Especialista da Ourofino Saúde Animal explica que a
dor provoca alterações na rotina dos pets e pode comprometer recuperações
cirúrgicas
Já é de conhecimento médico e popular que os
animais sentem dor e de maneira semelhante aos humanos. A descoberta movimenta
a indústria para a criação de produtos específicos e serve de alerta para
tutores e veterinários, uma vez que compromete o bem-estar e traz diversa
implicações para a saúde de cães e gatos, como alterações comportamentais.
A sensibilidade à dor varia de forma
individual de um animal para o outro, de acordo com fatores emocionais e
fisiológicos. Para identificar o grau de acometimento, que pode ser leve,
moderado, intenso ou torturante, e fazer o diagnóstico adequado, é indicado ao
especialista adotar uma escala de classificação, como a simples descritiva, a
avaliação numérica ou a visual analógica.
Segundo Juliana Trigo, analista técnica da
área Pet da Ourofino Saúde Animal, os animais com dor emitem sinais, às vezes,
silenciosos. “A percepção do bem-estar começa em casa, com o tutor acompanhando
o comportamento do cão ou gato. Demonstrações de tristeza e isolamento,
agressividade inesperada e latidos em excesso devem ser analisados com
atenção”, diz a especialista.
Como não existe nenhuma maneira de evitar a
dor, o ideal é agir rápido quando ela surgir. “É uma situação que Interfere na
qualidade de vida e, inclusive, altera as funções fisiológicas do pet. Por
isso, quanto mais cedo identificada e tratada, melhor será para a recuperação”,
explica Juliana.
Em outros casos, a reação é esperada. No
pós-operatório de cirurgias ortopédicas e em situações de traumas a dor surge
com intensidade. Para isso, o profissional deve estar capacitado para agir com
rapidez e eficácia. “Quando não controlada adequadamente, a recuperação do
animal pode ser mais lenta ou até mesmo comprometida. Daí a importância de o
veterinário ter práticas e conhecimento aprimorados continuamente”, ressalta
Juliana.
A troca de informações entre especialista e
cuidador é outro fator que complementa o diagnóstico. A especialista da
Ourofino completa que “a escolha do protocolo para controle da dor deverá ser
feita de forma racional, baseada nas características individuais e clínicas do
paciente, buscando proporcionar conforto e qualidade de vida aos animais”.
A prescrição de analgésicos é um caminho para
o controle da dor e deve ser guiada por médicos-veterinários. Entre as soluções
disponíveis no mercado está o Nulli, uma solução oral da Ourofino à base de
Tramadol, que atua inibindo as vias de transmissão da dor.
Dentre as possíveis utilizações, a associação
de Nulli com opções da Linha Maxicam e outros fármacos com finalidade
analgésica promovem abordagem terapêutica assertiva e efetiva para diversos
graus de sensibilidade. Assim como em procedimentos cirúrgicos, em que o uso
associado a demais sedativos garante segurança e bem-estar dos animais.