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quinta-feira, 26 de julho de 2018

86% dos profissionais aceitam mudar de área quando buscam um novo emprego


Assessora de carreira da Catho ensina como se preparar para atuar em uma nova área


O mercado de trabalho atual é muito competitivo e para se manter nele ou conseguir uma recolocação é necessário se reinventar. Uma das alternativas praticadas pelos profissionais é a mudança de carreira, como mostrou a Pesquisa dos Profissionais da Catho, que afirma que 86% aceitam mudar de área quando procuram um novo emprego.

A pesquisa também constatou que 7% dos profissionais que pediram demissão têm vontade de atuar em uma nova área. Além disso, 19% dos empregados avaliam a possibilidade de um novo de ramo de atuação em uma oferta de emprego.

"Quando falamos em transição de carreira, temos de olhar para o mercado de trabalho, que está cada vez mais competitivo. Sendo assim, é necessário estar abertos a novas oportunidades, buscar áreas em expansão e com possibilidades de atuar no que lhe dá prazer", afirma Elen Souza, assessora de carreira da Catho, que dá 5 dicas para quem quer mudar a área de atuação.


Estude suas competências

Você deve se conhecer e saber seus pontos fortes e fracos para ter mais chances de sucesso na nova área. É importante perceber o que fazemos por hobby, que pode servir como uma fonte de renda, se tornando, em um futuro próximo, uma nova atividade.


Avalie os riscos

Ao planejar migrar de área, entenda o mercado, a situação profissional em que se encontra e as possibilidades de atuar em outro setor. Entenda em que setores você pode contribuir dentro da organização. Caso esteja certo da mudança, pesquise e verifique o que é necessário para que isso aconteça. Para essa migração ocorrer sem surpresas, é importante levar em consideração a questão financeira, já que com a transição o salário pode ter uma queda.


Invista na nova área 

Novos caminhos exigem novos conhecimentos, para isso faça cursos e mergulhe na nova área - pode ser determinante para o sucesso. No site da Catho, por exemplo, é possível consultar o Guia de Profissões e Salários que indica os cursos e conhecimentos necessários para diversas áreas.


Tenha um planejamento consistente

Para dar alguns passos para frente é necessário dar outros para trás na hora da escolher o novo ramo de atuação. No entanto, se possível, opte por áreas que você já tem algum conhecimento e/ou experiência, como em algo semelhante a última atuação - pode ser melhor que começar do zero.

A mudança de carreira precisa ser bem estruturada e ter objetivos claros. Um plano de carreira ajuda a traçar melhor seus objetivos profissionais e entender exatamente onde você está e que lugar deseja alcançar, tendo em vista sempre o melhor para seu futuro profissional - seja em termos de salário, benefícios, clima, cargo etc.



Sucessão: como garantir a continuidade de empresas familiares?


Mais de 80% das 19 milhões de empresas brasileiras são administradas por famílias, segundo a Pesquisa de Empresas Familiares no Brasil, divulgada no final de 2016 pela PWC. Essas empresas constituem a espinha dorsal do setor corporativo do país, representando cerca de 50% do PIB nacional. Apesar dessas cifras, apenas 12% desses negócios sobrevivem após a terceira geração familiar assumir o comando. A grande questão é por quê?

Entre os especialistas, existe certa unanimidade ao apontar duas razões principais. A primeira delas é a falta de inovação. Uma empresa precisa se renovar ao longo do tempo. Manter-se estática, inerente às transformações do mundo, é o primeiro passo para o fracasso. Produtos, serviços e principalmente o modelo de gestão de negócios, precisam de novidades capazes de acompanhar as evoluções. A segunda razão é a ausência de um planejamento sucessório consistente. 

De acordo com o estudo da PWC, apenas 19% das empresas familiares possuem um plano para isso. E, nesse sentido, cabe destacar que sucessão não quer dizer apenas passar o bastão para filhos, netos ou outros parentes. Cada vez mais, as empresas estão buscando profissionais no mercado para garantirem a continuidade do negócio. Independentemente de ser um familiar ou não, o mais importante é que os líderes sejam pessoas muito bem preparadas para tal função. 

Esse é um ponto muito importante de se analisar. Muitas vezes, a empresa encontra opções de pessoas bastante capacitadas dentro da família, mas é preciso saber exatamente se o “escolhido” deseja assumir essa responsabilidade. Muitos filhos crescem ouvindo dos pais que eles serão seus sucessores, mas é necessário entender se é esse mesmo o desejo do filho. Assumir uma empresa simplesmente para atender aos anseios do pai pode não ser a melhor a alternativa. 

