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terça-feira, 24 de abril de 2018

Um em cada cinco sites brasileiros de e-commerce não está seguro, aponta Serasa Experian


Mapeamento da internet brasileira feito para a Serasa Experian pela consultoria BigData Corp aponta que 30% dos sites do país não estão seguros. Estes sites não possuem o certificado de segurança (SSL – Secure Socket Layer), que promove uma conexão segura utilizando a criptografia entre o servidor e os dados trafegados. Esta ferramenta é importante principalmente em casos de websites que transacionam dados pessoais e números de cartão de crédito, por exemplo. Com o SSL, as informações inseridas não podem ser roubadas por hackers. 

Quando avaliados somente os sites de comércio eletrônico, aproximadamente um em cada cinco sites (19%) não está seguro, ou seja, não possui o certificado SSL.  O percentual é ainda maior quando analisados sites corporativos (76%), blogs (28%) e outros (46%). O levantamento avaliou também que, até o final de abril, 45% dos sites que possuem o certificado e estão atualmente seguros estarão com estes certificados vencidos e precisarão renová-los.

“Os consumidores devem ficar atentos para garantir que seus dados não estão à mercê de um possível roubo, verificando se o site possui certificado SSL, bem como outros itens como imagens em baixa resolução, links com redirecionamento para outras páginas e domínios diferentes do acessado”, alerta Murilo Couto, gerente de certificação digital da Serasa Experian. 

Uma prática muito utilizada pelos golpistas no ambiente online é a de phishing, na qual os criminosos copiam as informações trocadas durante uma transação. Dados pessoais roubados, como nome, endereço, CPF etc., podem ser coletados para fraude de identidade, que acontece quando dados pessoais de um consumidor são usados por terceiros para firmar negócios sob falsidade ideológica ou obter crédito sem a intenção de honrar os pagamentos.

De acordo com o Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraude, o Brasil encerrou 2017 com 1,964 milhão de tentativas, representando alta de 8,2% em relação a 2016 e o maior resultado desde 2015. O primeiro bimestre do ano já totalizou 305.480 tentativas, ou seja, a cada 17 segundos um criminoso tentou roubar dados para efetivar uma fraude. 

Além disso, os golpistas também podem roubar dados de transações financeiras, como as informações do cartão de crédito, para realizar fraude. Segundo uma pesquisa feita nas agências da Serasa Experian em novembro do ano passado, com cerca de 5 mil pessoas, 13% afirmaram já ter sofrido uma fraude e, deste total, a maioria (36%) afirmou que a fraude foi relacionada ao cartão de crédito.

Para verificar se o site possui o certificado SSL e, portanto, os dados trafegados estão sendo criptografados, sem risco de roubo, basta checar se há um cadeado na barra de status, ou se há um “s” após o http (https), indicando segurança. Em alguns casos, a barra de endereço do navegador fica verde. Atualmente alguns navegadores incluem para todos os sites a indicação de “Seguro” e “Não Seguro” também na barra de endereço. Normalmente também há um selo de segurança, atribuído pelo fornecedor do certificado, que pode ser encontrado no próprio site. 

Veja exemplos de sites seguros abaixo:

Exemplo de selo de segurança:


Para ajudar empresas e pessoas que queiram proteger seus sites, a Serasa Experian lançou uma promoção para os Certificados SSL Protectweb, voltados para a segurança de transações feitas na internet, com desconto de 40%, válido por tempo indeterminado. “Com este tipo de certificado as empresas aumentam a segurança dos dados dos clientes e melhorar sua eficiência nos ranking nas ferramentas de busca, mostrando um ambiente confiável e legítimo com o Selo de Site Seguro da Serasa Experian”, afirma Couto.


Confira as dicas dos especialistas da Serasa para evitar fraude online:

  • Ao ingressar em um site, verifique se possui certificado de segurança. Para isso, basta checar se o http do endereço vem acompanhado de um “s” no final (https). Há ainda certificados que ativam um destaque em verde na barra do navegador;
  • Não faça cadastros em sites que não sejam de confiança;
  • Tenha cuidado com sites que anunciam oferta de emprego ou produtos por preços muito inferiores ao mercado;
  • Não compartilhe dados pessoais nas redes sociais que podem ajudar os golpistas a se passarem por você;
  • Mantenha atualizado o antivírus do seu computador, diminuindo os riscos de ter seus dados pessoais roubados por arquivos espiões;
  • Evite realizar qualquer tipo de transação financeira utilizando computadores conectados em redes públicas de Internet;
  • Ao usar computadores compartilhados, verifique se fez o log off das suas contas (e-mail, internet banking etc.).
  • Utilize senhas fortes, que tenham também caracteres especiais. Não repita as mesmas senhas em diferentes plataformas de acesso.

Metodologia do estudo

O levantamento em parceria com consultoria BigData Corp analisou 4,3 milhões de sites com final .br no mês de janeiro deste. As informações são coletadas por meio de uma infraestrutura de busca, captura e processamento de dados focada em páginas da web.



