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sexta-feira, 22 de março de 2019

Três ideias de negócios no exterior


Quando o assunto é mudar de país, além de lidar com uma série de questões, é preciso estar preparado para enfrentar alguns desconfortos que podem gerar uma série de consequências. Por este motivo que eu sempre digo para se planejar porque mesmo seguindo uma organização já determinada, há chances de algumas questões saírem diferentes.

Muitas pessoas quando se mudam, querem criar ou comprar negócios de coisas das quais elas nunca tiveram contato. Então, nesse caso, o ideal é sempre buscar o auxílio de um profissional experiente ou consultoria, que possa levantar todas as informações sobre a atividade que se pretende empreender, estudar qual tipo de estrutura necessária para posteriormente desenhar toda a sua implantação.

Antes de iniciar as dicas, quero deixar claro que são apenas ideias de negócios, os quais eu já estou envolvido, e que não precisam de capital ou mais sócios. São apenas perspectivas do que se pode ser feito.


1.Mercado de Luxo

O primeiro é um negócio em que me associei a mais cinco pessoas, ou seja, somo seis sócios, com três ativos moradores dos Estados Unidos. Nós criamos essa empresa porque todos somos apaixonados por relógio, joias e produtos de luxo exclusivos e diferenciados. Nós alugamos um ponto bem pequeno e os sócios externos tiveram uma investimos financeiro maior, enquanto os internos fizeram o negócio desenrolar.

Os contatos dos relógios são meus, e eles são da Bulgária, Geneva e Londres. Para se ter uma ideia, um Rolex Sky Dweller, por exemplo, usado na Bulgária custa em torno de 9 mil dólares, sendo vendido nos Estados Unidos por até 20 mil. Em alguns casos, a margem de lucro é ainda maior, mas ainda assim esse tipo de negócio não é uma mina de ouro porque tudo depende do modelo e do tempo médio para que a mercadoria seja vendida.

Começamos de uma forma bem informal e simples, através de amigos e reuniões com empresário sobre outros assuntos, o que é uma dica bem legal também, até chegarmos nos dias de hoje onde estamos com uma estrutura mais capitalizada e madura. Esse é um mercado em expansão em países mais desenvolvidos e elitizados.


2.Marketing

Iniciei uma empresa de marketing recentemente com um amigo em Porto Alegre, que já trabalha nessa área há muitos anos e agora junto com eles vamos focar em marketing internacional. E brasileiro se destaca muito bem nesta área.

Eu gosto muito de explorar o marketing sutil e preciso e por isso a proposta do trabalho que estamos desenvolvendo é baseada em neolinguística e criatividade. E essa é uma área que cresce não somente no território brasileiro, como no internacional também, mas ainda não é feita de uma forma tão certeira em outros países. Por isso, se você é brasileiro, gosta de marketing e quer entrar no mundo dos negócios internacionais, essa é uma ótima área que merece atenção.
As empresas infelizmente ainda não perceberam que quanto mais investimento em marketing, maior o crescimento e a prospecção. Tem uma coisa que eu sempre falo, trabalhe em cima do seu marketing. Existe uma série de situações que é possível gerar leads, que vai gerar um resultado esperado.


3. Joias

Resolvi abraçar um projeto de joalheria de joias e semijoias exclusivas e direcionadas que levem uma alma diferente ao negócio e objeto. Minha sócia e eu estamos pensando em uma série de pequenos detalhes a fim de colocar esses produtos não só nos Estados Unidos, mas também na Europa.
E o diferencial é que estamos humanizando o produto, porque como montamos a peça desde o início, conseguimos criar uma história para cada uma delas. Vão sair mais conteúdos sobre esse negócio em parceria com a Barbara Gontijo.




Daniel Toledo - advogado especializado em direito internacional, consultor de negócios e sócio fundador da Loyalty Miami. Para mais informações, acesse: http://www.loyalty.miami ou entre em contato por e-mail contato@loyalty.miami. Toledo também possui um canal no YouTube com mais de 60 mil seguidores http://www.youtube.com/loyaltymiami com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender nos Estados Unidos. A empresa agora possui sede em Portugal e na Espanha.

Pacote anticrime: como as medidas anticorrupção alteram o mercado de compliance?



As medidas de combate à corrupção apresentadas pelo ministro Sergio Moro estão dividindo opiniões. Apesar dos argumentos válidos em ambos os lados (os que concordam e os que descordam das medidas) o pacote anticrime, se aprovado, pode impulsionar  o mercado de compliance trazendo maior peso e senso de urgência para as empresas que precisam se enquadrar nas melhores práticas da área.

