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quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Depressão e transtornos psiquiátricos: os efeitos da COVID-19 na saúde mental

40% da população experimenta sintomas leves de ansiedade e 23% de depressão como consequência do isolamento social


Em 2030, a depressão será a principal causa de incapacidade

 

PRNewswire/ -- A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou os transtornos mentais entre os mais incapacitantes do mundo[1]. O recente agravamento dos casos de depressão, ansiedade e suicídio foi tema do encontro virtual com jornalistas da América Latina "Saúde mental em tempos de pandemia", promovido pela Janssen, farmacêutica da Johnson & Johnson.

Especialistas da Espanha, Estados Unidos e América Latina alertam para a importância de dar visibilidade aos transtornos mentais, especialmente em populações vulneráveis como crianças, pacientes diagnosticados com problemas de saúde mental ou COVID-19 e profissionais de saúde. Estatísticas mostram que repercussões psiquiátricas durante a crise afetam 33%[2] dos pacientes internados com o novo coronavírus e 23%[3] dos profissionais de saúde.

Com o tempo, um padrão foi observado – o aumento de casos ou sintomas associados ao transtorno de ansiedade e depressão devido à falta de atividade e/ou distrações. "40% da população apresenta sintomas leves de ansiedade, 12% moderado e 4% grave. Em relação à depressão, 29% apresentam sintomas leves, 9% moderados e 5% graves[4]. No entanto, é importante diferenciar tristeza e depressão. Embora a tristeza seja uma emoção necessária e natural do ser humano, caso afete a família, o trabalho e o funcionamento social, um profissional de saúde deve ser consultado, pois pode se tratar de uma depressão", explica o Dr. Eduard Vieta, chefe de serviço de Psiquiatria e Psicologia do Hospital Clínic de Barcelona.

"Na Janssen, temos mais de 60 anos de experiência na área de neurociências e, por esse motivo, estamos cientes da responsabilidade que temos com a sociedade ao dar visibilidade à saúde mental. Também contribuímos com soluções para COVID-19 por meio de esforços no desenvolvimento de vacinas; há um mês, anunciamos o início da fase de estudos clínicos em humanos, mais cedo do que esperávamos", afirma Josue Bacaltchuk, Vice-Presidente de Assuntos Médicos da Janssen América Latina.

 

 

Janssen

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Saiba se a sua TPM é leve, moderada ou se é um transtorno disfórico


Estou feia. Estou inchada. Estou gorda. Não consigo parar de comer. Ele não me ama mais. Ele me irrita. Só choro. Parece familiar? Sim, é a famosa TPM! Você se identificou com alguma (ou todas) as afirmações? Fique sabendo que não está sozinha!

Esse conflito de pensamentos é muito comum durante a tão conhecida Tensão Pré-Menstrual – a TPM – também chamada de Síndrome Pré-Menstrual.

 

1 – O que é a TPM

 

Essa fase conhecida como TPM se mostra por um conjunto de sintomas físicos, emocionais e comportamentais que acontecem de maneira recorrente de uma a duas semanas antes do início da menstruação e melhora quando ela começa. E aí é aquele alívio que, junto com o sangue, vem o fim dessa desestabilização psíquica. Aproximadamente 80% das mulheres apresentam algum sintoma de TPM, com duração e intensidade variáveis.

Quando os sintomas são tão graves que causam prejuízos para o convívio social, profissional e familiar, chamamos de transtorno disfórico pré-menstrual – TDPM. A disforia é uma dificuldade de euforia, que vem do grego: “eu” = bem e phoros = o que carrega. Usamos euforia para representar um sentimento de alegria e bem-estar. O disfórico está indo ao caminho oposto dessa satisfação. Por sorte, esse transtorno disfórico pré-menstrual é mais raro, acometendo aproximadamente 5% das mulheres.

Ainda não se sabe o motivo da TPM aparecer – claro que há relação com os benditos hormônios femininos e suas oscilações -, mas o mecanismo pelo qual isso acontece ainda é obscuro.

  

2 – Quais os sintomas da TPM

 

Os sintomas da TPM vão além do emocional e provocam também queixas físicas. As mais frequentes são maior sensibilidade nas mamas; dor e inchaço nas pernas e, às vezes, no corpo todo. Ganho de peso, cansaço, distensão abdominal, acne, ansiedade, depressão, mudanças de humor, depreciação da auto imagem, alteração do apetite, e irritabilidade sendo esse último sintoma o mais frequente. Quantos desses sintomas você sente?

Tecnicamente, para podermos dizer que você “está de TPM”, basta que vivencie um sintoma que dure cinco dias antes de menstruar. Quando há até três sintomas, considera-se uma TPM leve. Quando há quatro sintomas, a TPM é moderada. Acima de cinco sintomas é necessária uma avaliação para verificar a chance de ser o transtorno disfórico.

Antes de dizer por aí que você está com TPM ou alguém que convive com uma mulher com TPM, dizer por aí “fulana está com TPM”, é importante se atentar para outras causas de quadro semelhante, como ansiedade e depressão.

 

 3 – Quais os tratamentos para a TPM

 

O tratamento para combater a TPM é muito variado e pode incluir desde mudanças no estilo de vida, e terapias, até a realização de cirurgia para retirar ovários e encerrar problemas menstruais (nos casos mais graves).

Exercícios aeróbicos podem reduzir o número e a intensidade de sintomas. O controle do estresse, com sono adequado, e exercícios de meditação também conseguem melhorar sintomas da TPM.

Sobre a alimentação, de maneira geral, aumentar a ingestão de proteínas e diminuir a de carboidratos traz benefícios para a mulher com TPM. É importante também tentar identificar se algum alimento em específico piora sua TPM, o que pode acontecer com cafeína, por exemplo.

