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quinta-feira, 14 de março de 2019

Estudo retrata a desigualdade de gênero em Tecnologia


Pesquisa desenvolvida pela Revelo, plataforma de recrutamento digital, analisou mais de 212 mil candidatos e 27 mil ofertas feitas por empresas na plataforma


A presença da mulher no mercado de trabalho, mesmo sendo cada vez maior no Brasil e no mundo, ainda é uma questão delicada. Há muito a ser feito e mudado. De acordo com dados do governo brasileiro, em 2007, as mulheres representavam 40,8% do mercado formal de trabalho; em 2016, passaram a ocupar 44% das vagas. Esta realidade, ainda desequilibrada, é ainda mais acentuada em carreiras de tecnologia, conforme mostra o Retrato de Desigualdade de Gênero em Tecnologia 2019, estudo desenvolvido pela Revelo, plataforma de recrutamento digital.

Com o objetivo de investigar os motivos da desigualdade entre gêneros do mercado de TI, a Revelo identificou duas situações altamente problemáticas: a baixa representatividade de mulheres em carreiras de tecnologia e a disparidade salarial entre homens e mulheres nessas carreiras. A principal conclusão do estudo é a de que as mulheres permanecem sub-representadas em todos os níveis empresariais, apesar de apresentarem mais títulos universitários e de graduação do que os homens, sobretudo nas carreiras do setor.

Para este relatório de 2019, a Revelo analisou mais de 212 mil candidatos e 27 mil ofertas feitas por empresas na plataforma. "É importante ressaltar que, neste estudo, expomos análises e dados dos gêneros feminino e masculino, pois são as informações disponíveis na nossa base para tal. Reconhecemos todas as outras categorias de gênero, e estamos trabalhando para que no futuro tenhamos dados significativos para aprofundar nossa análise neste sentido", explica Lucas Mendes, cofundador da Revelo.


Problema 1: Menor presença de mulheres em carreiras de tecnologia


Hipótese 1: Existe uma discrepância entre homens e mulheres no momento da escolha de carreiras?

Com base nos dados levantados pela Revelo, é possível verificar que existe uma distribuição desigual na escolha de carreiras entre candidatas e candidatos.
O gráfico abaixo mostra que a distribuição entre homens e mulheres na carreira de Desenvolvimento, na qual os homens representam 87% dos candidatos inscritos e as mulheres apenas 13%. Por outro lado, as carreiras de Marketing Online e Negócios apresentam maior tendência a receberem cadastros do gênero feminino, com 61% contra 39% dos cadastros masculinos.


Distribuição de candidatos homens e mulheres, por carreira


Hipótese 2: Os recrutadores privilegiam candidatos homens no momento da abordagem? Esse viés depende do gênero do recrutador?

Outra hipótese levantada para a desigualdade identificada é o comportamento enviesado dos recrutadores. Por exemplo: caso recrutadores homens demonstrem preferência por candidatos homens, isso poderia explicar uma parte da diferença encontrada no mercado.

O gráfico abaixo sugere que, sim, recrutadores abordam muito mais homens do que mulheres. Curiosamente, no entanto, esse viés parece ser independente do gênero do recrutador: seja o recrutador homem ou mulher, ambos parecem ser igualmente enviesados na escolha dos candidatos.


Proporção do volume de contatos com candidatos mulheres de acordo com gênero do recrutador


Hipótese 3: Mulheres e homens têm diferentes níveis de engajamento no processo seletivo? Mulheres abandonam mais processos ou são mais frequentemente reprovadas em provas técnicas?


Será que existe diferença no modo como eles e elas se comportam nos processos seletivos? A Revelo levantou dados sobre o desempenho entre homens e mulheres na busca por emprego. Tempo de disponibilidade para o cadastro, desempenho em testes e outros critérios foram avaliados.

As primeiras etapas de processos geralmente envolvem completar perfil do candidato e realizar testes. Vemos pelo gráfico abaixo que existe uma clara diferença quando o assunto é a realização dos testes técnicos.


