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domingo, 2 de agosto de 2020

Turismo sustentável: como diminuir os danos ao meio ambiente ao viajar no pós-pandemia

Divulgação / MF Press Global

Sustentabilidade é a palavra do século. A própria pandemia causada pelo novo coronavírus mostra que é necessário repensar a relação do homem com o meio ambiente. E quando perguntam o que as pessoas querem fazer quando tudo passar, grande parte das respostas tem um desejo em comum: viajar

Mas como levantar essa bandeira tão discutida no cenário pandêmico e fazer turismo de forma sustentável se desde o combustível do avião a compra de garrafas de água impactam o meio ambiente? Graduada em comércio exterior, a modelo e influenciadora Priscila Matias já conheceu mais de 33 países e compartilha que até mesmo as pequenas ações fazem diferença para o mundo. Até porque, sustentabilidade é mais do que ecologia e respeito à natureza.

Desenvolvimento sustentável são ações que englobam viés econômico, justiça social e prudência ecológica. “A mudança de hábito é a primeira coisa a se fazer para embarcar em uma viagem sustentável. São pequenas ações como levar água do hotel e incentivar o comércio local que vão mudar o impacto econômico, social e ambiental que nós, como turistas, teremos no local que visitarmos”.

Desde 2015 está em vigor a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, que conta com a participação de 193 países-membros da Organização das Nações Unidas (ONU). Com o objetivo de trazer prosperidade aliada a proteção do planeta, a agenda prevê 17 metas, dentre elas, três dispõem com relação ao turismo.

Por isso, a modelo e influenciadora compartilhou cinco dicas úteis e fáceis para fazer do turismo uma ação de sustentabilidade.


Dica 1: Atenção ao que leva e ao que compra

Primeiramente, na hora de fazer as malas, é preciso organização. Isso ajuda com que a pessoa compre menos ao viajar, além de diminuir o estresse. “Sei que, em especial para mulheres, essa dica é bem difícil. Mas planejar o que usar e levar peças coringas que possam ser usadas em várias combinações é um hábito que ajuda o meio ambiente”, garante.

Itens básicos como garrafa de água reutilizável, escova de dentes de bambu e pasta dental, shampoo, desodorante e condicionador em barra ajudam a diminuir o consumo de plástico, aponta a influenciadora Priscila.


Dica 2: Escolha um hotel verde

Na hora de escolher a estadia, pode-se tentar o booking em algum eco-friendly. Além disso, é possível verificar com o hotel suas políticas, tais quais o que faz com do resto de comida do restaurante e se é adepto a algum programa de reciclagem. “Mas, independentemente de onde ficar, faça escolhas ambientais amigáveis como sempre apagar as luzes, não desperdiçar água e evitar usar a lavanderia do hotel ou o serviço de quarto”, recomenda Priscila.


Dica 3: Meios de transporte menos poluentes

O simples ato de optar por um transporte público ao invés de priorizar uma viagem de carro já torna o passeio menos poluente. “Se o destino é próximo, há a possibilidade de alugar uma bike ou simplesmente ir a pé. Além do impacto zero, tem a vantagem de conhecer o lugar em todos seus detalhes”, comenta a influenciadora.

Dica 4: Preserve nos pequenos gestos

Em pequenos atos como trocar a impressão do bilhete da passagem por um print no celular, evitar pedir comida e toda a embalagem que vem junto e levar sua ecobag para as compras, você faz sua parte. “O simples fato de recolher o lixo que fez ao passar o dia na praia ou não deixar o ar-condicionado do quarto ligado quando não estiver no hotel já é um grande passo, visto que a maioria das pessoas não trabalha esses hábitos”.

Dica 5: Respeite a cultura e fomente a economia local

Sustentabilidade também diz respeito as pessoas e a forma de desenvolvimento de lugar. Para que o turismo cumpra seu papel de transformação social, todo o mercado envolvido precisa ser valorizado. “Na hora de comprar produtos, apoie a economia local. Quando for comer, opte por aquele restaurante que valoriza a culinária e os ingredientes produzidos pelos produtores do lugar. Dessa forma, apoiamos os pequenos empresários, as pessoas que vivem desse mercado e garantimos que o turismo seja uma ferramenta de desenvolvimento social sustentável”, elucida Priscila.

