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segunda-feira, 24 de agosto de 2020

No e-commerce, empresas com mais imagens de produtos são campeãs em faturamento, aponta estudo

 Dados apurados pela Neotrust/Compre&Confie e pela Lett no setor de saúde e beleza mostram que as empresas "Top 20" em experiência de compra concentram 47% do faturamento do setor


Comprar online deixou de ser um luxo esporádico para se tornar algo corriqueiro entre os brasileiros. Só no segundo trimestre deste ano, 5,7 milhões de pessoas que nunca haviam feito uma única compra online se tornaram clientes das lojas virtuais, o que representa 23% em relação ao total de consumidores que adquiriram produtos neste mesmo período, de acordo com a Neotrust/Compre&Confie.

Com novos consumidores e crescimento contínuo, o varejo digital se tornou sinônimo de oportunidade para quase todos os setores, principalmente para o de Higiene, Saúde e Beleza. Alguns fatores como a corrida pelo álcool gel, máscaras e por outros tantos itens movimentaram o setor de forma significativa – só que, enquanto algumas empresas lucraram muito com este momento de transformação, outras não conseguiram apresentar o mesmo desempenho. Em um mundo de tantas oportunidades, o que separa os líderes dos demais?

De acordo com um estudo elaborado pela Lett, empresa especialista em Trade Marketing Digital, e disponibilizado no relatório trimestral da Neotrust (https://www.neotrust.com.br/) a resposta está relacionada à experiência dos consumidores no momento de busca e decisão de compra. Número de imagens nas páginas dos produtos, avaliações e comentários de usuários ocupam lugar de destaque.

“Em um setor de alta concorrência como o comércio eletrônico, notamos que os varejistas líderes se preocupam com toda a jornada de compra e experiência do consumidor, não se limitando apenas a oferecer o produto com melhor preço. Durante o 3º trimestre do ano, o varejo online cresceu 104,2%, porém, empresas que apresentaram maior qualidade de experiência de compra registraram crescimento muito acima deste patamar”, destaca Andre Dias, CEO da Neotrust/Compre&Confie.

A conclusão foi obtida em uma análise de páginas online sob uma metodologia rigorosa, chamada EQI (E-commerce Quality Index), a única pesquisa no Brasil que analisa a experiência de compra online por meio do conteúdo das páginas de produtos. Ela é baseada no uso de inteligência artificial para “escanear” páginas que vendem online a partir de cinco indicadores e, com isso, gera uma nota de 0 a 100 para cada página auditada. A partir daí, é possível comparar a performance de marcas e e-commerces em relação à experiência de compra dos consumidores.

Para ter uma ideia da relação entre EQI e faturamento, uma análise conjunta da Neotrust/Compre&Confie com a Lett mostra que, entre um total de 114 principais marcas do segmento de Higiene, Saúde e Beleza, as líderes (Top 20) em vendas do segmento registraram um EQI 7,8% maior do que o das demais analisadas.

“Contribui para isso o fato de que elas [as empresas líderes] têm, em média, 2,57 imagens por produto (enquanto a média de mercado é de 1,94) e, em paralelo, elas têm 5,24 comentários por página de produto, enquanto a média geral é de 3,84”, aponta Davi Song, CEO da Lett.

E como as companhias com EQI menor podem atingir esse patamar? Para a Lett, isso está relacionado a criar mais pontos de contato com o consumidor. “Identificar quem são os consumidores mais engajados na sua página e oferecer a eles descontos, possibilidade de receber ofertas em primeira mão são alguns exemplos que podem ajudá-los a se tornarem promotores da marca e a passar confiança e credibilidade. Além disso, criar mecanismos para que deixem uma avaliação ao fim de cada compra é essencial”, finaliza o executivo.

 

Intraempreendedorismo é um caminho para empresas sobreviverem às crises

Apesar de não ser uma cultura tão desconhecida ou totalmente nova no meio corporativo, o intraempreendedorismo, aquele empreendedorismo realizado por uma pessoa dentro da empresa em que trabalha, é mais popular no ambiente de startups, onde o coworking é bastante comum, além de ter, geralmente, mais afeição por culturas inovadoras e ecossistemas com viés mais revolucionários. Mas longe de ser uma característica exclusiva de startups, a cultura intraempreendedora também é incentivada e geradora de excelentes resultados em gigantes multinacionais como Microsoft, Havaianas e companhias da indústria aeroespacial.

O que leva estas gigantes ou as novatas a investir nessa cultura é buscar manter as pessoas motivadas e engajadas, retendo assim seus talentos e atraindo tantos outros. E se é bom para a empresa, é também para o colaborador, que vê a oportunidade de vivenciar o empreendedorismo, aprender com erros e acertos assim como desenvolver vários pontos importantes para aprimorar aprendizados e se fortalecer em conhecimento e relacionamentos. Satya Nadella, atual CEO da Microsoft, por exemplo, é um deles. Contratado como gerente de programa do grupo de Relações com Desenvolvedores do Windows, chegou onde chegou por sua postura criativa e intraempreendedora na empresa de Bill Gates.

E o mesmo que acontece, por exemplo, com a Lockheed Martin, uma indústria aeroespacial norte-americana que fechou, recentemente, um contrato com a NASA para construir cápsulas que levarão novamente o homem à Lua. E não para por aí. Após essa missão, que pode acontecer ainda nesta década, a companhia planeja desenvolver a nave que levará humanos à Marte.

Além dela, e falando de uma companhia brasileira, o intraempreendedorismo foi um dos fatores que levou a Havaianas, empresa líder no mercado de sandálias aqui no Brasil, ao sucesso que é hoje, com presença massiva na casa das famílias brasileiras e estrangeiras. O que ela fez foi mudar a forma de vender seus produtos a partir de ideias em que deixou de focar exclusivamente no público de baixa renda e levou as ''sandálias que não soltam as tiras' para a alta classe, criando um vínculo entre seu produto e o estilo de ser do brasileiro. Essas inovações foram respaldadas com apoio de consultorias, pesquisas e empresas parceiras que apoiaram o processo de inovação e aculturamento para fortalecer argumentos e reduzir riscos.

