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segunda-feira, 30 de julho de 2018

Pesquisa aponta que 30% dos universitários escolheram o curso baseados nas tendências do mercado de trabalho

Com a crise do emprego, remuneração e chances de crescimento profissional pesaram mais do que a vocação


Sonhadores e, na maioria das vezes, inexperientes, os estudantes costumam enfrentar muitas dúvidas na hora de escolher uma graduação. Afinal, essa é uma decisão que certamente vai impactar todo o seu futuro. Nesse momento, alguns fatores costumam, tradicionalmente, pesar na escolha do jovem: o sonho de fazer determinado curso, a vocação para alguma área e, até mesmo, a opinião dos familiares. No entanto, em tempos de mercado acirrado, alguns estudantes têm ponderado aspectos mais tangíveis – é o que aponta um estudo realizado entre esse público. Segundo um levantamento feito pela Companhia de Estágios – consultoria e assessoria especializada em programas de estágio e trainee – mais de um terço dos universitários brasileiros escolheram seus cursos baseados nos benefícios oferecidos pelo mercado de trabalho; para eles, a vocação ficou em segundo plano frente às tendências profissionais.

Vocação x Sucesso

O estudo, que contou com mais de 5.400 jovens de todas as regiões do país, revelou que, embora a vocação ainda seja o principal fator na hora de escolher um curso de graduação, 32% dos universitários em atividade alegam que sua decisão foi baseada, principalmente, nas tendências do mercado de trabalho. Esses jovens estão, de certa forma, mais preocupados com a remuneração e as chances de crescimento oferecidas pelas profissões, mostrando maior inclinação para aquelas que estão em alta. Curiosamente, quase 60% desses estudantes estão nos dois primeiros anos de curso, ou seja, ingressaram na faculdade durante a crise do emprego. De acordo com Tiago Mavichian, diretor da Companhia de Estágios, esse fenômeno é, certamente, um dos motivadores dessa virada “Como o mercado de trabalho está cada vez mais dinâmico, o jovem precisa de muito mais ferramentas na hora de decidir pelo curso. Atualmente, é preciso ir além da orientação profissional e do autoconhecimento: ele precisa se manter informado sobre o que é tendência. E, é nesse momento que ele pode ser impactado pela atmosfera do mercado e acabar escolhendo seu curso com base nessa percepção.”

Estágio: aprendizado ou bolsa auxílio?

A pesquisa ainda revelou que, quando se trata de programas de estágio, os “universitários influenciados pelo mercado” consideram mais os aspectos materiais da vaga do que os “universitários motivados pela vocação”. Em comparação, a preocupação com o valor da bolsa auxílio é 5% maior entre os jovens que escolheram a profissão de olho nas oportunidades; o mesmo acontece quando se trata das chances de efetivação oferecidas pelo empregador. E, embora a prioridade dos candidatos seja, em ambos os casos, as chances de aprendizado proporcionadas pelo estágio, os “estudantes motivados pela vocação” valorizam mais essa característica numa vaga.

Vocação influencia no otimismo

Quem escolhe o curso pensando em “trabalhar com o que ama” se sente mais otimista em relação ao mercado de trabalho. Comparando os perfis, os universitários guiados pelas tendências são ligeiramente (12%) mais pessimistas do que os que escolheram o curso por vocação. Segundo Rafael Pinheiro, gerente de recursos humanos, essa percepção pode estar ligada tanto ao nível de satisfação do estudante com o curso, quanto ao seu nível de informação sobre o mercado de trabalho: “Se por um lado o estudante que “faz o que gosta” se sente mais feliz em relação a profissão, o que está de olho nas tendências do mercado pode estar mais consciente do cenário atual e, por isso, tem uma visão mais cética”. Para o especialista não existe uma percepção mais “correta”, visto que, no geral, os estudantes estão otimistas em relação ao mercado, no entanto, ambos devem ponderar as escolhas para que não se sintam “na zona de conforto” ou desmotivados em relação à profissão.

É preciso ponderar...

Segundo os recrutadores, acompanhar as tendências do mercado pode ser uma estratégia interessante, no entanto, o estudante também deve considerar sua vocação para tal área na hora de escolher o curso “Qualquer carreira tem seus altos e baixos, muitos deles motivados pelo quadro econômico do país. Por isso, por mais que o estudante se sinta atraído pelos cargos e salários oferecidos por uma determinada área, precisa refletir sobre seu real interesse em atuar nela por anos, independente dos benefícios. Se ele não estiver minimamente envolvido com a realidade da profissão e fizer suas escolhas baseadas apenas nos retornos materiais, corre o risco de se sentir profissionalmente frustrado” – aponta Pinheiro.

Tiago Mavichian ainda cita um exemplo recente do mercado de trabalho brasileiro “Nos anos de crescimento econômico, há cerca de uma década atrás, o Brasil vivenciou um déficit de engenheiros, pois a área estava superaquecida e o país precisava se preparar para receber a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Naquela época, os cursos de engenharia, principalmente a civil, eram a principal tendência do mercado. No entanto, anos depois, quando a crise começou a deflagrar no país, os engenheiros recém-formados encontraram o contrário do que esperavam: ao invés de um mercado favorável, poucas vagas e desaceleração do setor. Por isso, por mais que o mercado indique uma carreira em alta, é essencial que o estudante realmente queira atuar nessa área.”