 



Fabiano de Abreu


5 dicas para ampliar ambientes pequenos com as cores


As cores são uma solução barata, fácil e rápida para ampliar ambientes pequenos. Para não errar na hora de decorar e adicionar leveza ao projeto é preciso harmonizar elementos como iluminação e disposição dos móveis, com os tons que serão aplicados na parede. A decoração de cômodos menores despertam muitas dúvidas e para deixar essa tarefa mais simples, Patrícia Fecci, gerente de marketing para serviços de Cor & Design das tintas Sherwin-Williams separou cinco dicas de como usar as cores para criar a sensação de amplitude em poucos metros.


Aposte no off white: uma opção clássica que pode ser utilizada sem medo é o branco. Esse tipo de cor funciona, pois reflete a luz natural no cômodo, ampliando visualmente o espaço. Se a proposta é criar um ambiente clean, indicamos a cor off white, Bola de Neve SW 7004. Outra dica importante é investir em texturas como manta, peças em palha ou croché, para não deixar o espaço totalmente monótono. Esses detalhes são truques que ajudam a quebrar o minimalismo do branco, gerando um ponto de interesse para o olhar.


Use branco com outras cores: o branco também pode ser utilizado com tons mais escuros para dar mais personalidade ao espaço. A sugestão é fazer um efeito na parede, pintando uma borda com uma cor mais escura abaixo do olhar e uma clara acima dos olhos, produzindo uma sensação de ambiente espaçoso. O efeito de cor mais escura embaixo ajuda a deixar o cômodo mais horizontal, criando um ponto focal que amplia mais o local, ideal para ambientes com pé direito baixo. Como sugestão indicamos as cores, Orvalho das Estrelas SW 9138, um azul acinzentado junto com o off White, Darma SW 7014.


Invista em tons contrastantes: para gerar uma sensação de aconchego em ambientes com pé direito alto, coloque uma cor mais clara abaixo do olhar e a escura acima. Esse efeito aproxima e diminui a sensação de parede alta. Caverna SW 7701, um tom de terracota alaranjado e sofisticado, é ideal para salas de estar e ambientes de estudo. Para harmonizar tons escuros com mais claros aposte no Melodia do Mar SW 6496, um azul turquesa, com o off white, Serenata ao Luar SW 6231. Para trazer uma sensação amplitude aplique a tinta na área maior e mais iluminada do cômodo. Cores escuras também podem ficar no fundo ou em paredes menores.


Destaque uma parede: em ambientes pequenos podemos destacar uma parede, com a aplicação de pintura. Em cozinhas de copa o efeito integra o ambiente ao restante da casa. As cores também podem ser utilizadas para delimitar o cômodo, com a possibilidade de criar um ambiente dentro do outro, sem perder espaço. A solução é ideal para fazer um cantinho de trabalho ou estudo em casa. A nossa sugestão de cor para fazer um ambiente de home office é o Recheio de Goiaba SW 9805, um tom de rosa que pode ser harmonizado com móveis de madeira clara e o branco, ajudando a ampliar o espaço.


Cores e iluminação: a dica para corredores compridos é trabalhar cores e iluminação, pois a luz aquece o ambiente. O piso também é importante e em madeira ajuda a tornar o espaço mais acolhedor, integrando o espaço com a casa toda. Em corredores menores e verticalizados é possível criar um ponto de cor com o uso de cores mais escuras como Caviar SW 6990, um tipo de preto, com cores mais claras como o Branco Puro SW 7005. Para destacar o tom e a parede invista na iluminação, com uma luminária charmosa e elegante. Para saber mais sobre o tema e conferir as outras sugestões acesse o link e veja o vídeo que preparamos sobre o conteúdo: http://www.instagram.com/p/CAqPanhHPLB/.

