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quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Expectativa de vida dos brasileiros sobre para 76,3 anos em 2018


A pesquisa revela que as taxas no Brasil melhoraram gradativamente, mas ainda estão longe das registradas nos países mais desenvolvidos



A expectativa de vida ao nascer no Brasil subiu para 76,3 anos em 2018, segundo informou nesta quinta-feira (28) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE. O resultado é baseado em informações sobre a média de idade em que as pessoas morreram no ano anterior, no país.

Para os brasileiros que nasceram em 1940, por exemplo, a expectativa de vida era apenas de 45 anos e meio. Ou seja, quase 31 anos a menos do que agora. De acordo com o pesquisador do IBGE Márcio Minamiguchi, uma série de fatores contribuiu para que esse período aumentasse tanto de lá para cá.

“O Brasil é outro de 1940 em relação à atualidade. Era um país majoritariamente rural, com a população ainda, na maior parte, analfabeta, com pouco acesso tanto a medicamentos quanto ao acesso à saúde, de modo geral. O maior conhecimento a respeito de saúde e doença contribuiu bastante para que os níveis de mortalidade diminuíssem”, conta.

O levantamento mostra, ainda, que, para ambos os sexos a maior expectativa de vida ao nascer foi observada em Santa Catarina: 79,7 anos. Outros estados com valores elevados, acima dos 78 anos, são o Espírito Santo, São Paulo, Distrito Federal e Rio Grande do Sul.
No outro extremo está o Maranhão, com a expectativa um pouco acima de 71 anos, e o Piauí, em 71,4 anos. Ou seja, uma criança nascida no estado maranhense, conforme a taxa de mortalidade observada em 2018, viveria, em média, 8,6 anos a menos que uma criança nascida em Santa Catarina.

A pesquisa revela que as taxas no Brasil melhoraram gradativamente, mas ainda estão longe das registradas nos países mais desenvolvidos, mesmo nos estados do Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo, com índices abaixo de 10 por mil. Japão e Finlândia, por exemplo, tem taxas abaixo de 2 por mil.







Reforma Administrativa e os Concursos Públicos – primeiras impressões



Ultrapassada a reforma da Previdência, nos deparamos agora com a reforma administrativa remetida ao Congresso Nacional. Este assunto tem deixado muitas pessoas apreensivas, principalmente, pelos absurdos que têm sido propalados pela rede mundial de computadores. Vale lembrar que o tema é polêmico. Existem diversas opiniões a favor e contrárias. Saliento que não estou aqui para defender nenhuma posição, mas somente para esclarecer aos concurseiros uma pergunta que muitas vezes têm sido feita pelos alunos quando me encontram em sala de aula: seria a reforma administrativa o final das carreiras públicas e a morte dos concursos públicos?

Meu objetivo, com essas breves linhas, é desmistificar algumas interpretações e permitir que, ao menos, as pessoas possam entender alguns detalhes para emitir sua opinião de maneira mais abalizada.

Em primeiro momento, vale deixar consignado que essas alterações – caso sejam aprovadas – somente valerão para os novos servidores que vierem a entrar na carreira pública após a aprovação da reforma. Não há o que se falar em supressão de direitos e garantias já existentes, sob pena de inconstitucionalidade a ser futuramente reconhecida pelo Poder Judiciário.

Em segundo plano, para auxiliar a compreender o contexto da reforma nesse momento, temos informações que podem deixar os concurseiros de plantão menos apreensivos:
  • Dados do próprio Governo mostram que uma grande parte de servidores públicos vão se aposentar nos próximos anos. Assim, acreditamos que deverá existir uma necessidade de reposição desses cargos que ficarão desocupados e, portanto, uma necessidade de se realizar concursos públicos para supri-los;
  • Notícias divulgadas pela imprensa afirmam que a administração pública também necessita ajustar as faixas salariais do setor público para que ele se aproxime do setor privado. Segundo dados do Banco Mundial, o funcionário do setor público recebe inicialmente, em média, 96% a mais que um profissional de perfil semelhante alocado no setor privado;
  • Na busca para enxugar as despesas da máquina pública e de acordo com os dados do Ministério da Economia, essa proposta de regulamentação aponta para uma pequena redução de 10% nos salários de entrada, situação esta que pode gerar uma economia inicial de, ao menos, R$ 26,35 bilhões para os cofres do governo. Apenas à guisa de exemplo, segundo o Banco Mundial, no ano de 2017, o Brasil gastou R$ 725 bilhões com 11,5 milhões de servidores ativos, o que supera em 20 vezes os gastos de um dos maiores programas de impacto social do governo, o Bolsa Família.
Num terceiro momento, importante também ser compreendida a alteração da atual condição de estabilidade dos novos servidores públicos e a reestruturação de carreiras e cargos a que os mesmos se depararão frente a nova proposta do Estado.

