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terça-feira, 26 de março de 2019

Conheça a Síndrome de Procusto e saiba como identificá-la


Especialista em Inteligência Emocional, Rodrigo Fonseca, explica a importância de gerir as emoções para evitar comportamentos depreciativos


No ambiente corporativo, na faculdade, na vida social e até em casa é comum que algumas pessoas se sintam ameaçadas por outras mais capacitadas. A síndrome de Procusto faz referência às pessoas que não hesitam em discriminar e até mesmo em perseguir quem possui mais talentos e habilidades que elas. São pessoas com a autoestima frágil, e que estão presentes em muitos ambientes do nosso cotidiano.

Segundo o especialista em Inteligência Emocional, Rodrigo Fonseca, fundador da SBIE (Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional), para evitar que se sintam inferiores, quem sofre com a síndrome acaba tendo comportamentos depreciativos, que visam desqualificar, humilhar e menosprezar outras pessoas. “Quem sofre com essa síndrome vive em meio a uma contínua frustração e conta com uma pequena sensação de controle das situações. Por trás das suas palavras se evidenciam um verdadeiro egocentrismo e um pensamento inflexível e extremamente hostil. São perfis de autoestima extremamente frágil. Não possuem o menor controle sob suas emoções. Tomam como ofensa as capacidades e acertos dos outros, tem um medo exacerbado das mudanças e possuem uma postura irracional”, explica.


A origem do nome

Originado na mitologia grega, Procusto era um gigante que trabalhava em uma estalagem nas altas colinas de Ática, onde oferecia hospedagem para os viajantes. Tinha uma cama de ferro, na qual convidava seus hóspedes a se deitarem. À noite, enquanto dormiam, ele aproveitava para amordaçar e amarrar suas vítimas. Se a pessoa fosse mais alta e seus pés, mãos ou cabeça não coubessem exatamente nas dimensões da cama, Procusto os cortava. No contrário, se a pessoa fosse menor, ele quebrava seus ossos para ajustar as medidas. Nunca nenhum viajante se adaptava a cama, porque, secretamente, Procusto possuía duas versões de tamanhos diferentes, e armava para que seu hóspede nunca coubesse no leito. O gigante manteve este terror por muito tempo até ser capturado por Teseu, que o condenou ao mesmo terror que ele desferia aos seus convidados – prendeu-o à sua própria cama e cortou-lhe a cabeça e os pés.

O mito do leito de Procusto é muitas vezes utilizado como uma metáfora para situações em que se pretende impor um determinado padrão ou querer a todo o custo obrigar que algo encaixe numa matriz pré-estabelecida ou pré-determinada, e, por isso, representa a intolerância humana.

Rodrigo Fonseca conta quais são os sinais da Síndrome de Procusto:


- Não comemorar o sucesso e as conquistas dos colegas

A insegurança e o medo de ser superado pelos outros são fatores que contribuem para estimular essa síndrome. Ao perceber alguma vitória que não a sua, a pessoa se sente extremamente ameaçada e não consegue comemorar algo que não seja feito por ela. Esse tipo de atitude impede o crescimento da carreira do próprio indivíduo e um maior aproveitamento do sucesso dos colegas.


- Aversão a desafios

Um ambiente desafiador pode evidenciar quem sofre com esse mal. Por medo de serem superadas por outros colegas, pessoas que sofrem com a síndrome não gostam de se expor a certas situações que possam revelar suas fraquezas ou inferioridades.


- Boicotamento de ideias e desmotivação dos outros

O conflito de ideias é algo saudável, pois gera crescimento e inovação de pensamentos. Porém, é imprescindível que esses conflitos sejam feitos com uma intenção construtiva e de colaboração. Uma pessoa que sofre com essa síndrome boicota ideias e desmotiva os outros com a intenção de diminuí-los. Como consequência, quando um profissional desmotiva os outros por questão de insegurança pessoal, ele acaba prejudicando a equipe como um todo.