 



Sherwin-Williams

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10 dicas para quem quer reformar a casa com segurança e economia

Com mais tempo dentro de casa devido ao isolamento social, o UP Consórcios mostra como fazer mudanças, evitando dores de cabeça 


Durante a pandemia da COVID-19, o UP Consórcios, fintech  da Embracon, constatou um aumento de 42% na contratação da modalidade de Serviços, que permite fazer, por exemplo, uma viagem, uma cirurgia plástica e até a reforma da casa.

Uma pesquisa do UP encomendada para o 7waves, aplicativo que ajuda as pessoas a estabelecer metas e cumprir objetivos de vida, aponta que diante da situação de confinamento social, 25% das pessoas decidiram antecipar as obras de melhorias porque seus lares já não atendem às novas necessidades de ter a casa como base para o trabalho e convívio social. Foram entrevistadas 1.868 pessoas, sendo que 61,4% eram mulheres. A maioria dos respondentes, 35,9%, fazia parte da faixa etária entre 25 e 34 anos.

Pensando em ajudar quem quer reformar, o UP Consórcios separou dicas valiosas que vão oferecer economia, segurança e evitar possíveis dores de cabeça no período das obras. 

  1. Estabeleça o limite do orçamento - Este é o primeiro grande passo. Optar pelo  planejamento dos valores que serão necessários para a reforma é fundamental para evitar que a dívida se torne uma bola de neve. O atual cenário econômico pode mudar seus planos e, se a ideia inicial era parcelar os materiais, a mão de obra e os móveis novos, por exemplo, talvez deixar a reforma para depois e já contar com os recursos seja uma boa ideia;
  2. Identifique as prioridades -  Tendo como ponto de partida o orçamento limite, fica mais fácil identificar o que realmente será contemplado pela obra. Não tem problema gastar com aquela porta de dois metros de largura, digna de novela das nove, se cabe no orçamento. O que não vale é incluir mármore na reforma se isso vai causar dor de cabeça na hora de ver a fatura do cartão;
  3. Não tenha medo ou vergonha de pechinchar - O custo total de uma reforma pode ser reduzido de maneira drástica se, em cada uma das negociações, o valor for reduzido mediante uma boa parcela de desconto. Isso exige tempo, paciência e poder de compra à vista, então é fundamental ir pra cada negociação com tempo e recursos disponíveis. Também não hesite em pedir descontos aos prestadores de serviços, como pedreiros, pintores, entre outros profissionais que vão participar desse momento;
  4. Tenha referências e indicações dos profissionais - Busque amigos e familiares que fizeram reforma recentemente, peça indicações e consulte pessoas que entendem do assunto;
  5. Foque na empreitada e evite diárias - Sobretudo quando não conhecemos o profissional a ser contratado, é importante se precaver com relação às entregas. Diante disso, evite o pagamento por dia trabalhado;
  6. Avalie a experiência - Há profissões, como eletricista e pedreiro, que possuem diferentes especialidades - predial, industrial, de acabamento e outras -, por isso, pesquise quanto tempo o profissional atua em determinada função. Lembrando que pouca experiência não quer dizer que o profissional não seja capaz, no entanto, há situações em que ter alguém com maior bagagem pode ser o grande diferencial;
  7. Acompanhe a obra - Ainda que você não entenda nada do que será realizado, demonstre interesse e faça perguntas pertinentes ao processo antes mesmo de sua finalização;
  8. Elabore um contrato - Quando um documento é assinado, por mais simples que seja, ele profissionaliza a tarefa, trazendo maior responsabilidade ao contratado. Inclua o parcelamento do pagamento de acordo com as etapas. Nunca se esqueça: o combinado não sai caro!
  9. Pesquise alternativas criativas - Para fazer um ótimo uso das ideias disponíveis na internet esteja aberto à possibilidade do “faça você mesmo”. É surpreendente a quantidade de propostas com custo reduzido que aparecem todos os dias por aí. O Pinterest é uma excelente ferramenta de inspiração;
  10. Aposte em móveis multifuncionais - Além do custo x benefício financeiro ser bem vantajoso, eles otimizam espaços e, muitas vezes, dão o maior charme ao ambiente.

Decoração e planejamento de apartamentos pequenos se tornam principal foco de arquitetos.

 Divulgação


Como se adaptar a espaços reduzidos? Nath Leme responde.