É justamente este aspecto, de aculturamento, que muitas pequenas e médias empresas esbarram. Ainda há resistência por parte de companhias com culturas de gestão mais 'verticais' e o intraempreendedorismo não flui por questões burocráticas internas e decisões hierárquicas, principalmente naquelas mais familiares. Em um momento em que o mercado e as pessoas pedem por inovação colaborativa é extremamente importante repensar a cultura empresarial e buscar harmonizar a gestão horizontal com a gestão vertical. Do ponto de vista das mudanças, é preciso incentivar a transformação de baixo para cima, ou seja, da maioria versus minoria, tendo alguns ‘advogados’ dessa minoria para provocar transformação.

Estar disposto a ser um intraempreendedor ou, sobretudo, reconhecer a necessidade de incentivar que novas ideias mudem o rumo da empresa, sem receio de uma competição interna, é o que vai definir a sobrevivência das companhias em tempos de crise. A percepção, na maioria das vezes, mais jovem que dará um novo ar e a injeção de ânimo que apontará o caminho do sucesso no mundo corporativo. É por isso que a gestão de produtividade compartilhada com a gestão do tempo são fundamentais para não se perder o foco, assim como uma cultura estabelecida e consistente são fundamentais. Exemplos bem sucedidos de profissionais assim que levaram culturas inovadoras às empresas onde puderam empreender é o que não falta.

 



Melina Alves - CEO e fundadora da DUXcoworkers e uma das idealizadoras do Impacta Open Startups, um projeto que tem como objetivo fomentar o ecossistema de inovação e de novos negócios no Brasil em apenas cinco dias. A executiva é pós-graduada em Tecnologia da Informação pela Faculdade Impacta de Tecnologia e em Administração Empreendedora pela FGV. 

  

Advogado analisa decisão do STF sobre a incidência do ITBI em imóvel integralizado

 De acordo com Guilherme Broto Follador, a decisão do Supremo Tribunal Federal é equivocada. "Esse erro está alicerçado, fundamentalmente, numa inadequada compreensão da finalidade da norma imunizante prevista no art. 156, §2º, I, da Constituição Federal"


“A decisão do STF - Supremo Tribunal Federal favorável à incidência do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) na integralização com imóveis do capital de sociedades é equivocada; esse erro está alicerçado, fundamentalmente, numa inadequada compreensão da finalidade da norma imunizante prevista no art. 156, §2º, I, da Constituição Federal”. A análise é do advogado tributarista Guilherme Broto Follador, membro da Comissão de Direito Tributário da OAB Paraná e sócio do escritório Assis Gonçalves, Kloss Neto e Advogados Associados. 

A Suprema Corte concluiu o julgamento do RE nº. 796.376, que fora admitido com repercussão geral. Segundo a leitura da maioria dos ministros, aplicar integralmente a imunidade, nesse caso, equivaleria a promover uma interpretação extensiva do dispositivo constitucional que a veicula (CF, art. 156, §2º, I), de modo tal que ele passaria a abranger não apenas as transmissões feitas com vistas à integralização do capital subscrito, mas também as voltadas a outras finalidades – como, no caso, a formação de reserva de capital. “Isso, segundo entendeu o STF, desvirtuaria o objetivo do constituinte, que seria o de fomentar a formação do capital social necessário para o desenvolvimento das atividades econômicas”, observa o advogado. 

 “Parece-nos, contudo, que o STF se equivocou quanto ao alvo da proteção constitucional, que não é dirigido à formação do capital das pessoas jurídicas, mas ao estímulo à utilização de imóveis como veículos de investimento no capital de pessoa jurídica”, pontua Follador. Para ele, a intenção do legislador constituinte não foi a de fomentar a constituição do capital social das pessoas jurídicas, mas sim a de encorajar a aplicação de imóveis em atividades econômicas, mediante a sua troca por participação societária. “Por isso, sob o prisma teleológico, o foco do exame deve estar no estímulo constitucional à conduta do investidor, de entregar imóveis em troca da aquisição de participação no capital social, e não na formação do capital social da pessoa jurídica adquirente. Consequentemente, deve importar menos a classificação contábil do investimento recebido, e mais a natureza dos bens recebidos pelo alienante como contrapartida desse investimento”, conclui. 

O advogado considera a seguinte lógica: não houvesse essa imunidade, entregar imóveis para adquirir participação societária seria desvantajoso em comparação com a utilização de dinheiro, ou de bens móveis, para essa mesma finalidade. “A imunidade veio precisamente para negar a possibilidade de tributação nessas operações”. A Constituição de 1946 previa expressamente a possibilidade de tributação nesses casos, e a Emenda Constitucional nº 18/1965 foi a responsável por introduzir essa imunidade no ordenamento. 

Follador frisa que é importante observar que a subscrição da participação societária e a sua integralização são atos inconfundíveis, ainda que, muitas vezes, ocorram simultaneamente. Não há relação necessária entre o valor nominal da participação subscrita e o valor pago pelo sócio para integralizá-la. Pelos mais variados motivos, uma sociedade pode optar por apenas conferir participação societária a quem se disponha a pagar, pelas quotas ou ações adquiridas, um valor superior ao seu valor nominal. Um dos casos mais comuns é aquele em que a sociedade precisa captar recursos junto a investidores, mas não deseja possibilitar que esse novo aporte implique a diluição das participações dos sócios mais antigos; para evitar que o aumento de capital abale a estrutura política da sociedade, ela emite quotas ou ações com ágio, de tal modo que, mesmo contribuindo com elevada importância para a formação do patrimônio próprio da sociedade, o investidor recebe um número reduzido de quotas ou ações, ressalta. 

O fundamental, segundo ele, é observar que “quer quando adquire as ações ou quotas com ágio, quer quando as adquire pelo exato valor imputado ao bem que entregou à pessoa jurídica, o sócio não recebe da sociedade outra contrapartida senão as quotas ou ações inerentes à participação subscrita”. O ágio é apenas parte do preço de uma operação que o sócio ingressante faz, sem dúvida, “em realização de capital”, na exata dicção do dispositivo constitucional. 