Estratégia: conhecer a profissão

Para os estudantes que estão divididos entre tendência e vocação, o estágio ainda é um dos melhores caminhos para conhecer, na prática, a realidade do mercado. De acordo com os especialistas, a modalidade – cada vez mais requisitada pelos jovens, frente a queda das vagas formais – ainda permite que os universitários que estão desanimados com o curso possam vislumbrar outras vertentes dentro da sua área, enxergando outras possibilidades de atuação profissional.







Asma pode provocar queda no desempenho escolar


Especialista aponta que a doença pode causar irritabilidade e ausência na escola e indica os principais cuidados com os pequenos durante a volta às aulas


A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que aproximadamente 13 milhões de crianças com idade inferior aos cinco anos morrem por doenças do aparelho respiratório todos os anos ao redor do mundoi. Entre as doenças respiratórias, encontra-se a asma, condição crônica e inflamatória de causa alérgica. Ela é uma das mais comuns durante a infância, podendo causar até 30% das limitações de atividades em criançasii. Porém, os pequenos podem viver com boa qualidade de vida e poucos impactos na rotina se fizerem o tratamento adequado. Por isso, a atenção dos pais e dos professores, junto ao acompanhamento médico, são fundamentais para manter a asma em crianças sob controle, principalmente durante a volta às aulas.

Os principais sintomas são chiado no peito, tosse e falta de ar. Muitas crianças com asma se acostumam com os sintomas, que passam a ser ignorados pelos pais. No reinício das aulas, o contato com outras crianças é um dos principais fatores para novas infecções virais respiratórias e exacerbações da asma. Ao contrário da gripe e resfriados, a asma é de origem genética, e é uma enfermidade crônica, que acompanhará o paciente durante toda a vida e pode ser manifestada em qualquer idade.

Entre as crianças com asma, a tendência é que de 30% a 80% delas apresentem os primeiros sintomas até o terceiro ano de vidaiii. Contudo, nessa fase, é difícil estabelecer um diagnóstico preciso da doença. Assim, os pais devem ficar atentos aos primeiros sinais de dificuldade para respirar e, ao identificá-los, devem procurar um especialista. O Dr. Paulo Pitrez, pneumologista pediátrico, coordenador institucional de pesquisa do Hospital Moinhos de Vento e membro dos comitês de Pneumologia Pediátrica das SBP e SPRS, ressalta que "muitas pessoas não prestam atenção às queixas dos filhos e demoram para procurar ajuda médica. Com o tratamento contínuo e correto da doença, a criança tende a não apresentar mais crises de asma e consegue fazer todas as atividades que os colegas que não têm a doença realizam na escola. Infelizmente, os pais ainda acreditam no mito de que o asmático que está sem sintomas não precisa mais de tratamento ou que está curado, e de que os tratamentos para asma podem fazer mal para a saúde".

A asma provoca sérios impactos sobre a vida do paciente, tais como sintomas noturnos, cansaço, limitação para exercícios e falta na escola. Crianças com asma não controlada também podem apresentar alterações no seu comportamento, ficando facilmente irritadas, cansadas e desatentas. Todos esses impactos prejudicam o desempenho escolariv. "Nesses casos, se a asma não for tratada, a criança pode apresentar mais crises da doença. Esses episódios de piora súbita são estressantes para os pequenos e seus pais, e aumentam a necessidade de atendimentos emergenciais para conter a crise e podem até levar a hospitalizações. Consequentemente, a criança é afastada de sua rotina e sua qualidade de vida é reduzida", explica o Dr. Paulo Pitrez.

No mundo, a OMS estima que cerca de 235 milhões de pessoas de todas as idades sofrem atualmente com a asmav. A organização reconhece que a doença ainda é subdiagnosticada. A prevalência média mundial da asma é estimada em 11,6% entre os seis e sete anos de idade e, no Brasil, essa taxa aumenta para 20%vi. Esses dados alarmantes indicam que pais, médicos e educadores devem se unir para prestar atenção à saúde dos pequenos e auxiliarem no tratamento, evitando a ausência nas aulas, comum entre esses pacientesvii, e colaborando para a manutenção da qualidade de vida. Para saber se a asma do seu filho não é controlada, a GINA (Global Initiative for Asthma) aponta os sinais de alerta que o paciente pode ter apresentado nas últimas quatro semanas: sintomas diurnos mais de duas vezes por semana, despertares noturnos devido à asma, uso de medicamento de resgate mais de duas vezes por semana e apresentar qualquer limitação de atividade devido à doença.