Comparação de engajamento durante as fases de cadastro


Hipótese 4: Mulheres e homens têm diferentes comportamentos ao aceitar/recusar ofertas de empresas?

A última hipótese é a possível baixa representatividade das mulheres em tecnologia estar relacionada ao aceite de propostas. Um dos motivos que poderia explicar a menor presença de mulheres nas carreiras analisadas seria uma discrepância na taxa de aceite de ofertas das empresas por parte das candidatas. Entretanto, a Revelo nota que isso não ocorre de forma geral: a taxa de aceite de ofertas de mulheres é muito similar à dos homens.


Taxas de aceite de oferta entre gêneros



Problema 2: Mulheres recebem salários menores do que homens em carreiras de tecnologia

Os dados da Revelo mostram que, em média, candidatas na área de tecnologia recebem 15,8% a menos do que os homens. Conforme apresentado no gráfico abaixo, a mediana de salários oferecidos para mulheres é de R$ 5.200, e para homens é de R$6.200


Média do salário oferecido H X M


Hipótese 1: As mulheres são menos sêniors ou optam por tipos de carreira que são mais mal remuneradas?

Uma das hipóteses que poderia explicar a diferença gritante observada acima seria uma disparidade em termos de senioridade ou escolha de carreiras entre homens e mulheres. Analisando os dados, a plataforma conclui que isto não se observa, pois a diferença salarial é consistente na maior parte das carreiras e senioridades.

Média de salários oferecidos pelas empresas por carreira



Média de salários oferecidos por senioridade



Hipótese 2: Mulheres ancoram suas pretensões salariais mais baixo do que os homens?

A Revelo analisou a existência ou não de disparidade nos valores de pretensão salarial entre candidatos e candidatas. Existe um forte efeito de ancoragem entre os valores oferecidos e os valores pretendidos - ou seja, estatisticamente, as ofertas feitas por recrutadores tendem a seguir os valores apresentados como pretensão. Desta forma, caso haja disparidade no salário pretendido, isso poderia influenciar os salários oferecidos negativamente - dados do estudo mostram que a pretensão média das candidatas nas carreiras de tecnologia é, em média, 15% menor do que a dos homens. Enquanto estes últimos têm pretensão salarial média de R$6.900, a média da pretensão salarial das mulheres é R$5.900.


Pretensão salarial requerida pelos candidatos participantes
Hipótese 3: Recrutadores oferecem salários diferentes para homens e mulheres com a mesma experiência e qualificação? Esse viés depende do gênero do recrutador?


A plataforma comparou os salários oferecidos aos candidatos homens e mulheres segundo o gênero do recrutador. O resultado mostra que o viés de gênero é preponderante tanto em casos quando quem recruta é um homem ou quando é uma mulher.


Recorte de acordo com o gênero do recrutador da média de salários oferecidos por carreira



Hipótese 4: Mulheres aceitam ofertas com salários mais baixos? Há diferença de comportamento para ofertas abaixo da pretensão salarial?

A próxima pergunta a ser feita é: essas mulheres que inicialmente pedem salários abaixo da média do mercado, também aceitam ofertas salariais menores do que sua pretensão?

A Revelo observou que o comportamento de aceite de ofertas salariais abaixo da pretensão e identificou que as mulheres as aceitam com maior frequência do que seus colegas homens.


Conclusão e visão geral das causas-raiz de diferenças salariais:

São dois os principais problemas diagnosticados pelo relatório da Revelo: as mulheres são menos presentes em carreiras de tecnologia e ganham menos do que os seus colegas homens.

"Esperamos que nossos estudos sobre desigualdade de gênero possam ampliar a percepção da necessidade de debatermos o tema e estabelecermos medidas completas para encurtar a distância entre homens e mulheres nas carreiras de tecnologia" conclui Lucas Mendes.