As grandes cidades não param de crescer, assim como a população, que se multiplica pelos grandes centros urbanos. À medida que isso acontece, os espaços principalmente de apartamentos se tornam cada vez menores, com isso, dificultam a arquitetura e o design de interiores na hora de projetar. Acompanhando essa tendência a arquiteta Nath Leme responsável pelo escritório Teagá Arquitetura tem criado soluções para studios, lofts e plantas reduzidas de apartamento que vão de 26m a 50m.

A dúvida é como adaptar os projetos para ambientes que tendem a encolher? Uma das soluções mais aplicadas pela arquiteta é o conceito multiuso, que preza pela integração e pela multifuncionalidade de todos os cômodos da casa.

“É nosso trabalho, enquanto arquitetos, buscar soluções inteligentes e práticas para tornar o ambiente o mais funcional e aconchegante possível, apesar do pouco espaço. ” Afirma Nath.

Falando sobre o conceito multiuso nada mais é do que a combinação de peças em um único ambiente, criando o melhor aproveitamento de cada metro quadrado. Principalmente em um projeto onde o maior desafio é justamente o pequeno espaço para fazer o melhor conceito.

Um apartamento pequeno precisa atender todas as necessidades de quem irá morar e unificar áreas é uma solução para aumentar a multifuncionalidade e a sensação de amplitude. Um exemplo desse conceito são as cozinhas americanas, com o uso de uma ilha para cozinhar, a bancada em volta pode ser usada como apoio e, ao mesmo tempo, substitui uma mesa de jantar. Quanto menos paredes e interrupções houver em um ambiente, maior será a amplitude, afinal, isso facilita a entrada de luz e ventilação. Outra forma é o uso de revestimentos únicos, como pisos iguais, teto no mesmo nível e iluminação linear. A decoração e a composição das cores também devem ser coesas nos ambientes integrados, sem grandes contrastes.

Outra dica importante que Nath sempre acrescenta em seus projetos é o uso dos espelhos que para ambientes pequenos é um dos truques mais antigos da arquitetura, porém que não saem de moda. O espelho serve justamente para deixar o apartamento visualmente mais aberto e arejado. A utilização deles amplia a iluminação, cria uma importante profundidade ao refletir as linhas do ambiente e com isso criar a percepção de que o espaço é maior. Existem diversas formas para variar as muitas possibilidades do uso de espelhos, mas sempre tomando o cuidado para não refletir muita coisa e o ambiente ficar poluído, é sempre válido a análise do profissional.

Sobre o custo benefício os projetos podem sair mais baratos do que se imagina, e a necessidade de um projeto bem desenhado para um ambiente compacto se torna totalmente necessário para que o cantinho possa ter muito conforto e praticidade, e você economize na hora de reformar.

 



Nath Leme

Teagá

@arquitetanath

 

5 dicas infalíveis para definir a estante em casa

Arquiteta Patricia Penna, à frente do escritório Patricia Penna Arquitetura e Design, prepara um guia completo que orienta sobre a escolha o móvel ideal

Estantes transformam a decoração

Projeto: Patricia Penna Arquitetura e Design

As estantes sob medida chamam atenção não apenas pelo visual, mas também pelos vários papéis que cumprem no projeto. Desde dividir ambientes, sem isolá-los totalmente, até expor coleções, objetos de decoração, livros e porta-retratos, elas organizam os espaços e valorizam lembranças.

Suas dimensões, estilos, acabamentos e materiais devem ser analisados antes da compra ou execução. Polivalentes, as estantes podem estar em todos os ambientes!

Procurando ajudar na difícil missão de definir a estante ideal, a arquiteta Patricia Penna, à frente do escritório Patricia Penna Arquitetura e Design, reuniu diversas dicas infalíveis. Em uma estante tudo é possível, incluindo a mistura de materiais, cores e funções. O mais importante é considerar a sua relação com o ambiente”, afirma a profissional.

Confira a seguir:

 

1) Estantes sob medida:

Para começar esse guia completo sobre estantes, Patricia pontua as vantagens de contar com a execução sob medida. “Sem dúvidas, é a melhor alternativa para criar um móvel que atenda aos mais específicos desejos e funções”, explica Patricia Pena.

