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quarta-feira, 25 de julho de 2018

Pesquisa evidencia desinformação a respeito do diabetes e suas complicações

Pesquisa Datafolha revela que 5% dos brasileiros julgam necessário seguir orientações médicas para cuidar do diabetes – o mesmo percentual considera uma doença silenciosa, cujos sintomas demoram a aparecer. Em resposta espontânea, apenas 10% dos entrevistados reconheceram que o diabetes pode levar à morte. Além disso, 7% dos entrevistados afirmaram saber que a doença causa cegueira irreversível.

O estudo, que evidencia a falta de informação a respeito do diabetes, foi encomendado pela coalizão Movimento para Sobreviver, lançada ontem com projeções no Cristo Redentor, no Rio de Janeiro.

O controle também é um fator que torna evidente a lacuna de conhecimento: enquanto 16% dizem que a pessoa com diabetes não pode comer açúcar, apenas 1% reconhece a restrição a carboidratos e  9% julga possível fazer esse controle somente com alimentação saudável e regime.

A menção às complicações segue com os baixos índices. Doenças cardiovasculares, principal causa de morte de quem tem diabetes, foram citadas por apenas 2%. Amputação e problemas na cicatrização são considerados por 4%; aumento do nível de açúcar e de glicose no sangue, 15% e 3%, respectivamente.

A presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, Dra. Hermelinda Pedrosa, não ficou surpresa com os resultados da pesquisa, sobretudo ao considerar que um quarto das pessoas com diabetes não sabe que tem a doença. “A não informação favorece o diagnóstico tardio e, consequentemente, o avanço de complicações. O paciente, em geral, não sabe dos riscos inerentes, o que é perigoso. O conhecimento deve ser compartilhado, a fim de ampliar o acesso a dados sobre prevenção, por exemplo”.

O diabetes acomete aproximadamente 12,5 milhões de pessoas no Brasil e representa a terceira principal causa de morte no País.

De acordo com o Dr. Augusto Pimazoni Netto, coordenador de Ativos de Comunicação da SBD – Área de Público, a prevenção e o controle não se limitam às intervenções medicamentosas. “A educação, que agora é intensificada pela coalizão, tem importante papel nessa ação. Por meio da divulgação dos mecanismos para lidar melhor com a doença, pode-se auxiliar o paciente a cuidar do diabetes. A iniciativa evidentemente aumentará a probabilidade de reduzir a incidência de complicações dessa patologia”.

A coalizão congrega sociedades médicas, ONGs e farmacêuticas, lançando o Movimento Para Sobreviver nesta terça-feira, 24, às 20h30, no Rio de Janeiro/RJ. Além da SBD, também integram as ONGs Associação Diabetes Brasil (ADJ), Associação Nacional de Atenção ao Diabetes (ANAD), Instituto Lado a Lado Pela Vida, Rede Brasil AVC, Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e as farmacêuticas Boehringer Ingelheim e Eli Lilly do Brasil.

O grupo visa incitar a reflexão referente à oferta de drogas modernas para idosos com diabetes e doenças cardiovasculares – assim, o objetivo é reduzir a mortalidade e evitar os altos custos do tratamento.













Sobre a SBD

Filiada à International Diabetes Federation (IDF), a Sociedade Brasileira de Diabetes é uma associação civil sem fins lucrativos, fundada em dezembro de 1970, que trabalha para disseminar conhecimento técnico-científico sobre prevenção e tratamento adequado do diabetes, conscientizando a população a respeito da doença e melhorando a qualidade de vida dos pacientes. Também colabora com o Estado na formulação e execução de políticas públicas voltadas à atenção correta dos pacientes, visando a redução significativa da doença no Brasil.
Conheça nosso trabalho: www.diabetes.org.br




Parkinson


Doença que começa de forma tímida, pode alterar completamente o estilo de vida de uma pessoa


O Mal de Parkinson é uma doença degenerativa do cérebro, que atinge células nervosas provocando a morte delas. "Os principais sintomas são tremores, rigidez dos músculos, lentidão dos movimentos, desequilíbrio, pouca mímica facial, raciocínio lento, ansiedade e até demência", afirma o neurologista do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG), Dr. Cleverson de Macedo Gracia.