Confira aqui o eBook na íntegra: http://bit.ly/2tUka3Q


Pacientes com câncer de rim metastático que tratam pelo SUS poderão comemorar uma importante conquista neste Dia Mundial do Rim (14/3)


A incorporação de dois medicamentos contra o câncer renal no rol de procedimentos oncológico, que comprovadamente aumentam a sobrevida do paciente. O tumor é o terceiro mais frequente do aparelho geniturinário.


Embora ainda engatinhando no que diz respeito aos acessos aos arsenais terapêuticos disponíveis – principalmente com relação às novidades alcançadas pelas pesquisas científicas na última década – os pacientes que dependem do Sistema Único de Saúde (SUS) podem comemorar uma importante conquista neste Dia Mundial do RIM, comemorado em 14 de março: a incorporação de dois medicamentos importantíssimos contra o câncer renal no rol de procedimentos oncológico.

No dia 28 de dezembro de 2018, o Ministério da Saúde editou a Portaria 91 que incorpora o Pazopanibe e Sunitinibe ao SUS para o tratamento de pacientes com câncer de rim metastático, ou seja, que invade outros órgãos. A medida tem 180 dias para entrar em vigor. Segundo o oncologista clínico de Campinas/SP, Adolfo Scherr, do Grupo Sasse Oncologia e Hematologia, a inclusão dos medicamentos faz com que o tratamento pelo SUS do tumor renal metastático se iguale ao oferecido pela rede privada.

“O Sunitinibe foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) há 12 anos. O Pazopanibe há 7. E ambos já são cobertos pelos planos de saúde há pelo menos 4 anos. Esperamos que a partir de junho de 2019 – prazo máximo para início do uso dos medicamentos no SUS – os pacientes que dependem da saúde pública possam também se beneficiar de um tratamento mais eficaz e que comprovadamente aumenta a sobrevida”, almeja o oncologista.

De acordo com médico, o valor mensal repassado aos serviços públicos ou privados que prestam atendimento ao SUS para cada paciente com tumor renal maligno em tratamento é de R$ 571,50. “Com esse valor são usadas apenas drogas obsoletas, com pouca efetividade clínica contra o tumor e com perfil de efeitos colaterais desfavorável. É o caso do o Interferon-alfa, que não está associado a melhora na sobrevida global e tampouco demonstra evidências significativas de ganho de qualidade de vida e/ou alívio de sintomas, além de elevada toxicidade, posologia complexa, e taxas de resposta objetiva menores que 20%.  No Brasil, na maioria dos casos, pacientes com câncer em tratamento pelo SUS demoram mais para ter acesso aos medicamentos de eficácia comprovada. Mas agora com essa incorporação a expectativa é que cenário mude”, afirma o especialista.

Segundo Adolfo, aproximadamente 54% dos tumores renais diagnosticados hoje estão confinados ao rim, 20% são localmente avançados (acometendo gânglios regionais próximos ao rim) e 25% já apresentam metástases a distância da doença, principalmente para os pulmões, fígado e ossos. E o tabagismo isolado é responsável por 19% casos.

“Os fatores de risco para o câncer renal, podem ser divididos em evitáveis, relacionados aos hábitos de vida da população, como o tabagismo e a obesidade, e aos fatores não evitáveis, relacionados às doenças associadas como a hipertensão arterial crônica e a doença renal cística adquirida associada à insuficiência renal crônica”, aponta o oncologista.


Tratamento

De acordo com o oncologista, para os pacientes com câncer de rim com doença localizada ou localmente avançada e sem metástases, a cirurgia oncológica realizada por profissional médico qualificado permanece como tratamento padrão. Já nos pacientes com doença disseminada, ou seja, metastática, é necessário procedimento que tenha ação em todos os locais em que se tem evidência de doença, chamado de tratamento sistêmico. A quimioterapia convencional tem pouca eficácia no câncer de rim e, por isso, não é utilizada de rotina.

