Pesquisar no Blog

segunda-feira, 23 de abril de 2018

Doenças respiratórias provocam até 50% de aumento nos atendimentos em prontos-socorros infantis


 No Pronto-Socorro Infantil do Hospital BP as internações pediátricas triplicaram


Tosse, coriza, falta de ar, cansaço e peito cheio. Esses são os principais sintomas observados na maioria das crianças que chegam ao Pronto-Socorro Infantil do Hospital BP, principal unidade hospitalar da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo, que nos últimos 30 dias registrou um aumento de 50% nos atendimentos e triplicou o número de internações pediátricas decorrentes das doenças respiratórias.
 
A incidência de doenças respiratórias aumenta devido ao tempo seco e à propagação de vírus sazonais como o sincicial respiratório (VSR) e as variações do influenza. Por isso, o outono é um período de atenção. De acordo com Wylma Hossaka, pediatra e coordenadora do Pronto-Socorro Infantil do Hospital BP, as bronquiolites, as crises de asma e as gripes são os problemas mais comuns, mas podem se agravar caso não sejam tratados adequadamente. Por isso, ela alerta: "Os pais devem ficar atentos aos sintomas de febre. E se houver a presença de sinais de cansaço e dificuldades para respirar, é importante procurarem um serviço médico".


Prevenção e cuidado integral


A pediatra do Hospital BP reforça a importância das ações preventivas para evitar que as crianças desenvolvam problemas respiratórios mais graves. Dentre as condutas recomendadas, ela destaca: não expor os pequenos a ambientes pouco ventilados e aglomerações, fazer higienização das mãos com álcool gel e lavagem nasal com soro fisiológico, além de manter as vacinas atualizadas.

Se mesmo tomando essas medidas a criança adoecer, o ideal é pensar no cuidado integral do cliente pediátrico. Em outras palavras, garantir que o serviço de saúde ofereça todos os recursos possíveis para que o pequeno tenha a melhor assistência.

Por ser um polo de saúde, a BP oferece toda essa infraestrutura. As crianças que chegam ao Pronto-Socorro Infantil do Hospital BP podem ter seus exames realizados pela BP Medicina Diagnóstica, serviço de diagnóstico que atua de forma integrada com o hospital. E caso necessitem de internação, o Hospital BP disponibiliza 91 leitos pediátricos, sendo 33 deles em formato de UTI. E para garantir que os pequenos não tenham uma recaída, a BP oferece ainda o BP Vital, uma rede de consultórios médicos que permite o acompanhamento ambulatorial com uma equipe de pediatras altamente especializados.



BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo


Entenda as causas e consequências da hipertensão da gravidez


Obstetra e ginecologista Élvio Floresti Junior explica os riscos da doença

Dia 26 de abril é conhecido como o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. Um em cada quatro brasileiros sofre com a doença e tudo isso é causado por vários motivos, dentre eles o estresse, diabetes, obesidade, alimentos ricos em sódio e sedentarismo. Isso causa um aumento da força (pressão) do sangue contra as paredes dos vasos sanguíneos, podendo causar infartos, derrames, insuficiência renal e danos hepáticos.

Já em mulheres grávidas a atenção deve ser maior, pois gestantes têm pré-disposição a adquirir a doença. Uma vez que ela surge, comumente a partir do quinto mês, e, diagnosticado no pré-natal, a hipertensão gestacional permanece pelo resto da gravidez, mas costuma a desaparecer dentro das 12 primeiras semanas após o parto e se não controlada pode vir a se tornar crônica. As primigestas são mais propensas.

"O acompanhamento da hipertensão da gestação deve ser feita e tratada. A primeiro momento sem o uso de medicamentos e somente pelo controle da alimentação, peso e repouso. Se não for amenizada deve partir para medicamentos. Porém, todo controle deve ser feito por um profissional médico", afirma o obstetra e ginecologista Élvio Floresti Junior. 

A hipertensão da gestante é chamada de pré-eclâmpsia, que é o aumento da pressão arterial e a eliminação de proteína pela urina. E nos casos mais graves, pode chegar a eclampsia, que é o aparecimento de convulsões e agravamento do quadro clinico, chegando ao coma e a morte materna", explica o especialista.
Mulheres que já apresentam caso de hipertensão antes de engravidar devem manter o uso adequado dos medicamentos que sejam compatíveis com a gravidez para que não ocorra um aumento e se instale a pré-eclampsia ou até mesmo a eclampsia.