Além disso, de acordo com o advogado, o entendimento de que a imunidade somente se aplica na medida em que haja equivalência entre o valor do bem imóvel integralizado e o valor do capital subscrito é deveras perigoso, pois, ao tornar relevante o valor do bem imóvel entregue em troca das ações ou quotas, também pode encorajar o Fisco a, mesmo nos casos em que o valor atribuído pelas partes ao imóvel integralizado seja idêntico ao valor do capital subscrito, desprezar essa autoavaliação e arbitrar o valor do imóvel, para, assim, cobrar o ITBI sobre a diferença entre o valor do capital subscrito e aquilo que considerar ser equivalente ao “valor venal” do bem. 

Resumindo, Follador observa que, com sua decisão, a Suprema Corte dá azo a uma situação de tremenda insegurança jurídica, além de ir, mais uma vez, de encontro à dimensão teleológica da imunidade em questão. Afinal, é mesmo de se duvidar que, diante desse novo quadro, alguma sociedade se arrisque a receber investimentos feitos mediante a entrega de imóveis, se acreditar estar presente o risco de, posteriormente, o Fisco vir a defender que o montante nominal ou das quotas adquiridas não correspondia ao “valor venal” do imóvel e, assim, acabar sofrendo alguma sorte de cobrança a título de ITBI. 

“Torcemos, em razão disso, por uma mudança na orientação da Corte Suprema. Infelizmente, porém, parece-nos pouco provável que isso se verifique no curto prazo. Resta, por ora, aguardar a publicação do acórdão e a decisão a ser tomada nos embargos de declaração que, seguramente, sobrevirão”, finaliza o advogado.


 

ESET alerta para golpe com contas clonadas no Instagram

 

Pesquisadores analisaram a ameaça e compartilham dicas para usuários não caírem nesse engano


Os golpes de engenharia social vigentes e o roubo de identidade para obter lucro monetário aumentaram nas redes sociais. A
ESET, empresa líder em detecção proativa de ameaças, explica como funciona essa ameaça e compartilha dicas para que usuários evitem cair nesses golpes.

Para entender como os usuários lidam com essas fraudes, o pesquisador da ESET Jake Moore decidiu clonar sua própria conta, com um telefone reserva e tirando quatro capturas de tela de sua conta original para imitar as ações dos cibercriminosos. A única diferença em seu novo relato, além do número de seguidores, foi uma mudança na biografia em que incluiu um texto que dizia "NOVA CONTA APÓS PERDA DE ACESSO AO ORIGINAL". 

Em seguida, passou a seguir 30 de seus amigos, 10 de contas privadas, com exigência de aceitação, e 20 de contas públicas.

"Eu esperava que alguém me contatasse por um meio de comunicação diferente e questionasse esse pedido, principalmente por conta do meu trabalho e a vergonha a que poderia ter sido submetido, embora também entendo que todos somos suscetíveis a comprometimentos de conta. Mas ninguém o fez. Na verdade, os números aumentaram", comentou Jake Moore.

Replicando as ações dos cibercriminosos, ele enviou uma mensagem aos seus seguidores, agradecendo-os por aceitarem o novo pedido e mencionando o incidente, lamentando também que tenham atacado suas contas bancárias e que ele não tivesse dinheiro até que o problema fosse resolvido. O interlocutor, acreditando estar falando com o responsável pela conta, acha a conversa mais confiável e oferece sua ajuda.

"O que eu achei mais desconcertante foi a rapidez com que tudo aconteceu e que fui capaz de enganar o alvo pretendido fazendo-o pensar que era genuíno, sem a necessidade de verificação adicional. Consegui até mesmo fazer com que a própria pessoa me oferecesse ajuda, o que deu um toque especial. Muitas vezes, essa é uma técnica inteligente usada por engenheiros sociais profissionais que fazem um jogo psicológico para evitar pedir o dinheiro diretamente", acrescentou o investigador da ESET.

Neste sentido, a ESET traz algumas recomendações sobre como manter as contas nas redes sociais seguras:

• Na medida do possível, reduzir a quantidade de informações pessoais e fotos online. Ainda que seja uma grande tarefa, é importante ensinar à próxima geração de usuários das redes sociais a importância de limitar a quantidade de informações que se publica antes de estar exposto para sempre. Esse golpe não funcionaria da mesma maneira em contas privadas, mesmo que existam contas privadas que aceitam pessoas que não conhecem.

• Verificar o conteúdo do que é publicado. Também se aplica a aceitar seguidores, tomar alguns minutos para decidir se está disposto a que esse usuário conheça mais detalhes sobre seu dia a dia. Por sua vez, ser completamente público está sujeito a perigos como este.

• Quando houver dinheiro envolvido, nunca aceitar nada nem fornecer informações confidenciais sem analisá-las cuidadosamente. É essencial solicitar a validação por outra forma de comunicação antes de enviar dinheiro a um novo beneficiário ou compartilhar informações de conta ou cartão de crédito.

"Esse golpe não se limita apenas ao Instagram, ele também foi visto no Facebook, Twitter e LinkedIn, portanto, fique de olho nas contas clonadas. Reporte essas contas e informe o verdadeiro dono das mesmas. Nós, da ESET, apostamos na educação como a primeira ferramenta de proteção. Conhecer os riscos a que estamos expostos permite-nos tomar medidas para prevenir ameaças: manter os nossos sistemas atualizados, ter uma solução de segurança nos nossos dispositivos e saber as novidades em termos de ataques ajudam a desfrutar da tecnologia com segurança", explica Luis Lubeck, especialista em segurança da informação da ESET América Latina.

Para te ajudar a ficar em casa

A ESET aderiu à campanha #FiqueEmCasa, oferecendo proteção para dispositivos e conteúdos que ajudam os usuários a aproveitar os dias em casa e garantir a segurança dos pequenos enquanto se divertem online em meio à pandemia.

