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segunda-feira, 25 de março de 2019

Vale a pena implementar um sistema de inovação?


Muitos podem desdenhar da inovação em suas empresas. Isso porque a maioria está acostumada a ver mudanças sendo feitas “da boca para fora”, mas não na realidade. Apesar disso, quando realmente implementada, a inovação pode mesmo mudar uma empresa para melhor. A pesquisa Desenvolve SP, inclusive, mostrou que mais da metade dos empresários paulistas pretende investir em algum tipo de inovação até 2020.

Vale muito a pena buscar inovar, porém é preciso ter a ferramenta correta para isso, garantindo que a inovação não seja apenas mais uma palavra bonita em um discurso de vendas. Para garantir isso surgiu a ISO 56.002, uma norma internacional que criar uma política capaz de suportar a organização diante de tantas transformações, usando regras para cultivar a inovação nos processos cotidianos. 

Ao contrário do que possa parecer, a ideia não é engessar a inovação, mas sim organizá-la de forma a trazer ainda mais benefícios. Por isso, listo abaixo os principais motivos para investir nessa nova certificação, e consequentemente, na inovação.

Gestão de Insights: com a implementação da norma, a empresa passa a ter uma política de gestão para novas ideias. Quando um colaborador tem um insight de melhoria, independentemente de ser em um processo, produto, serviço ou atendimento ao cliente, existe um protocolo claro de como tratar essa ideia, de como testá-la e fazê-la seguir adiante para ser implementada. 

Domínio das incertezas: com a inovação, é possível fazer uma análise diferente sobre os riscos diários e, a partir disso, dominar os cenários e as incertezas. A norma usa a inovação para achar métodos e processos diferentes para lidar com os problemas. 

Cultura adaptativa: resiliência e flexibilidade são habilidades cada dia mais exigidas pelo mercado. Quando analisamos essa norma, talvez a cultura adaptativa seja um dos maiores benefícios apresentados. Trata-se de criar dentro da empresa um comportamento de adaptabilidade, onde é possível identificar as demandas do mercado, olhar as tendências e as oportunidade. A partir daí é que são criados novos produtos, serviços e formas de capitalização. 

Espírito colaborativo: trata-se de um hábito onde as pessoas possam falar abertamente e também aprendem a ouvir. Criar esse canal aberto de diálogo é indispensável para fazer florescer a inovação. Um ambiente onde os colaboradores se sentem à vontade para dar feedback positivo e negativo para a gestão acaba sendo também um espaço de colaboração. 

Liderança visionária e inspiradora: quando a liderança tem o mindset voltado para inovação, ela é capaz de direcionar as pessoas e criar processos que viabilizem esse futuro emergente. Os líderes precisam estar focados e motivados com o futuro, antenados sobre inovação. A norma prevê, portanto, a criação de um processo que treine as pessoas dentro desse pensando visionário.
Propósito Massivo Transformador: a norma propõe que a empresa desenvolva um propósito, ou missão, que vá além de ser a maior de seu segmento ou lucrar mais. A ideia é que todas as decisões sejam tomadas em prol dessa missão, para que a empresa cumpra esse propósito, que deve buscar alterar o mundo de forma positiva.






Alexandre Pierro - fundador da Palas, consultoria em gestão da qualidade e inovação, engenheiro mecânico pelo Instituto Mauá de Tecnologia e bacharel em física nuclear aplicada pela USP. Passou por empresas nacionais e multinacionais, sendo responsável por áreas de improvement, projetos e de gestão. É certificado na metodologia Six Sigma/ Black Belt, especialista e auditor líder em sistemas de gestão de normas ISO. É membro de grupos de estudos da ABNT, incluindo riscos, qualidade, ambiental e inovação. Atualmente, cursa MBA em inovação.