A fitoterapia pode ser uma grande aliada para o alívio da TPM. Opte por vitex, gengibre e camomila. O óleo de prímula ainda não tem sua eficácia comprovada, mas algumas pacientes afirmam que ajuda bastante. 

 

4 – Quando procurar ajuda médica para tratar a TPM

 

Há medicamentos capazes de resolver sua TPM. Perca o preconceito em relação a tomar remédio. Por vezes, é melhor ter uma qualidade de vida adequada e digna do que ser a durona que não vai tomar remédio. De todas as formas, fale com seu ginecologista. Em relação a cirurgia como tratamento pode ser uma alternativa, mas fica restrita para pacientes com quadro intenso ainda após os 51 anos de idade.

 

5 – Minha grande dica sobre a TPM é aceitar que ela existe

 

Quando o problema aparece, é preciso dar as mãos e cuidar desse transtorno. Fingir que ele não existe, só vai te deixar mais exausta. Por esse mesmo motivo, não procure uma válvula de escape, não coma a tigela de macarronada à bolonhesa, a barra de um quilo de chocolate e não se mate de trabalhar. A exaustão e o sentimento de culpa vêm pior depois, alimentando o ciclo vicioso.  Evite tomar decisões importantes nessa fase.

Experimente contar para as pessoas de seu convívio que você tem TPM, que sofre com ela e que é passageira. Na correria do dia a dia, as pessoas nem sempre notam o quanto esse período é ruim para você. Dizendo-lhes, a compreensão será maior. Quem sabe você até ganhe mais um chocolate! Aproveite e peça para ser 70% e sem açúcar!

 

 

 

Dr. Rodrigo Ferrarese - O especialista é formado pela Universidade São Francisco, em Bragança Paulista. Fez residência médica em São Paulo, em ginecologia e obstetrícia no Hospital do Servidor Público Estadual. Atua em cirurgias ginecológicas, cirurgias vaginais, uroginecologia, videocirurgias; (cistos, endometriose), histeroscopias; ( pólipos, miomas), doenças do trato genital inferior (HPV), estética genital (laser, radiofrequência, peeling, ninfoplastia), uroginecologia (bexiga caída, prolapso genital, incontinência urinaria) e hormonal (implantes hormonais, chip de beleza, menstruação, pílulas, Diu...).  Mais informações podem ser obtidas pelo canal no YouTube e também pelo Spotify -https://linktr.ee/dr.rodrigoferrarese  ou pelo site https://drrodrigoferrarese.com.br/

 


Tão próximos e tão distantes


Não há dúvidas de que a internet mudou a realidade da maior parte do mundo. A globalização, inclusive, é um fenômeno que foi ainda mais acentuado com o advento da internet, quando ocorreu um grande fluxo de troca de ideias e informações sem precedentes na história da humanidade. A integração econômica, social, política e cultural, por exemplo, se tornou mais fácil de acontecer. 

Chega a ser assustador como, atualmente, existe uma facilidade enorme em adquirir produtos de países muito distantes, como China e Japão, algo que parecia impossível anos atrás. A cada dia que passa, estamos mais conectados com o que está distante de nós. Mas, quando pensamos no que está próximo, o fenômeno é justamente o contrário: estamos cada vez mais distantes. 

No passado, cada domicílio tinha apenas uma TV e um telefone fixo - quanto tinha. Hoje é até comum que cada membro da família tenha sua própria TV, computador e celular. Isso fez com que, obviamente, as pessoas se fechassem em seus próprios mundos virtuais. A cada dia, a integração entre famílias, amigos e, consequentemente, entre os vizinhos, é menor. É muito raro aqueles que conhecem quem mora ao lado, o que fazem da vida, se vendem ou prestam algum serviço diferenciado. 

Pensando neste cenário e como ele impacta a vida de todos, é quase impossível ter um negócio totalmente offline. Mesmo que seja um profissional autônomo e que venda bolos de pote, por exemplo, estar presente na internet contribui para que suas vendas sejam maiores. É por isso que muitos pequenos negócios acabam recorrendo às famosas redes sociais, como WhatsApp e Facebook, para iniciar uma divulgação. Mas, no fim, acabam chegando a um ponto em comum: ficam limitados à sua rede de contatos e não conseguem atingir mais pessoas. As vendas crescem até um certo ponto e simplesmente ficam estagnadas. 

No caso desses pequenos profissionais, nem sempre existe uma verba que pode ser destinada à divulgação e marketing digital e, justamente por isso, se torna complicado sair do lugar. Costumo chamar essas pessoas de ‘invisíveis digitais’, ou seja, profissionais que não conseguem ter presença na internet além do básico. 

A pandemia causada pelo novo coronavírus e a crise econômica que chegou com ela, com tantos comércios fechando as portas e o desemprego aumentando, permitiram um movimento para estimular o comércio de bairro e ajudar o pequeno empreendedor. Sem dúvidas, em momentos de crise, ajudar o pequeno e fomentar o comércio local pode ser o caminho ideal para evitar um caos ainda maior. 

Por incrível que pareça, foi uma pandemia de dimensões mundiais, que nos fez aderir ao isolamento social e começar a olhar para o que estava tão próximo de nós e não conseguíamos enxergar. Não são raras as pessoas que contam que, pela primeira vez, compraram o bolo de um vizinho, ao invés de uma grande rede, por exemplo. E aqueles que começaram a conversar mais com as pessoas queridas, mesmo que por telefone ou videochamada? O isolamento fez com que muita gente sentisse vontade de estar próxima.

Foi esse mesmo isolamento social que garantiu que novos negócios surgissem e tivessem um crescimento acelerado. Foi em meio ao caos e à crise que muitas pessoas começaram a trabalhar para melhorar a vida do próximo e tiveram novas ideias para empreender. Muito empresários precisaram, de maneira muito rápida, se adaptar ao novo normal: de acordo com uma pesquisa feita pelo Sebrae, que analisou o impacto da pandemia nos pequenos negócios, o coronavírus mudou o funcionamento de, pelo menos, 5,3 milhões de pequenas empresas no Brasil. 

