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segunda-feira, 4 de junho de 2018

75% dos brasileiros ainda não têm flexibilidade no trabalho, mostra pesquisa da Randstad


90% acredita que nova forma de trabalhar melhora qualidade de vida, apesar de 38% não conseguir desconectar-se do trabalho nas horas vagas

O Brasil ainda não se adaptou às novas formas de trabalho. É o que aponta pesquisa da Randstad, líder global em soluções de recursos humanos, em que 75% dos brasileiros afirmaram ainda trabalhar no formato tradicional: no escritório e no horário comercial.

De acordo com o estudo realizado em 33 países, os mais desenvolvidos parecem mais avançados no que diz respeito à adoção de formatos flexíveis: na Suécia, apenas 51% dos entrevistados afirmaram trabalhar segundo o modo convencional, o menor percentual dentro deste cenário, enquanto a Índia registra o maior índice, com 85% dos profissionais atuando dentro da sede da empresa e em período comercial.  

Por outro lado, para quem torce pela mudança nos padrões de trabalho, a notícia é boa: 69% dos indianos acreditam que a maneira de trabalhar está mudando no país; no Brasil, esse percentual é de 45%.

“O país está passando por um processo de reformulação das relações de trabalho. As empresas estão adotando gradativamente políticas de home office, horário flexível, trabalho remoto e outras opções que desconstroem o modelo tradicional da década de 80”, explica Jorge Vazquez, presidente da Randstad no Brasil.  


Motivação

Para 90% dos brasileiros, o trabalho flexível permite melhor equilíbrio entre vida profissional e pessoal e para 86% deles, isso aumenta a produtividade, criatividade e satisfação. Mas nem tudo é positivo: 38% dos entrevistados sentem que essa flexibilidade também causa grande pressão na vida pessoal, já que nunca conseguem se desconectar completamente do trabalho.

Ainda assim, 76% dos brasileiros preferem trabalhar de casa ou de outros lugares que não o escritório, mas apenas 58% afirmam que as empresas fornecem recursos e equipamentos suficientes para que isso seja viável. Esse pode ser um dos motivos pelos quais 57% dos profissionais afirmaram preferir trabalhar no escritório.


Encontrou postos com práticas abusivas? Denuncie ao Procon.SP


 Com apoio da ANP, Fundação Procon.SP combate aumentos injustificados na formulação de preços e o comércio de combustíveis adulterados



Em meio às dificuldades encontradas pela população nos últimos dias, durante a crise de abastecimento ocasionada pelo movimento reivindicatório dos caminhoneiros, muitas pessoas se depararam com postos de combustíveis exercendo práticas abusivas na comercialização dos produtos.

Por isso, a Fundação Procon.SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, com apoio da ANP, reforça a fiscalização sobre esses estabelecimentos no intuito de combater práticas abusivas na formulação de preços e também o comércio de combustíveis adulterados.

Uma dessas medidas foi a criação, no último dia 24, de um selo específico para denúncias e queixas contra postos de combustíveis, disponibilizado no site, redes sociais, atendimento eletrônico e pelo telefone 151. Desde então, o Procon.SP registrou 1.147 atendimentos referentes ao aumento nos preços de combustíveis.

É importante esclarecer que o Procon fiscaliza a “prática abusiva” e não os preços em si, pois não existe tabelamento para os valores praticados. No entanto, é entendido como “prática abusiva” quando há um aumento injustificado dos preços repassados ao consumidor.

Quando isso acontece, primeiro as empresas são notificadas para apresentarem documentação sobre os preços de fornecedores e os praticados, além da justificativa para o aumento dos preços. Após análise da documentação, o estabelecimento poderá ser multado com base no seu faturamento.


Antes de iniciar, tenha em mãos os dados do estabelecimento (nome, bandeira e endereço completo do posto de combustível), comprovantes de compra e/ou fotos do preço atual e anexe à sua reclamação os documentos digitalizados.

Para mais informações, acesse o portal do Procon.SP: http://www.procon.sp.gov.br


Entenda como funciona a Aposentadoria Especial e quem pode ser beneficiado


Advogado explica como requerer o benefício do INSS

Muitas das pessoas que realizam trabalhos arriscados não possuem conhecimento sobre a aposentadoria especial, um direito de empregados que trabalham em situações prejudiciais à saúde ou a integridade física. Esse benefício pode ser requerido por pessoas de diversos setores e também por trabalhadores autônomos, mas existem algumas regras para que sejam aprovados. O advogado Victor Sousa Nascimento, do escritório Martins, Cabeleira & Lacerda advogados, esclarece algumas dúvidas sobre como e quando este recurso pode ser solicitado.

As atividades que atendem a aposentadoria especial tem riscos diferentes e por isso são tratadas de maneiras diferentes, o tempo de contribuição para elas pode variar de 15 a 25 anos dependendo da complexidade. "Esse tipo de aposentadoria é mais frequente entre trabalhadores metalúrgicos e profissionais da indústria, porém, também tem sido bastante recorrente em profissionais do setor de serviços, sobretudo nas áreas de saúde e de vigilância", o advogado explica. 

O item mais importante é o Perfil Profissiográfico, um documento que a própria empresa deve emitir e fornecer aos funcionários. Esse documento tem como base um Laudo Técnico que deve ser elaborado por um médico ou engenheiro de segurança do trabalho e descreve as atividades realizadas pelo funcionário e também as condições ambientais do local de trabalho. "Não é necessário comprovar o trabalho em condições de periculosidade e insalubridade, bastando o trabalho em qualquer destas condições prejudiciais à saúde para a concessão da aposentadoria", Victor relata. 

O pagamento das taxas é realizado normalmente, como qualquer outro trabalhador. No entanto, devido às condições dos trabalhos realizados, o tempo de contribuição é menor. O advogado explica que a maioria das atividades exigem no mínimo 25 anos de tempo de contribuição, com exceção das atividades com exposição a agentes químicos como amianto e trabalhos com mineração subterrânea, que exigem 20 anos de tempo de contribuição. 

A aposentadoria especial é o tipo de benefício mais negado pelo INSS, por isso é importante que o requerente tenha em mãos os documentos necessários, como as comprovações de pagamentos e especialmente o Perfil Profissiográfico relativo a todos os períodos que trabalhou exposto a essas condições de trabalho e conferir se as informações descritas estão corretas. Ainda assim, é possível que o órgão público tenha alguma dúvida a respeito da veracidade das informações e busque por contraprovas, abrindo processo administrativo.






Victor Sousa Nascimento - Advogado Associado no Escritório Martins Cabeleira e Lacerda Advogados, graduado em direito pela Universidade Paulista e possui extensão de estudos em Direito do Trabalho pela Universidade de São Paulo (USP). Para saber mais, acesse http://mclsadvogados.com.br/ ou pelas redes sociais - http://www.facebook.com/mcladvogados/ e instagram @ mcladvogados.

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