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quarta-feira, 25 de julho de 2018

Seus pés são mais importantes do que você imagina!

Base do corpo, são eles que levam você de um lado para outro, certo? Pode parecer óbvio, mas não é, os pés pedem cuidados além de hidratação e pedicure para aguentarem o dia a dia corridos dos treinos. Veja as dicas da atleta de alta performance, Fernanda Surian.


Fernanda Surian, atleta de alta performance há 4 anos, chama atenção para um assunto importante, mas muitas vezes negligenciados: os cuidados com os pés! “Seus pés são muito mais importante do que você imagina! Além de hidratar e fazer as unhas, o que mais você faz para cuidar deles?”, ela questiona. Fernanda lembra que existem alguns cuidados que nem custam muito e podem fazer super a diferença, aumentando o conforto e a saúde dos pés: “eu fiquei impressionada quando pesquisei sobre o assunto, especialmente quando descobri sobre a importância de andar descalço para aumentar o senso de postura e de equilíbrio do corpo. Vale a pergunta: quantas vezes por semana você se permite andar descalço”?

Fernanda comenta alguns dados que conseguiu coletar: “temos 26 ossos, 33 articulações, músculos extrínsecos (iniciam abaixo do joelho) e intrínsecos (iniciam abaixo do tornozelo), só falando por cima. Isso tudo em um pé. Já é muita coisa pra se cuidar, certo? Mas acabamos usando o calçado errado, pisando errado, não dando o mínimo de atenção e ainda achamos que sentir dor é “normal”, que “tá tudo bem”, “deixa assim”, lembra ela. Fernanda lembra que os pés ficam esgotados, como todo o resto do corpo, precisam de palmilhas que sejam adequadas à pisada própria de cada um e também algum carinho.
Ela revela um pouco da sua rotina e dá algumas dicas:
  1. Eu uso muito a bolinha de soltura, essas iguais às que a gente compra em montes pros nossos dogs e que esquece de usar na gente! Fazendo exercícios suaves com a planta do pé, é possível relaxar os tendões e a musculatura. Fora que a sensação de desestressar é incrível!
  2. No treino, tem alguns exercícios que pedem mais alinhamento e equilíbrio, então a postura tem que estar estável e os pés são super exigidos. O Squat, agachamento seja com barra ou sem barra, e o Pistol, o agachamento unilateral, são dois exemplos que exigem muita flexibilidade, equilíbrio e força nas pernas, ou seja, pés também, né, galera?
  3. É muito importante ter atenção para todas as partes do corpo: se você sentir dores nos pés, tem algo sendo feito errado e é preciso um cuidado extra, explorar o corpo, ver onde está o problema real. Autocuidado é sempre fundamental.





Fernanda Surian - Professora de inglês desde 2008, Fernanda já coordenou professores, deu aula fora do Brasil e agora oferece um curso próprio com foco em inglês instrumental. Formada em nutrição, Fernanda foi se especializar no inglês cursando tradução e legendagem. É certificada por Cambridge e pelo CELTA. Em 2014, Fernanda se apaixonou pelo mundo do Crossfit e começou uma carreira de atleta de alta performance. Desde 2016, Fernanda uniu os dois mundos e hoje compartilha em seu blog informações preciosas sobre técnica, treino e autoconhecimento e oferece cursos com foco nesse universo do esporte, para ajudar coaches e alunos a melhorarem seu desempenho.




Busca por cirurgia na córnea dispara


 Prazo final para inclusão do crosslinking nos planos de saúde faz busca pela cirurgia atingir pico, mostra relatório


Relatório do Google mostra que no Brasil a busca de informação sobre crosslinking, único tratamento que interrompe a progressão do ceratocone, atingiu o auge em meados deste mês e voltou a subir em 19 de julho. De acordo com o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto Instituto Penido Burnier de Campinas a procura nos consultórios também aumentou este mês. Levantamento feito pelo hospital revela que os estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina lideram o interesse pelo procedimento.   “O ceratocone não é contagioso, mas deforma a córnea, lente externa do olho responsável pela refração e é uma importante questão da saúde pública porque responde por 7 em cada 10 transplantes no país.   O repentino aumento da busca pelo crosslinking está acontecendo porque a ANS  (Agência Nacional de Saúde) determinou que todos os planos de saúde deveriam regulamentar até 30 de junho a cobertura da cirurgia”, afirma. 


Mais da metade não pode pagar a cirurgia

Nem poderia ser diferente. Mais da metade, 52%, dos que têm indicação para a cirurgia não podem pagar pelo procedimento. É o que mostra uma pesquisa feita este ano por Queiroz Neto com 1318 portadores de ceratocone para medir a eficácia da associação de tratamentos. O especialista conta que a pesquisa dividiu os participantes em dois grupos. Um que já tinha passado pelo crosslinking com 398 participantes e outro que não tinha feito a cirurgia com 920 pessoas. 