Há que ressaltar que não são todas as carreiras que perderão a estabilidade. Determinadas funções típicas do Estado, tais como – e não somente – polícia, fisco, professores, entre outras, em tese, deverão manter essa regra. A alteração terá de ocorrer exatamente com a reestruturação de algumas carreiras existentes no serviço público e a criação de outras mais específicas, com possibilidades de enxugamento da máquina e redução de parte dos quadros a fim de racionalizar a prestação de serviços estatais.

Para que possamos compreender mais facilmente esse assunto, em linhas gerais existem duas maneiras de se trabalhar no setor público, sendo uma como servidor com estabilidade e outra através de cargo comissionado (de livre nomeação e exoneração).

A reforma administrativa, por sua vez, pretende que os novos servidores deverão cumprir um estágio probatório (prazo de 2 anos) em um novo formato. E, após uma efetiva avaliação de desempenho e com sua aprovação, o servidor poderá seguir carreira de três formas distintas:
  • Como um servidor sem estabilidade (que poderá, nesse caso, ser demitido sem justa causa);
  • Como um servidor com estabilidade;
  • Como um servidor que trabalhará em contrato por tempo determinado.
Destaca-se a intenção da proposta governamental de rever a atual política de licença e gratificação dos servidores públicos, tornando o sistema de avaliação e desempenho mais rigoroso.

Finalmente, a reforma ainda prevê a possibilidade polêmica da contratação por “entrada lateral”, isto é, o Estado poderia atrair e contratar profissionais mais bem qualificados do setor privado. Essas pessoas trariam inovações e novas perspectivas para a gestão pública, uma vez que não entrariam nas carreiras iniciais, mas já em cargos de níveis mais elevados.

De fato, há muitas questões jurídicas a serem observadas e muitas respostas ainda não encontradas, como:
  • Um servidor antigo e aprovado em concurso anterior à reforma vai poder conviver com outro aprovado em concurso após a reforma na mesma sala, com as mesmas atribuições, sendo de carreira distinta e com remunerações completamente díspares?
  • Quanto a regulamentação/transposição de carreiras/entrada lateral, como poderá essa situação ser operacionalizada se existe interpretação pacífica do Supremo Tribunal Federal (Súmula Vinculante 43) pela inconstitucionalidade de toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido?
  • Como juridicamente se admiti à equalização das remunerações com distinções apenas por gratificações relacionadas às atividades desenvolvidas em níveis verticais, diante das eventuais distorções que poderiam ocorrer ao se colocar iguais (mesma formação, mesmo tempo de serviço público, mesmas atribuições) em condições desiguais de remuneração?
A par dessa situação, reforço que minha intenção não é a de emitir uma opinião favorável ou desfavorável à reforma administrativa, mas apenas colocar um pouco de luz às discussões de maneira isenta. Conhecida as bases do projeto, quem sabe agora os concurseiros poderão analisar se ainda vale a pena buscar as carreiras públicas ou não.






Fabricio Posocco - advogado e professor de cursos preparatórios para concurso público.

88% das pessoas afirmam que o score pode ajudar no acesso ao crédito, revela pesquisa inédita da Serasa Experian




88% das pessoas afirmam que o score pode contribuir para o acesso ao crédito dos brasileiros. É o que mostra uma pesquisa inédita da Serasa Experian com mais de 1.500 consumidores de todo o país que já ouviram falar sobre o modelo estatístico, que auxilia na tomada de decisão para a concessão de crédito. O levantamento apontou ainda que 91,7% dos entrevistados têm a consciência que a educação financeira é um importante caminho para melhorar a pontuação.
“O score reflete o comportamento e hábitos da vida financeira da população, ou seja, quem tem uma boa pontuação é visto pelo mercado como um consumidor apto a receber melhores ofertas e condições na hora de fazer um financiamento. E o Cadastro Positivo deve intensificar esse processo. É importante que o score seja cada vez mais visto pelos brasileiros como uma ferramenta de empoderamento econômico”, diz o diretor de Analytics e cientista de dados da Serasa Experian, Julio Guedes.