São inúmeros os casos de sucesso de empresas que nasceram ou se reinventaram neste momento de pandemia. Mesmo com a reabertura dos comércios em alguns estados brasileiros, é fato que ainda estamos nos adaptando ao tão falado ‘novo normal’. Nesse sentido, ainda há oportunidades - e sempre haverá - para novas ideias e novos empreendimentos. Um mercado aquecido é sinônimo de crescimento, e isso é bom para todos os brasileiros.

Apesar do momento difícil e complicado vivido em todo o mundo, acredito que vamos sair deste cenário ainda melhores - como profissionais, claro - mas, ainda mais, como seres humanos. Por mais difícil que possa parecer, podemos tentar olhar para as dificuldades como uma nova chance de nos reinventarmos. 

Pensando pelo lado do empreendedor, posso te afirmar, com toda a certeza, que sei das dificuldades que podem surgir no caminho de quem está tentando inovar, colocar em prática uma nova ideia. Abrir uma empresa, ter o seu próprio negócio, definitivamente é um desafio que pode ocupar praticamente 100% do seu tempo. Mas eu, honestamente, acredito que o primeiro passo é tirar o sonho do papel. Foi o que eu fiz. E é o que eu te encorajo a fazer. Dê o start, comece a empreender e tenha fé em um futuro melhor para você, sua família e seu país. 

 



Carlos Ávila - fundador do MeuVizinho.me, a primeira rede social de consumo local do Brasil


Como se manter equilibrado no dia a dia

 Para a psicologia positiva, a melhor maneira é acolher os sentimentos negativos e entender que a impermanência é parte da vida

 

Atingir um estado de espírito estável e equilibrado é um objetivo que o ser humano busca, principalmente, quando fatos incontroláveis, como a pandemia do novo coronavírus, pela qual estamos passando, circunda o cotidiano.

A questão é: como é possível encontrá-lo? Para Flora Victoria, mestre em Psicologia Positiva Aplicada pela Universidade da Pensilvânia, ele depende da aceitação daquilo que se pretende evitar ao máximo nessa busca -- os imprevistos e reviravoltas que nos tiram do eixo.

“É preciso que todos entendam que o ser humano vai também exprimir sentimentos negativos, como raiva, ressentimento, tristeza, e que tentar ocultá-los, principalmente de si mesmo, é que vai levar a um desequilíbrio contínuo” diz Flora.    

Ou seja, estar equilibrado não significa estar imune às situações frustrantes. “A vida é feita de dores e prazeres, então, é importante entender que não senti-los é viver num estado anestesiado”, explica Flora. 

Para viver em um estado consciente, em que se vivencie o melhor e, ao mesmo tempo, aprenda-se com as experiências é preciso abraçar o todo, olhar para si com carinho -- até mesmo para as partes que  consideramos sombrias.  

Por isso, a resiliência, um dos pilares da psicologia positiva, é importante para manter um bom estado de espírito, uma vez que a noção de controle total é ilusória.

“O termo resiliência nasceu da física e trata-se da capacidade que alguns materiais têm de acumular energia quando submetidos à pressão e, depois de absorver o impacto, voltar ao estado original sem deformação, como se fossem elásticos. Quando nos referimos a pessoas resilientes estamos falando daquelas que ao sofrerem impactos na vida têm energia e disposição para transformar as experiências negativas em aprendizado”, explica a mestre em psicologia positiva.  

Ela emenda que esta é uma característica de certa forma ligada à racionalidade, não no sentindo de conferir frieza às pessoas que se comportam desta forma, mas de permitir que elas entendam que os sentimentos são tão fluidos quantos os fatos da vida e, portanto, não se apeguem aos negativos. “O que chamamos de equilíbrio, na verdade, está ligado ao bem-estar gerado pelos sentimentos positivos, e se há algo a se apegar na vida é a eles”, completa.

  

Experiência e autoconfiança a serviço do bem-estar 

Flora relembra que no livro “A sabedoria da Vida”, o filósofo alemão Arthur Schopenhauer exalta a experiência como um facilitador para seguirmos o caminho e desenvolver a resiliência pessoal. 

Ela explica que a vida ensina, por meio dos tombos, com o que vale a pena se importar, mas que é possível fortalecer nossa capacidade de voltarmos ao equilíbrio e ampliar a resiliência identificando nossas limitações. 

“As limitações são pessoais, mas, por exemplo, alguém pode identificar que o fato de não ter muita flexibilidade é que tira seu humor e evoca seus piores sentimentos, começa a trabalhar nesta característica para que fatos corriqueiros o irritem menos e assim seu estado de equilíbrio seja mais duradouro”. 

Outra maneira de aumentar o bem-estar é trabalhar nas crenças limitantes. “Muito do nosso bem-estar está ligado à autoconfiança Para fortalecê-la, uma dica é trocar pensamentos como “eu não sou capaz” ou “eu não consigo” por afirmações mentais fortalecedoras”, explica Flora. 

Ela ainda incentiva investigar as origens das crenças limitantes, caso o indivíduo tenha muita dificuldade em silenciar os maus pensamentos: “nós somos o combustível do qual nos alimentamos. Não há felicidade o tempo todo, mas há como fortalecer os sentimentos que nos levam a ela, por isso, dedicar tempo a se compreender é tão valioso”.