Estante feita sob medida com acabamento em pintura gofrato

Projeto: Patricia Penna Arquitetura e Design

Foto: Sergio Israel

Estar atento às medidas é importante. Em linhas gerais, a recomendação é não projetar vãos muito baixos, pois seu acesso é dificultoso. Ou seja, um afastamento de 30 a 35 cm do piso, no mínimo, já permite um conforto maior. O vão entre prateleiras pode também seguir estas mesmas medidas. Desse modo, itens como livros, vasos de plantas e adornos, em geral, caberão. Caso haja a necessidade de um vão maior, para um objeto especifico (como uma escultura, ou um quadro), as dimensões, certamente, podem ser ajustadas.

“É importante haver a definição do que a estante acomodará para, também, haver um cálculo do peso que ela deverá suportar”, comenta a arquiteta.

 

2) Ilmuminação de estantes: 

O próximo passo é pensar na iluminação da estante. Os dois sistemas mais usados em projetos são: iluminação no forro, com embutidos ou peças de sobrepor direcionáveis, e as fitas de LED, instaladas na estante. Em ambos sistemas, é possível criar efeitos bastante interessantes, desde uma atmosfera aconchegante e intimista, à iluminação mais “alegre” e forte.

 ”Naturalmente, a iluminação ideal dependerá da função que a estante exerce no ambiente, bem como do que estará exposto nela”, explana Patricia Penna.

Iluminação da estante valoriza os objetos expostos

Foto: Marco Tiê

A instalação de LED pode ser feita nas laterais da estante, ou em suas prateleiras. Tudo dependerá do desenho e construção da estante. A luz será sempre difusa, uniforme e agradável aos olhos, perfeita para uma atmosfera aconchegante e intimista. Mas, atenção à temperatura de cor da luz, bem como sua intensidade.

A iluminação instalada no forro, em linhas gerais, tende a focar e pontuar o que quer que esteja no móvel. Ela é ideal para dar destaque a obras de arte, peças de decoração e toda sorte de objetos dispostos, que mereçam atenção maior. Novamente, atenção à temperatura de cor da lâmpada e sua intensidade, para que o resultado desejado seja atingido;

Há ainda a alternativa super charmosa de prender uma luminária articulada na estante, seja no topo ou em algum trecho dela. A luminária pode ser usada para dar destaque para algum item, ser direcionada para outro ponto – ou ainda ser usada como luminária de leitura!

 

3) Materiais: 

Existem muitos materiais e acabamentos que podem ser usados na execução de estantes: madeira, vidro e metal são alguns deles. Segundo a arquiteta, a escolha deve estar diretamente associada ao tipo e peso de objetos que serão acomodados na peça, bem como estar vinculada, também, ao resultado estético. “Avaliar a resistência e a durabilidade do material é fundamental para a tomada de decisão”, comenta.

Cada material possui suas vantagens, desvantagens e aplicações mais indicadas. A madeira natural, por exemplo, é em geral resistente ao peso e deformidades. Dependendo do acabamento que receber, torna-se mais resistente à impacto e umidade, principalmente quando com é tratada com vernizes e impermeabilizantes. No mercado existem múltiplos tipos, do rústico ao contemporâneo.

O MDF laminado, aquele que vem pronto de fábrica, tem a vantagem do custo-benefício e uma gama de acabamentos: brilhantes, opacos, madeirados e lisos. Ele também é resistente aos impactos (com as devidas precauções), porém não possui a mesma defesa contra a umidade, sobretudo quando esta atinge o cerne do material. A luz solar e o calor excessivo podem alterar sua integridade física. Outro detalhe é a finalização das quinas. Por tratar-se de uma matéria-prima “pronta”, fitas de acabamento são necessárias e, nem sempre, são agradáveis aos olhos ou permitem bons resultados.

Há ainda o MDF cru, que pode receber lâminas naturais de madeira ou pinturas do tipo “laca”. As possibilidades de acabamento são, também, muito diversas, mas o custo de execução aumenta em torno de 30%, no mínimo. Estes são menos resistentes à impactos e igualmente frágeis à umidade. A luz solar e calor excessivo também podem alterar suas características.