 Serasa Experian




RISCOS E DESAFIOS DO SISTEMA SINDICAL


O progresso promovido no Brasil pela reforma trabalhista (Lei 13.467/2017), em vigor desde novembro passado é inegável, corrigindo deformações históricas, garantindo maior segurança jurídica e ampliando significativamente as possibilidades de emprego no Brasil. No entanto, ainda tem sido controverso o fim da obrigatoriedade da contribuição sindical.

A Constituição Federal de 1988 coloca como função primordial dos sindicatos a defesa de direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria econômica. Embora a contribuição sindical seja agora facultativa, falta a conscientização de que a manutenção do sindicato é de fundamental importância para que estas entidades possam exercer seus deveres, prestar serviços e defender os interesses dos seus representados perante os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

De acordo com a lei aprovada pelo Congresso, “o desconto da contribuição sindical está condicionado à autorização prévia e expressa dos que participarem de uma determinada categoria econômica ou profissional, ou de uma profissão liberal”. Assim estabelece a nova redação do artigo 579 da Consolidação das Leis do Trabalho, em vigor desde novembro. Além, da possibilidade de opção trazida pelo art. 587 do mesmo texto legal.

Há mais de 16 mil sindicatos hoje no Brasil, segundo o Ministério do Trabalho. É certo que muitos não contribuem com a sociedade, tão pouco com a economia do país, uma vez que existem apenas para gerar burocracia. Sem a contribuição, há um filtro natural que elimina os pequenos sindicatos e aqueles com pouca representatividade não sobreviverão. Entretanto, a condição facultativa da contribuição prejudica no médio prazo também entidades com responsabilidades e representatividade efetiva como o Sindicato das Empresas de Contabilidade e de Assessoramento no Estado de São Paulo (Sescon/SP), que já participou ativamente de ações como o fim da CPMF, a formatação de todo o sistema do e-Social e do Empreenda Fácil em São Paulo, melhorias no Simples Nacional, entre outros.

A legislação acabou por abrir espaço para a omissão do contribuinte e, ainda que facultativa, em breve a contribuição pode se tornar ausente, o que significa retirar das entidades sindicais instrumentos necessários para o bom desempenho das atividades e prestação de serviços àqueles que representa. Sindicatos sérios e responsáveis correm sério risco de encerrar atividades por falta de recursos.

Ao tirar uma das principais fontes de sobrevivência dos sindicatos, o governo não se deu conta de que uma enorme parcela dos trabalhadores e das empresas ficarão sem assistência. É preciso conscientização de que não contribuir com aquele que lhe representa significa abandonar o compromisso sindical e abrir mão de direitos conquistados por meio da negociação sindical.

Em caso de acordos ou convenções coletivas, a assistência dos sindicatos é vital. Acordos parciais entre empresas e trabalhadores podem ser pactuados individualmente, porém, as pequenas empresas, que são a maioria, teriam estrutura para tanto? O caos novamente se instalará quando empresas da mesma categoria passarem a atuar com parâmetros diferentes.

Manter alguma forma de contribuição é importante para o avanço do Brasil. As entidades precisam de formas alternativas de colaboração e que o empresário perceba a necessidade de preservar o sistema sindical de representação.



Márcio Massao Shimomoto - presidente do SESCON–SP (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de São Paulo).


4 erros na hora de vender


Considerada por muitos uma “arte”, a venda quase sempre exige o uso de técnicas, desde o momento da aproximação ao cliente até o acompanhamento da satisfação com o produto ou serviço adquirido. Da mesma forma que a presença de técnicas pode garantir a fidelidade do comprador, a ausência delas também pode não apenas prejudicar a negociação, mas também fazer com que esse mesmo comprador nunca mais retorne à loja ou ao site, já que o e-commerce é cada vez mais crescente. 

Como aprender a vender não é algo que se faça do dia para a noite, abaixo listo quatro erros que jamais devem ser cometidos durante a venda. Nunca repita essas práticas e tenha as portas de seu estabelecimento sempre abertas para novos e, principalmente, antigos clientes.


Antipatia é um problema grave. Tão importante quanto estar com a aparência bem cuidada é criar a identificação com o comprador logo de cara, já que o tempo para se vender é cada vez menor. Agir de acordo com o perfil de cada cliente é fundamental para que a confiança seja gerada. Ganhar a confiança já é um grande passo para que o negócio seja fechado!


Clichê atrás de clichê já deixou de ser algo agradável. O cliente não suporta mais o vendedor com discurso pronto. Um profissional bem preparado, com informações sobre o produto e capaz de entender a real necessidade do comprador recebe muito mais atenção que o “vendedor charlatão”.


Falta de conhecimento sobre o produto ou serviço é fatal. Numa época em que a internet está ao alcance de todos e as informações são cada vez menos confidenciais, o comprador pode muito bem obter detalhes sobre o que procura sem mesmo sair de casa. Portanto, um vendedor superficial já não tem mais espaço. Prepare-se, estude e passe algo de diferente a quem está procurando por você.


Invadir o espaço do cliente é, no mínimo, inconveniente. Aborde, pergunte e fique sempre à disposição. Mas também saiba ouvir, espere pelo diálogo e lembre-se: o vendedor é um solucionador de problemas, que está ali para ajudar quem o procura a suprir as necessidades, e não um adivinha, com perguntas e sugestões no momento errado.





Mário Rodrigues - diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas) – www.ibvendas.com.br


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