Nos dias atuais, um dos principais tratamentos para pacientes com doença metastática é a classe de drogas conhecidas como inibidores de tirosino-quinases (TKIs), como por exemplo o Sunitinibe e o Pazopanibe. ‘’Essas medicações, conhecidas como drogas-alvo, agem em vias específicas do tumor, levando em última análise a morte da célula tumoral. Estudos mais recentes mostraram o papel da imunoterapia no tratamento destes pacientes. Diferente da quimioterapia convencional e mesmo das drogas-alvo, os imunoterápicos agem estimulando nosso sistema imunológico no combate ao câncer. A imunoterapia se mostrou superior em termos de aumentar a sobrevida dos pacientes em relação ao Sunitinibe”, explica Adolfo.

Recentemente, uma nova estratégia terapêutica foi estudada no contexto de doença disseminada: a associação de imunoterapia com inibidor de tirosino-quinase (droga-alvo). “Os resultados em termos de sobrevida são animadores e num futuro próximo este deverá ser o novo padrão de tratamento neste cenário”, prevê o oncologista


Estatísticas

O câncer de rim é o terceiro mais frequente do aparelho geniturinário, ficando atrás em termos de incidência dos cânceres de próstata e bexiga. Representa aproximadamente 3% das neoplasias malignas do adulto. Estatísticas americanas estimam uma incidência anual em torno de 51 mil novos casos, sendo responsável por aproximadamente 13 mil mortes/ano. “Infelizmente não temos dados oficiais de incidência e mortalidade no Brasil. Há ligeiro predomínio de incidência no sexo masculino, na razão de 3 homens para 2 mulheres”, explica Adolfo.

*Adolfo Scherr é graduado em medicina pela Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória (EMESCAM). Fez residência em Clínica Médica pelo Conjunto Hospitalar do Mandaqui-SP. Possui residência em Oncologia Clínica pela Unicamp e Mestrado em Clínica Médica pela FCM-Unicamp. É membro titular da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) com título de Especialista em Cancerologia Clínica pela Associação Medica Brasileira – AMB/SBOC

Grupo SOnHe - Sasse Oncologia e Hematologia

Será que faço parte dos Perennials?



Há uma geração de pessoas a quem pouco importa o ano de nascimento que aparece no RG: os perennials. Quando estamos falando de mulheres, especialmente, de 35, 40, 50 anos, que não se limitam aos padrões sociais de suas idades, estamos descortinando esse novo grupo. E é fascinante notar a potência que pessoas com o perfil “ageless generation” (geração sem idade) podem ter nas relações, nos hábitos e no jeito de levar a vida.
Convivendo com um público bastante focado – mulheres com as idades a que me referi – consigo notar algumas características muito interessantes: livres dos estereótipos de idade, elas desbancam a ideia de que existe tempo certo para fazerem determinadas coisas na vida. Uma mulher de 50 anos que sai de um emprego estável e resolve abrir uma loja virtual para vender seus acessórios e sapatos? Alguém que se preocupa em manter o bem-estar, a mente ativa e está disposto a criar novas conexões, pessoais e profissionais? Essa pessoa pode ser um perennial e nem sabe.
Uma pesquisa divulgada pelo jornal britânico The Telegraph mostrou que a tendência de “desrotular” perfis é encabeçada por mulheres que nasceram nos anos 60 e 70. Elas passam longe da definição de “senhora”; por vezes, são confundidas como irmãs de seus filhos. A ruptura geracional, claro, não se resume à aparência: vai além da vaidade e provoca uma pequena revolução a todo o momento em que alguém, alguma marca ou instituição, tenta separar as coisas por faixa etária.
Perennials– que vem de “perene” – são pessoas que se atentam ao que acontece no mundo, não se sentem presas à idade que têm, têm amigos de diferentes gerações e adotam um jeito de viver livre, confiante. Não estão interessadas em corresponder àquilo que se espera de alguém com 35, 40 ou 50 anos. Que ótimo momento estamos vivendo para rever nosso estilo de vida!
Estou sempre em contato com mulheres que trocam experiências, não têm medo de arriscar na vida profissional, nos relacionamentos, e que estão dispostas a mudar o que for preciso para encontrar mais sentido na vida. Pessoalmente, ajudá-las a buscar direcionamento para tudo isso só me mostra o quanto podemos crescer por nós mesmas, deixarmos de lado os tabus e apostarmos no que nos faz bem.
Nesse sentido, a individualidade é um dos aspectos mais valiosos para os perennials. Falo de fazer escolhas que surgem mais de uma paixão (ou convicção) do que daquilo que seria socialmente aceito para “uma mulher dessa idade”. E isso passa pela decisão de qual bar frequentar, quais roupas e tipo de cabelo usar, que tipo de atividade física colocar na rotina, o que comprar, como se relacionar sexualmente, como fazer uso da tecnologia.