 

Presenteísmo – Saiba o que é e como esse comportamento pode afetar a produtividade neste momento de pandemia


O nome se refere ao estado de presença física de um profissional no ambiente de trabalho, mas sem estar totalmente envolvido ao mesmo. É como se seu corpo estivesse em um lugar e sua mente focada em outras coisas, muitas vezes, sem você perceber. É preciso estar atento, pois é comum que algumas empresas (seus gestores) tratam a questão como "corpo mole", preguiça e falta de comprometimento e a questão pode estar além do controle do funcionário, afirma o psicólogo e consultor em desenvolvimento humano, Sérgio David.

Para Sérgio, nesta época de quarentena os "sintomas" estão mais fortes e afetando gradualmente as pessoas.

"Todo novo evento de estresse ligado ao trabalho pode contribuir para o aumento desse quadro. A pressão de ter de se manter focado e produtivo num cenário de incerteza ou dentro de um modelo de home office, podem sim ocasionar o surgimento ou agravamento de um quadro de presenteísmo. É preciso estar atento, pois é comum que algumas empresas e gestores tratam a questão como 'corpo mole', preguiça e falta de comprometimento e a questão pode estar além do controle do funcionário", ressalta o especialista.

O presenteísmo, muitas vezes, é resultado da exposição do indivíduo a grandes níveis de estresse e desgaste emocional relacionados ao trabalho. Em geral, são consequência da maneira como o colaborador encarar as cobranças excessivas por resultado, mudanças constantes de cenário com alterações repentinas da rotina de trabalho e o estresse e ambientes altamente competitivos. Com resultado, é possível que a pessoa passe a apresentar grande dificuldade de se vincular ao ambiente gerador de estresse.

"É possível reconhecer o presenteísmo num colaborador ao observar alguns sinais. Veja que não chamo de sintomas, pois o presenteísmo não pode ser considerado uma doença, mas sim, uma sinalização de que a pessoa pode estar adoecendo" afirma David.

A empresa pode perceber o presenteísmo quando o funcionário começa a manifestar mais interesse no final do expediente do que em sua atividade profissional. Isso, por vezes, provoca a incidência de erros básicos, que antes não ocorriam, o que são outro sinal característico. Também a queda abrupta de produtividade e a falta de engajamento com a equipe e a empresa, observadas a partir de suas interações com outros colegas.

A pessoa que apresenta presenteísmo, pode ainda, perceber dores musculares e de cabeça como algo que acompanha os comportamentos acima descritos.

 

DICAS PARA EVITAR ESSE COMPORTAMENTO:

De acordo com Sérgio David, a empresa precisa estar atenta ao ritmo de trabalho imposto por sua cultura organizacional e entender o limite de cada um. "Não é saudável que o clima seja de estresse constante. Cabe cuidarem para não criar um clima de tensão e/ou competição dentro de suas equipes. As pessoas trabalham melhor quando o clima é acolhedor e de desenvolvimento", orienta.

- A companhia precisa estar atenta ao ritmo de trabalho imposto por sua cultura organizacional ou por seus gestores aos seus funcionários. Não é saudável que o clima seja de estresse constante;

- Cabe ao RH a promoção de ações de qualidade e controle de estresse de forma a propiciar aos colaboradores espaços para que os funcionários dêem vazão às tensões da rotina;

- Aos líderes, cabe cuidarem para não criar um clima de tensão e/ou competição constantes dentro de suas equipes. As pessoas trabalham melhor quando o clima é acolhedor e de desenvolvimento;

- Já os profissionais precisam encontrar espaços de descanso (10 minutos de café, por exemplo) algumas vezes ao dia durante a jornada, para se afastarem do estresse e voltarem mais produtivos;

- Também podem eleger atividades prazerosas extra trabalho para aliviar a tensão e vivenciar momentos de prazer.

 

Sérgio David - Psicólogo clínico e especialista em comportamento humano nas empresas. Desde 2001 atuando em desenvolvimento organizacional e de pessoas. Profissional com certificação internacional em Coaching pela Lambent (International Coaching Community), Practitioner em Programação Neurolinguística pela Actius. Certificado nos métodos DISC e Quantum. Consultor especialista em diagnóstico organizacional, com ampla experiência no desenvolvimento e condução de programas de treinamento comportamentais. Já treinou mais de 10.000 pessoas. Especialista em desenvolvimento de líderes, construção de equipes de alta performance e coaching de equipe. Formado em Psicologia e pós-graduado em Gestão Estratégica de Pessoas, pela Universidade Mackenzie. É palestrante de temas relacionados a comportamento humano nas empresas.

www.canaldesenvolver.com

Instagram: @corporativoencena 


Segundo pesquisas, ser pai torna os homens melhores

 

A paternidade traz inúmeros benefícios para a saúde e qualidade de vida

 

Estudo revela que ser pai modifica diversos campos da vida masculina para melhor. A principal mudança está na alteração das atividades cerebrais e liberação de neurotransmissores de bem estar. Pesquisadores da Universidade de Bar-Ilan, em Israel, comprovaram que os números de conexões neurais aumentam drasticamente com a chegada de um filho. 

A pesquisa apontou o aumento dos níveis de ocitocina no organismo. A substância é popularmente conhecida como “hormônio do amor”, muito produzido nas mulheres durante a gestação e amamentação. Nos homens, a ocitocina os deixa mais amáveis e generosos, reduzindo o estresse e ansiedade. 

O psiquiatra Luan Marques explica que estas mudanças acontecem para dar a eles a capacidade de criar e educar um novo ser. “Os dados da pesquisa revelaram que quanto mais tempo em contato com o filho, maior são estas alterações. Isto ocorre principalmente nos momentos de educação das crianças. Outra mudança importante que acontece é o senso de responsabilidade que esse novo pai adquire, não só de provimento financeiro, mas de ajudar seus filhos a se tornarem adultos saudáveis e felizes e se prepararem para a vida madura, os pais começam a se preocupar em tornar-se referência para sua prole”, afirma.