Com o diagnóstico preciso, a asma deve ser tratada com medicamentos indicados pelo especialista. Dessa forma, os sintomas podem ser controlados – o que confere uma melhor qualidade de vida e nenhum impacto na rotina do paciente. "Além disso, o aleitamento materno é essencial para redução de infecções respiratórias nos primeiros três anos de vida, ajudando a fortalecer a imunidade dos bebês. Também é importante seguir rigorosamente o tratamento preventivo da asma e manter o hábito de realizar atividades físicas", pontua o Dr. Pitrez. A asma também piora quando aumenta a exposição do paciente a substâncias no qual é alérgico, como poeira e ácaro. Pensando no período de volta às aulas, o especialista elencou os cuidados fundamentais com as crianças asmáticas:

  • Seguir rigorosamente o tratamento medicamentoso da asma pelo seu médico;
  • Evitar carpetes, tapetes e muitos bichos de pelúcia no quarto das crianças;
  • Manter a casa e a escola limpas e arejadas, reduzindo a poeira, ácaros e fungos;
  • Não fumar perto das crianças;
  • Estar anualmente vacinada para a gripe.




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domingo, 29 de julho de 2018

Dez atributos dos verdadeiros protetores dos animais



Para ser considerado um protetor de animais é necessário ter uma atitude concreta.


O direito dos animais se fortaleceu no dia 15 de Outubro de 1978, com o surgimento da Declaração Universal dos Direito dos Animais e publicada anos depois, visando conscientizar o ser humano de que os animais possuem direitos naturais, sendo protegido de todas as formas.


O abandono de animais no Brasil ocorre de maneira indiscriminada. Os animais são maltratados das maneiras mais perversas. "A adoção responsável deveria ser mais frequente e, a importância da esterilização dos animais domésticos deveria ser promovida com maior intensidade", afirma Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News ( www.revistaecotour.tur.br)

Os animais não possuem meios de se defender, não sendo capazes de procurar os seus direitos. A única maneira para que tais crimes sejam evitados é o empenho dos verdadeiros protetores, que não aceitam vê-los sendo maltratados, impedindo que ocorram as crueldades. Mesmo quando não seja possível impedir, é muito importante que se denuncie, pois é inadmissível a inércia da sociedade, assistindo de maneira omissa a maldade dos que cometem esses crimes.

Existem várias possibilidades para impedir o sofrimento dos animais, como, por exemplo, fortalecer as leis, aumentando as penas, desenvolver trabalhos de prevenção e orientação, e, ainda, conscientizar a sociedade através de palestras acerca do tema.

 Para ser considerado um protetor de animais é necessário ter uma atitude concreta, em atos constantes, como por exemplo: não basta avisar a um protetor que o animal está sendo maltratado ou ficar na internet simplesmente solicitando ajuda. Fatos como esses, de modo isolado, não caracteriza um protetor, e sim, uma forma de transferir o problema para outra pessoa resolver.

Na constatação de maus-tratos a animais de quaisquer espécies, como abandono, envenenamento, presos constantemente em correntes ou cordas muito curtas, manutenção em lugar anti-higiênico, mutilação, presos em espaço incompatível ao porte do animal ou em local sem iluminação e ventilação, utilização em shows que possam lhes causar lesão, pânico ou estresse, agressão física, exposição a esforço excessivo e animais debilitados (tração), rinhas, etc. -, exerça sua cidadania, vá à delegacia de polícia mais próxima para lavrar o Boletim de Ocorrência (BO), ou compareça à Promotoria de Justiça do Meio Ambiente, enfatiza Vininha F. Carvalho.



Atributos dos verdadeiros protetores:


1. Carisma: instila fé, respeito e confiança. Tem uma capacidade especial para enxergar o que para outros requer tempo para pensar. Transmite um forte senso de missão.


2. Consideração individual: prepara, aconselha e instrui as pessoas que precisam. Ouve ativamente os mais antigos e ajuda os novatos.


3. Estimulação intelectual: incentiva os outros a usar a razão e as evidências, em vez de emitir opiniões infundadas. Comunica-se de um jeito que força os demais a reavaliar ideias que jamais haviam questionado.


4. Coragem: defende ideias mesmo que elas não sejam populares. Faz o que é certo para a causa e para os participantes, ainda que isso cause sofrimento pessoal.


5. Segurança: acompanha e honra compromissos. Assume seus atos e aceita responsabilidade pelos erros. Trabalha bem, independentemente de precisar de um comando.


6. Flexibilidade: funciona eficientemente em ambientes de transformação. Consegue lidar com mais de um problema por vez. Sabe expor suas ideias, sem utilizar de reações agressivas. Convence, pela postura.


7. Integridade: faz o que é moral e eticamente correto. Não abusa de privilégios. É um modelo consistente.


8. Discernimento: consegue fazer avaliações objetivas e seguras de situações alternativas de ação por meio de lógica, análise e comparação. Utiliza sua experiência e informação para dar perspectiva a decisões presentes.


9. Respeito aos outros: reconhece e não menospreza as opiniões e o trabalho de outras pessoas, independentemente de status ou posição.


10. Lealdade à causa: respeita a todos, não passando por cima de ninguém, não plagia ideias e nem difama as iniciativas bem  sucedidas. Não aceita jamais que pessoas, pratiquem atos que prejudicarão a ideologia. Combate os aproveitadores e o mal intencionados. Valoriza as boas ações.



Lembre-se: - No 4 de outubro é comemorado o Dia Nacional de Adotar um Animal 



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