O pacote propõem 19 mudanças em 14 leis já existentes e tem como principal objetivo combater a corrupção, o crime organizado e os crimes violentos. Na minha opinião, com as alterações, Moro pretende modernizar e simplificar a aplicação dessas leis, tornando-as mais eficientes. Ele buscou trazer temáticas que não eram discutidas e atualizadas há 40 anos, o que certamente tem um viés positivo. O grande problema do pacote apresentado e de toda a atuação do ministro é a falta de traquejo político num ambiente altamente polarizado. Uma das críticas mais duras feitas a ele refere-se ao fato das propostas terem sido feitas sem antes serem discutidas com a sociedade civil.

Cinco das 19 alterações propostas são medidas diretamente relacionadas à corrupção e compliance. Entre as maiores alterações está o cumprimento de pena em regime fechado para crimes de corrupção ativa e passiva, além da permissão de confisco dos bens de um condenado, que seja considerado “produto de crime”. Nesse sentido, poderá  se fazer uma distinção entre o que foi adquirido através de renda licita e ilícita dos acusados.

Processos que citem autoridades com foro privilegiado serão desmembrados, sendo que só essa autoridade passa ao tribunal competente, ficando o restante da ação com o juiz original. Informantes que fizerem denúncias em esferas municipais, estaduais ou federais terão sigilo de identidade e proteção contra punições na esfera pública. Além disso, caso a denúncia leve ao ressarcimento de valores desviados aos cofres públicos o informante recebe 5% do valor recuperado e pena de reclusão de dois a cinco anos para crimes de caixa dois eleitoral.

As propostas foram avaliadas pelo presidente, outros gabinetes e políticos, e antes de terem sido enviadas para a Câmara de Deputados sofreram algumas alterações. Em meados de fevereiro, o projeto que altera a lei do caixa dois foi retirado do pacote, e deve ser julgado pela Casa separadamente. Embora essa alteração seja ruim, pois não endurece as penas para crimes de corrupção eleitoral, ela é sensata uma vez que se julgada junto com as outras medidas pode atrapalhar o processo de aprovação do pacote.

É claro que mesmo sendo ótimas medidas e propostas todas elas possuem argumentos que pesam contra e a favor de sua aprovação. A simples alteração da lei, ou simplificação dela, não impede que novos crimes sejam cometidos e nem garante que teremos uma redução no índice de corrupção. Mas, entendo que precisamos começar de algum lugar. As propostas feitas pelo ministro visam simplificar o cumprimento das leis e tornar as penas mais duras, o que a longo prazo visa inibir novos casos.

No curto prazo, uma vez aprovado o pacote anticrime ele irá modificar uma série de medidas que acabam tendo ligação direta com as novas normas de Compliance, trazendo maior amplitude para execução das leis e tornando esse debate na esfera privada ainda mais urgente. As empresas que não estiverem dentro das conformidades legais, em alinhamento com as boas práticas de Compliance, não irão sobreviver. E apesar da demanda por profissionais que estejam aptos para exercer essa função dentro das empresas estar crescendo, a previsão é que, uma vez aprovado, o pacote anticrime irá pressionar ainda mais o mercado em uma adequação mais rápida às novas políticas. 

No início de março, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, recebeu a proposta e frente a outros projetos e urgências é possível que o pacote anticrime só seja incluído na fila de votação no segundo semestre desse ano. Nós, expectadores desse trâmite burocrático temos que lamentar o adiamento desse debate tão urgente e importante para nossa sociedade.






Tauan Mendonça - advogado especializado em Gestão de Negócios e sócio da VITTORE Partners, consultoria de recrutamento especializada nos mercados Jurídico, Tributário, Compliance e Relações Governamentais.


O que é Quociente Digital e como isso impacta a nossa vida?


O Quociente de Inteligência Digital, criado pelo QD Institute (ligado ao Fórum Econômico Global), pode ser definido como uma mudança de comportamento, uma ruptura com velhas práticas para o desenvolvimento de novas habilidades, visando inovação, cidadania, cultura e educação.

Ao falarmos de Quociente Digital precisamos falar de inovação. O professor de Harvard, Clayton Christensen, autor do livro ‘O Dilema da Inovação’, e mais novo colaborador da FranklinCovey, defende que alguns comportamentos humanos fomentam e geram inovação, fazendo com que o nosso Quociente Digital dê saltos positivos. Entre eles, estão o desenvolvimento de três fatores: empatia, confiança e sinergia.  