Partindo do princípio que o herdeiro quer dar continuidade à empresa, o próximo passo é verificar se ele reúne as características ou habilidades necessárias para dirigir o negócio. Aí, não se deve poupar esforços no seu desenvolvimento pessoal. É preciso investir em cursos, treinamentos e, principalmente, em vivências na empresa. A combinação entre teoria e prática deve ser equilibrada. De nada adianta uma formação exemplar se não houver conhecimento sobre o dia a dia da operação. 

Enquanto adquire conhecimentos, o herdeiro deve fazer parte da equipe da empresa e, de preferência, passando por todas as áreas. Dessa forma, ele irá ganhar não só experiência, mas também maturidade sobre o negócio. Outro ponto importante é realizar uma estruturação geral da empresa antes mesmo de fazer a sucessão. Quem está no comando precisa garantir que o negócio esteja no caminho certo. Se assumir uma empresa que vai mal, dificilmente o herdeiro terá condições de colocá-la no caminho do sucesso.

Caso não haja herdeiros interessados ou preparados, a empresa deve recorrer a profissionais do mercado. Pode ser mais custoso, mas será a única alternativa. Nesses casos, tanto o dono quanto os herdeiros passam a fazer parte de uma espécie de “Conselho” e, certamente continuam se beneficiando dos resultados da empresa - afinal, eles são os donos. No entanto, as decisões ficam a cargo dos executivos que comandam a operação. 

Mesmo com um profissional do mercado, a estruturação geral da empresa também se faz necessária antes da saída do dono do comando. O próprio profissional pode, inclusive, auxiliar nessa estruturação, beneficiando-se do conhecimento, experiências e vivências do dono. A única coisa que não pode é simplesmente ignorar a necessidade de planejar a sucessão. Esse é um erro comum e devastador para a maioria das empresas familiares.






Denis Luna - empresário, treinador de empresários e sócio da ActionCOACH São Paulo.


Abono Salarial ano-base 2017 começa a ser pago nesta quinta-feira


Mais de 24 milhões de trabalhadores podem sacar o benefício, com valor total de R$ 18,1 bilhões em todo o Brasil


Os pagamentos do Abono Salarial do PIS/Pasep ano-base 2017 começam a ser liberados nesta quinta-feira (26) em todo o país. Uma escala foi montada para evitar tumultos nas agências bancárias e garantir que os trabalhadores sejam atendidos com agilidade. Os primeiros a receber o benefício serão os empregados da iniciativa privada nascidos em julho e os servidores públicos com final de inscrição zero (veja as datas dos demais pagamentos na tabela abaixo). A previsão é de que 24,4 milhões de trabalhadores recebam o Abono Salarial de 2017. O valor destinado a esses pagamentos é de R$ 18,1 bilhões.

O Abono Salarial é financiado por recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que é vinculado ao Ministério do Trabalho, mas mantido principalmente pelas contribuições mensais de empresas e órgãos públicos. Ele é pago todos os anos aos trabalhadores que se enquadram nas regras do PIS/Pasep como complemento de renda.

Para ter direito ao benefício é necessário ter trabalhado formalmente durante pelo menos 30 dias no ano-base (neste caso, 2017), com renda mensal média de até dois salários mínimos. Além disso, é preciso estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e ter tido seus dados declarados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

A quantia que cada trabalhador tem para receber é proporcional ao tempo trabalhado no ano-base. Quem trabalhou durante todo o ano receberá o valor cheio, que corresponde a um salário mínimo (R$ 954). Quem trabalhou durante um mês receberá o equivalente a 1/12 desse valor, e assim sucessivamente. 

Os trabalhadores que estavam vinculados a alguma empresa da iniciativa privada devem procurar uma agência da Caixa ou lotérica para receber. Já os servidores públicos recebem no Banco do Brasil. Nos dois casos, quem for correntista desses bancos deve ter o valor depositado na conta corrente. 

O dinheiro ficará disponível na rede bancária até 28 de junho de 2019. Depois desta data, o recurso retornará ao FAT, que, além do Abono, também custeia o Seguro-Desemprego e financia de programas de Desenvolvimento Econômico.

Calendário de pagamento*
PIS




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