- Age de maneira ríspida frente às opiniões alheias

Por se sentirem ameaçadas, pessoas com a síndrome de Procusto não aceitam as opiniões alheias. Além disso, por causa dessa insegurança que sentem, buscam fazer as ideias de outros parecerem absurdas.

O desenvolver da Inteligência Emocional é uma ótima solução para se livrar das amarras da inveja e do sentimento de ameaça quando em frente a alguém mais capacitado.





Rodrigo Fonseca - Presidente da Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional (SBIE) e da Associação Brasileira de Inteligência Emocional (ASbie). Doutorando pela Florida Christian University (FCU) em Neuromarketing, Comunicador Social formado pela Universidade de São Paulo (USP) e membro da International Society for Emotional Intelligence. Idealizador da trilogia Lotus Inteligência Emocional e da primeira formação em Inteligência Emocional do Brasil, fundamentada nos seus mais de 21 anos de experiência no assunto. Criador do Projeto ‘Sbie nas Escolas’ e do maior evento de Inteligência Emocional da América Latina: Conexão - Conectando Pessoas. É autor dos Best Sellers ‘Emoções – A Inteligência Emocional na Prática’ e ‘21 Chaves para a Realização Pessoal’. Apresentador dos Realities Shows “A FORÇA” e “A Grande Virada”. Considerado o maior Influencer Digital em Inteligência Emocional e responsável pelo Canal do YouTube com o maior conteúdo neste tema.


Conheça 10 mitos sobre Miomas Uterinos


Embolização é uma técnica  moderna, segura e garante preservação do útero para futuras gestações

Imagem retirada da internet


Bastante comum, o mioma é um tumor quase sempre benigno que afeta o útero mais de 5 a cada 10 mulheres em idade fértil. Relacionado aos níveis do hormônios femininos, o mioma uterino pode provocar muitos problemas.

Segundo o radiologista intervencionista e angiorradiologista, Dr. André Moreira de Assis, do CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa, a desinformação sobre a doença é muito prejudicial.  “Quando a mulher que convive com o problema não tem acesso aos tratamentos adequados, a consequência pode ser o agravamento dos sintomas e da própria doença.” explica o médico.

Desfazer mitos e conhecer as características dos miomas é fundamental para a boa qualidade de vida da paciente, ainda mais quando existe a facilidade para encontrar inverdades sobre o tema. Dr. André Assis desmitifica esses tumores:

Mito 1 – Miomas uterinos sempre causam sintomas 

“Não é bem assim. Estudos indicam que cerca de 30 a 50% das mulheres que têm o problema desenvolvem quadros mais complicados”, conta o médico. O sintoma mais frequente é o sangramento vaginal intenso (durante ou fora do período menstrual), seguido de outros, como dor ou pressão pélvica, aumento da frequência urinária, e dor durante à relação sexual. Em casos mais extremos, os miomas podem estar relacionados a dificuldades para engravidar. A medicina possui um amplo arsenal de recursos para amenizar ou eliminar completamente esses sintomas.”


Mito 2 – Miomas só acometem mulheres mais velhas 

“Aproximadamente 50 a 70% das mulheres desenvolverão a condição ao longo da vida, com maior incidência entre 35 e 50 anos. No entanto, mulheres mais jovens também podem ter miomas. Se tiverem alguns dos sinais descritos acima, é aconselhável consultar um ginecologista”, orienta Dr. André. Após a menopausa, os miomas costumam reduzir de tamanho e parar de causar sintomas.


Mito 3 – Miomas em crescimento podem se tornar tumores malignos 

“Miomas são tumores benignos. A ideia de que a presença de um mioma uterino aumenta as chances de ter câncer no útero ou em outros órgãos não tem suporte científico”, diz Dr. André Assis. Também é muito raro confundir miomas com tumores malignos do útero durante o diagnóstico. Exames de imagem como a Ultrassonografia e a Ressonância Magnética complementam a avaliação clínica e ajudam no diagnóstico adequado e na melhor caracterização dos miomas.


