parcimônia e responsabilidade,
claro!) podem ser uma ferramenta poderosa no quesito criatividade. Como dito
acima, com uma rotina bem organizada, é possível tirar uns instantes do seu dia
para simplesmente "descarregar" o cérebro;
Empresas, adotem o marketing de incentivo: como
o próprio nome diz, o marketing de incentivo tem como objetivo motivar equipes
de trabalho, a fim de gerar mais reconhecimento e engajamento para os
colaboradores. E engana-se quem pensa que o incentivo se resume a recompensas
financeiras. Aqui vale tudo: viagens, cursos gratuitos, uma televisão nova, um
day-off.
A boa notícia é que em paralelo crescem as chamadas
IncentiveTechs, como a Incentivar.io , startups que oferecem soluções
tecnológicas para facilitar a vida dos gestores de recursos humanos e, claro,
gerar conexões entre colaboradores e empresas.
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