Como entender essa geração “dona de si”?

É curioso perceber que, mesmo sendo um perfil coerente com o período de desconstrução de tabus que estamos vivendo, nem todo mundo está pronto para entender essa “geração dona de si”.
A pesquisa divulgada pelo The Telegraph, feita pela agência de marketing SuperHuman com 500 mulheres, em 2017, aponta que 91% delas sente que o mercado publicitário não as representa. É como se tivéssemos corrido léguas de distância do perfil de dona de casa casada, que já tem os filhos criados e até netos, mas as propagandas ainda nos representassem (apenas) assim.
Felizmente, temos exemplos incríveis de perennials que fazem essa nova “geração sem geração” se tornar mais comum: Michelle Obama, a escritora JK Rowling e a atriz Julia Roberts são algumas das famosas que reúnem características muito objetivas das “mulheres sem idade”. Atentas, desinibidas, com interesses que podem ser considerados de “meninas de 20 e poucos anos”, são representantes potentes de tudo aquilo que estamos livres para realizar.
Assim, o leque de possibilidades aumenta: aprender yoga ou algum esporte, se preocupar com a alimentação, meditar, ir a uma palestra, se divertir com amigas se tornam atividades indispensáveis para quem nega todo e qualquer “sintoma de velhice” ou papel fixo que a sociedade insiste em nos colocar.
E aqui está a beleza da coisa: a mulher não está escondendo quantos anos tem, fingindo ser adolescente de novo ou buscando aprovação alheia.
Aprender com as pessoas de qualquer idade é sempre enriquecedor, mas com os perennials é instigante. Estar atenta ao movimento de mulheres que se sentem capazes de sair de relacionamentos fadados ao fracasso, de mudar de cidade e emprego, de se aventurar em viagens, de estarem mais próximas de amigas. De oxigenaremsuas mentes e renovarem as energias. É isso que nos move e nos torna independentes e plenas durante a vida inteira.



Theka Moraes - formada em Gestão Comercial na Anhembi Morumbi, de São Paulo, e tem ampla experiência no mercado de negócios e relacionamentos, conquistada ao longo dos últimos 15 anos. É fundadora do “The Women”, projeto da TKM Business Advisory, pensado exclusivamente para proporcionar eventos e palestras a mulheres de diferentes perfis.


quarta-feira, 13 de março de 2019

Tutores devem se preocupar com a prevenção de doenças renais nos pets


Dia Internacional do Rim: segundo estimativas mundiais, um em cada três gatos e um em cada oito cães apresentarão Doença Renal Crônica


Com frequência cães e gatos chegam aos consultórios e clínicas médico-veterinárias apresentando estágio avançado de Doença Renal Crônica (DRC) e todas as complicações que esse grave problema de saúde acarreta aos pets, em especial aos gatos. Por isso, é primordial que os tutores levem seus animais para exames de rotina com foco na prevenção e diagnóstico precoce.

“Muitos animais chegam com sintomas, que debilitam ainda mais o seu estado geral de saúde, como vômito; diarreia com sangue; ulcerações bucais, que o impedem de se alimentar; e até convulsões”, diz a médica-veterinária Maria Cristina Santos Reiter Timponi, presidente da Comissão das Entidades Veterinárias do Estado de São Paulo do CRMV-SP. Ela explica que esses quadros acontecem devido à alta taxa de creatinina no sangue, que sobe porque os rins não estão filtrando como deveriam.