A empatia se dá quando eu entendo as pessoas de maneira real e desenvolvo a capacidade de influenciá-las. Isso requer respeito, compreensão mútua e capacidade de ouvir. Um bom exemplo de empatia é criação do Puff Solar pela doutora Alice Min Soo Chun, após o terremoto no Haiti. Sem energia elétrica, os moradores usavam lamparinas de querosene para iluminar as noites, o que provocava fumaça e, consequentemente, problemas de saúde. Ao se deparar com a necessidade daquela comunidade, Alice teve a ideia de criar o Puff Solar, que é um cubo portátil de luz, que gera energia a partir de finas placas solares que abastecem uma bateria de lítio. Como podemos perceber, a chave da inovação não está na tecnologia, e sim na capacidade de se estar atento às necessidades humanas. 

Já confiança é a variável mais poderosa que os líderes podem alavancar diante das rápidas mudanças de cenário do mundo moderno. Somente as empresas que conseguem implementar mudanças rapidamente conseguem prosperar. E isso só ocorre por meio da confiança. Quando a confiança da organização é baixa, a velocidade de mudança é menor e os custos aumentam. Pela nossa experiência de atuação em mais de 160 países, não existe nada mais rápido e ágil do que a velocidade da confiança.

Além de empatia e confiança, o último comportamento que promove o Quociente Digital é a sinergia, cujo conceito é baseado na frase de Stephen R. Covey, ‘Se duas pessoas têm a mesma opinião, uma delas é desnecessária’. Ou seja, um mais um não pode ser igual a dois, e sim a três, a 10, a 100 ou a 1000. É um novo modelo mental, altamente eficaz, que tem como objetivo encontrar uma solução melhor do que a que eu e você tínhamos, inicialmente, pensado. É baseado em criatividade, cooperação, diversidade e humildade. Sinergia não se trata de tolerar diferenças, mas de celebrar as diferenças. 

Não é possível mudar ou inovar se eu não pratico empatia. Não é possível ser ágil, em termos de economia digital, sem ter confiança. Não é possível alcançar resultados sustentáveis se eu não pratico sinergia. Esses são os três comportamentos que ajudam pessoas e organizações a aumentarem o seu quociente digital.





 
Bill Moraes - vice-presidente da FranklinCovey Brasil – líder mundial em eficácia corporativa e pessoal. Consultor responsável pela metodologia das 4 Disciplinas da Execução, tem mais de 20 anos de atuação em cargos de liderança em empresas públicas e privadas, nas áreas de tecnologia da informação e vendas complexas de serviços. É bacharel em Ciências da Computação pela UMESP e possui MBA em Liderança e Gestão Organizacional pela FranklinCovey Business School, onde hoje também atua como professor titular em Gestão Estratégica de Negócios, Inteligência da Execução e Liderança de Pessoas e Equipes.

Água, bem finito com poder infinito

O Dia Mundial da Água, 22 de março, reforça a importância de valorizar este vital recurso natural. Infelizmente precisamos relembrar que o acesso à água potável e ao saneamento básico está longe de ser uma realidade para mais da metade da população mundial.

Levantamento feito pela Organização das Nações Unidas (ONU) no Relatório Mundial sobre Desenvolvimento dos Recursos Hídricos 2019, mostra que falta água limpa e segura para 2,1 bilhões de pessoas, enquanto 4,5 bilhões carecem de serviços sanitários.

Ainda de acordo com a ONU, se a degradação do ambiente natural e a pressão insustentável sobre os recursos hídricos globais continuarem no ritmo atual, 45% do Produto Interno Bruto (PIB) global e 40% da produção global de grãos estarão em risco em 2050.

Estimativas recentes mostram que 31 países experimentam estresse hídrico termo utilizado para designar uma situação em que a demanda por água é maior do que a sua disponibilidade e capacidade de renovação em uma determinada localidade entre 25% (que é definido como o patamar mínimo deste indicador) e 70%. Outros 22 países estão acima do nível de 70% e, por isso, encontram-se em uma situação grave.

A água poderá ser a grande causa de disputas entre nações e povos.

No Brasil demos alguns passos, mas é preciso acelerar este caminhar para ampliar a disponibilidade de água à nossa população. Durante minha gestão como secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (2015-2018) atuei para uma produção agrícola em harmonia com o meio ambiente.

Conseguimos realizar importantes ações como o Projeto Nascentes de Holambra, com plantio de 110 mil mudas nativas para recuperar 171 nascentes no município. Em Botucatu, protegemos mais de 245 hectares no entorno dos cursos d´água das microbacias, fundamentais para a recarga dos aquíferos.

Em Pardinho, implantamos 60 fossas sépticas, recuperamos 14.608 hectares, em 301 propriedades, fizemos terraceamento de 245 hectares, construção de 104 quilômetros de cercas de isolamento das áreas de preservação permanentes e manutenção de 80,32 quilômetros de estradas rurais para a implantação de sistema de drenagem superficial eficiente.