Já o vidro é delicado, fluido, mas tem limitações quanto às dimensões e aplicabilidades. Nesse caso, os modelos vão do clássico ao super moderno.  Seu custo, em geral, varia muito. O metal, por sua vez, é polivalente! Pode ser acompanhado da madeira, do laminado, do vidro ou dele mesmo!

Sendo possível receber as mais diversas pinturas e finalizações: rústicos, acetinados, brilhantes, metalizados etc. “A mistura de materiais também é muito bem-vinda! O resultado pode ser incrível e ainda mais original”, enfatiza a profissional. Uma estante com acabamento madeirado pode receber nichos ou prateleiras pintados, metálicos, em vidro ou até mesmo, couro.


Estante de madeira com apliques em couro prespontado

Projeto: Patricia Penna Arquitetura e Design

Foto: Marco Tiê

 

4) Estantes na cozinha: 

Engana-se quem pensa que a cozinha não pode receber uma estante. Afinal, o espaço pede sim um móvel bonito e funcional para eletrodomésticos e louças. Móveis abertos deixam objetos a mostra, porém os deixam mais suscetíveis à poeira e demandam constante cautela. Já uma estante com portas, ainda que com alguns nichos abertos, permite maior liberdade quanto ao que será armazenado e maior proteção à objetos delicados.

Estante com fundo em inox e prateleiras com acabamento melamínico apoia os utensílios domésticos na cozinha. Projeto: Patricia Penna Arquitetura e Design

Foto: João Paulo Duque

 

5) Estantes dividindo ambientes: 

Essas peças ainda podem servir de divisórias entre ambientes, delimitando os espaços de forma sutil. “Realizamos um projeto residencial onde uma estante metálica com fechamento em vidro foi proposta para o living. Executada sob medida, ela serve de expositor de objetos de arte, taças e copos, além de divisória, pois “separa” o hall social, do jantar. Minimalista e funcional”, exemplifica a arquiteta.

Este é, então, um exemplo dentre muitos, onde estantes saem da mera função de armazenagem ou exposição adornos, livros e objetos, assumindo um papel na arquitetura e layout do ambiente.

 

Estante metálica com fechamento em vidro da Ornare delimita ambientes com leveza | Projeto: Patricia Penna Arquitetura e Design | Foto: Leandro Moraes

 



Patrícia Penna - a arquiteta é destaque de mostra de decorações no Brasil e no exterior. Com a equipe multidisciplinar que faz parte do escritório Patrícia Penna Arquitetura & Design, assina projetos de arquitetura e design de interiores nas áreas residenciais, corporativos e institucionais.

 


Patrícia Penna Arquitetura & Design

Rua Armando D’Oliveira Cobra, 50 – São José dos Campos
(12) 3209-9785
www.patriciapenna.arq.br
@patricia_penna_arquitetura


sábado, 1 de agosto de 2020

Obrigada


Bonsai exige cuidados especiais


Tradicional pequena árvore precisa de cuidados constantes para se manter saudável e bonita


O bonsai, uma pequena árvore em um vaso, agrada todos os tipos de gosto e combina com qualquer ambiente. Tradicional no Japão, no Brasil ele conta com muitos apaixonados, que criam e cuidam dos mais variados tipos da árvore. O que pouca gente sabe é que são necessários cuidados especiais para manter a planta bonita e saudável.

Marcelo Muller, especialista da Esalflores, maior floricultura e Garden Center do Sul do país, explica qualquer planta pode virar um bonsai. “O tamanho do bonsai depende do vaso, que é essencial para fazer essa tradicional planta”, explica. A troca do vaso também deve ser realizada frequentemente (de dois em dois anos), de preferência por profissionais especializados.

Para o bonsai crescer e ser saudável, o sol, a água e os adubos são indispensáveis. De acordo com Muller, a árvore deve ficar próxima da janela para ter incidência solar direta por no mínimo 3 horas diárias. Ela também pode ficar nos ambientes externos, mas deve-se evitar que a planta sofra com as mudanças climáticas, como sol demais ou, até mesmo, geadas.