Quais são os principais motivos para consultar o score

A pesquisa mostrou que 72,4% dos entrevistados que já verificaram seu score, a maioria (52,6%), costuma fazer a consulta pelo menos uma vez por mês. Os motivos mais citados são para acompanhar a pontuação ou por curiosidade, antes de realizar uma compra ou empréstimo e antes de solicitar um cartão de crédito. O quarto motivo (25,3%) da consulta é após o consumidor ter tido um crédito negado.


A região Nordeste foi a que mais apontou a dificuldade em obter crédito como motivo para consulta, com 27,6% das respostas. Na sequência aparecem as regiões Norte e Centro-oeste, com a opção sendo apontada por 26,2% dos entrevistados; Sul (24,0%) e Sudeste (23,7%). Nas outras opções apresentadas na questão, o destaque se dá entre os nordestinos, os que mais afirmam ter consultado o score antes de solicitar um cartão de crédito (32,7%), enquanto os demais ficaram abaixo da média nacional – Sul (19,5%), Sudeste (24,2%) e Norte e Centro-oeste (22,7%).

“Estamos percebendo que cada vez mais a consulta do score tem se tornado um hábito na vida dos brasileiros e isso é extremamente positivo, mas ainda precisamos aumentar essa prática principalmente dentro desta parcela que busca as informações depois de enfrentar um impedimento financeiro. Se o consumidor for buscar um crédito maior, como o financiamento de um imóvel ou carro, por exemplo, o mais saudável a se fazer é se preparar previamente, com planejamento financeiro para evitar o impedimento na solicitação ou inadimplência no futuro”, ressalta Guedes.

Dentro o percentual que afirmou pesquisar o score após ter o crédito negado, os motivos mais citados foram: dívidas pendentes (50%), o próprio score (48,6%) e renda (20,2%). Entre estes respondentes, apenas quem afirma que a negativação ocorreu por causa da renda tenta entender o motivo de não conseguir acessar o crédito. Essas pessoas procuram a empresa que consultou a pontuação ou a empresa que negou o crédito para solucionar a questão. Os demais dizem não procurar ninguém, na maioria das vezes.

São os homens os que mais afirmam que a negativa ocorreu por conta do score, motivo indicado por 55,7% dos respondentes. Já as mulheres acreditam que a principal razão são as dívidas pendentes (50,9%). Elas também sinalizam a renda mais do que eles – 21,1% ante 19,1% das respostas masculinas.

Segundo o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, evitar entender e solucionar o problema que causou a recusa por crédito não é a melhor atitude. Para ele, essa situação deveria ser encarada como alerta e oportunidade para o consumidor resolver sua situação financeira. “Aqueles que possuem dívidas negativadas, um dos motivos de grande impacto no score, podem aproveitar as recentes quedas nas taxas de juros, o momento propício de feirões de renegociação e até o décimo terceiro, se estiver no mercado de trabalho formal, para saldar as dívidas e consequentemente aumentar o score antes de buscar um novo crédito”, diz.

Para aqueles que apontaram a renda como motivo, o Cadastro Positivo representa um importante benefício, de acordo com o economista. “Isso porque este novo sistema permite ao mercado enxergar todo o histórico e o comprometimento da renda, então, no caso de um consumidor de baixa renda, mas que tem capacidade para assumir um novo empréstimo e mantém bons hábitos de pagamento, com o Cadastro Positivo, aumentam as chances de ele conseguir crédito”, afirma. Segundo estudo da Serasa Experian, o novo sistema pode incluir 22 milhões de brasileiros que hoje estão fora do mercado de crédito, apesar de possuírem histórico favorável de adimplência. 


Quase 94% dos entrevistados acreditam que o Cadastro Positivo irá aumentar o score

A pesquisa também questionou os participantes sobre o Cadastro Positivo. Aproximadamente 80% dos que afirmaram já ter consultado o score conhecem o sistema, sendo que 93,7% dizem acreditar que a pontuação será impactada positivamente pela inclusão das novas informações de adimplência. Apenas 2,7% não apostam no aumento da nota com o Cadastro Positivo, mesmo número de pessoas que dizem que a influência é indiferente – 0,9% responderam que não sabem.