Uma dúvida que deve ser esclarecida, até onde a hipertensão é risco para o bebê? "Para o feto, há o risco de nascer prematuro, retardo de crescimento intrauterino e em casos mais graves pode ocorrer lesões neurológicas e até morte perinatal", alerta o ginecologista.



Doutor Élvio Floresti Junior - ginecologista e obstetra formado pela Escola Paulista de Medicina desde 1984. Possui título de especialista em ginecologia e obstetrícia pela Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) e título de especialista em colposcopia. Além disso é especializado em histerectomia vaginal sem prolapso uterino [sem necessidade de corte abdominal e está atualizado com as últimas técnicas cirúrgicas como sling vaginal Realiza pré-natal especializado e atua em gestações de alto risco.


Síndrome de Duane é uma doença rara que afeta o movimento dos olhos


Desenvolvida quando a criança ainda está em formação no útero da mãe, a Síndrome de Duane é uma doença congênita rara, que afeta a musculatura ocular e, consequentemente, a movimentação dos olhos. A síndrome faz com que alguns músculos que controlam o globo ocular se contraiam quando não deveriam, o que leva a problemas de visão e à movimentação irregular dos olhos.

Estima-se que cerca de 500 mil pessoas em todo o mundo sofram com a síndrome. Comumente diagnosticada até os 10 anos de idade, a Síndrome de Duane, em cerca de 80% dos casos, atinge apenas um olho, mais frequentemente o esquerdo. Além disso, é mais prevalente nas mulheres que nos homens.


Mutação genética
 
Segundo pesquisadores da King’s College London e da Faculdade de Medicina da Universidade de Exeter, ambas na Inglaterra, a Síndrome de Duane é causada por uma mutação em uma das proteínas que colaboram para a formação de músculos e nervos do bebê durante a gravidez. Os estudos mostram que essa mutação, provavelmente, ocorre em torno da sexta semana de gravidez.

De acordo com a oftalmopediatra, neuroftalmologista e especialista em estrabismo, Dra. Marcela Barreira, há um desenvolvimento inadequado de partes do tronco cerebral que controlam os músculos oculares, mais especificamente há uma má formação no núcleo, que dá origem ao sexto nervo craniano. Este nervo controla o músculo reto lateral (o músculo que gira o olho para fora, em direção à orelha).

“Existem seis músculos que controlam o movimento dos olhos. Cada músculo do olho recebe o comando para se movimentar dos nervos cranianos, que saem do cérebro. Na Síndrome de Duane, como o sexto nervo está ausente, os demais nervos podem tentar supri-lo, levando a movimentos oculares anômalos”, explica Dra. Marcela.


Tipos
 
Existem três tipos de Síndrome de Duane, que afetam diferentes direções ou movimentos do olho. O tipo 1 é o mais comum, atinge cerca de 78% dos pacientes com a doença e costuma afetar diretamente o músculo reto lateral, fazendo com que o olho não consiga se mover para fora. O paciente pode apresentar somente essa dificuldade no olhar, como também pode apresentar um estrabismo convergente (olho desviado para dentro) quando olhando em frente.

O tipo 2 é a mais rara entre os pacientes com a doença, afetando cerca de 7% das pessoas diagnosticadas. No tipo 2, o músculo mais afetado é o reto medial, que movimenta o olho para dentro, para a direção do nariz. No Duane tipo 2, essa movimentação é limitada, enquanto o movimento do olho para fora é normal. O tipo 3 atinge 15% das pessoas com Síndrome de Duane e afeta ambos os movimentos oculares, tanto para fora quanto para dentro.


Consequências
 
A Síndrome de Duane pode estar associada ao estrabismo. Além disso, também pode levar à ambliopia. Para compensar o déficit na movimentação do olho, muitos pacientes tendem a girar a cabeça, o que também pode levar a problemas de postura ou a dores musculares.

Para que não evolua para problemas visuais mais graves, a Síndrome de Duane pode ser tratada com cirurgia corretiva. Dependendo do grau de estrabismo da criança, a cirurgia tem um índice de sucesso de 79 a 100%.
“Com uma cirurgia relativamente simples conseguimos melhorar a posição da cabeça da criança, que tende a compensar o movimento irregular do olho; reduzir o estrabismo; reduzir a contração muscular do olho e melhorar o movimento do globo”, explica Marcela.

O ideal é realizar o acompanhamento com um médico especialista, como o neuroftalmologista ou o oftalmologista especializado em estrabismo.


Posts mais acessados