No site, os usuários podem ter acesso a: ESET INTERNET SECURITY grátis por 3 meses para proteger todos os dispositivos domésticos, Guia de Teletrabalho, com práticas para trabalhar em casa sem riscos, Academia ESET, para acessar cursos online que auxiliam a tirar mais proveito da tecnologia e o DigiPais, para ler conselhos sobre como acompanhar e proteger crianças na web.


A ESET possui o portal #quenãoaconteca, com informações úteis para evitar que situações cotidianas afetem a privacidade online.

http://www.welivesecurity.com/br/

http://www.eset.com/br

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Quem são os desbancarizados?

Os brasileiros que não movimentam a conta bancária há mais de seis meses ou preferem não ter conta em banco são conhecidos por “desbancarizados”. Atualmente, temos cerca de 45 milhões de pessoas no país nesta situação, de acordo com o Instituto Locomotiva.

A cada três pessoas, uma não utiliza o sistema financeiro nacional. Esse grupo movimenta aproximadamente R$ 817 bilhões por ano, por fora do sistema bancário.  Dados apontam que a maioria dos desbancarizados são mulheres (59%), negros (69%), as pessoas que pertencem às classes C, D e E (86%) e que vivem no Nordeste (39%).

Alguns motivos nos levam a questionar o porquê esses brasileiros optam por ter o dinheiro em espécie. De acordo com o relatório do BC (Banco Central), as possíveis experiências negativas estão ligadas com bancos, no passado, como preços de tarifas e dificuldades de informatização, e por conta disso, preferem controlar suas finanças de uma outra maneira.

Outro motivo está ligado ao sensorial, de ter várias notas de dinheiro em mãos, isso pode trazer sensação de segurança financeira. Além disso, quando tratamos de compras, o dinheiro “vivo” pode atrair um desconto maior, do que o pagamento feito em débito. Para se ter uma ideia disso, cerca de 47 milhões de brasileiros ainda recebem o salário em espécie, segundo dados do Instituto Locomotiva.

Porém, quando o desbancarizado procura por uma linha de crédito nas instituições financeiras, ele encontrará dificuldades em adquirir, pois não há um histórico de relacionamento que contribui para a liberação ser efetuada. Diferente do score, o desbancarizado possui uma nota que avalia a reputação financeira, ao pagar uma conta de luz em seu nome ou pedir a NF (nota fiscal) de qualquer produto, o CPF dessa pessoa passa a ter uma pontuação, que varia de 0 a 1000 – a implantação do cadastro positivo no Brasil foi um grande avanço.  

Com o anúncio da nova cédula de R$ 200,00, podemos reafirmar que há mais dinheiro papel em movimento e, em tese, aumenta uma poupança caseira, assim fica mais fácil acumular papel moeda no colchão.

O grupo dos desbancarizados gera novas oportunidades de mercado, como finthechs - que possuem um menor custo e facilidade na operação, que estão 100% digitais, cooperativas de consumo e compras coletivas. Além disso, podemos citar o PIX, o sistema brasileiro de pagamentos instantâneos que deve substituir o TED e o DOC.

 



Alexandre Damasio Coelho - presidente da CDL São Caetano do Sul e advogado.


Saiba como trabalhar melhor em Apps de delivery com cinco dicas rápidas

Especialista Fernando Volkmann ensina como alavancar as vendas em aplicativos como iFood e Uber Eats que se tornaram a única alternativa durante a pandemia

 

Com a pandemia do Covid-19, os comércios começaram a apostar na tecnologia para continuar vendendo e lucrando. Neste contexto, bares e restaurantes encontraram uma alternativa rentável em Apps de delivery, como iFood, Uber Eats e Rappi. Se antes eles já eram uma opção, durante a pandemia eles se tornaram a única solução.

Mas com a migração em massa de diversos bares e restaurantes para os Apps, como fazer para se destacar? Apesar da grande concorrência, existem maneiras de se sobressair. Por isso, o especialista em consultoria, gestão e transformação digital para restaurantes, Fernando Volkmann, preparou algumas dicas para  ajudar os donos de estabelecimentos alimentícios a vender mais nesses Apps.

Confira abaixo:


1 – Trabalhar a imagem dos produtos é essencial

A imagem de seus produtos, nesse caso dos pratos que serve no restaurante, é o que abre o apetite e chama a atenção do consumidor. São essas imagens que vão fazer com o que seu estabelecimento se destaque à frente da concorrência. Mas não é só isso, é necessário dar atenção também ao cardápio e até mesmo aos ingredientes, por muitas vezes um molho caseiro, por exemplo, pode ser o grande trunfo do restaurante para angariar mais um cliente.

“Ter boas fotos dos pratos é o básico para qualquer restaurante que quer vender mais nos Apps. Vale a pena gastar um pouco mais com um fotógrafo profissional especializado em gastronomia para fazer essas fotos. Além disso, lembre-se sempre que as descrições do cardápio, pratos e seus ingredientes também têm grande relevância. Elas precisam ser convidativas e objetivas, mas sem informações em excesso para não perder a atenção do público”, explica Fernando.

“Ainda no campo da comunicação, outra dica valiosa é caprichar nas embalagens de seu produto. Lembre-se que as embalagens são sua comunicação primordial com o cliente. Uma embalagem personalizada ajuda a fugir do comum e pode fidelizar de vez a pessoa que fez o pedido”, conclui o especialista.


2 – Sempre diga a verdade sobre o tempo de espera

Aplicativos de delivery sempre mostram o tempo que o restaurante vai levar para entregar o pedido. É fundamental que o estabelecimento não minta no prazo. Por exemplo, se o prato vai demorar 20 minutos para ficar pronto e do restaurante para o local do cliente você calcula mais 20 minutos, não diga que o pedido vai chegar em 40 minutos. Trabalhar com mais tempo é outra preciosa dica do especialista Fernando Volkmann.

“Os usuários de Apps como iFood, sempre estão buscando novos restaurantes, além dos tradicionais e já conhecidos. Por muitas vezes é o delivery que vai apresentar o estabelecimento ao novo cliente. Ou seja, é indispensável trabalhar com uma margem maior de tempo para a entrega, até mesmo para trabalhar melhor a expectativa do cliente. Sendo realista e garantindo uma entrega rápida, mas com segurança você pode garantir uma boa experiência ao consumidor”, avalia o especialista. “Trabalhar com uma margem de entrega maior pode angariar pontos já que os melhores restaurantes ficam abaixo de 10% no percentual de atrasos”, completa. 