“Os dados são a matéria-prima dos analistas, que agora poderão trabalhar com um cenário muito mais rico. Com muito mais informações disponíveis, os fatores que costumam ser considerados na formação do score ganham reforço, com variáveis que devem incluir os hábitos de pagamento dos clientes e outros detalhes como pontualidade, gastos mais frequentes, quanto da renda está comprometida, entre outras”, conclui Guedes.



Metodologia

A pesquisa nacional foi realizada em outubro de 2019 com 1.595 consumidores que já ouviram falar sobre o score de crédito.



 

Serasa Experian


As principais ciberameaças em 2020, de acordo com a Kaspersky


Manipulação da opinião pública via redes sociais, ataques "humanitários" contra sistemas financeiros e o ressurgimento de ransomware direcionados são os destaques previstos para a América Latina

De acordo com os especialistas da Kaspersky, empresa global de cibersegurança, o ano de 2020 deve testemunhar o retorno do ransomware direcionado a cadeias de suprimentos, pois eles se provaram muito lucrativos e com maior retorno para os criminosos. Além disso, a situação social em vários países da América Latina deve impulsionar o uso de redes sociais para a manipulação da opinião pública e desinformação. A companhia ainda prevê que ataques desenvolvidos por grupos locais especializados em ciberameaças, e daqueles baseados em outros países, mas com foco na América Latina, aumentarão o desafios da segurança, inclusive, em países onde os incidentes avançados são visto hoje como algo menos importante.
A Kaspersky desenvolveu os prognósticos de 2020 para a América Latina com base na expertise de seus especialistas e a partir de análises feitas ao longo deste ano. As indicações devem ajudar tanto empresas quanto usuários finais a entender os desafios da segurança que podem enfrentar nos próximos meses e a se preparar para cada um deles.
Confira abaixo a lista completa dos prognósticos de cibersegurança para 2020:
• Manipulação de opinião pública via redes sociais. Durante o próximo ano, os usuários acompanharão ainda mais exemplos do uso de redes sociais para a propagação de campanhas com o objetivo de desinformar e manipular a opinião pública. Embora já tenham sido registrados casos relacionados a esse assunto, ainda não há investigações sobre os principais atores envolvidos, tampouco uma indicação concreta de como eles usam os meios de comunicação para divulgar "notícias". O nível de orquestração de tais ataques alcançará uma sofisticação proeminente.
• Infecções por ataques às cadeias de fornecedores. Empresas de software populares da região se tornação alvos deste ciberataque. O nível de maturidade em cibersegurança de muitas dessas companhias, como softwares de contabilidade, é bastante baixo. No entanto, tendo em vista que a penetração desses programas geralmente é elevado, ataques a este nicho têm um alto impacto - porém, para os criminosos, o investimento é mínimo.
• Worms irão se aproveitar das vulnerabilidades no Windows 7. Como o suporte técnico deste sistema termina em 14 de janeiro do próximo ano e, de acordo com a Kaspersky, cerca de 30% dos usuários da região ainda o usam diariamente, os cibercriminosos devem aproveitar de suas brechas de segurança sem correções para atacar seus usuários, assim como aconteceu com o Windows XP.
• Roubo de senhas de sites de entretenimento. Com a crescente popularidade dos serviços de streaming (Netflix, Spotify, Steam) e o lançamento de novos serviços (Disney +, HBO Max), fica claro que esse tipo de crime aumentará, pois as senhas vendidas em mercados ilegais serão um bom negócio entre os cibercriminosos.
• Mais golpes relacionados ao bitcoin. Não apenas haverá um aumento nos ataques conhecidos como "sextorption", onde a vítima é acusada de ter visto material pornográfico em seu computador e é ameaçada com a possibilidade de ser exposta, mas também outros golpes mais elaborados com o intuito de angariar fundos por meio de phishing direcionados a usuários de sites de compra, venda e troca de criptomoedas.
• Mais ataques a instituições financeiras. Insatisfeitos com os ataques apenas a clientes de serviços financeiros, os cibercriminosos agora procuram comprometer os próprios bancos ou qualquer instituição que ofereça esse tipo de serviço, como correspondentes ou hubs de transações, como observado recentemente no Brasil, México e Chile. Esses tipos de ataques continuarão na América Latina, realizados por grupos de cibercriminosos locais e internacionais, como o "Lázarus" e "Silence", que aumentarão sua presença na região.
• Ressurgimento do ransomware e ataques mais direcionados. No próximo ano, ao invés de exigir dinheiro para decifrar as informações, veremos um aumento nas campanhas de extorsão em que a vítima será forçada a pagar um resgate para que suas informações não sejam expostas publicamente. Isso será particularmente problemático para hospitais, escritórios de advocacia e contadores, bem como qualquer tipo de entidade que lide com informações de terceiros sujeitas à regulação. Além disso, certos grupos de cibercriminosos escolherão alvos de alto perfil, nos quais o impacto do ataque e sua repercussão na imprensa poderão comprometer a operação e a reputação das organizações afetadas.
• Expansão do SIM Swapping como serviço na América Latina. Os criminosos oferecerão a clonagem de uma linha telefônica específica para que outras pessoas possam realizar atividades ilegais, como roubo de identidade ou obter acesso a sites financeiros com o objetivo de roubar o dinheiro da vítima.