Como deputado estadual trabalhei pela legislação que institui os Comitês de Bacias Hidrográficas (FEHIDRO). Uma atuação para garantir que os recursos arrecadados com a cobrança pelo uso de recursos hídricos sejam aplicados na bacia hidrográfica em que foram gerados, em projetos voltados à conservação e melhoria da qualidade ambiental.

E o trabalho continua agora como deputado federal integrante da Frente Parlamentar Ambientalista, que visa apoiar iniciativas governamentais e não governamentais por padrões sustentáveis de desenvolvimento.

Com um grupo de trabalho especialmente dedicado à água, a Frente foi fundada em 2007 para lutar por causas como a necessidade da implementação da Convenção sobre Mudanças Climáticas e do Protocolo de Kyoto, a aprovação das proposições legislativas que aperfeiçoam a legislação ambiental vigente e rechaçar qualquer tentativa de impor retrocessos à legislação ambiental.

A Frente também busca instrumentos econômicos que auxiliem a consecução dos objetivos da Política Nacional do Meio Ambiente. Também acompanha e trabalha para a correta implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos, da Lei da Educação Ambiental e da Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação, assim como a implementação da Convenção de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca (UNCCD).
Caminho longo e complexo, porém urgente.
Água rima com saúde, desenvolvimento e Vida!



Arnaldo Jardim - Deputado Federal - PPS/SP

94% das instituições financeiras sofreram tentativas de fraude nos últimos dois anos segundo estudo da TransUnion



  • Golpes de identidade, controle de contas, cartão e concessão de crédito são os mais comuns entre os entrevistados 
  • Seguradoras americanas gastam em torno de US$ 40 bi por ano com fraudes 

Alcançar o equilíbrio entre a experiência do consumidor e a prevenção à fraude não é uma tarefa fácil. Danos à reputação da marca, multas e ações judiciais contra empresas aparecem como os principais impactos desses golpes, revela a pesquisa TransUnion Fraud Trends 2018, que exploram fraudes nos segmentos de Serviços Financeiros, Seguros e Imobiliário, realizada pela Forrester Consulting, no segundo semestre de 2018, a pedido da TransUnion, companhia global de soluções de informação.

As análises divulgadas reforçam informações extraídas dos sistemas TransUnion, destacando que o custo referente a fraudes ocorridas em financiamento de automóveis, cartões bancários e de varejistas, além de financiamentos pessoais, superou US$ 1 bilhão no segundo trimestre de 2018. As seguradoras e gerentes imobiliários também enfrentam desafios em combater novos esquemas de fraude à medida que cresce o número de serviços e aplicativos on-line.

O mapeamento do cenário de fraude nos segmentos citados sinaliza que:
  • Aproximadamente 94% das empresas do segmento financeiro já sofreram algum tipo de golpe entre 2017 e 2018.
  • Em complemento, o aumento de fraudes leves em seguradoras chegou a 62%, enquanto o de falsificação de identidade cresceu 57% nessas companhias no último ano.
  • Apenas no setor imobiliário, 97% dos bens administrados em ambiente virtual já foram alvo de alguma inconsistência de transação.
“A maior barreira para os tomadores de decisões nas indústrias como de serviços financeiros, seguros e imobiliária é assegurar que o consumidor tenha uma boa experiência e, ainda assim, seus dados estejam protegidos. Os clientes estão demandando melhores práticas de proteção de dados e empresas que não entregam soluções que atendam às exigências, sem interferir na experiência do usuário, correm o risco de perder para a concorrência”, comenta Geoff Miller, head de soluções fraud and identity da TransUnion. “Também é nítido que muitos dos mesmos problemas relacionados à fraude que afligem as instituições financeiras e seguradoras americanas estão afetando empresas similares no Canadá, na Índia e em outros países do mundo”.

Uma boa experiência do cliente é fundamental para a maioria dos tomadores de decisão entrevistados nos presentes estudos. 71% das instituições financeiras, por exemplo, confirmam que uma boa jornada para o consumidor influencia diretamente na adesão de métodos para proteção de golpes em ambientes on-line, enquanto 65% dos profissionais de seguros concordam que algumas táticas de prevenção podem impactar negativamente bons compradores.

“Para combater efetivamente a fraude, as transações necessitam de agilidade na tomada de decisão. Não se pode mais esperar dias, ou até mesmo horas, para checar se o cliente é realmente quem diz ser. Com a digitalização de processos, é possível implementar soluções efetivas, que utilizam bases de dados interconectadas a fim de detectar sinais e riscos de fraudes em ambiente físico ou digital, contribuindo para a continuidade da oferta de produtos e serviços à população e na sustentabilidade dos negócios”, explica Miller.