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, 1% da população mundial acima de 65 anos tem o mal de Parkinson. No Brasil, a estimativa é de que ela acometa mais de 200 mil pessoas. "A idade mais comum é a partir dos 60 anos, mas existe um pico de incidência no adulto jovem, aos 40 anos de idade", destaca o neurologista.

Segundo o médico, o problema está relacionado ao acúmulo de uma substância tóxica dentro da célula nervosa, que a faz entrar em colapso, no entanto a causa ainda não está totalmente definida. Alguns fatores de risco são fortemente apontados como causas. "Genética, estresse e os temidos agrotóxicos que podem causar a lesão neurológica", explica o neurologista.

Os sintomas motores e não motores, que alteram o estilo de vida do paciente, podem causar sofrimento em diversas escalas, dependendo do estágio da doença. "Cada paciente tem sua velocidade de progressão. Alguns não pioram e levam uma vida quase normal, até que a doença passe a causar incapacidades", ressalta o médico.

Para controlar a progressão do parkinson, há tratamento, mas não a cura. "Existem medicações que aumentam o nível de dopamina em regiões especificas do cérebro, além disso é necessário que o paciente realize exercícios físicos ou até mesmo fisioterapia", explica Dr. Cleverson.

Por isso, ao notar alguns dos sinais da doença, um médico deve ser rapidamente consultado. "O diagnóstico precoce pode evitar complicações do parkinson, como alterações no comportamento, limitações físicas, quedas e até mesmo a perda de memória", finaliza o médico. O diagnóstico é feito por meio de histórico clínico e exclusão de outras doenças que simulam o parkinson por meio de exames de imagem do cérebro.




Hepatites virais são silenciosas: “Julho Amarelo” alerta para o combate e prevenção


Em razão do dia mundial de luta contra a doença (28), MAPFRE Saúde orienta sobre o diagnóstico e o tratamento adequado


Considerado um problema de saúde pública, não só no Brasil, mas em todo mundo, a hepatite é uma inflamação de células do fígado, que pode levar à morte. A doença muitas vezes passa despercebida, por não apresentar sintomas em muitos casos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada 20 pessoas com hepatite viral tem o diagnóstico, e só uma em cada 100 recebe tratamento adequado.

De acordo com a MAPFRE Saúde, as hepatites virais são contagiosas e podem ser causadas por doenças autoimunes, metabólicas e genéticas ou pelo uso de remédios, álcool e outras drogas. Suas formas mais comuns no Brasil são as associadas aos vírus A, B e C, mas existem ainda os tipos D e E.

Segundo o Ministério da Saúde, de 1999 a 2017, foram notificados 587.821 casos confirmados de hepatites virais no Brasil. “As pessoas devem observar se já se expuseram a situações que apresentam risco de contágio para assim saber se há a necessidade de fazer exames que confirmem a doença”, afirma o médico Roberto Cury, responsável técnico pela MAPFRE Saúde.

“Viver em situações precárias de saneamento básico, água e higiene pessoal e de alimentos leva ao risco do contágio que transmite as hepatites A e E. Também há risco para quem praticar sexo sem proteção, compartilhar seringas, agulhas, lâminas de barbear e alicates de unha, que pode se contagiar com os vírus B, C e D, transmitidos pelo sangue. Esses tipos também podem passar da mãe para o filho durante a gravidez, o parto e a amamentação”, explica Cury.

O tratamento de hepatites virais é feito por meio de medicamentos oferecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde. O Ministério da Saúde atualizou em março de 2018 o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas das Hepatites Virais. O novo documento atualiza a ampliação do tratamento, diminuindo o tempo e melhorando a qualidade da assistência, na medida em que proporciona menos efeitos colaterais. Com o novo protocolo, o Ministério amplia o tratamento a todos os pacientes, permitindo inclusive alternativas para aqueles que não tiverem obtido a resposta virológica em tratamentos anteriores. 


Vacinas

Vale lembrar que a melhor maneira de prevenir a hepatite A é por meio da vacinação de crianças ao completar um ano. Há também imunização contra hepatite B, para a qual são necessárias três doses com intervalos. Nos dois casos, a proteção é oferecida gratuitamente em postos de saúde.





MAPFRE Brasil




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