 3 – Promoções são sempre uma boa opção

Era normal até pouco tempo atrás vermos bares e restaurantes nas ruas com faixas anunciando promoções e, se isso é uma boa pedida para o ambiente físico, também é uma ótima opção para o online, nos aplicativos. O próprio iFood gera uma grande visibilidade e pode impulsionar as vendas do seu restaurante.

“A dica aqui é sempre realizar promoções com frequência, inovar nas campanhas, mas também apostar nas tradicionais como: combos, descontos e frete grátis, por exemplo. Além de outras promoções personalizadas do tipo ‘Compre um lanche e ganhe 1 refrigerante’. Promoções assim sempre chamam a atenção dos consumidores e geram mais visibilidade ao seu estabelecimento”, afirma Fernando.


4 – Fique atento aos comentários e feedbacks

É horrível quando falamos com alguém e somos ignorados, não é mesmo? Imagine então deixar seus clientes sem resposta. É necessário dedicar um tempo para responder os comentários no App. Seja aberto às novas opiniões e ideias, a grande sacada é ter esses comentários como aliados para te ajudar a melhorar o atendimento e vender mais.

“É de fundamental importância sempre responder os comentários e sugestões de seus clientes. Isso conta muito dentro desses Apps e também muitos dos clientes antes de realizar uma compra buscam analisar a nota e os comentários deixados por outros consumidores do local. Sendo assim, você está diante de uma excelente oportunidade para demonstrar a preocupação do restaurante com a satisfação dos clientes”, pontua. “Responda cada comentário de forma cordial e respeitosa, seja ele positivo ou negativo. Saiba agradecer a todos os comentários, mesmo aqueles que possam ser uma reclamação, procure sempre melhorar a cada dia. Lembre-se quanto melhor a avaliação dos clientes, maiores as vendas”, diz Fernando.


5 – Seja um Super Restaurante

Essa dica é válida somente para o iFood. Para se tornar um Super Restaurante é necessário cumprir alguns requisitos como: boa avaliação dos clientes, um baixo percentual de cancelamentos e atrasos e determinada quantidade de pedidos atendidos que correspondem a 600 pedidos em 90 dias.

“Ser um Super Restaurante no iFood te garante diversos benefícios. Além das já citadas, as vantagens incluem: descontos no Google Ads, fotos profissionais, bag e mochila para entregador, destaque na posição da lista de restaurantes e certificado de desempenho. Os estabelecimentos classificados nessa categoria também conseguem cupons de desconto para o iFood Shop, espécie de mercado que funciona para os parceiros do app”, explica Fernando.

Não sabe por onde começar para ser um Super Restaurante? O especialista Fernando Volkamann dá o recado: “Seguir todas essas dicas já é um grande passo para vender mais e consequentemente se tornar um Super Restaurante”, finaliza.

 



Fernando Schweder Volkmann - empreendedor e especialista em consultoria de gestão empresarial e transformação digital para restaurantes. Com mais de 10 anos de experiência no setor, seu trabalho tem o objetivo de otimizar o volume de negócios desses estabelecimentos por meio de práticas modernas de gestão, tecnologia, e implantação de uma nova cultura organizacional alinhada à estratégia de negócio. Formado em Sistemas de Informação na Universidade Regional de Blumenau, antes de empreender Fernando atuou em grandes empresas do mercado corporativo, entre elas SAP e T-Systems, sendo responsável por projetos tecnológicos de gigantes como Volkswagen e Bradesco.


Ascensão do trabalho remoto pode causar prejuízos, afirma especialista em futuro do trabalho

 Dan Schawbel, autor de best-seller do New York Times, aborda o tema em “De volta para as conexões humanas”, lançamento que chega ao Brasil pela Editora AlfaCon


Uma das poucas certezas resultantes das consequências geradas pela pandemia do COVID-19 é que ela terá um impacto duradouro sobre como as pessoas trabalharão daqui em diante. Depois que a pandemia foi declarada, muitas empresas têm tentado migrar rapidamente suas operações, cultura organizacional, estilo de gerenciamento e comunicações para o ambiente virtual.

Em um primeiro momento, funcionários viram a mudança como algo positivo, tanto pela flexibilidade como a possibilidade de trabalhar perto da família. Do lado dos empregadores, os benefícios ficaram por conta da redução de custos vinculada à possibilidade de eliminar gastos com aluguéis e contas fixas.

No entanto, com o passar dos meses, o conforto e a acomodação se transformaram em angústia, e trabalhar em casa já não tem sido a mesma experiência gratificante de antes. “Sempre se falou muito sobre a beleza de se trabalhar remotamente e a promessa da liberdade e flexibilidade de poder trabalhar quando e como quiser, mas ninguém realmente levou em conta problemas de solidão e isolamento que isso também traz”, afirma Dan Schawbel, especialista em futuro do trabalho e autor de “De volta para as conexões humanas” (“Back to Human”, no título original em Inglês), livro que está chegou ao Brasil em agosto e já está disponível para compra nas melhores livrarias, com tradução da Editora AlfaCon.

Schawbel aponta desvantagens para essa nova realidade de trabalho remoto. É mais difícil delimitar o tempo pessoal e o de trabalho, quando não se misturam. A sociabilidade também é outro ponto que pode ser negativo. Há uma eliminação da conversa natural do trabalho e as empresas consolidam assim o fim da discussão, da reflexão, da organização coletiva do trabalho.

Com isso, o trabalho remoto pode ser extremamente prejudicial para a produtividade de uma empresa, isso porque as pessoas que têm mais afinidade com os colegas de trabalho têm também mais probabilidade de se envolver em suas atividades, de acordo com um estudo já publicado na Harvard Business Review. “Ter amigos, conexões e relacionamentos em uma organização é uma âncora na empresa. Há menos razão para você sair porque você tem esses laços mais fortes. É como deixar uma família”, acrescenta Schawbel.