Dentre os entrevistados, foram ouvidos 465 tomadores de decisão nos Estados Unidos, Índia e Canadá, indicando que o maior desafio das instituições é a detecção de fraudes em tempo real, além de processos de verificação de identidade complexos e morosos, o que acaba impactando diretamente na insatisfação do cliente.

Mais informações sobre os estudos da Forrester podem ser acessadas aqui.


SEGURADORAS AMERICANAS GASTAM US$ 40 BI POR ANO COM FRAUDES

Anualmente, o montante de fraudes em seguradoras dos Estados Unidos é de US$ 30 bilhões. É o que resume o estudo Insurers: Strike The Right Balance Between Fighting Fraud and CX, que compõe o levantamento da TransUnion. Apenas no segmento de seguradoras, 66% dos entrevistados revelam que percebem um desenvolvimento contínuo das táticas utilizadas pelos criminosos, dificultando a acurácia das empresas em soluções de prevenção.
Um dos maiores problemas, identificados por seguradores, é a verificação de identidades. Assim, os fraudadores exploram as fraquezas dos processos por meio de três tipos de fraude:
  • Roubo de identidade: dados pessoais comprometidos ou furtados para utilização em aplicações de seguros ou processos de crédito;
  • Fraude leve: se configuram como solicitantes ou titulares de seguros que alteram ou omitem informações deliberadamente a fim de obter um valor menor que o requerido;
  • Fraude intensa: se apresentam como solicitantes ou titulares de seguros encenando perdas a fim de resgatar o dinheiro.
“Os tipos de fraudes que vemos na indústria de seguros tem sérias implicações econômicas para provedores deste serviço e seus clientes”, comenta Mark McElroy, vice presidente executivo e head da unidade de negócios da seguro da TransUnion. “Os consumidores demandam experiências excepcionais no processo junto às seguradoras. Isso significa que falsos alertas, detenção, procedimentos morosos de prevenção e investigações para acompanhamento de fraude podem impactar negativamente o cliente”.

À medida que mais consumidores esperam por ações de proteção sem atritos e de alta qualidade, a fraude continua a ameaçar as empresas de seguros. No cenário exposto pelo estudo, 49% das seguradoras não se mostram confiantes em relação à sua capacidade de detectar fraudes leves, 40% não estão certos de que podem identificar golpes de identidade e 55% assumem déficit na detecção de fraude intensa.

A pesquisa revela que, no ano passado:
  • 62% das seguradoras perceberam aumento de fraudes leves;
  • 57% perceberam crescimento em fraude de identidade;
  • 34% notaram um crescimento em fraude intensa.
“Todas as etapas da jornada do consumidor são suscetíveis à fraude, mas identificar os tipos e detecta-los o quanto antes é o mais importante”, afirma McElroy. “Fraudes não identificadas ou não detectadas podem ter impacto significativo na reputação de seguradoras e, consequentemente, em seus resultados financeiros”.

Além de perdas financeiras, o estudo ainda expõe que:

  • 57% dos entrevistados afirmam que as tentativas de fraude geraram danos de reputação com a marca;
  • 52% receberam algum tipo de multa ou ações judiciais por não cumprimento de regulamentos de prevenção;
  • 49% perceberam perdas financeiras por consequência das tentativas de golpe.
Embora a falsificação seja uma característica difícil de eliminar completamente, é possível desenvolver melhorias nos serviços de identificação. Nesses casos, é importante que as empresas se protejam por meio de soluções que preencham as lacunas entre serviços e prevenção à fraude, sem comprometer o processo de consumo.


FRAUDE DE SERVIÇOS FINANCEIROS SÃO IMPULSIONADAS PELA INTENSIDADE DE USO DO AMBIENTE DIGITAL

O estudo da Forrester focado em companhias de Serviços Financeiros, Fraud Detection and ID Verification in Financial Services, revelou que a fraude é uma questão abrangente na indústria, com 94% de companhias tendo vivenciado algum tipo nos últimos dois anos. Esse crime se torna cada vez mais difícil de prevenir e detectar, o que representa um novo desafio para as instituições – assim como manter uma vantagem competitiva sem sacrificar a experiência do consumidor.

Mesmo com possibilidades de fraudes, aproximadamente 70% das companhias financeiras reportaram que seus consumidores preferem usar canais digitais em comparação a outros meios. Embora esta tendência não seja nova, a mudança no comportamento do consumidor tem dado lugar para novos tipos de fraudes emergirem.

Instituições financeiras encontraram atividades fraudulentas, como fraude de identidade e concessão de crédito, onde capacidades tecnológicas sofisticadas - insights em tempo real, máquinas automatizadas e análises preditivas - são necessárias para sinalizar atividades suspeitas rapidamente.