• Exportação "humanitária". Os ataques deste tipo serão direcionados a instituições financeiras e seus clientes, relacionados à migração e deslocamento na região de pessoas por várias razões. Esses cenários trarão novos desafios, mesmo para países onde o cibercrime de alto nível é quase inexistente.
• Expansão de ataques de chantagem. Destinados à empresas e grandes corporações e motivado pela adoção das novas legislações que criminalizam incidentes de vazamento de dados. Essas leis, inspiradas no GDPR européia, estão sendo adotadas em toda a América Latina, com o objetivo de aplicar penalidades severas às empresas que deixam expostos os dados pessoais de clientes e colaboradores. Como resultado, os criminosos, ao invadir uma infraestrutura corporativa (e roubar dados), lançam ataques de chantagem às empresas vítimas, que terão que escolher entre pagar a penalidade imposta por lei ou pagar ao criminoso, causando perdas diretas às empresas da região.
• "O ano de 2019 confirmou a relevância da cibersegurança, especialmente em ambientes corporativos, registrando vários vazamentos significativos de dados após ataques a empresas, vulnerabilidades em aplicativos de mensagens instantâneas e infecções por ransomware para governos municipais e entidades críticas", afirma Dmitry Bestuzhev, diretor da equipe de pesquisa e análise para a América Latina na Kaspersky. "Para 2020, prevemos um aumento desses tipos de ataques na região, especialmente aqueles com maior potencial de impacto na reputação da empresa afetada, bem como no número de pessoas atingidas. Isso também impulsionará a expansão de crimes que não foram implantados em toda a região, como a SIM Swap e certos tipos de golpes financeiros, realizados não apenas por cibercriminosos locais, mas por agentes internacionais atuantes na América Latina", destaca o executivo.



Kaspersky

https://www.kaspersky.com.br

 


Pesquisa aponta que 70% dos consumidores devem fazer compras na Black Friday


Levantamento feito pela Boa Vista, com cerca de 900 entrevistados, em todas as cinco regiões do país, apontou ainda que o ticket médio nesta data será de aproximadamente R$ 460


Pesquisa de comportamento divulgada pela Boa Vista Serviços aponta que 70% dos consumidores entrevistados farão compras na Black Friday. O levantamento feito com cerca de 900 entrevistados, nas cinco regiões do país, apontou ainda que o ticket médio nesta data será de aproximadamente R$ 460.

De acordo com o economista da ACIRP, Gabriel Couto, “além do ganho crescente de importância da Black Friday no calendário de compras do consumidor, a pesquisa reflete a retomada da economia, que tem dado sinais de aceleração”.

Quando questionados sobre o quanto pretendem investir nessas compras, por faixas de preço, 51% disseram que irão gastar acima de R$ 600 com as compras de Black Friday. A imagem abaixo tem os detalhes:



A pesquisa também identificou que 63% dos entrevistados comprarão produtos que ainda não possuem, enquanto 34% comprarão produtos para substituir outros, ou repor o que já possuem; e apenas 3% aproveitarão a data para aproveitar um lançamento ou por desejarem estar na moda/antenado com as novidades.

“O elevado valor de intenção de compras relatado pela maior parte dos entrevistados (51% pretendem gastar mais de R$ 600) reforça esta percepção. Adicionalmente, pesa o fato de que na Black Friday, boa parte dos consumidores buscam produtos para uso próprio, diferente de outras datas, em que buscam presentear terceiros”, explica Gabriel Couto.