Em seu livro, ele destaca a ascensão do trabalho remoto como uma tendência potencialmente prejudicial para o trabalho moderno. Entre suas principais conclusões (em grande parte com base em entrevistas com gerentes de grandes empresas, como American Express e Intuit) é que, quanto mais trabalhamos separados, menos trabalhamos juntos, e isso pode prejudicar tanto nossa produtividade quanto nosso senso de comunidade.

Para resolver isso, Schawbel aponta que os funcionários precisarão intensificar sua comunicação, desenvolvendo hábitos para documentar as interações digitais para que outras equipes e superiores saibam o que está acontecendo. Muitas companhias tentam realizar nesse período de isolamento happy hours virtuais, onde é possível ficar mais próximo da intimidade dos funcionários e gestores; e esse pode ser o início de um caminho em que o vínculo seja o ponto de partida para o sucesso de uma empresa. 


A vacina para recuperar a saúde do varejo


O varejo brasileiro já falava de transformação digital e sobre a aceleração das estratégias online há muito tempo. Antes da pandemia, até ouvíamos que presença online não era tão importante. O setor de shopping também tinha muitas dúvidas sobre esse caminho. Mas o coronavírus chegou e, da noite para o dia, os shoppings centers foram fechados.

A partir daí, os investimentos e todas atenções se voltaram para as estratégias digitais. Novas soluções foram implementadas rapidamente, para atender consumidores e lojistas. Já estava no nosso planejamento a implantação de um canal digital como mais uma alternativa de vendas, mas certamente a urgência da pandemia acelerou todos os esforços.

Diante do shopping fechado, a palavra “desistir” nunca foi considerada. Foram muitas dificuldades, noites sem dormir, mas o comprometimento com nossos lojistas parceiros nos motivaram a nos reinventar. 

Ainda não descobrimos a "vacina" para colocar as vendas no mesmo patamar de 2019, mas criamos um remédio muito eficiente para combater a crise. No nosso caso, criamos uma plataforma chamada de Vitrine Virtual num tempo recorde, em quinze dias de trabalho. Dentro no site do shopping, os clientes têm ofertas exclusivas, fotos de diversos ângulos, entrar em contato com os lojistas e finalizar a compra. Tudo numa plataforma simples e com muita segurança. Conseguimos ter sucesso e a maioria das vendas em meio à pandemia foram feitas por meio dessa ferramenta. Tenho orgulho em dizer que fomos o primeiro shopping de Curitiba a ter nosso próprio marketplace com vendas online, sem depender de outra ferramenta para integrar lojista e cliente. Também fico muito feliz que a ferramenta possibilitou à muitos lojistas dar o passo inicial no mundo virtual.

Além dessa transformação digital, instalamos um sistema de drive-thru no estacionamento do shopping, seguindo todas as recomendações de saúde. O mais impactante disso tudo é que, se não fosse a pandemia, não conseguiríamos fazer tudo isso num prazo tão curto. Praticamente da noite para o dia, estava tudo montado e a logística para conseguir receber e entregar os produtos para os clientes realizada com sucesso. O melhor (para clientes e lojistas) é que essas facilidades vão continuar sendo utilizadas pelos clientes, mesmo quando tudo isso acabar. 

Afinal, em meio às dificuldades, encontramos novas formas de comprar e de vender. Passamos a estreitar ainda mais o relacionamento com os lojistas, conseguimos ver a riqueza da base de dados, a importância do CRM e notamos que os clientes estão mais receptivos para promoções (desde que sejam personalizadas e adequadas aos anseios de cada um). 

Mas a pandemia não nos levou apenas a isso. Tivemos que nos reinventar e nos colocar na linha de frente para apoiar os lojistas e divulgar os produtos. Eu mesma enfrentei desafios pessoais e me coloquei à frente para divulgar as promoções e lançamentos nas redes sociais do shopping. O que antes era feito por profissionais contratados e com mais experiência, dessa vez foi realizado por mim. Sem filtro (mas com máscara) e com uma tremenda vontade de ajudar. 

A pandemia está nos tirando muitas coisas das quais gostamos. Mas ela também está nos tirando da zona de conforto. E, enquanto a vacina não chega, vamos utilizando outros "remédios".

 



Daniela Leal - gerente de marketing do Ventura Shopping


Revenge Spending: 5 dicas para não comprar em excesso pós pandemia

Com o retorno e a reabertura do comércio, muitas pessoas que estavam em isolamento social começaram a sair nas ruas, e depois da privação ao acesso a lojas físicas, acontece uma tendência a um consumo excessivo; especialista esclarece as principais dúvidas sobre o assunto 

 

Você já ouviu falar de revenge spending? É um termo do inglês  que significa “gastos de vingança”, ou seja, por ficarem muito tempo de quarentena, muitas pessoas tendem a comprar compulsivamente no fim do isolamento social. Agora com o afrouxamento do comércio de rua e da reabertura dos shoppings, mesmo que em horário reduzido, esse pode ser um problema bastante presente na população. Isso já vem acontecendo em alguns países que formam filas na porta de lojas de diversos setores. 

 

De acordo com Ariane Marta, contadora e diretora da Brascont Contabilidade, este cenário é quase que certo e, para isso, é essencial que o comércio esteja preparado. “Por mais que nesse período de quarentena muitas pessoas realizaram compras online, elas voltarão com sede de passear no shopping, comer em restaurantes, experimentar roupas antes de ir para casa, ou seja, vontade de voltar a uma vida normal. O problema é que todo esse excesso de vontade pode impactar negativamente nas finanças”, alerta a especialista.

 

Ainda de acordo com ela, os comerciantes também precisam ficar de olho nessa tendência. “Receber clientes com vontade de comprar pode até ser uma boa ideia, mas isso não significa que devem deixar de lado o atendimento online ou delivery, adotado durante a pandemia, pois o comportamento do consumidor mudou. Um erro que deve ser evitado, após a pandemia covid-19 é deixar de utilizar os novos canais de atendimento e vendas. As estratégias digitais precisam ser mantidas para acompanhar essa mudança que torna o mercado exigente e competitivo para quem empreende”, conta a especialista. 