Entre os golpes mais comuns, no contexto geral, furto de identidade esteve presente em 65% das empresas, falsificações com informações básicas (números de CPFs falsificados com algoritmos originais misturados com outros aleatórios) representou 58%, controle de conta representou 56%, transações com cartão não presente 46%, concessão de créditos 46% e os que não sentiram nenhuma transação fora do comum somam 6%.

“O comportamento dos consumidores está mudando. Eles demandam, cada dia mais, uma experiência ímpar e segura no uso dos serviços adquiridos. Isso significa que falsos alertas de golpes, procedimentos morosos de identificação e prevenção e processos de acompanhamento de possíveis fraudes podem impactar negativamente a experiência do cliente. Ao mesmo tempo, falsificadores estão cada vez mais experientes e admitem que desenvolvem diferentes táticas para simular clientes legítimos, demandando estratégias diferenciadas por parte das empresas”, comenta Steve Chaouki, vice presidente executivo e head da unidade de negócios de serviços financeiros da TransUnion.

Soluções avançadas são desenvolvidas para identificar sinais de alertas na primeira evidência. As principais ferramentas de prevenção não fornecem combate direto à golpes e solução de verificação de identidade em uma experiência ininterrupta. Cerca de seis em cada 10 empresários notaram que sua companhia frequentemente tem três ou mais detectores de fraude ou soluções de verificação de identidade. E menos de um terço está confiante da capacidade de identificá-las.

Mais da metade (54%) das instituições financeiras indicaram que os atuais processos de verificação de identidade e detecção de fraude são muito complexos e trabalhosos – não apenas para clientes conduzirem transações, mas também para as organizações manterem as mesmas. Além disso, metade das instituições não estão satisfeitas com a capacidade de detecção de fraudes que atualmente possuem.

As implicações provenientes de atividades fraudulentas são sentidas em toda a empresa, gerando custos altos para remediação junto às vítimas, perdas financeiras e complicações jurídicas por não conformidade. A Forrester Consulting estima 2,39% de receita em alegações de fraude para instituições financeiras, custando bilhões para as empresas todos os anos.


DESENVOLVIMENTO DE ESQUEMAS DE FRAUDE IMPACTA GESTORAS DE IMÓVEIS

O recorte Misunderstanding and Inconsistency: The State of Fraud In The Rental Housing Industry, sobre fraudes na indústria imobiliária, mostrou que certos tipos estão cada vez mais pressionando os administradores de imóveis.  Dentre eles, estão presentes fraudes de identidade (sintética ou verdadeira) e digitais.
A fraude de identidade, em particular, tornou-se um dos principais recursos utilizados pelos fraudadores, pois podem usar identidades fabricadas durante todo o processo de cadastro. Essa atividade pode não ser notada mesmo após meses de sua aprovação, a menos que sejam utilizadas tecnologias sofisticadas para identificar e sinalizar informações suspeitas ao longo do processo de verificação.

O impacto da fraude neste mercado é real: oito em dez tomadores de decisões de imobiliárias vivenciaram a ação em até 20 situações nos últimos dois anos.

A pesquisa reforça a chegada dos aplicativos de aluguel on-line como principal meio para o crescimento de fraudes no setor. Com quase 59% dos alugueis sendo realizados em ambiente digital nos Estados Unidos, mais da metade dos gestores imobiliários entrevistados identificam a fraude on-line com base nas informações como um problema crítico ou quase-crítico.

“À medida que o setor imobiliário passa pela transformação digital, estamos trabalhando em conjunto com muitos gestores de imóveis para compreender melhor os novos riscos envolvidos nessa nova realidade”, cita Mike Doherty, vice presidente senior de negócios de rental screening da TransUnion. “É fundamental que esses profissionais encontrem os locatários certos, permitindo reduzir custos com turnover e aumentar a eficiência de custos”.

Confira os estudos completos sobre tentativas de fraude em instituições financeiras, e seguradoras aqui: http://www.transunion.com.br/fraud-study/?utmsource=PressRelease



TransUnion

5 formas que a matemática aparece na sua vida sem você perceber


 
Créditos: Envato Elementsnar 
  A matemática pode ser o “terror” dos estudantes, mas a presença dessa ciência na vida das pessoas é constante; o Professor Ferretto - maior influenciador do segmento no Brasil - lista momentos em que a disciplina faz parte do dia a dia



A importância da matemática é questionada por aqueles que não têm muita afinidade com o tema. Considerada por muitos uma matéria “chata de se estudar” e difícil de aprender, as pessoas tendem a achar que a disciplina tem valor apenas quando se faz uma faculdade de Exatas, ou se trabalha em uma área relacionada aos números - como a própria Matemática, Contabilidade, Engenharia, entre outros cursos.