“O crosslinking associa a aplicação de radiação UV (Ultravioleta)  no epitélio,  camada externa da córnea, com riboflavina (vitamina B 12). O resultado é o aumento da resistência da córnea em até três vezes e a interrupção da progressão do ceratocone que leva ao transplante” afirma. Só é contraindicada em córneas muito finas ou com cicatrizes, para quem tem herpes ocular e mulheres em período de gestação, salienta.  A pesquisa mostra que a cirurgia estabiliza o ceratocone em 86,9% dos casos e 45% têm melhora da visão. O médico destaca que a completa recuperação geralmente acontece em trinta dias.  


Urgência entre crianças

Queiroz Neto afirma que o ceratocone geralmente aparece na adolescência e é uma urgência entre crianças porque em alguns meses pode reduzir bastante a espessura da córnea. Por outro lado, quanto mais jovem, mas rápida é a recuperação e a chance de melhorar a visão também é maior. “Já atendi um paciente com 14 anos e início de ceratocone que teve uma melhora importante da visão após o crosslinking. A idade certamente influiu no resultado,” afirma.


Sintomas

A troca do grau dos óculos em curto período de tempo na infância ou adolescência e a  coceira frequente nos olhos são os principais sinais de alerta. Outros sintomas elencados pelo médico são: 

·         Visão borrada e distorcida para perto e longe

·         Dificuldade para dirigir, especialmente à noite.

·         Fotofobia e olhos vermelhos

·         Visão flutuante que atrapalha a leitura,  uso do celular e computador.

·         Enxergar halos ao redor da luz. 


Prevenção

O maior fator de risco controlável da doença é o hábito de cocar os olho, salienta. “A dica é aplicar compressas frias  nos olhos. Se a coceira não desaparecer é melhor consultar um oftalmologista. Embora a venda de colírio com corticóide seja livre e todo alérgico saiba o quanto é eficaz no combate à coceira.  o uso frequente ou contínuo deve ser evitado porque pode causar glaucoma e catarata, além se aumentar ainda mais o desconforto se não for retirado de forma correta”, adverte.

O médico ressalta que o estudo com portadores de ceratocone também mostra que 24% têm olho seco. A falta de lágrima, aumenta a chance de sentir coceira nos olhos. Para combater o ressecamento ocular recomenda usar colírio lubrificante, optando sempre pelos medicamentos sem conservante ou com conservante virtual que desaparece ao tocar a mucosa ocular,  para evitar irritação na córnea e conjuntiva. Ba alimentação a dica é incluir castanhas e peixes como o salmão, sardinha e bacalhau que são ricos em ômega 3 e diminuem a evaporação da lágrima.

“Exames oftalmológicos regulares ajudam flagrar a doença logo no início e evita, o grave comprometimento da visão, conclui.



Hospital Felício Rocho promove ações de conscientização e prevenção a endometriose


Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que no Brasil, 15% das mulheres ou sete milhões, sofrem com a endometriose.  A doença – que atinge uma a cada dez em idade reprodutiva, com idades entre 15 e 45 anos – afeta 176 milhões de mulheres no mundo, sendo responsável pela metade dos casos de pacientes que não conseguem engravidar.

Com o intuito de discutir as inovações no tratamento, diagnóstico e abordagem da endometriose, o Hospital Felício Rocho realiza no dia 4 de agosto o “I Simpósio do Núcleo Integrado de Pesquisa e Tratamento da Endometriose”, no Núcleo de Ciências da Saúde do hospital. Direcionado aos médicos, o evento discutirá temas como a relação entre os exames de imagem e a endometriose; a reprodução assistida e a endometriose; o tratamento clínico; e a presença da doença nos ovários, sistema urinário e intestino.

No sábado do dia 28 de julho, o Hospital promoverá em seu ambulatório, uma ação de atendimento presencial e gratuito à pacientes que queiram entender e saber mais sobre sintomas e tratamento da endometriose. As vagas são limitadas e esse atendimento acontecerá mediante agendamento que deve ser feito pelo telefone 3514-7685 do Núcleo de Pesquisa da Saúde do Hospital. Ainda por este mesmo número, entre os dias 30 julho e 2 de agosto, de 12h ás 13h, representantes do Núcleo vão esclarecer dúvidas de qualquer pessoa que queira saber sobre as características da doença.
 
De acordo com o ginecologista e coordenador do Núcleo Integrado de Pesquisa e Tratamento da Endometriose do Hospital Felício Rocho, João Oscar de Almeida Falcão Junior, ao serem diagnosticadas com a doença, muitas mulheres ficam perdidas na procura por tratamento, pois a doença atinge várias partes da região pélvica e se comporta de maneira diferente em cada paciente, assim se torna necessário um atendimento multidisciplinar e especializado. “Por mais que o ginecologista seja a referência da mulher para as questões de saúde, em especial para a endometriose, é necessário muitas vezes uma abordagem que vai exigir a atuação de um proctologista, urologista ou de outros profissionais. Então, o objetivo do núcleo é oferecer um espaço em que as pacientes tenham fácil acesso a estes especialistas, sendo atendida em todas as suas necessidades para o tratamento da doença”, ressalta.




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