Outro benefício da paternidade está ligada à vida profissional. Um estudo publicado pela Academy of Management Perspectives revelou que pais envolvidos diretamente na criação dos filhos se mostraram mais satisfeitos com seus empregos. Já o Instituto de Pesquisa em Políticas Públicas no Reino Unido fez um levantamento com 17 mil pessoas e verificou que homens com filhos têm salários 22% maior.  

“O que podemos analisar com esses dados é o surgimento de um instituído provedor, que aumenta a noção de responsabilidade e comprometimento para a geração de uma renda familiar. Também é importante salientar que a paternidade melhora o trabalho em equipe, empatia e cooperação, características que num ambiente de trabalho são muito valiosas”, ressalta o psiquiatra. 

O corpo também agradece a chegada do herdeiro. A saúde física se beneficia da rotina de descontração, brincadeiras ao ar livre e que faça a pessoa se mexer. Além disso, com a preocupação de estar sempre presente, os papais tendem a cuidar melhor da sua saúde, se alimentando melhor, dormindo bem, cuidando melhor da higiene pessoal e do lar e fazendo visitas de rotina ao médico.

 

Pai de meninas

Outra pesquisa realizada na London School of Economics and Political Science (LSE), no Reino Unido, defende que homens com filhas meninas são menos machistas. O estudo, inclusive, ganhou o nome: O poderoso efeito feminino. Segundo Luan isso acontece logo em que a criança nasce, mas em idade escolar há um aumento expressivo. “É neste momento que as meninas começam a sofrer com os padrões de gênero. E é em decorrência disso que os pais passam a não acreditar em papéis rígidos da sociedade. Assim tendem a mudar seu pensamento, principalmente em relação a conceitos sexistas”, explica Luan.  

A análise ainda mostra que no primário, cerca de 8% dos pais de meninas não concordam que os homens comandam a casa. Em comparação com a escola secundária, o número alcança 11%. 

 

5 razões para os pais envolverem os filhos em atividades divertidas

Aula gratuita online de Krav Magá pode aumentar afetividade e confiança entre os dois

 

O Dia dos Pais está chegando e nada melhor do que aproveitar a comemoração para envolver os filhos em atividades divertidas e estreitar cada vez mais os laços afetivos. Por isso, a Federação Internacional de Krav Magá oferece, no próximo sábado, uma aula exclusiva e gratuita para que pais e filhos possam praticar e celebrar a data. Para se inscrever, basta entrar em contato com a central de atendimento da federação e receber o link para acesso a aula.

“A prática do Krav Magá pode se tornar uma atividade divertida, porém séria, entre pais e filhos, que ensina o autocontrole, justiça, empatia, confiança e principalmente defesa pessoal. Demonstrando que é possível vencer e superar todos os obstáculos físicos e mentais. Através dos treinos, pais e filhos aprendem a se defender, superar o medo da violência e do bullying, recuperar sua autoestima e autoconfiança e andarem mais seguros na rua”, afirma Avigdor Zalmon, presidente da Federação Internacional de Krav Magá e responsável pelo ensino da arte no Estado de São Paulo

Como instrutor de Krav Magá e considerado um “pai” para vários alunos, Avigdor incentiva a prática entre pais e filhos pois ela ajuda a desenvolver confiança mútua, habilidades motoras, amor, carinho, afetividade, união e respeito. “Sempre me interessei em proporcionar formas de incentivar esses momentos de proximidade e cumplicidade, e o Krav Magá oferece muitos motivos pelos quais eu recomendo a prática”, diz

  1. Aumenta a confiança do seu filho - faça com que ele se sinta a pessoa mais importante do mundo para você e que você está lá para ele! As crianças precisam se sentir amadas e importantes.
  2. Melhora as notas na escola - foi demonstrado que a atividade física traz muitos benefícios tanto para meninos quanto para meninas. A prática de Krav Magá libera uma substância química chamada fator neurotrófico derivado do cérebro e estimula o crescimento de neurônios nas regiões responsáveis pela memória, aprendizado, linguagem e lógica. Os pesquisadores descobriram que crianças mais inteligentes praticam brincadeiras físicas, portanto, não é de surpreender que o Krav Magá melhora o desempenho escolar.
  3. Seja um modelo para seu filho – os pais têm maior influência sobre os filhos desde o dia em que nascem. Todos sabemos os benefícios do exercício físico e todos os pais querem o melhor para os filhos. Quer melhor maneira de incentivá-los a se exercitar do que mostrar para eles como se faz e tornando divertido ao mesmo tempo? Quando a prática do Krav Magá é uma parte normal e cotidiana da vida do pai, isso também se torna a norma para os filhos e eles crescem com a crença de que a prática faz parte da vida cotidiana.
  4. Aumenta a inteligência emocional do seu filho – a prática do Krav Magá ajuda as crianças a desenvolver habilidades na leitura das emoções dos outros, bem como a gerenciar suas próprias emoções. Isso ajuda a prepará-los para navegar com sucesso pelo mundo emocional das pessoas, como por exemplo, identificar o humor dos outros e saber como ser assertivas. Além disso, as crianças aprendem a recuperar o autocontrole, o que as torna mais confiantes em suas vidas emocionais.
  5. Traz felicidade para a relação pai e filho - Como espécie, os seres humanos estão conectados para interagir, de modo que o corpo e a mente ficam felizes quando deixamos isso acontecer. Segundo estudos em neurociência, quando os circuitos lúdicos no cérebro dos mamíferos são ativados, eles sentem alegria.

“A prática do Krav Magá pode se tornar uma brincadeira divertida, porém séria, entre pais e filhos, que ensina o autocontrole, a justiça, a empatia, a confiança e principalmente a defesa pessoal, demonstrando que vencer não é tudo, já que não há vencedores e perdedores durante a aula. Mostramos para eles o quanto é importante a cooperação e como canalizar construtivamente a energia competitiva para que ela não assuma o controle”, finaliza Zalmon.