Gatos são mais suscetíveis 

O médico-veterinário e presidente do Colégio Brasileiro de Nefrologia Veterinária, Luciano Henrique Giovanini, comenta que a prevalência mundial de DRC é maior entre os gatos.
“Há estudos que demonstram que um em cada três gatos apresentará a doença”, diz o médico-veterinário. Já entre os cães, essa prevalência é de um em cada oito cães, o que também é uma incidência considera alta.


Previna seu pet

Para evitar que seu pet seja uma das vítimas de DRC, a dica dos médicos-veterinários é de que haja um controle anual, com exames simples, incluindo coleta de urina tipo I. Assim, qualquer alteração que sinalize problemas renais poderá ser detectada no início.

“Além de evitar que o pet sofra, é infinitamente mais barato do que o valor de tratamentos para um doente renal crônico”, enfatiza a Cristina Timponi. Segundo ela, com frequência os problemas renais são silenciosos.

Por outro lado, muitas vezes um sintoma da doença é o aumento da frequência e quantidade de urina, o que os tutores costumam considerar positivo, entendendo, erroneamente, que esse seria um sinal de que os rins funcionam bem.

A médica-veterinária destaca também o risco de entrada de bactérias que se alojam nos rins a partir de problemas bucais. Por isso, manter a limpeza de tártaros do seu peludo em dia é de extrema importância.



Sobre o CRMV-SP
O CRMV-SP tem como missão promover a Medicina Veterinária e a Zootecnia, por meio da orientação, normatização e fiscalização do exercício profissional em prol da saúde pública, animal e ambiental, zelando pela ética. É o órgão de fiscalização do exercício profissional dos médicos-veterinários e zootecnistas do Estado de São Paulo, com mais de 35 mil profissionais ativos. Além disso, assessora os governos da União, Estados e Municípios nos assuntos relacionados com as profissões por ele representadas.


Assessoria de Comunicação do CRMV-SP

Instituto Luisa Mell realiza Feira de Adoção no Golden Square Shopping



Ativista Luisa Mell estará presente no evento que contará com 100 animais. Tutores interessados passarão por triagem




Levantando a bandeira pet friendly e da importância da adoção responsável, o Golden Square Shopping realiza mais uma edição da Feira de Adoção de cães e gatos em parceria com o Instituto Luisa Mell, no sábado, dia 16 de março, das 10 às 18 horas.

O evento contará com 100 animais, sendo cães e gatos, filhotes e adultos que foram resgatados pelo Instituto Luisa Mell e eram vítimas de maus-tratos e abandono. Os animais estarão castrados, vacinados e vermifugados. 

Para adotar, os novos tutores precisarão passar por uma triagem que será realiza nos dias 13, 14 e 15 de março. Colaboradores do Instituto Luisa Mell estarão no Espaço Pet para fazer entrevistas com os interessados, das 16 às 21 horas. Os aprovados serão informados no ato da entrevista e precisam ter mais de 21 anos, apresentar documento de identificação e comprovante de endereço.

Caso o tutor resida em casa e não em apartamento, será solicitado também um vídeo mostrando o local que o animal ficará. Os selecionados terão acesso exclusivo à Feira de Adoção sábado e escolher o animal que será adotado. Os interessados na adoção deverão emitir o cupom disponível no Aplicativo do Golden Square Shopping.

A Feira contará com a presença da ativista Luisa Mell, fundadora da entidade que atua, desde 2015, no resgate de animais feridos ou em situação de risco, recuperação e adoção. O Instituto mantém um abrigo com cerca de 2.100 animais, todos resgatados das ruas, onde são protegidos, alimentados e aguardam um novo lar por meio da adoção.



Serviço

Evento: Feira de Adoção de Cães e Gatos
Data: Sábado, 16 de março
Horário: das 10 às 18 horas
Local: Terraço do Golden Square Shopping – Avenida Kennedy, 700/São Bernardo do Campo, São Paulo – Piso L2
Evento gratuito 


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