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terça-feira, 26 de março de 2019

Sobrancelhas caídas


Cirurgião plástico Marco Cassol explica como resolver o problema

 Imagem retirada da internet 

Com o passar dos anos, a sobrancelha tende a cair trazendo um ar de tristeza e cansaço às pessoas. Para corrigir esse problema, existem tratamentos, chamados de Brow Lift, para promover a elevação da sobrancelha. 

De acordo com o cirurgião plástico Marco Cassol, há diversas maneiras de rejuvenescer as sobrancelhas: procedimento cirúrgico, aplicação de toxina botulínica (Botox), ultrassom microfocado e fios de ácido poliláctico.

O primeiro método, via intervenção cirúrgica, consiste em uma pequena incisão dentro do couro cabeludo, na porção lateral da testa. “Realiza-se o deslocamento de toda lateral da testa e a passagem de três fios ao lado de cada sobrancelha”, explica Cassol. Na cirurgia, a ancoragem pode ser feita na fáscia do músculo ou com um parafuso de ácido poliláctico, que será absorvido em torno de seis meses após o procedimento.

Se o objetivo for apenas corrigir rugas ou sulcos profundos, este método não será a melhor opção.

Quem optar pela segunda alternativa, a toxina botulínica é injetada entre as sobrancelhas. O processo paralisa a musculatura da região e é capaz de atenuar as rugas e proporcionar um levantamento da região lateral do supercílio. “Como a porção lateral do músculo frontal continua contraindo, ocorre assim uma elevação da cauda da sobrancelha”, explica o médico. A técnica exige uma aplicação a cada 6 meses.

O ultrassom microfocado (Ulthera), quando aplicado na região lateral da testa, realiza a retração ou a elevação da região frontal lateral e, consequentemente, uma elevação da cauda da sobrancelha. Necessita de uma aplicação ao ano.
Já os fios absorvíveis (ácido poliláctio ou sutura silhouette) são colocados no próprio consultório. A técnica é capaz de tracionar e elevar a porção lateral do supercílio. É preciso renovar a aplicação a cada dois anos.




Marco Cassol - cirurgião plástico e especialista em face feminina. Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, o cirurgião plástico, pode responder sobre botox, fios de sustentação da face absorvíveis, silicone nos seios, cirurgia para reduzir as mamas, criolipólise, microlipoaspiração, cirurgia íntima, novidades da área clínica, procedimentos estéticos, entre outros assuntos. Com mais de 15 anos de experiência, é formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Site: www.marcocassol.com.br

Testosterona é o principal responsável pela maioria dos casos de calvície em homens e mulheres


Embora a patologia seja mais comum nos homens, as mulheres também podem sofrer com a perda de fios


De um modo geral, os cabelos existem para proteger o couro cabeludo do frio e do calor. Entretanto, hoje em dia, os fios não ocupam mais apenas o lugar de proteção, mas, também fazem parte da personalidade das pessoas. Curto, longo, crespo, cacheado, liso, colorido ou na cor natural? Não importa, os seus fios dizem muito sobre você. Contudo, a calvície ou a alopecia androgenética, forma como essa patologia é clinicamente conhecida, tem preocupado muitas pessoas.

É mais comum entre os homens, pois, eles produzem em maior quantidade o hormônio responsável pela perda dos fios: a testosterona. Mas, mesmo que seja o hormônio sexual masculino, as mulheres não estão isentas de sofrerem com a calvície, pois elas também produzem esse hormônio, só que em menor quantidade. Porém, especialistas explicam que mesmo que a testosterona tenha grande responsabilidade nisso, a alopecia também pode ser passada de forma hereditária, então, para quem já tem casos de calvície na família é importante ficar de olho na saúde capilar, para não correr o risco de perder os fios.

42 milhões de brasileiros sofrem com a calvície

De acordo com a Sociedade Brasileira do Cabelo (SBC), no segundo semestre de 2018, cerca de 42 milhões de brasileiros, incluindo homens e mulheres, sofreram com a queda de cabelo ocasionada pela alopecia androgenética e, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), essa patologia atinge metade dos homens com até 50 anos de idade.