 

 

Federação Internacional de Krav Magá
www.kravmaga.org.br
Rua Apiacás 893, Perdizes, São Paulo, SP, CEP: 05017-020
Inscrição: Central de Atendimento: (11) 97041-9797
atendimento@kravmaga.org.br


CINCO CONSELHOS PARA LIDAR COM O ESTRESSE E O CANSAÇO PRÉ VESTIBULAR


O primeiro semestre de 2020 já acabou e agora a corrida para as inscrições para alguns vestibulares está ainda mais acirrada. Se antes a rotina pré-vestibular já era cansativa e estressante, agora, com o distanciamento social e aulas pela tela do computador, o momento pode ser ainda mais exaustivo.

Isso se deve por inúmeras questões, como ansiedade e cobrança por bons resultados de primeira, que podem levar os vestibulandos a estudarem por longos períodos - muitas vezes por mais de 12 horas por dia -, deixando de lado o bem-estar físico, mental e emocional, que também são essenciais para garantir bons resultados no dia da prova.

Por isso, Milene Rosenthal, psicóloga e cofundadora da Telavita , plataforma de psicoterapia online que conecta pacientes a profissionais da psicologia, listou algumas sugestões de como evitar a fadiga e driblar o estresse neste período tão delicado e decisivo na vida dos jovens. Confira!


Não glamourize a exaustão: quem nunca se deparou com notícias e histórias de pessoas que passavam mais de 15h por dia estudando e conseguiram passar em primeiro lugar nas principais universidades do mundo? Contudo, vale ressaltar que estes são casos à parte. A exaustão e sobrecarga podem, muitas vezes, trazer o resultado contrário, comprometendo o rendimento dos estudos e o resultado no dia da prova;


Procure ajuda profissional: engana-se quem pensa que procurar ajuda é apenas para aqueles que sofrem de doenças mentais e emocionais severas. A psicologia conta com diversas áreas e especializações podem nos que ajudar a lidar melhor com as emoções, além de auxiliar com o autoconhecimento e com o bem-estar mental.

Uma boa maneira de fazer um tratamento psicoterápico atualmente é por meio de plataformas certificadas em psicologia, que conectam pacientes a especialistas, como o caso da Telavita. Lá, é possível encontrar diversos profissionais especializados em desenvolvimento cognitivo, educação e aprendizagem. Assim, você poderá receber um tratamento qualificado de forma rápida, simples e segura!


Reserve um tempo para relaxar: conhecido como "circuito cerebral do prazer", o circuito mesocorticolímbico é responsável pela produção dos maiores níveis de dopamina, que libera uma espécie de sistema de recompensa em nosso organismo. Por isso, tire um tempo para dar esta carga extra de prazer no cérebro e verá que estará ainda mais estimulado para realizar seus estudos! Aqui, vale tudo: ler um livro que não está na lista do vestibular, jogar videogame, assistir um filme ou, quem sabe, aprender uma receita nova. Sem dúvidas, a sensação de dever cumprido em outras áreas da vida será mais estimulante e benéfica para o bem estar;


Tenha uma rotina: como dito acima, glamourizar uma carga excessiva de estudos pode ter um efeito rebote. Por isso, é importante ter uma rotina bem organizada, separando momentos do dia para estudar, fazer refeições adequadamente - nada de "engolir" a comida em 15 minutos! -, e ter uma boa noite de sono. Desta maneira, você irá condicionar o seu corpo e sua mente a ter um dia a dia mais organizado e bem aproveitado;


Não se cobre demais: você estudou o ano inteiro para este dia e as expectativas para o ingresso na universidade são grandes. Contudo, nem sempre as coisas saem como o planejado. Caso o resultado alcançado não seja o esperado, lembre-se que nada tem a ver com a sua capacidade em si, mas sim um conjunto de fatores que podem ter influenciado direta ou indiretamente. Você ainda é jovem e sempre haverá uma segunda oportunidade!

 

Telavita


Corpo são, mente sã: de que forma a atividade física é capaz de favorecer a saúde mental

 

Veja os exercícios que podem ser feitos em casa para estimular a sensação de bem-estar

 

A busca pela prática de exercícios físicos pode ser motivada pelo cuidado com a saúde, pela melhora da estética corporal, para gasto de energia, entre tantos outros fatores. Há uma motivação específica que vai além do físico: a prática de exercícios para favorecer a saúde mental.

Existem diversos estudos, nacionais e internacionais, que comprovam os efeitos positivos da atividade física no cérebro, que vão desde a melhora no estado de alerta e percepção até o aumento da capacidade motora e de memorização. Esses efeitos podem ser percebidos também no que diz respeito aos sentimentos e sensações do corpo. "Durante os treinos, temos a liberação de vários hormônios, como a endorfina, que tem uma potente ação analgésica. Ao ser liberada, estimula a sensação de bem-estar", explica Felipe Costa, educador físico de uma das academias parceiras da TotalPass.

A prática de atividade física pode atuar no combate à depressão, ansiedade e estresse, justamente por liberar os hormônios que geram reações positivas no corpo e na mente. Os tipos de exercícios que causam esse efeito são diversos, como corrida, ciclismo, natação, yoga, treinos de resistência ou até mesmo movimentos simples que podem ser feitos em casa. O Felipe listou 4 exercícios que atuam no aumento da frequência cardíaca e causam liberação de endorfina e, consequentemente, trazem a sensação de bem-estar:

• Polichinelo

• Pular corda

• Corrida no lugar

• Agachamento com salto

Felipe alerta que esses exercícios podem ser executados em casa, desde que sejam tomados os devidos cuidados para não haver lesões recorrentes da má execução.