O Professor Ferretto, maior influenciador de matemática do Brasil, com mais de 1,9 milhão de inscritos no Youtube, diz que o que muitos não percebem é que a disciplina está em nosso cotidiano muito mais do que se imagina. “A importância da matemática não é definida apenas por um curso, ela é usada de várias formas no cotidiano: quando você dirige de um lugar a outro e precisa saber o tempo entre os pontos, ou para calcular a quantidade de quilômetros que o veículo percorreu; quando faz uma compra no supermercado e quer calcular a conta, e até mesmo na contagem do tempo que você tem para dormir”, explica.

Sem contar que, em um mundo cada vez mais tecnológico, mais do que nunca a Matemática torna-se cada vez mais necessária e é usada em praticamente tudo. “Ela está nos algoritmos das redes sociais, nas buscas que são feitas sobre algo que você goste, nos vídeos que você assiste no Youtube e em diversas outras coisas”, conta o especialista.

Abaixo, o Professor Ferretto lista cinco atividades do dia a dia em que a matemática está presente sem que as pessoas se atentem a isso:

1 - Fazer compras
Sabe aquela compra do mês que você faz no supermercado? Ou quando vai ao shopping e compra aquela roupa que gostou? Você pode não perceber, mas a Matemática é usada  nessas situações. Para comprar algo é necessário saber o preço, contar o seu dinheiro para saber se é suficiente e, muitas vezes, conferir o troco para saber se está correto.

“Durante as compras de produtos diversos, que são feitas diariamente e em diversos lugares e situações, nós fazemos o uso da multiplicação, adição, subtração e até divisão, que são aspectos básicos da Matemática”, esclarece Ferretto.

2 - Pegar ônibus, metrô ou trem
Quando é necessário chegar a algum lugar em um horário exato, sem atrasos, é necessário sair com uma certa antecedência de casa, para que o dia não se torne uma correria e para evitar imprevistos. “Para isso, você normalmente calcula o tempo que precisa para sair de casa e pegar o meio de transporte, no horário certo em que ele passa, para chegar em seu destino a tempo. Como se pode ver, eis aí mais um momento rotineiro em que a Matemática está presente e que, normalmente, as pessoas nem percebem”, diz o professor.

3 - Dirigir
Dirigir é um ato cotidiano para a maioria das pessoas. E, assim como no caso de quem pega transporte público, como citado, é preciso calcular o tempo para ir de onde está até o seu destino. “Além disso, dirigir envolve também se atentar à velocidade das vias, sinalizadas por placas com os respectivos números e deve-se também considerar o tempo de viagem com o possível trânsito. A matemática é usada automaticamente em casos como esse, e você nem percebe porque é algo que já está enraizado no dia a dia”, explica Ferretto.

4 - Transações bancárias
As transações bancárias são feitas diariamente por milhares de pessoas. Seja para pagar uma conta pessoal, transferir dinheiro para alguém, pagar o salário de funcionários de uma empresa, ou mesmo receber o seu, entre diversas outras atividades. “Por exemplo, quando você recebe um dinheiro, ele é adicionado à sua conta, ou seja, entra aí a operação de adição. Agora, quando você paga algo, outro conceito básico é utilizado: a subtração”, exemplifica o professor.

Além disso, os números estão por toda a parte no que diz respeito a dinheiro. “Você precisa contar o dinheiro para não dar a menos ou a mais quando for pagar algo, da mesma forma que precisa contar para saber se recebeu o valor correto. A matemática está em todos os lugares”, completa.

5 - Usar o telefone
O uso do telefone é outro exemplo simples que faz parte do dia a dia de qualquer pessoa. “No mundo de hoje, o celular é usado toda hora, em qualquer lugar e para diferentes finalidades: você usa para se distrair, para conversar com a família, para estudar ou trabalhar. Por isso, é necessário que ele sempre mantenha-se carregado, e, para isso, é necessário se atentar à quantidade de bateria do aparelho ao longo do dia, para saber quanto tempo ela ainda aguenta e quando é preciso colocá-la para carregar, para que ele não desligue”, conclui o Professor Ferretto.

Depois desses exemplos, é possível perceber as inúmeras outras formas em que a Matemática está inserida no cotidiano das pessoas. “A importância da disciplina pode não ser compreendida por muitas pessoas, mas a Matemática tem um valor enorme em nossa vida. Ela está em tudo e em todas as coisas”, finaliza.





Professor Ferretto - maior influenciador de matemática do Brasil, com mais de 1,9 milhão de inscritos no Youtube. O canal proporciona a milhares de estudantes a oportunidade de aprender e se desenvolver na matemática, desde o nível básico até a matemática do ensino superior. O acesso aos conteúdos do canal é gratuito, e também há cursos que podem ser adquiridos no site. Em seu blog, o professor também dá dicas para entender a matemática de forma prática e sem complicação. 