Novidades da Receita para empresas e cidadãos


O governo anunciou que os que possuem certificado digital poderão ter acesso a inovações a partir do e-CAC da Receita Federal


A Receita Federal decidiu ampliar o atendimento eletrônico para as empresas que possuem certificado digital. O anúncio foi feito esta semana e o governo aproveitou para anunciar a criação do atendimento por meio de "chat" (sala de bate papo), para a regularização de débitos das pessoas físicas com o Imposto de Renda. Essas novidades podem ser buscadas no e-CAC o centro virtual de atendimento da Receita Federal.

Há tempos a Serasa Experian alerta para o fato de o certificado digital facilitar muito o relacionamento de empresas e cidadãos com a Receita, sobretudo neste momento de entrega da declaração do Imposto de Renda. “É muito vantajoso usar o certificado digital para esse fim. Ele oferece a praticidade de validar o seu acesso ao ambiente seguro da Receita e permite escolher as formas de transmitir suas informações. Você terá menor chance de erros no preenchimento e pode baixar uma declaração pré-preenchida, e só conferir e/ou completar os dados vinculados ao seu CPF que o governo já recebeu”, acrescenta Maurício Balassiano, diretor de Certificação Digital da Serasa Experian.

Neste ano, estão obrigados a apresentar a declaração todos que, em 2018, receberam rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma foi superior a R$ 28.559,70 e, em relação à atividade rural, obteve receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50. Está obrigada a apresentar a declaração, ainda, a pessoa física residente no Brasil que, em 2018, tenha recebido rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40 mil.

No caso das empresas, o anúncio da Receita informa que as que tenham certificado digital poderão solicitar online a chamada Certidão Negativa de Débitos (CND). No ano passado, houve 293 mil atendimentos nas unidades da Receita para essa finalidade. Antes, as empresas tinham que solicitar a abertura de um Dossiê Digital de Atendimento (DDA) pela internet, depois apresentar o documento em uma unidade de atendimento da Receita, criar um dossiê eletrônico pelo servidor e depois incluir documentos. Agora, a abertura do dossiê continuará sendo exigida, mas o dossiê poderá ser criado digitalmente, assim como a inclusão de documentos.





Serasa Certificado Digital 
www.certificadodigital.com.br/



O avanço das tecnologias inteligentes


Diariamente, somos surpreendidos por novas tecnologias dignas de inspirar enredos de grandes filmes futuristas. Elas estão presentes em todos os tipos de mercados: há o carro sem motorista, o assistente robótico, a carne produzida artificialmente, as impressoras 3D capazes de construir casas e muitas outras coisas.

Porém, críticas sobre até que ponto um produto tecnológico pode interferir na privacidade do ser humano estão em pauta. Recentemente, a Amazon, famosa por suas patentes controversas, divulgou mais um de seus projetos, a ferramenta de reconhecimento facial Rekognition.

A tecnologia foi registrada nos Estados Unidos, em agosto de 2017, mas só se tornou pública há pouco tempo. Trata-se de um aparato capaz de, através do reconhecimento facial, determinar qual o emprego do indivíduo, rastreá-lo, adicionar detalhes ao seu perfil e conectá-lo a grupos. Porém, com tantos recursos em mãos erradas, esta patente poderia prejudicar a vida particular de muitos cidadãos.

Uma das principais preocupações dos especialistas é que a ferramenta permite vigiar e mapear movimentos com base nas câmeras espalhadas pela cidade. Por outro lado, este mesmo recurso seria primordial na captura de foragidos, por exemplo. Inclusive, o Amazon Rekognition já é utilizado por algumas autoridades americanas, até mesmo pelo FBI.

Apesar de contestável em determinados pontos, o avanço tecnológico é muito importante para a economia de um país. Imagine como viveríamos hoje se alguém não tivesse pensado na criação dos computadores, por exemplo. Provavelmente, ainda estaríamos datilografando palavras em grandes máquinas de escrever.

Porém, isto não quer dizer que este avanço não deva ser discutido com cautela. É preciso saber identificar qual produto fará mais bem do que mal à humanidade. Assim como disse o escritor Albert Camus, “toda a criação autêntica é um dom para o futuro”.




Valdomiro Soares - Presidente do Grupo Marpa - Marcas, Patentes e Gestão Tributária

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