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segunda-feira, 18 de março de 2019

Nova esperança no combate ao câncer, imunoterapia para combater tumor agressivo de mama aguarda aprovação no Brasil



Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica pede celeridade às autoridades regulatórias no país


Depois que o FDA, agência norte-americana que regulariza medicamentos, concedeu em 08 de março a aprovação ao atezolizumabe em combinação com nab-paclitaxel para pacientes com câncer de mama triplo negativo, a comunidade médica brasileira segue na mesma missão. A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) quer celeridade na aprovação da combinação terapêutica que trata eficientemente um dos subtipos mais graves dos cânceres de mama.

A eficácia da medicação contra a doença metastática foi apresentada em Munique, Alemanha, no Congresso da Sociedade Europeia de Oncologia (ESMO Congress 2018), principal evento voltado à oncologia clínica do mundo. O IMpassion 130, foi o primeiro estudo de fase 3 a documentar benefício significativo de imunoterapia em câncer de mama metastático.

Considerado um tipo de câncer agressivo e que afeta geralmente mulheres jovens, o câncer de mama triplo-negativo representa cerca de 20% de todos os casos da doença mundialmente. Se considerarmos que o Brasil, segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA) contará com cerca de 60 mil novos casos de câncer de mama em 2019, esse percentual representa um universo de ao menos 12 mil pessoas.

"A denominação "triplo-negativo" é utilizada em casos em que o tumor não conta com nenhum dos três biomarcadores relacionados à classificação do câncer de mama: receptor de estrógeno, receptor de progesterona e proteína HER-2", explica o oncologista Daniel Gimenes, do Centro Paulista de Oncologia ( CPO) – unidade de São Paulo do Grupo Oncoclínicas.

Segundo o especialista, o câncer de mama triplo-negativo tem maiores chance de recorrência e em muitos casos acaba promovendo uma sobrevida menor em comparação a outros subtipos de tumores mamários. Por isso, a possibilidade de sucesso com a imunoterapia é animadora e abre novas frentes para o enfrentamento desta doença. "Para esses casos de câncer especificamente houve poucos progressos terapêuticos nos últimos anos. Por isso, os estudos internacionais preliminarmente divulgados na ASCO são animadores por indicarem um novo caminho para tratar esse tipo de câncer de mama", afirma o oncologista.

O médico ainda menciona o estudo GeparNuevo que analisou 174 pacientes com câncer de mama triplo-negativo metastático ou localmente avançado. Um grupo recebeu um tipo de imunoterápico associado à quimioterapia enquanto as demais pessoas utilizaram placebo. O resultado demonstra um aumento significativo na redução do tumor nos casos que receberam a combinação da imunoterapia com a quimioterapia. "Apesar de ainda ser o uma primeira etapa de análises, esse avanço já pode ser entendido como um progresso terapêutico importante para médicos e pacientes. Essa combinação de imunoterapia com quimioterapia desconta como uma opção estratégica importante para mulheres com a doença, em especial pelos benefícios e a qualidade de vida dessas pacientes", explica Gimenes.


Entenda a Imunoterapia

Na última década, a imunoterapia passou de um tratamento teórico promissor para um padrão de cuidados que está contribuindo para respostas positivas de pacientes oncológicos. Desde 2011, o FDA aprovou 15 novas drogas imunoterápicas para o tratamento do câncer, sendo cinco só no ano passado. No Brasil, a imunoterapia tem aprovação da Anvisa para uso em casos de melanoma, câncer de rim , câncer de pulmão e câncer de bexiga.

De forma simplificada, o nosso sistema imunológico é programado para combater quaisquer sinais que representem ameaças à saúde. Porém, para manter um equilíbrio que assegure plenamente o nosso bem estar, o mecanismo de defesa do corpo também tem freios que impedem uma ação exagerada nesta resposta – caso contrário, ele pode desencadear as chamadas doenças auto-imunes, como lúpus, esclerose múltipla e artrite reumatoide.

Quando, contudo, ocorre uma falha nesse processo de combate ao inimigo e, em consequência, o surgimento de um tumor, a medicação imunoterápica pode ser adotada para inibir a ação desses freios e provocar a resposta necessária para combater as células malignas. "A imunoterapia cria uma memória imunológica no paciente contra o tumor. A concepção é gerar uma resposta imunológica exacerbada no paciente. Ao fazer isso, o sistema imunológico volta a reconhecer o tumor como um agente externo", explica.


Quando a imunoterapia é a melhor opção?

Apesar dos avanços promissores, o especialista explica que ainda é cedo para afirmar que a imunoterapia seria a chave para a cura do câncer de mama. Todavia, os passos já trilhados são observados com otimismo e lançam boas perspectivas para tratamentos do câncer de mama triplo-negativo metastático e que não responde às medicações convencionalmente indicadas, tais como quimioterápicos e drogas alvo-moleculares. 

O que tem se observado de forma global no tratamento do câncer é que nos casos onde o médico pode optar pela imunoterapia, a resposta dos pacientes têm sido satisfatórias.