Mito 4 – Se os miomas causam sofrimento e a mulher não quer ter filhos, o melhor é retirar o útero

A retirada do útero (histerectomia) é uma das opções de tratamento para miomas sintomáticos em mulheres que não desejam mais ter filhos. Entretanto, atualmente existem outras técnicas que não necessitam da retirada do útero, sendo as principais a embolização e a miomectomia. Para definir a opção de tratamento, é muito importante o médico discutir com as mulheres aspectos como a intensidade dos sintomas e os desejos de futuras gestações e da manutenção do útero. O melhor caminho é que a escolha seja fruto de uma conversa profunda e aberta entre a equipe médica e a paciente, avaliando os riscos e as vantagens e desvantagens de cada modalidade de tratamento.


Mito 5 – Os miomas uterinos não diminuem sem tratamento

Os miomas são hormônio-dependentes. Eles crescem com o estímulo do estrogênio e também pela progesterona, dois hormônios femininos. Com a chegada da menopausa, quando a mulher não ovula e não menstrua mais, a produção hormonal fica reduzida a quantidades muito pequenas. Segundo o médico, a ausência dos hormônios leva à redução do tamanho dos miomas e ao desaparecimento dos sintomas relacionados. De todo modo, é necessário que os miomas sejam monitorados regularmente pelo médico especialista.

Dr. André pontua também, que a embolização dos miomas uterinos é um exemplo de terapia minimamente invasiva guiada por imagem que melhorou o padrão de cuidados e a qualidade de vida de muitas mulheres. “Além de evitar a retirada do útero, a embolização oferece um período de recuperação muito mais curto do que as opções cirúrgicas convencionais” conclui o especialista.





Dr. André Moreira de Assis - médico do CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa - especializou-se em Radiologia Intervencionista e Angiorradiologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP). É radiologista intervencionista do HC-FMUSP e do Hospital Sírio-Libanês, e membro titular do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR) e da Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular (Sobrice).

CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa


Conheça 5 tipos de câncer urológico


Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens no Brasil, ficando atrás somente do câncer de pele não melanoma. Mas o sistema urinário e a genitália masculina podem também sofrer com outros tipos de tumores.

O médico Álvaro Sarkis, urologista da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo, lembra que "muitas vezes, esses cânceres urológicos podem ser silenciosos e, com o diagnóstico tardio, órgãos vitais podem ficar muito comprometidos. O acompanhamento com um especialista é muito importante para detectar a doença na fase inicial e ampliar a chance de cura".    

O especialista relaciona abaixo os principais tipos de câncer urológico:

1)   Câncer de próstata: dificuldade de urinar, presença de sangue na urina e dores ósseas estão entre os sinais mais frequentes da doença, cujos sintomas aparecem quando o tumor já está avançado.

2)   Câncer de bexiga: esse tumor pode apresentar sangue na urina, dor ao urinar e incontinência urinária.
 
3)   Câncer de rim: as principais manifestações dessa doença são a presença de sangue na urina, dor lombar de um lado apenas, surgimento de um caroço na parte lateral ou inferior das costas, febre, anemia e perda de peso.

4)   Câncer de pênis: o surgimento de uma ferida com dificuldade de cicatrização com secreção branca e ínguas na virilha são os sintomas mais comuns desse tipo de tumor.
 
5)   Câncer de testículo: os sinais são o aparecimento de um nódulo duro no testículo, aumento ou diminuição do tamanho do testículo, dor na região inferior do abdômen, presença de sangue na urina e crescimento ou dor nos mamilos.
 
"Vale lembrar que os tumores do sistema urinário também podem atingir mulheres. Então, tanto os homens como as mulheres devem manter um estilo de vida saudável e fazer visitas periódicas ao médico para prevenir essas doenças ou diagnosticá-las precocemente", ressalta o urologista.


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