Todos os setores tiveram queda na comparação com
fevereiro; especialistas da Serasa Experian dão dicas para conquistar novos
clientes e gerar mais receita
A
atividade do comércio brasileiro em março deste ano teve a maior queda no
comparativo mensal da série histórica, iniciada em 2000. A redução foi de
16,2%, na comparação com fevereiro/20, feitos os devidos ajustes sazonais,
segundo o Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian. Clique
aqui e confira os dados.
O
economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, diz que este movimento era esperado e
que deve ser uma tendência para os próximos meses. “Com as pessoas ficando mais
em casa e muitas lojas físicas fechadas, cai automaticamente o consumo de
itens, principalmente os não essenciais, como Veículos e Materiais de
Construção, que apresentaram a maior retração em março. Na contramão estão
áreas essenciais, como Supermercados e Combustíveis, cujo impacto foi menor
pelo consumo e necessidade de abastecimento das cidades”.
Atividade fraca em todos os segmentos
Todos
os setores registraram declínio na variação mensal, sendo os mais
significativos naqueles em que a compra pode ser postergada – Veículos, Motos e
Peças (-23,1%) e Materiais de Construção (-21,9%). Combustíveis e Lubrificantes
tiveram a menor diferença com relação a fevereiro/20, com -5,5%. Confira no
gráfico abaixo todas as informações por setor:
Na
análise interanual – março/20 x março/19 – as vendas no varejo tiveram retração
de 13,7%, puxada por Veículos, Motos e Peças (-26,3%) e Materiais de Construção
(-17,9%). Móveis, Eletrodomésticos, Eletroeletrônicos e Informática (-15,1%) e
Tecidos, Vestuário, Calçados e Acessórios (-11,1%) aparecem na sequência, com
Combustíveis e Lubrificantes (-8,7%) e Supermercados, Hipermercados, Alimentos
e Bebidas (-2,4%).
Acesse
o link abaixo e confira todos os dados do indicador:
Serasa
Experian