 

TotalPass


Estresse tóxico infantil: como lidar na pandemia

Estresse tóxico é definido por uma situação de estresse elevado e contínuo que pode gerar danos irreversíveis ao desenvolvimento neuropsicomotor de uma criança. “A evolução do indivíduo depende da genética e do ambiente que o cerca. Durante a pandemia, esse ambiente tende a se tornar inapropriado para o crescimento adequado de uma criança, que está em intenso desenvolvimento cerebral”, explica a pediatra Dra. Andressa Tannure, membro da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e especialista em Suporte de Vida em Pediatria pelo Instituto Sírio-Libanês e pelo HCOR.

 

O que causa e como identificar

Segundo Andressa, toda criança será exposta, inevitavelmente, a situações adversas, como a perda do seu animal de estimação, mudança de escola, de cidade, entre outras. Mas, no momento atual, o cenário é mais delicado, pois se trata de um episódio completamente atípico.

“A criança pode dar os primeiros sinais desse estresse com atitudes que antes não eram comuns. Ficam mais chorosas, não dormem bem, alteram o apetite, regridem no desenvolvimento (uma criança que já havia realizado o desfralde volta a fazer xixi na cama) e evoluem para quadros mais intensos de hiperatividade, agressividade, personalidade introspectiva, sentimento de incompetência e déficit de atenção”, explica Andressa Tannure.

 

Quais as consequências

Quando a criança é exposta ao estresse tóxico, toda a sua estrutura cerebral é afetada, provocando disfunção no sistema neurológico e endocrinológico. “Essas alterações se refletem na vida adulta, com o desencadeamento de doenças crônicas, como hipertensão arterial sistêmica, diabetes melitos, doenças pulmonares, distúrbios neuropsiquiátricos e comportamentais (como depressão ou transtorno de ansiedade generalizada) e maior risco à dependência química”.

 

Como lidar com os sintomas

De acordo com a pediatra, em meio a todas essas situações atuais, fica mais evidente a importância do suporte familiar, do acolhimento, do incentivo às atividades de lazer, do estabelecimento de uma rotina saudável (alimentação, sono e exercícios) e, se necessário, de um tratamento multidisciplinar com psicoterapia.

“Todo esse amparo, somado a sua maturidade, ao seu estágio de desenvolvimento e sua habilidade intrínseca, serão determinantes para que a pandemia não gere graves consequências à criança”, finaliza Andressa Tannure.

 

Dicas para incentivar a leitura na fase infantil

Especialista em educação lista alguns títulos, de acordo com a faixa etária da criança, que poderá ajudar os pais a inserir a rotina de leitura em casa


Neste momento em que a maioria das famílias ainda estão em casa, ler com as crianças e incentivar o hábito da leitura pode transformar a relação familiar em algo mais prazeroso, além de aumentar os laços afetivos. Outro benefício é estimular o exercício da imaginação e o equilíbrio das emoções, essenciais neste período de incertezas.

A literatura também consegue ajudar a conversar sobre a morte, medos, raiva, e outros temas considerados "difíceis", pois os livros são ótimos recursos para abrir espaços para boas conversas. Textos que trazem narrativas com temas delicados ajudam as crianças a elaborarem seus sentimentos e enfrentarem diversas situações, por meio das metáforas e narrativas criadas por diferentes autores.

"A dica é aproveitar qualquer tempinho livre e fazer desse momento algo prazeroso para todos. É possível associar a leitura com outras atividades da rotina, como ler antes de dormir, ou para inventar uma brincadeira a partir da história lida, por exemplo", diz Mariana Bruno Chaves, formada em Letras pela USP e responsável pelo desenvolvimento do material didático de Língua Pátria do Kumon.

Conhecer novos contos amplia a capacidade de imaginação. Ao ler ou ouvir uma história, conhecemos novos mundos reais e imaginários. Isso torna a nossa mente mais flexível - condição fundamental para a resolução de problemas.

"A atividade também pode contribuir para um sono mais tranquilo. Com o contato seguro e afetivo entre pais e filhos, os pequenos se sentem acolhidos para mergulharem no universo da fantasia e do sonho. Uma boa história, ativa áreas do córtex motor, sensorial e frontal: fundamentais para assimilação de novas informações e para a construção de vínculos", ressalta Mariana que também é especialista em Literatura Infanto-juvenil.

Para que este momento em casa seja prazeroso para ambos, é importante procurar títulos de interesse da criança, fazer a mediação da leitura e compartilhar as opiniões. Elas aprendem com os pais e seguem o exemplo.

Confira algumas sugestões de livros indicados pela especialista, separadas de acordo com a faixa etária: 



• Na primeira infância, fase da descoberta e dos primeiros contatos com os livros, os mais recomendados são aqueles repletos de ilustrações grandes e divertidas. "É importante nutrir o imaginário e incentivá-la a manusear o livro. Os pais devem ler com frequência para os pequenos para aproveitar o contato em família e despertar o desejo pelas histórias", diz Mariana. 


Os indicados: Bruxa, bruxa, venha à minha festa (Autora: Arden Druce) / Você troca? (Autora: Eva Furnari) / Como os dinossauros dizem boa noite? (Autores: Jane Yolen e Mark Teague). 



• Crianças que estão na fase inicial da aprendizagem e da leitura, ou seja, quando elas começam a fazer suas próprias escolhas, mas ainda precisa da mediação do adulto, é importante que as histórias tenham enredos que estimulem a imaginação, mas apresentem situações simples, com início, meio e fim, para estimular a organização do pensamento lógico. 


Sugestões: Assim assado (Autora: Eva Furnari) / Adivinha quanto eu te amo (Autor: Sam McBratney) / Quando nasce um monstro (Autor: Sean Taylor). 



• Na fase em que elas já dominam o mecanismo da leitura, a presença do adulto é importante como motivação e provocador em conversas e reflexões. "Livros em que a as imagens dialogam com o texto, como os contos de fada, lendas, histórias divertidas e com desfechos inusitados são muito apropriados nesta fase", completa Mariana. 