Para 51% dos consumidores as compras na Black Friday serão planejadas, e para 49% de oportunidades que eventualmente encontrem no mercado.
Forma de pagamento

65% dos consumidores irão pagar as compras da Black Friday parcelando o valor. Outros 35% disseram que irão pagar à vista.

O cartão de crédito será utilizado por 41% dos consumidores. 19% vão pagar em dinheiro e 16% no cartão de débito.

57% farão as compras de forma online. Já 43% em lojas físicas. Destes, 45% deverão ser realizadas em shopping centers, redes varejistas e lojas de departamento, 39% em lojas de bairro e 16% em hipermercados.

Eletrônicos (43%) e eletrodomésticos (42%) lideram as categoriais com mais pretensão de compra nesta Black Friday, seguidos por celulares (36%) e itens de moda e acessórios (34%). Cada consumidor pôde eleger mais de uma categoria de produtos (múltipla escolha).


Não vou comprar porque...

30% dos consumidores entrevistados pela Boa Vista disseram que não pretendem fazer compras na Black Friday. Entre as razões destacadas por eles, principalmente, o fato de não terem o hábito de fazer compras por não perceberem vantagens econômicas na data, em 29% dos casos, e por estarem sem condições financeiras (endividados), em 18% das menções, como mostra a imagem a seguir.



Metodologia

Para realizar a pesquisa sobre o comportamento do consumidor na Black Friday, a Boa Vista utilizou metodologia quantitativa, via internet. O universo é representado por consumidores que buscaram informações e orientações no site Consumidor Positivo da Boa Vista www.consumidorpositivo.com.br e consumidores do mercado, entre os meses de setembro e outubro de 2019. Amostra: aleatória, não probabilística, alcançando aproximadamente 900 respondentes, das cinco regiões do país. A leitura dos resultados deve considerar 3% de margem de erro e confiabilidade de 95%.


Aumento dos pagamentos digitais pode gerar cerca de R$125 bilhões em benefícios em 18 capitais brasileiras


Estudo projeta melhorias na qualidade de vida da população, incluindo evolução dos transportes públicos, educação financeira e mais segurança pública


O aumento do uso de meios eletrônicos de pagamentos no dia a dia das cidades pode trazer inúmeras melhorias para sua economia, incluindo a evolução dos transportes e estabelecimentos comerciais, da segurança pública, da educação financeira e consequente evolução da qualidade de vida das pessoas. Seguindo a metodologia do estudo independente encomendado pela Visa à Roubini ThoughtLab, “Cidades sem dinheiro em espécie: Compreendendo os benefícios dos pagamentos digitais”, a empresa apresenta uma análise dos benefícios que 18 capitais brasileiras juntas registrariam a partir da maior utilização dos pagamentos digitais.

Somados, esses benefícios ultrapassariam o valor de cerca de R$125 bilhões* acumulados por ano. As capitais analisadas foram: Aracaju (SE), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Maceió (AL), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP). Benefícios esses divididos em:

  • R$24 bilhões* para os consumidores, considerando, entre outros, a economia de tempo entre transações bancárias e no varejo, além de redução de crimes relacionados ao dinheiro em papel;
  • R$ 54 bilhões* para os estabelecimentos comerciais dos municípios, incluindo, entre outros, economia de tempo durante o processamento de pagamentos, aumento de receita por vendas decorrentes de uma maior base de clientes, tanto nas lojas físicas quanto no ambiente online;
  • E, por fim, aproximadamente R$ 47 bilhões* para os governos das capitais com o aumento das receitas fiscais, do crescimento econômico, redução de custos operacionais, entre outros.
“O aumento do uso dos pagamentos digitais reduz a circulação de grandes quantidades de dinheiro em papel e permite que as cidades alcancem mais rapidamente seu futuro digital, impactando por exemplo, na segurança, com a diminuição de furtos e roubos a estabelecimentos comerciais e a elevar o crescimento econômico, aumentando o nível de emprego, interferindo na alta de salários e na produtividade dos trabalhadores”, ressalta Fernando Teles, country manager da Visa. “Desde 2018, a Visa e seus parceiros têm promovido o programa Cidades do Futuro, que tem como objetivo incentivar a migração dos pagamentos digitais em cidades que ainda predomina o uso do dinheiro em papel, reforçando esses benefícios. Já participam diretamente 200 municípios brasileiros,” completa Teles.