"Ela [a imunoterapia] tem alguns efeitos colaterais, porém o paciente tem melhor qualidade de vida. É um tratamento mais sustentável para a saúde do paciente, pois ataca diretamente o tumor. Uma das principais vantagens da adoção destes imunoterápicos de nova geração é que, mesmo após o fim do tratamento, a imunidade desse indivíduo pode continuar respondendo a células tumorais, diminuindo a recidiva de tumores e aumentando o tempo livre de progressão da doença", conclui o médico.





Grupo Oncoclínicas


Doenças Vasculares Periféricas podem atingir até 20% da população



Sintomas como dificuldade progressiva para andar, manter-se em pé ou ainda o súbito aparecimento de dor e dedos frios e pálidos em pés ou mãos podem ser sinais de alerta



A Doença Arterial obstrutiva Periférica (DAOP) engloba um conjunto de doenças que cursa com a obstrução das artérias dos membros, com graves consequências para todos os territórios do corpo. É agravada por fatores de risco conhecidos, todos ligados à aterosclerose, sua principal causa, como o fumo, diabetes, hipertensão, hipercolesterolêmica, obesidade e vida sedentária. O Acidente Vascular Cerebral (AVC) e a obstrução das artérias de pernas que pode levar a amputações são bons exemplos disso.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), esse problema atinge em torno de 15% a 20% da população com mais de 55 anos.  

O acúmulo local de gordura determina a perda de elasticidade da parede dos vasos sanguíneos e pode obstruí-los em diferentes percentuais, prejudicando a circulação local. 

“Dor na perna durante a caminhada, de qualquer tipo, deve ser sempre avaliada por um especialista. Além da dor, outros sinais, como a alteração da temperatura (fria) e cor (pálida) da pele, perda de pelos, unhas quebradiças ou o aparecimento de feridas de difícil cicatrização ajudam a identificar o problema”, explica Dr. Airton Mota, médico do CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa.

Dentre as opções de tratamento, a mudança no estilo de vida para minimizar fatores de risco é extremamente importante. Atitudes simples, como parar de fumar, praticar exercícios físicos e adotar dieta saudável são úteis. 

Havendo necessidade, o médico poderá optar inicialmente optar pelo uso de medicamentos para a circulação com atividade física orientada para estimular a formação de novos vasos.

Com progressão da doença, que é muito acentuada pelo ato de fumar, pode haver a necessidade de outros tratamentos. A abordagem minimamente invasiva por meio da Angioplastia, que consiste na dilatação de estreitamentos produzidos pelas placas ou colocação de stent (semelhantes aos utilizados no coração) para manter os vasos abertos, representa ótima alternativa. 

Esse tratamento poder ser realizado sob anestesia local com um mínimo tempo de internação, se comparado aos procedimentos cirúrgicos convencionais. 

“Estes procedimentos estão ao seu alcance por meio da Radiologia intervencionista. Foram criados para desobstruir artérias dos membros, melhorar ou aumentar o fluxo de sangue na região, permitindo tratar os sintomas isquêmicos e salvar ou tentar salvar o máximo de membro viável”, finaliza Dr. Airton Mota.




Dr. Airton Mota Moreira - atua como médico da CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa - especialista em Angiorradiologia e radiologista intervencionista, com formação pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), Residência Médica/MEC SP em Cirurgia Geral e Cirurgia Vascular Periférica, Doutorado na àrea pela USP/SP e Título de Especialista em Radiologia Intervencionista e Angiorradiologia pela Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular (SoBRICE).


CRIEP - Carnevale Radiologia Intervencionista Ensino e Pesquisa


Fofinhos? Bichos de pelúcia podem piorar doenças respiratórias


Eles parecem inofensivos, mas podem estar escondendo milhares de ácaros capazes de estragar a saúde das crianças


Presente em quase todos os quartos de crianças, os bichinhos de pelúcias estão na lista dos brinquedos favoritos há décadas, mas, para quem sofre com alergias respiratórias, eles não são tão inofensivos como se pensa. Além de arrastá-los pelo chão, onde a concentração de micro-organismos, trazidos da rua pelos sapatos, é maior, soma-se ainda que o material com que são produzidos servem de abrigo perfeito para os ácaros, que, protegidos de lavagens simples, se reproduzem e desencadeiam doenças respiratórias como a asma e a bronquite.

Mas então, como fazer para mantê-los limpos? Calma! Não é preciso dar adeus a esses simpáticos brinquedos. O importante é mantê-los sempre higienizados. “Para limpar o bichinho de pelúcia sem danificar, o ideal é utilizar o método a seco, já que a lavagem na máquina pode danificá-lo. Há equipamentos, como o smartcleaner Vivenso que utilizam tecnologia de filtragem por água, eliminando 99,99% das partículas de pós e ácaros, pois retém a sujeira aspirada na água”, explica Gerson Marçal, CEO da Pro-Aqua, empresa alemã detentora da tecnologia no Brasil.

“Com o equipamento, é possível limpar os brinquedos com frequência, retirando não só a sujidade, mas também ácaros, fungos, bactérias, resíduos corporais que são eliminados normalmente ao longo do dia, restos de comida e possíveis manchas, sem danificar as pelúcias e outras partes”, finaliza o executivo. Vale lembrar que a limpeza a seco tem uma vantagem extra: evita que os objetivos, sejam eles brinquedos, travesseiros, almofadas ou colchões, fiquem úmido e acumulem novas colônias de bactérias e fungos.



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