5 dicas para comprar no atacado


Pensando em revender produtos, mas não sabe por onde começar? Separamos algumas dicas de como comprar no atacado pra te ajudar a lucrar ao máximo nessa fase tão importante de criação do negócio.

Atualmente, existem duas formas de os empreendedores encontrarem os produtos: presencialmente, em grandes pólos atacadistas como o centro de São Paulo e pela internet. Nos dois casos, é necessário ter atenção para garantir o melhor retorno financeiro. Confira estas dicas de como comprar no atacado:


Fornecedores reconhecidos

Quando for fazer compras grandes, prefira os fornecedores que já estão reconhecidos no mercado. Assim, você evitará surpresas se o produto não for de qualidade ou não for entregue.

Caso queira testar uma nova loja, comece comprando apenas alguns produtos. Se algo der errado, você não terá perdido muito dinheiro.
Nesse segmento o grande destaque da vez é a franquia de multimarca de venda direta Atacado.com. Lá, os revendedores podem comprar diretamente, por valores muito mais baixos e ainda contar com o suporte de uma franquia, incluindo treinamento, crédito, suporte e ferramentas.


Diversos tamanhos

Lembre-se de que o seu cliente pode vestir qualquer número, por isso, é importante não comprar apenas P, M ou G. Sempre que possível, adquira algumas peças de todos os tamanhos, independentemente do modelo.


Tendências

Deixe o seu gosto pessoal de lado e observe quais são as tendências de moda atuais. Verifique o que as atrizes estão utilizando em filmes e novelas para se inspirar. Ao comprar peças fashion, as chances de elas saírem são grandes.


Qualidade

O preço não deve ser o único fator de escolha. Às vezes, vale mais a pena comprar cinco peças de lingerie no atacado que custam R$10 do que dez que custam R$2, se essa mais barata não for de qualidade. Confira de que material as peças são feitas, pergunte a opinião de quem já comprou e, sempre que possível, se coloque no lugar do seu cliente. Pergunte-se se você fosse ele, você compraria esse produto.


Organização

Se você mantiver uma planilha com as compras e vendas realizadas, ficará mais fácil perceber quais produtos saem mais. Assim, você poderá ir para o atacado com foco no que realmente importa e dá retorno. Por isso, é fundamental registrar todas as transações, seja em um papel ou programa do computador.


O que fazer em caso de demissão?



Ser demitido certamente não é uma das melhores notícias para se receber se você é um cidadão que tem contas e família para sustentar. Entretanto, esses momentos podem ser oportunidades para encontrar melhores soluções de gerar dinheiro ou de manter em ordem a economia dos gastos e colocar na ponta do lápis o que é necessário nessas situações. 

O site Crédito & Economia apresenta algumas informações e dicas importantes que podem lhe ajudar caso esteja desempregado.



Como prestar um atendimento eficiente e sem erros?



Que errar é humano, nós já sabemos. O problema maior é persistir no erro e não fazer absolutamente nada para mudar. No mundo das vendas, esse é um grande desafio, já que cada pessoa atendida é um universo diferente a ser explorado e cometer um erro pode ser crucial para que o cliente nunca mais queria voltar na sua loja.

Mas como podemos realizar um atendimento eficaz e minimizar os erros, chegando praticamente a zero? A resposta envolve muito treinamento e “CHA” (C é de conhecimento, H de habilidade e A de atitude). É preciso treinar o vendedor para que ele tenha conhecimento do que é correto e da ciência do relacionamento e da venda; treinar repetidas vezes os exercícios para desenvolver habilidades; e oferecer fatores motivacionais para que o vendedor possa tomar uma atitude correta no momento da negociação, para evitar assim, um possível erro.

O primeiro passo na evolução e no desenvolvimento de um bom atendimento, é sem dúvida, a consciência. Antes de conhecer o cliente, é importante ter autoconhecimento e trabalhar a inteligência emocional. É preciso ficar atento a possíveis falhas e segurar o impulso, colocando sempre na frente à ciência e a habilidade para melhor atender.

Outro ponto fundamental para um atendimento eficaz é estudar sobre o assunto o qual se está trabalhando. Em um mundo onde todos querem resolver os problemas sozinhos, sem intervenções de terceiros, a entrada do vendedor só se dará se ele mostrar ao cliente uma certa autoridade sobre o assunto em questão. Quanto mais o vendedor tiver o domínio e segurança do que está falando, mais credibilidade ele passará, e acabará por fidelizar o cliente.





Mário Rodrigues - diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas) - www.ibvendas.com.br



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