A quantidade de água é um dos cuidados mais importantes. Essa medida depende da temperatura. “A terra deve estar sempre úmida, nunca encharcada, e a planta não deve ter um pratinho embaixo. A checagem visual deve ser feita com frequência para perceber se o bonsai está precisando de água”, destaca o especialista.

O fertilizante deve ser usado no mínimo a cada 20 dias, sempre seguindo as indicações do fabricante. Em excesso, pode até mesmo matar o bonsai. “O tipo do produto pode ser tanto os genéricos, quanto os específicos para árvores com flores e frutas”, completa Marcelo Muller.

 


Pisos: como tirar manchas ocasionadas pela cera

Cuidados para tirar manchas de cera de pisos

Muito cuidado na hora de aplicar o removedor


eles que dedicam um tempo especial para aplicá-la corretamente. Mesmo com todo esse esforço é fundamental ter alguns cuidados, pois com o passar do tempo podem surgir manchas, principalmente quando aplicada de forma inadequada. O uso de cera em excesso, o tempo da aplicação e a frequência com que é feita, podem ser fatores para tornar o piso opaco e a formação das manchas.

Nesses casos, nem mesmo a limpeza diária ou periódica consegue ser suficiente para resolver o problema e devolver ao piso o seu brilho original. Então o ideal é chamar um profissional da área? Recorrer a uma mistura com amoníaco? Não necessariamente. De acordo com Cristiane Ayres, Gerente de P&D, da Casa KM, a solução pode ser bem simples e rápida — basta apenas seguir as dicas dadas abaixo:


1 – Um dos passos mais importantes para quem quer remover manchas de cera é varrer o chão e garantir que as sujeiras e a poeira não vão arranhar o piso. Elas podem causar danos irreparáveis!


2 – Outra dica importante é utilizar produtos específicos para remover a cera, como o Removedor de Ceras, da Casa KM, que garante a remoção completa do produto, já deixando o piso prontinho para uma nova aplicação. Além disso, o removedor vem com perfume agradável e pode ser utilizado em todos os cômodos da casa.


3 – Sempre teste o removedor em uma pequena parte do piso antes de aplicar nele completamente.


4 - Aplique o removedor de ceras e deixe agir por cinco minutos, não deixando secar, e tenha muito cuidado pois o piso ficará escorregadio. Depois, esfregue com vassoura e passe um pano umedecido duas ou mais vezes para tirar todo o removedor e a cera.


5 - Muito cuidado com pisos de madeira com impermeabilizantes, sem verniz ou com o verniz desgastado, pois eles podem ter danos permanentes com a aplicação incorreta dos produtos. Por isso é sempre recomendável que você leia as instruções de uso do fabricante.


6 – Depois de seco, o piso ficará opaco e estará pronto para receber a camada de cera novamente. Lembre-se também que em alguns será necessária mais de uma aplicação do removedor.

 

5 dicas para fazer sua própria horta caseira e agroecológica!

A agroecologista e professora do Namu Cursos Alessandra Nahra ensina que é possível fazer uma horta em qualquer lugar!

       

O Namu Cursos (https://namucursos.com.br/), primeira plataforma de videoaulas voltada exclusivamente para o bem-estar, lançou uma novidade: o curso “Hortas Caseiras e Agroecológicas”. São 10 aulas de aproximadamente 30 minutos cada uma, que ensinam desde a montagem do canteiro até o momento certo para podar. O investimento é de 286 reais e também conta com uma apostila complementar. Nas aulas, a agroecologista Alessandra Nahra, professora do curso, ensina como plantar os próprios alimentos de maneira econômica e sustentável. Confira aqui algumas de suas dicas! 


1º Passo: Veja onde há luz natural

Segundo Alessandra, o primeiro passo é encontrar um local onde haja bastante luz, “pode ser uma laje da casa, um quintal, uma varanda ou até mesmo o parapeito de uma janela, mas é importante ser um local que você passe todos os dias, para que consiga sempre ver a horta”, diz a professora.


