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quinta-feira, 21 de março de 2019

Ginecologista orienta sobre a prevenção do câncer do colo do útero

Campanha reforça a necessidade do exame de diagnóstico em mulheres entre 25 e 64 anos
 


O mês da mulher é marcado também pelo Dia Mundial da Prevenção do Câncer do Colo do Útero (26 de março) e a campanha ‘Março lilás' reforça a necessidade do exame de diagnóstico periódico por mulheres sexualmente ativas. De acordo com a ginecologista Juliana Pierobon, este tipo de tumor maligno é o terceiro de maior incidência na população feminina brasileira.


“O maior fator de risco para o surgimento do câncer de colo do útero é a infecção pelo vírus HPV (papilomavirus humano), que provoca uma lesão no colo do útero. Se essa lesão não for diagnosticada e tratada adequadamente, pode levar ao desenvolvimento do câncer. O vírus é transmitido durante a relação sexual. Por isso, é importante fazer o exame ginecológico de Papanicolau – conhecido como preventivo – anualmente. É a mais importante forma de prevenção”, alerta a ginecologista da Altacasa Clínica Médica, na capital paulista.


Além do HPV, outros fatores também contribuem para o desenvolvimento, na mulher, do câncer de colo do útero, como a quantidade de filhos, o uso de contraceptivos orais por muito tempo e até mesmo o tabagismo. “Vale ressaltar que, se diagnosticado em seus estágios iniciais e tratado oportunamente, o câncer de colo do útero tem grande possibilidade de cura. No mundo, a sobrevida em cinco anos está entre 50% e 70%”, comenta a médica.


De acordo com a dra. Juliana, o exame Papanicolaou é recomendado em mulheres com idade entre 25 e 64 anos, mesmo para aquelas que não apresentam sintomas; mas alerta que toda mulher que já tenha iniciado sua vida sexual, mesmo que mais cedo do que a faixa etária indicada, deve procurar um ginecologista e fazer o “preventivo”.


“Outra forma muito eficaz de prevenção é a vacina contra o vírus HPV para quem ainda não teve relações sexuais. Ela já está disponível no calendário vacinal da rede pública para meninas entre 9 e 14 anos; e para meninos de 11 a 13 anos. Além disso, meninas e jovens que têm o vírus HIV (Aids),  com idades entre 9 e 26 anos, também podem tomar a vacina gratuitamente. Ela protege contra 70% dos principais tipos de HPV relacionados com o câncer de colo uterino”, ressalta a especialista.


A ginecologista aconselha as mulheres a usarem as redes sociais para alertar às amigas sobre a doença. “Precisamos promover uma corrente do bem e alertar para a necessidade de prevenção contra a doença. Muitas mulheres estão morrendo simplesmente por não cuidarem de sua saúde como deveriam”, finaliza Juliana Pierobon.


Endometriose: saiba identificar os sintomas e tratar a doença, que causa infertilidade em mais de 50% das mulheres


 Ginecologista da Organização Social de Saúde CEJAM ressalta que tratamento adequado pode fazer os sintomas desaparecerem


A endometriose atinge milhões de mulheres no Brasil e no mundo, e se caracteriza pelo incorreto diagnóstico de cólica menstrual.  No entanto, a causa, os sintomas e as consequências desta doença, se não tratada adequadamente, são muito mais graves, podendo provocar até infertilidade.

Devido à gravidade, surgiu a campanha Março Amarelo, que pretende conscientizar as mulheres quanto aos riscos da endometriose, que é caracterizada pela presença de células do endométrio fora do útero, em órgãos como ovário, intestino, bexiga, rins ou pulmão.

A doença pode ser assintomática, mas também causa cólica menstrual intensa, dor durante a relação sexual, alteração intestinal no período menstrual, sangramento nas fezes, dor para urinar e, em alguns casos, infertilidade.

De acordo com a ginecologista Denise Martins Galvão, do Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim (CEJAM), o diagnóstico é feito por meio de observação dos sintomas, exame de toque vaginal e identificação de lesões nos exames de imagem. “O tratamento pode ser clínico, com uso de medicamentos para retardar a evolução da doença e inibir a produção de hormônios, ou cirúrgico, para retirada das lesões. Tais procedimentos irão permitir uma melhora da qualidade de vida com diminuição ou extinção da dor e retorno da fertilidade em grande parte das mulheres.” A ginecologista do CEJAM aponta que, egundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), cerca de 50% das mulheres com endometriose têm dificuldade para engravidar. E isso se deve a fatores como obstrução das trompas e aderências e alterações inflamatórias que causam distúrbio na ovulação.