Segundo o cirurgião plástico especialista em transplante capilar, Dr. Alan Wells, não existe idade certa para ter a calvície, mas que vários fatores podem ser determinantes, inclusive a testosterona. “Quando se fala em calvície a genética é um fator importante, e não é algo que é herdado apenas do pai ou da mãe, deve-se considerar que os genes dos avós também contribuem. Mas, não existe uma regra, para cada pessoa acontece de maneira diferente. No que se refere a testosterona, o hormônio sofre uma ação de uma enzima e a partir dessa reação surgem algumas substancias que reduzem a multiplicação das células da raiz e assim afina os fios do cabelo”, explica.  

Como perceber a calvície?

Como bem explicitado pelo Dr. Wells, a intensidade da queda dos fios pode variar, pois isso depende muito da pré-disposição que cada pessoa tem.  No entanto, a alopecia acontece de maneiras diferentes entre o sexo masculino e feminino e para cada um existe um padrão, vale atentar que em ambos os fios vão ficando mais finos e esse processo de perda de cabelo pode começar já na juventude para alguns e para outros apenas na velhice.  

Como é para os homens

No caso deles, normalmente, os sinais são percebidos com mais facilidade dos que nas mulheres. A calvície de padrão masculino ocorre nas famosas “entradas” e no topo da cabeça.  Mas as entradas não são, necessariamente, sinal de alopecia, pois elas podem acontecer de forma natural quando os homens atingem a fase adulta. Porém, se há uma queda excessiva de cabelos, se o couro cabeludo fica muito aparente, principalmente, quando está molhado, é importante buscar um especialista.

Como é para as mulheres

Para as mulheres o padrão é um pouco diferente, essas entradas não acontecem, mas os fios vão afinando na região da linha divisória do cabelo feminino (no meio da cabeça) até atingirem o topo do couro cabeludo. Assim como nos homens, é importante reparar se há uma queda excessiva dos fios, que são bem perceptíveis na hora de pentear o cabelo, por exemplo.
Mas de um modo geral, os sintomas de calvície são:
  • Fios afinando;
  • Queda excessivas que podem ser perceptíveis na hora de lavar o cabelo ou pentear;
  • Dificuldade em esconder o couro cabeludo que fica muito aparente por cauda das quedas;
  • Diminuição de volume nos cabelos em consequência dos sinais acima.

 

Tem cura?

Para infelicidade de quem é propenso a sofrer com a calvície, não existe uma cura. Apesar de não apresentar mais nenhum sintoma físico, além da mudança de textura e diminuição de fios, essa patologia pode influenciar diretamente na autoestima tanto dos homens quanto das mulheres que passam por este tipo de problema.  O conselho que o especialista dá é sempre ficar de olho nos cabelos, principalmente, para quem já tem histórico familiar. “A alopecia é passível de tratamento dependendo do nível que se encontra, mas se já se instalou por completa não tem como fazer os fios crescerem novamente. É importante ressaltar que cada caso é muito particular, existem jovens que já demonstram sinais de calvície, outras pessoas só percebem depois de mais velhas, não acontece na mesma intensidade para todos. Cuidar bem dos cabelos e ficar atento aos fios é extremamente importante para tratar logo no início”, detalha Wells.

Técnica FUE

Graças aos avanços da medicina, o transplante capilar evoluiu muito fazendo com que os resultados sejam naturais. Devido a esses progressos, hoje, é possível realizar procedimentos que não sejam invasivos. E um desses avanços se resultam na técnica Folicular Unit Extraction (FUE), que consiste num transplante capilar, no qual, são retirados fios da área doadora e inseridos na região afetada pela calvície.

De acordo com o Dr. Wells, esse procedimento é possível porque a alopecia não atinge totalmente o couro cabeludo e só deve ser realizada quando a patologia já está em estágio avançado. “A técnica consiste em extrair a unidades foliculares uma por uma das regiões laterais e posterior de cabeça. Usamos um micro aparelho que ajuda a não deixar uma cicatriz aparente. Apesar de ser um procedimento delicado e que leva muitas horas para ser realizado, o paciente tem alta no mesmo dia. Toda essa destreza na cirurgia é para garantir que os fios não sejam traumatizados, porque quando isso acontece, eles podem não crescer novamente, por isso é muito importante buscar profissionais especialistas para realizar este tipo de procedimento”, finaliza o especialista. 