Abaixo, Ariane lista algumas dicas para ajudar as pessoas a consumirem em um mundo com o seu “novo normal”:

 

1- Cuidado ao achar que tudo voltou ao normal: por mais que o governo tenha afrouxado a quarentena é preciso entender que o vírus ainda está contaminando e que pessoas ainda estão morrendo. Isso quer dizer que as coisas não estão como antes e é necessário tomar cuidado com os atos de ir ao shopping para fazer compras, por exemplo. 

“Como a crise ainda não acabou, os problemas econômicos de empresas e pessoas também podem continuar por tempo indeterminado, então temos que tomar cuidado com esse excesso de compras para depois não precisar enfrentar uma dívida desnecessária. Tenha consciência”, salienta.

 

2 - Invista apenas no necessário: mesmo que a vontade de sair para aproveitar a vida seja grande, coloque em mente que ainda é tempo de pensar apenas no necessário. “Aquele restaurante que você tanto ama provavelmente continuará entregando a comida na sua casa, assim como a loja de roupa de seu agrado. Pense no que você realmente precisa e tome cuidado para não comprar/consumir mais do que o necessário”, aconselha.


3 - Tenha controle sobre seus gastos: pode até ser chato, mas ao anotar cada compra é possível ter um panorama geral de como pequenos custos podem se tornar uma bola de neve no fim do mês. “O primeiro passo é anotar tudo o que gasta, seja aquele cafezinho, almoço ou mesmo uma conta maior, como a fatura de um cartão de crédito, por exemplo. Não é preciso nenhuma planilha, você pode pegar um caderninho e ir anotando diariamente seus custos, entradas e retiradas. Assim fica mais fácil de evitar o consumo em excesso”, aconselha a contadora

Segundo Ariane, é esperado que em alguns tipos de comércios existam mudanças drásticas. “Já se ouve falar em mercados que não conseguirão se recuperar, mas acredito que todo negócio pode aproveitar as novas oportunidades, e olhar para o futuro empregando tecnologia, boa gestão, gestão financeira e de pessoas, conseguirá superar esse momento”, finaliza a especialista. 

 



Brascont Contabilidade

http://www.brasct.com.br

 

Nove entre dez brasileiros querem gerar a própria energia e 84% consideram a conta de luz muito cara no País

Para a ABSOLAR, interesse da população pelas fontes limpas fortalece a agenda de recuperação econômica sustentável do Brasil
 
Entidade aponta que energia solar será parte da solução para gerar empregos e renda aos brasileiros na saída da pandemia



Atualmente, nove em cada dez brasileiros gostariam de produzir a sua própria eletricidade renovável, por meio de sistemas solares fotovoltaicos e outras tecnologias, enquanto 84% dos consumidores consideram a tarifa cobrada na conta de luz cara ou muito cara no País. É o que aponta a nova edição da pesquisa Ibope Inteligência de 2020, encomendada pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel). Isso reflete a preocupação da sociedade com o desenvolvimento econômico competitivo e sustentável do Brasil no pós-pandemia.
 
A avaliação é do CEO da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Rodrigo Sauaia. Segundo o dirigente, o motivo deste forte interesse dos consumidores está ligado a três fatores fundamentais: a redução dos preços de equipamentos fotovoltaicos, o aumento crescente das tarifas de eletricidade dos consumidores e uma crescente consciência dos brasileiros sobre temas econômicos e de sustentabilidade.
 
“Outro fator importante e que chama cada vez mais a atenção dos governos e do Congresso Nacional é o gigantesco potencial de geração de emprego e renda da energia solar. Isso será crucial aos brasileiros na saída da pandemia, que deixou muitos desempregados no País. Por ser um mercado muito dinâmico, com forte atração de investimentos, a energia solar é uma alavanca para o desenvolvimento econômico sustentável do Brasil”, esclarece Sauaia.
 
“Desde 2012, o setor solar fotovoltaico brasileiro já gerou mais de 182 mil empregos acumulados e trouxe mais de R$ 31,8 bilhões de investimentos privados, espalhados por todas as regiões do País. Até julho de 2020, o setor gerou mais de 47 mil novos postos de trabalho, mesmo com a crise de saúde e econômica decorrentes da pandemia de COVID-19”, acrescenta o presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk. “A energia solar é competitiva e poucos investimentos são tão rentáveis no Brasil quanto um sistema fotovoltaico, já que a tarifa da energia elétrica do Brasil é uma das mais caras do mundo, o que tem levado, de forma constante, muitos consumidores a utilizar a tecnologia”, completou Koloszuk.

As mudanças no compliance em tempos de coronavírus

A ética no meio empresarial não pode deixar de existir em tempo de pandemia.


É sabido que o coronavírus impactou o mundo todo nas mais diversas áreas, junto a ele, no Brasil, se instaurou a maior crise financeira nunca antes vista.

Muito se falou sobre os impactos na saúde, visto que nenhum país, mesmo os com a economia forte, possui uma estrutura suficiente para atender as emergências que estão acontecendo, falou- se também, no tremendo impacto nas atividades econômicas, altas taxas de desemprego, quebra de empresas, paralização quase total do comércio, e outros.

Mas há outro fator que permeia o dia a dia corporativo, ao qual foi dada extrema importância no Brasil a partir das investigações da Operação Lava- Jato, este fator se chama Compliance e está relacionado ao conjunto de programas corporativos de conduta ética nos negócios. Esses programas de conduta existem mandatoriamente nos Bancos e instituições Financeiras, os quais possuem estruturas segregadas e com autonomia para tirarem um CEO  sua posição se necessário, sendo rigidamente controlados pelo Banco Central ou pela Comissão de Valores Mobiliários.

Penha Pereira, Economista e Gestora de carreira explica “Com a chegada do vírus no Brasil, a necessidade em tempo recorde de novos formatos de trabalho, gestão de equipes, condução de reuniões previamente marcadas, apresentações etc., tudo de modo remoto, se fez vastamente presente, o que até a alguns meses, era uma realidade incipiente na cultura corporativa”.