Sugeridos: Sr. Avesso (Autora: Angélica Lopes) / Draguinho: diferente de todos, parecido com ninguém (Autor: Claudio Galperin) / O monstro monstruoso da caverna cavernosa (Autora: Rosana Rios). 



• Quando elas são fluentes na leitura, as imagens ou figuras no texto já são dispensáveis, e o texto começa a ter valor por si. É o momento dos títulos sobre mistério, suspense, diários, contos e crônicas. "Aqui a atividade vem acompanhada de reflexão, e as capacidades de concentração e abstração aumentam, permitindo que o leitor mergulhe e compreenda o mundo expresso nas páginas", finaliza. 

Indicados: A marca de uma lágrima (Autor: Pedro Bandeira) / Cuidado, não olhe para trás (Autora: Stella Carr) / A filha do fabricante de fogos de artifício (Autor: Philip Pullman). 


Covid-19: saiba por que é importante a separação do atendimento de pacientes

Desde o primeiro momento da crise provocada pela Covid-19, o Hospital Dona Helena, de Joinville (SC), instituiu um comitê especial de enfrentamento, acompanhando as mudanças de cenários e promovendo ações estratégicas, para garantir o melhor atendimento e proporcionar a maior segurança possível aos funcionários e pacientes. Atento às diretrizes científicas e às recomendações de organismos do setor da saúde, vem implementando diversas medidas para qualificar a assistência ao fluxo crescente de pacientes com sintomas respiratórios.

O comitê realiza reuniões semanais e, dependendo da situação, até diárias. “Temos uma expectativa, otimista, de que vamos nos manter nesta mesma condição estável”, informa o diretor geral José Tadeu Chechi.Nossa estrutura física permite a ampliação dos leitos de UTI exclusivos para casos de Covid-19, mas temos preocupações relacionadas ao remanejamento de funcionários e ao desabastecimento de anestésicos no Brasil”, ressalta. A estimativa é de que o abastecimento de anestésicos se normalize a partir da queda de uso nos grandes centros do país. “O hospital mantém a situação sob controle, monitorando diariamente o consumo de seus materiais e medicamentos”, assegura o diretor geral.


Triagem e separação de emergências

“Uma das primeiras medidas que tomamos, em março, foi realizar a triagem dos pacientes e a separação da emergência. Antes, tínhamos as emergências adulta e pediátrica. Desde o começo da pandemia, separamos em respiratória e não respiratória, para que o os pacientes não se misturassem”, relata Tadeu. “Todo paciente com sintoma respiratório é suspeito de ter Covid-19, sendo orientado para se dirigir à emergência respiratória”, detalha Danilo Abreu, superintendente médico do Dona Helena. Dentro da emergência respiratória, realiza-se o exame RT-PCR para pacientes que apresentem sintomas respiratórios com indicação de internação, respeitando os critérios estabelecidos pela Vigilância Epidemiológica.  O exame RT-PCR é considerado “padrão-ouro” no diagnóstico da fase inicial da doença. “Se o resultado for positivo, o paciente é direcionado para uma área de isolamento dentro do hospital, onde só circulam pacientes suspeitos ou confirmados, seja unidade de internação ou UTI. Não há contato com os demais pacientes”, frisa Danilo. 


Segurança no atendimento eletivo (serviços de ambulatórios e exames)

O Dona Helena está controlando o número de atendimentos por hora, dia, especialidade e serviço, com o objetivo de respeitar o distanciamento entre as pessoas e evitar aglomeração de pacientes. O número de pessoas por ambiente é limitado, inclusive dentro de elevadores e salas de espera. Os lugares na sala de espera foram demarcados, respeitando o distanciamento, e todos os profissionais que atendem os pacientes seguem regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso de equipamentos de segurança. O uso de máscaras é obrigatório para todos os pacientes e acompanhantes. O hospital mantém as consultas realizando a devida higienização dos consultórios, conforme estabelecido pela Anvisa.

“Nos serviços de ambulatório, se o paciente tiver sintoma respiratório, reagendamos a consulta para não misturarmos o atendimento ambulatorial de quem não tem sintoma com quem tem. O mesmo procedimento se aplica a exames de imagem em pacientes com suspeita de Covid-19”, informa o superintendente médico. “Não agendamos consultas e exames se o paciente estiver gripado, só fazemos em caráter de urgência e emergência, adotando um fluxo exclusivo. Checamos se existem sintomas nos momentos de agendamento, na confirmação, via site do hospital e pessoalmente, quando o paciente chega à instituição.”

 

Sala exclusiva em centro cirúrgico

“No centro cirúrgico, se for uma cirurgia de urgência ou emergência de um paciente que tenha sintoma respiratório, também temos uma sala exclusiva para esse procedimento. É uma sala distinta das outras de atendimentos eletivos, com fluxos totalmente diferentes”, informa Danilo. Para os demais atendimentos cirúrgicos, o hospital ainda trabalha com número reduzido de salas. “Os pacientes costumam ter uma curta permanência na instituição. Há casos em que não são realizadas internações. O paciente tem a operação feita pela manhã e vai embora à tarde. Temos feitos procedimentos de baixa complexidade neste primeiro momento, tomando todas as medidas de segurança que precisam ser tomadas”, esclarece Tadeu.

 

Exames para detecção da Covid-19 em sala exclusiva e privativa 

No laboratório, os exames para detecção da Covid-19 são realizados com horário agendado, em sala privativa e exclusiva. Além do RT-PCR, a instituição também oferece o teste rápido (imunocromatográfico), cujo resultado é informado durante o atendimento e sorologia. 

Os demais exames estão sendo realizados normalmente, com limitação de pessoas na recepção e nas poltronas, respeitando as medidas de distanciamento.

  

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