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quinta-feira, 14 de março de 2019

Dia Mundial do Rim: 1,5 milhão de brasileiros têm doença renal crônica


Estimativas mostram que 850 milhões de pessoas no mundo têm doenças renais crônicas que podem ser consequências de Diabetes, hipertensão arterial; Especialista do Hospital 9 de Julho explica o que são as doenças renais e como evitá-las


O número chama atenção: 1,5 milhão de brasileiros sofrem de doença renal crônica (DRC). A boa notícia é que medidas como o hábito de ingerir água regularmente, uma alimentação saudável rica em verduras, legumes e frutas, evitar medicamentos sem orientação médica e fazer um check-up periódico podem ajudar a prevenir ou controlar as doenças renais, segundo a Dra. Zita Britto, nefrologista do Centro de Rim e Diabetes do Hospital 9 de Julho (H9J).

As DRCs são caracterizadas pelo mal funcionamento dos rins e podem ser temporárias (aguda) ou definitivas e progressivas (crônica) “As causas mais frequentes que levam a doença são diabetes, hipertensão arterial, doenças infecciosas ou medicamentos usados de forma errada”, explica a médica. As doenças podem atingir os glomérulos e os túbulos que alteram a filtragem de sangue e a produção de urina. Outra alteração pode ser nas artérias renais, que alteram a chegada e a filtragem do sangue no rim.

Os sintomas como cansaço, mal-estar e diminuição ou aumento exagerado da urina podem apontar DRC, porém alguns só aparecem tardiamente comprometendo o tratamento. Daí a importância do diagnóstico precoce, feito por meio do exame de urina e testes para avaliar a função renal (como a dosagem de creatinina e ureia).

Segundo a Dra. Zita, 21 mil novos casos de doença nos rins são diagnosticados no Brasil por ano. Quando não tratados, podem comprometer em definitivo o funcionamento do órgão. A especialista explica que a DRC é tratada de acordo com o avanço da doença. Em alguns casos, uma dieta balanceada e medicamentos prescritos pelo médico auxiliam na recuperação. Em casos mais avançados, a especialista explica que pode ser necessária a realização de diálise ou transplante renal. “Para evitar problemas renais, é importante uma alimentação equilibrada, a ingestão adequada de água e acompanhamento médico regular” conclui a médica.




Fonte:


Pessimismo exagerado pode causar impactos à saúde


Sentimento está relacionado ao medo e, quando extremado, requer orientação médica

Uma série de tristes eventos ainda no início de 2019 abalou o dia a dia dos brasileiros. Esses momentos de infelicidade coletiva ou individual podem gerar sentimento de pessimismo e causar, inclusive, impacto na saúde das pessoas. Doenças como depressão, ansiedade e síndrome do pânico estão relacionadas à sensação de que algo de ruim pode acontecer a qualquer momento.

Para o psicólogo do Hapvida Saúde, Cezar Melo, o pessimismo é, até certo ponto, um estado natural do ser humano. “Por mais que haja pessoas otimistas, a primeira fração de segundos do nosso pensamento é sempre formada por uma visão pessimista. Aprendemos desde o início que o novo é perigoso e temos que estar, de alguma forma, preparados”, afirma.

Por outro lado, Melo alerta para casos em que o pessimismo atinge níveis prejudiciais à saúde. “Alguns quadros considerados patológicos ocorrem quando se perde totalmente o controle da situação, o estágio de insegurança sobe a um medo fóbico, causando diversas consequências para a saúde”, completa.

O sentimento de medo capaz de causar impactos negativos está ligado a algo ilusório. Embora seja provocado por situações catastróficas reais, o processo mental que faz com que as pessoas pensem no pior pode levá-las a uma lógica irracional que superdimensiona o perigo.

Fazer auto avaliação do quanto esses momentos impactam a vida social é necessário e, nesses casos, é fundamental a busca por orientação médica com psicólogo para um tratamento adequado.


Qual a relação entre o exercício físico e uma boa noite de descanso?