Devido à necessidade de novas maneiras de se trabalhar, novos processos, mais enxutos e menos burocráticos surgiram. Além disso, outro efeito da pandemia foi a redução nos quadros de colaboradores das corporações o que resultou na quebra de um dos pilares dos Controles e Compliance nas empresas, ou seja, a segregação de funções, situação que impôs mais um desafio na readequação dos quadros funcionais, sem descumprir as normas de Compliance.

A gestora demonstra que é perceptível um cenário que pode gerar grandes brechas para a ocorrência de atividades ilícitas, e da mesma forma que os modelos de trabalho mudaram, e será radicalmente difícil retornar ao modelo antigo, por uma serie de motivos, entre eles, a quase máxima redução de custos para as empresas, faz-se necessário uma revisão na forma de se trabalhar em Compliance, visto que a luta contra a falta de ética não poderá deixar de existir nunca.

A figura do Triângulo de Cressey (o triângulo da fraude), mostra claramente o potencial de risco trazido pela modalidade home office: a pressão, que é a existência de problemas financeiros que não podem ser compartilhados; a oportunidade, que é possibilidade de solucionar, secretamente esses problemas, pela violação de um demonstrativo financeiro; e a racionalização, é a ideia de que é necessário e se justifica a fraude, para que se resolva o problema financeiro da empresa.

Penha finaliza falando que “As áreas de Compliance devem estar conectadas com o novo trabalho, criando novas políticas e novos códigos de ética, ensinando aos profissionais de forma interativa e eficaz, sem engessar o negócio. 

“O trabalho pode mudar, as pessoas também, mas a ética e o caráter são imutáveis”.




Penha Pereira - Economista, Master Coach e gestora de carreira

mariadapenhaapereira@gmail.com

https://www.linkedin.com/in/mariadapenhapereira

 

Como a tecnologia está ajudando no combate ao Coronavírus?

A pandemia do Coronavírus se tornou uma preocupação mundial. Entretanto, em meio a esse cenário de insegurança, a tecnologia tem oferecido diversas soluções para combater a Covid-19, fazendo muita diferença para os negócios e para a população em geral.

 
Um exemplo é o que a computação em nuvem (em inglês, cloud computing) vem oferecendo aos hospitais de campanha, para que  seus sistemas possam operar em poucas semanas. Com essa tecnologia se amplia a capacidade instalada das unidades hospitalares, de forma escalável, aumentando a capilaridade do atendimento à doença.  
 
Outro ponto importante é a informação. Hoje em dia, temos a internet como um dos principais meios de compartilhamento de dados, além de aplicativos com o propósito de conter o avanço do Coronavírus. Soluções que possuem desde funcionalidades de agendamento de consultas em caso de suspeita da doença, até funcionalidades que informam como evitar uma possível contaminação, levando para a população aspectos importantes da pandemia. Sem falar na tecnologia aplicada à saúde, que ajuda na rápida identificação do diagnóstico desta doença em casos suspeitos.
 
O hospital digital, por exemplo, é pauta dos gestores de instituições de saúde de todo o mundo. E, para que isso aconteça, muita tecnologia precisa ser investida nesta jornada de transformação. Desde a implantação de sistemas aderentes às necessidades de cada negócio, bem como a infraestrutura que suportará o crescimento desta instituição. A computação na nuvem, por exemplo, veio para disponibilizar os sistemas em uma infraestrutura escalável, que pode aumentar o poder de processamento conforme a demanda da entidade.
 
Garantir a continuidade do negócio em um hospital é fundamental. A interoperabilidade da informação do paciente que passa pelos diversos consultórios, clínicas de exames e outras áreas das instituições de saúde é um sonho que só é realizado se a tecnologia for orquestrada da melhor forma possível. Portanto, a tecnologia é a única capaz de trazer as evoluções que a saúde precisa.
 
A telemedicina também ganhou ainda mais força em tempos de coronavírus. A solução é uma das ações adotadas pelas instituições de saúde para ajudar no combate a Covid-19 no Brasil. A tecnologia contribui para diminuir o fluxo de pessoas nas unidades de saúde e ajuda os profissionais da saúde a monitorarem os pacientes diagnosticados com o Coronavírus, avaliando e dando orientações para as pessoas. Além disso, a telemedicina também auxilia os pacientes que possuem algum doença crônica, evitando que essas pessoas sejam expostas ao vírus.
 
Entretanto, é importante lembrar que, mesmo a tecnologia sendo uma importante aliada no combate ao Coronavírus, é preciso ficar atento para não ferir a proteção de dados individuais, elemento essencial da Lei Geral de Proteção de Dados, ou simplesmente, LGPD. A proteção de dados sempre precisou existir, mesmo antes da atual pandemia. O cuidado com o fluxo da informação dos usuários que manipulam os dados de pacientes é feito por meio de processos bem implantados e de sistemas de informação que atendam as necessidades de cada instituição hospitalar. Ou seja, não é somente papel da tecnologia proteger os dados sensíveis dos usuários atendidos, mas sim de todas as pessoas que manipulam esses dados.
 
No cenário da pandemia do Coronavírus fica mais difícil instituir um processo completo que protege a informação, principalmente, diante do cenário de que se está tentando salvar o maior número de vidas possível. No que se refere à responsabilidade dos sistemas de informação, já existem vários mecanismos de proteção aos dados para que este vazamento não ocorra. E, portanto, a tecnologia pode muito ajudar nisso, mas será sempre uma responsabilidade compartilhada com os usuários que a manipulam.
 
Finalmente, é importante ressaltar que o investimento em tecnologia sempre foi e sempre será importante, mesmo depois que a pandemia acabar. No contexto do Coronavírus, os investimentos servem, principalmente, para possibilitar às empresas  disponibilizar o trabalho remoto de seus colaboradores. Contudo, o foco do investimento será na transformação que o mercado sofrerá por conta deste evento global de pandemia

 


 

Rodrigo Luchtenberg - Diretor de Serviços e Tecnologia da Indyxa, empresa especializada em infraestruturas para missão crítica.


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