Meu filho não desconecta. Psicóloga dá 7 dicas


O ambiente virtual está cada vez mais atraente. Vídeos, conversas com amigos, jogos, estudos, interação com grupos que temos afinidades... Com tanta coisa que dá para fazer na internet cada vez mais as crianças e adolescentes estão "online".

Para a psicóloga Andréa Xavier, de Sorocaba (SP) o uso em exagero acaba tirando os usuários do mundo real, ficando cada vez mais difícil o desenvolvimento interpessoal.

A especialista, que também é influenciadora e tem mais de 30k seguidores no Instagram, listou 7 dicas que podem ajudar os pais em como colocar limites nos filhos e não os deixando na companhia de uma "babá" tecnológica.

1- O tempo com filhos: Estar presente na vida dos filhos é o princípio de tudo. 
Excesso de trabalho não deve ser motivo para que os pais não deem atenção às crianças. "É preciso estar atento às atividades do filho, acompanhando todo o processo de crescimento dele. Lembrando que isso não demanda quantidade de tempo mas sim qualidade no tempo em que os adultos se relacionam com as crianças", adverte a psicóloga.

2- Diálogo - "Da mesma maneira que os pais devem conversar com seus filhos sobre todos os perigos ao sair na rua, sobre não falar com estranhos, estar atentos as abordagens de qualquer pessoa, deve ter a postura dos pais em relação ao uso da tecnologia", comenta Andréa. Para facilitar e fazer com que seu filho cumpra os limites, utilize sempre a explicação, para que o menor compreenda o porquê do mesmo.

3 - Análise de comportamento - Reações negativas, ansiedade, impaciência, nervosismo e agressivas são sinais que é hora de desligar o eletrônico. "Trocar a internet por outro programa com a família, brincar ao ar livre, um esporte ou um cinema podem ser saídas do mundo virtual desta criança ou adolescente. "Pode-se montar um cronograma com atividades que os agradam, depois de finalizarem suas responsabilidades. ", afirma a especialista que aconselha a deixar um espaço também para tecnologia, mas que nao seja somente este o divertimento.

4- Castigo - A psicóloga afirma que nenhum castigo ou forma dura de repreensão é bem vinda. "Só o fato da criança/adolescente se sentir castigada pode gerar mais rebeldia e o comportamento pode se agravar", analisa a especialista. Limites são ideais e não causam traumas. A melhor maneira de se tratar esse assunto é através da prevenção.

5 - Insegurança - Frequentemente quem se esconde atrás da tecnologia, são aquelas pessoas que tem muita dificuldade no contato pessoal e que se sentem mais seguras ao se relacionar pelo mundo virtual. "Por trás de um smartphone não é possível que o outro te veja, perceba as reações e as suas fraquezas. O contato com o mundo real muitas vezes é duro e tem muitos que não estão preparados. Mais uma vez cabe aos pais estarem atentos , pois é muito difícil se desenvolver sem se relacionar", comenta Andréa.

6- Traumas - As crianças ou adolescentes podem ser expostas na internet, como o bullying virtual ou vazamento de fotos ou vídeos íntimos. Para Andréa é necessário educar os filhos sobre a auto responsabilidade. " A melhor maneira de conscientizá-lo é chamá-lo para a realidade. "seus atos sempre trazem consequência, boas ou ruins, e que embora eles sejam levados ou instigados por outras pessoas e até mesmo por vídeos e desafios da internet , sempre será dele a decisão de fazer ou não, permitir ou não". A psicóloga alerta que os pais precisam deixar claro para os filhos que eles podem confiar nos adultos que os cercam para contar sobre os casos sem medo de represálias.

7 -Equilíbrio - É necessário refletir antes de responder alguma solicitação de seu filho. " O ideal a ser feito é pensar bem e ter certeza da sua decisão para depois não voltar atrás. Nunca prometa o que não poderá cumprir ! Limites devem ser colocados com equilíbrio e argumentos seguros", completa a especialista. 



Andréa Xavier - psicóloga clínica e também orientadora vocacional e profissional. @terapeuta_andreaxavier 


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