2º Passo: Use recipientes para fazer canteiros

Um dos pontos a serem ressaltados em uma horta caseira é que não precisa ter terra no chão. “É possível usar praticamente qualquer recipiente: caixote de feira, baldes plásticos e caixas de isopor. Até gavetas de madeira podem virar canteiros”, explica.


3º Passo: Encontre a espécie mais adequada para plantar

Para Alessandra, é preciso utilizar o bom senso na hora de escolher o que plantar. “Não adianta plantar agrião se você ou ninguém da sua casa come este vegetal”. Além disso, é importante levar em conta a geografia do espaço que se tem disponível para a seleção. “Plantas como hortaliças, temperos e aromáticas exigem pelo menos 5 horas de sol direto por dia. Ou seja, é preciso de um espaço que receba luz mais constante”, explica. "Mas não desanime se a sua casa não recebe tanta luz! Pesquise espécies mais resistentes e experimente".


4º Passo: Sempre cubra o solo com matéria orgânica

O solo precisa estar sempre coberto com palha, folhas secas e restos de poda. “Aquele que fica exposto perde a umidade. Além disso, a ação bactericida do sol atrapalha os microrganismos, responsáveis por torná-lo rico em nutrientes”, revela Alessandra


5º Passo: Adube e regue com regularidade

Este é um passo muito importante para manter a planta bem nutrida.  “A cada 20 dias a terra precisa ser revestida com composto orgânico, humus de minhoca ou bokashi”, diz a agroecologista. Ela lembra ainda que é preciso regar a planta todos os dias. “Mas é importante ter cuidado para não exagerar nas doses de água”, finaliza.

 


Como melhorar a organização em casa após a chegada dos filhos?

Imagem retirada da internet

Se você é mãe já deve estar acostumada com alguma dose de bagunça em casa. É praticamente impossível ter aquela casa de revista depois da chegada dos filhos, e a constante sensação de frustração, por ter que lidar com toda essa desordem. Mas, o que acontece, que aparentemente organizamos, mas a bagunça continua? Será que existe alguma forma de melhorar essa organização para que dure mais tempo?

Segundo a personal organizer, Nalini Grinkraut é possível ter filhos e uma casa organizada. “Existem inúmeras invenções e métodos para nos ajudar nessa jornada de organização. Primeiro pense que a casa real não é a casa da revista. Assim nós melhoramos a nossa expectativa. Afinal, nossa casa tem vida, tem crianças circulando e brincando, tem roupa suja e tem comida sendo feita”, explica.

 

Nalini lista três principais pilares para organizar a casa. Confira:

 

PLANEJAR: A organização deve ser feita de forma pensada, estudada e planejada. Isso fará com que a disposição dos objetos faça sentido aos usuários dando praticidade e eficiência no dia a dia.

 

FILTRAR: Para que a organização seja verdadeiramente eficiente, o ideal é mantermos apenas aquilo que usamos. Os excessos prejudicam muito a visualização do que temos e a manutenção dos espaços. Filtre o que realmente é necessário e o que você gosta de ter em casa.


MANTER: A manutenção precisa ser feita diariamente. É como escovar os dentes, não tem muita saída. Você come e consequentemente precisa escovar os dentes. Criar o hábito de devolver as coisas para o lugar é uma das maiores chaves para que a organização seja duradoura.

A personal acrescenta que a organização não é uma arrumação. “Muitas vezes juntamos todos os brinquedos em uma caixa e guardamos tudo no armário e nos damos por satisfeitos. Mas isso muitas vezes é só uma manobra para esconder a bagunça. Organizar é dispor de forma inteligente, funcional e prática”, afirma.

 



Nalini Grinkraut (Personal Organizer certificada Marie Kondo) - É uma das quatro consultoras certificadas Marie Kondo no Brasil, Personal Organizer, especialista em bem-estar e desapego e fundadora da empresa Organizar Transforma. Depois de vivenciar os reais benefícios de uma casa organizada e sentir as transformações em sua própria vida, ela resolveu trabalhar integralmente para ajudar mais pessoas a descobrirem a mágica da arrumação. Fala sobre cultura do desapego e como guardar e organizar os espaços.

 

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