“Algumas mulheres precisam de tratamento cirúrgico e, às vezes, técnica de reprodução assistida para engravidar, como a inseminação artificial ou fertilização in vitro”, afirma Denise Martins Galvão.

Segundo a Associação Brasileira de Endometriose, após a menopausa, os ovários param de produzir o estrogênio. Com isso, o endométrio não é mais estimulado e tende a não proliferar. A menstruação também é interrompida e com isso, os sintomas da doença podem diminuir ou desaparecer. Em muitos casos, não há mais necessidade de tratamento.

Vale lembrar que a endometriose, apesar de ter a capacidade de se disseminar pelo corpo, não tem relação com o câncer. É uma doença benigna, porém, crônica, ou seja, sem cura definitiva. Porém, o tratamento adequado permite a melhora da qualidade de vida e o retorno da fertilidade, na maior parte dos casos.


Você tem algum grau de intolerância à lactose?


 Gastroenterologista explica que a doença pode surgir em qualquer idade e preparou dicas para você tirar o mal de letra 


Estima-se que no Brasil, pelo menos, 40% da população sofra com algum grau de deficiência de lactase no organismo – enzima produzida no intestino que quebra e decompõe a lactose, açúcar do leite e de seus derivados em moléculas menores que conseguem ser absorvidas pelo intestino. Essa incapacidade total ou parcial de digestão é popularmente conhecida por intolerância à lactose. O gastroenterologista Décio Chinzon (CRM 49552 - SP) explica peculiaridades dessa condição e como conviver com ela sem sofrimento. Acompanhe!

A intolerância à lactose é dividida em três tipos distintos:
A do tipo congênita é caracterizada por
deficiência total da enzima lactase desde o nascimento da criança e é responsável por sintomas como diarreia e perda de peso no recém-nascido. O bebê portador não é capaz de degradar e, consequentemente, absorver o açúcar do leite. Essa é a forma mais grave e mais rara da deficiência enzimática e se manifesta logo nos primeiros momentos da amamentação.
Na denominada deficiência de lactase primária, ocorre uma progressiva perda da lactase intestinal, geneticamente determinada e normalmente os sintomas se iniciam na adolescência ou na vida adulta. Os sintomas mais comuns são distensão abdominal, cólica, flatulência e diarreia, que ocorrem após a ingestão de alimentos lácteos. E por fim, a secundária ocorre como consequência de doenças intestinais, que por causarem um processo inflamatório, contribuem para a diminuição de produção de lactase pelas células do intestino. Esse tipo de deficiência pode acontecer em qualquer idade e desaparece quando a doença de base é tratada.

O diagnóstico é simples onde estão associados os dados clínicos (sintomas após a ingestão de lácteos ou derivados) com exames complementares como teste respiratório, sobrecarga de lactose ou mesmo testes genéticos.

“Algumas estratégias como o fracionamento da ingestão de alimentos lácteos e a utilização de produtos com baixo teor de lactose podem ser utilizadas pela pessoa com deficiência primária de lactase  (intolerância à lactose do adulto). No entanto, a exclusão total de alimentos lácteos pode ser prejudicial para a obtenção de nutrientes como o cálcio entre outros elementos”, explica a especialista. Quando alimentos que contenham lactose forem ser consumidos, pode-se fazer uso da enzima lactase em comprimidos junto com a ingestão alimentar. É importante lembrar que o acompanhamento médico  e nutricional é fundamental para essas pessoas”, conclui Chinzon.


Sobre Latolise

Latolise é uma enzima lactase em comprimidos que ajuda na quebra da Lactose. Possui 10.000 FCC por comprimido, que promovem a digestão da lactose, permitindo com que a pessoa que possui intolerância à lactose possa ingerir derivados do leite sem sofrer os efeitos da deficiência: gases, cólicas e diarreia. A embalagem de Latolise contém 30 comprimidos, que podem ser utilizados antes da ingestão de leite e derivados, na quantidade que a pessoa precisar.




Referência:


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