Quando o indivíduo se exercita, o organismo libera várias substâncias que podem melhorar a qualidade do sono


No dia 17 de março, é comemorado o Dia Mundial do Sono, e muitas pessoas se queixam por não conseguir ter uma boa noite de descanso. Estudos comprovam que a prática de exercícios físicos ajuda, relativamente, para que o sono seja mais profundo, minimizando o número de despertares. De acordo com Edison Tresca, professor do curso de Educação Física da Universidade UNIVERITAS/UNG, a prática de atividade física pode melhorar a qualidade do sono. 
O professor destaca que a atividade física é reconhecida pela American Sleep Disorders Association como uma intervenção não medicamentosa para a melhora do padrão de sono em alguns aspectos específicos, indicando a necessidade de continuar as investigações sobre outros aspectos ainda não esclarecidos. 

É verdade que os exercícios físicos melhoram a noite de sono? Se sim, por quê?
Muitos estudos estão sendo realizados e, portanto, muitas informações precisam ser confirmadas. Há indícios na melhora da qualidade de sono, principalmente com a prática de exercícios físicos de intensidade moderada, e quando praticados regularmente. Mas, efetivamente, resultados encontrados em muitos estudos indicam que os exercícios físicos melhoram o sono que ocorre nas primeiras horas do período de descanso, sendo que os mecanismos destes efeitos necessitam de investigações. Existem também, muitos modelos teóricos que explicam os motivos da melhora do sono, mas que necessitam de comprovação. Um deles é o da regulação da temperatura corporal, onde a mesma aumenta com o exercício e, após, para retornar aos níveis normais, o metabolismo diminui e isto poderia induzir ao sono. Em outro modelo, o de conservação de energia, após o gasto energético do exercício, o organismo reduziria seu metabolismo durante a recuperação, induzindo ao sono. 

Quantas horas e quantas vezes por semana é necessário praticar atividade física para trazer esse benefício? 
A regularidade da prática demonstra ser fundamental para manutenção da normalidade dos ciclos biológicos do indivíduo. Uma vez que a atividade física moderada provoca alterações fisiológicas no indivíduo e, parte da recuperação se faz durante o sono, é prudente realizar atividades físicas de forma regular, da mesma forma que procuramos manter a regularidade com nossos horários de alimentação, trabalho e, até mesmo, do próprio sono. O número de vezes por semana pode variar bastante em função dos níveis de aptidão física individual, mas, em média, pode-se considerar a realização de uma atividade moderada de 30 a 40 minutos, entre três e quatro vezes por semana, como suficientes para influenciar positivamente o sono. Este tipo de atividade ajuda, também, no controle do peso corporal, que é demonstrado em alguns estudos, como outro fator de influência sobre a qualidade do sono. 

Quais hormônios são estimulados nos exercícios físicos para que melhorem a qualidade do sono? 
Quando alguém se exercita, o organismo libera várias substâncias que podem melhorar a qualidade do sono. As principais são a endorfina que proporciona a sensação de bem estar, a dopamina que proporciona sensação de prazer, e a serotonina que é responsável por diminuir a ansiedade, promovendo o relaxamento. 

Mudar a rotina das atividades físicas (parar ou trocar de exercícios) pode interferir na qualidade do sono? De que forma? 
Desde que se procure manter certa regularidade, duração, exigência moderada e frequência semanal, é até saudável que as atividades físicas sejam variadas, evitando uma rotina monótona. O que deve ser evitado, por exemplo, é realizar atividades muito leves ou muito intensas, ou ainda realizar atividades por poucos minutos em um dia e compensar praticamente dobrando o tempo, no outro dia, para "compensar". Um profissional de Educação Física com registro no Conselho Regional da Profissão pode perfeitamente relacionar uma vasta e diversificada lista de atividades físicas, assim como a forma correta de como praticá-las de maneira que atenda a essas características, e possam contribuir para a melhora da qualidade do sono dos indivíduos.



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