Este estudo exclusivo quantifica os potenciais benefícios experimentados pelas cidades que migram para um nível elevado de uso de pagamentos digitais – atingido quando o índice de uso de pagamentos digitais de toda a população de uma cidade se iguala ao dos 10% de usuários que mais utilizam esse tipo de pagamento. Ou seja, o estudo não prevê a eliminação total do dinheiro em espécie. Mas quantifica os potenciais benefícios e custos do aumento do uso dos pagamentos digitais. Para acessar o estudo completo, clique aqui.

Com base na metodologia aplicada do estudo, confira abaixo a lista com os benefícios de cada uma das 18 capitais brasileiras estudadas:

Aracaju (SE)
R$1,3 bilhão*
Belo Horizonte (MG)
R$ 7 bilhões*
Brasília (DF)
R$8,3 bilhões*
Campo Grande (MS)
R$1,7 bilhão*
Cuiabá (MT)
R$1,6 bilhão*
Curitiba (PR)
R$ 6,2 bilhões*
Florianópolis (SC)
R$1,4 bilhão*
Fortaleza (CE)
R$ 4,9 bilhões*
Goiânia (GO)
R$3,7 bilhões*
João Pessoa (PB)
R$1,5 bilhão*
Maceió (AL)
R$1,7 bilhão*
Natal (RN)
R$1,7 bilhão*
Palmas (TO)
R$608 milhões*
Porto Alegre (RS)
R$5,4 bilhões*
Recife (PE)
R$3,8 bilhões*
Rio de Janeiro (RJ)
R$24 bilhões*
Salvador (BA)
R$4,9 bilhões*
São Paulo (SP)
R$45 bilhões*






Dá para negociar as dívidas na Black Friday?



Segundo o Serasa Experian, o Brasil tem 63,2 milhões de consumidores inadimplentes. Será que dá para aproveitar a Black Friday para negociar as dívidas? De acordo com Lereno Soares, responsável pela área de Educação Financeira da fintech Juros Baixos, sim. Esta é a hora. Confira algumas dicas:


1 - Use um empréstimo barato para quitar dívidas caras - juntando todas e já pagando tudo de uma vez. Para isso é importante observar o valor da taxa de juros. Encontre o empréstimo com a taxa de juros mais baixa, pegue este empréstimo, pague todas as dívidas e concentre-se em pagar apenas uma dívida.

2 - Cuidado com as taxas do cartão de crédito e do cheque especial, que possuem em média uma taxa de 12% ao mês, e em média 307% ao ano. No caso dessas dívidas, pode valer a pena tomar um empréstimo pessoal que tem uma taxa média de 7% ao mês. No caso do empréstimo pessoal é uma média de 6,5% ao mês e 113% ao ano.

3 - Cancele o cheque especial e parcele o saldo devedor. Anote com atenção a taxa de juros que irão cobrar com este parcelamento. Aproveite e veja qual o valor total da dívida para colocar tudo no mesmo “bolo”.

4 - Pesquise o empréstimo pessoal mais barato. Você pode usar simuladores de empréstimos, indicamos aqui o simulador no site jurosbaixos.com.br

5 - E no cartão de crédito, vale a pena parcelar a dívida? O parcelamento do cartão de crédito custa em média 9% ao mês (178% ao ano). É melhor que entrar no rotativo do cartão, onde os juros são bem maiores. No entanto, vale a pena simular um empréstimo pessoal com a taxa menor e quitar este parcelamento e assim, pagar menos juros.

6 - Pesquise feirões de renegociação e ofertas especiais. Um exemplo é o feirão online do SPC - Serviço de proteção ao Crédito, que pode chegar a até 90% do valor da dívida, a possibilidade de um parcelamento maior ou um novo prazo para quitar o débito. Outra possibilidade é buscar crédito com garantia, que possui juros menores por ter menos riscos para instituição financeira, como no caso da Creditas.

7 - Sendo ou não Black Friday, sempre vale a pena negociar as dívidas, ter um fundo de emergência e gastar com o que realmente vá te dar bem-estar, te fazer crescer e te auxiliar a construir seu patrimônio. Não compre só porque está em promoção. 





Juros Baixos - mantém um portal de educação financeira, com conteúdos gratuitos sobre crédito e finanças e um curso sobre Planejamento Financeiro, disponível
 Instagram - @jurosbaixos 

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