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quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Vereadores aprovam projeto que autoriza entrada de pets para visitas em hospitais de São Paulo



Projeto de Lei 355/2017 propõe liberar entrada dos bichos para visitar seus amigos internados em hospitais públicos municipais, seguindo regras como supervisão médica, padrões de higiene, vacinação e equipamentos necessários para o ingressos dos bichos. Hospital Albert Einsten já permite a entrada dos animais e Patas Therapeutas já desenvolve ações pontuais na rede pública


A Câmara Municipal de São Paulo aprovou na noite desta terça-feira (12) o Projeto de Lei n º 355/2017, de autoria do vereador Rinaldi Digilio, que propõe a liberação da entrada de animais domésticos, como cachorros, gatos e pássaros, em visitas para pacientes internados em hospitais públicos municipais da cidade de São Paulo. Atualmente, não existem normativas e regras que permitam a visita dos pets em hospitais públicos municipais, mesmo com estudos que mostram os benefícios psicossociais do contato com os bichos.

A Secretaria Municipal da Saúde já conta com um projeto semelhante, o Patas Therapeutas, que promove visitas quinzenais para as crianças internadas especificamente no Hospital Menino Jesus. Estudos da ONG Patas Therapeutas mostram que as visitas nestes casos trazem benefícios para a saúde, pois ao brincar com o animal, ocorre na criança a liberação de neurotransmissores hormonais responsáveis pela sensação de prazer e bem-estar como a endorfina, a dopamina e a oxitocina. Há também a diminuição da liberação do cortisol, que é o hormônio do estresse.

O Hospital Albert Einstein, na zona sul de São Paulo, já permite a visita de animais de estimação para ajudar na recuperação dos pacientes internados na unidade. Além de cachorros, a visita também é permitida para gatos, pássaros e até coelhos. A permissão, que ocorre desde 2009, visa além da recuperação física, o bem-estar mental. No estado do Paraná, em dezembro do ano passado, foi promulgada a Lei nº 18.918/2016, que também permite as visitas de animais nos hospitais públicos, com regras semelhantes. O projeto de lei deverá passar por uma segunda votação, antes de seguir para a sanção do prefeito João Doria.

“As visitas de animais, conforme mostram alguns estudos, podem ajudar e muito na melhora de pacientes, por meio da Terapia Assistida por Animais. Em outros casos, o animal doméstico não só faz parte da família, como é o único companheiro fiel do paciente, por isso, é importante uma lei, uma normativa que permita essa entrada e os médicos definirem isso de forma objetiva, com regras de saúde pública”, afirmou o vereador Rinaldi Digilio.


Regras

Para a visita, o projeto exige que os animais estejam com a vacinação em dia e higienizados com laudo veterinário atestando a boa condição do animal. A comissão de infectologia de cada hospital será a responsável por autorizar a entrada dos animais, que deverão estar em recipiente ou caixa adequada. No caso de cães e gatos, devem estar em guias presas por coleiras e, se necessário, de enforcador e focinheiras.

O projeto ainda diz que os hospitais criarão normas e procedimentos próprios para organizar o tempo e o local de permanência dos animais para a visitação dos pacientes internados. Além disso, a presença do animal se dará mediante a solicitação e autorização do médico responsável pelo paciente, com a visita agendada previamente na administração do hospital, respeitando a solicitação do médico e critérios estabelecidos por cada instituição. 




Documento de veículo com porte obrigatório terá versão digital



 Após aprovar a criação da CNH digital, agora, o Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN aprovou a Resolução nº 720, publicada hoje (13) no Diário Oficial da União, criando o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo Eletrônico (CRLVe), que estará disponível em todo o país até o final de 2018.

Esta decisão permitirá que o Departamento Nacional de Trânsito – Denatran, do Ministério das Cidades, promova o desenvolvimento de um modelo digital do CRLV que hoje existe apenas em meio físico, que é o formato impresso, conhecido de todos os proprietários de veículos no país.

“Esta aprovação é mais um passo do Sistema Nacional de Trânsito no sentido de oferecer à sociedade a possibilidade de utilização de documentos eletrônicos, assim como já fizemos com a Carteira Nacional de Habilitação, que traz mais segurança e facilidade para todos, pois o celular já está integrado à vida de grande parte dos brasileiros”, explica o Ministro das Cidades, Alexandre Baldy.

A Resolução determina também que os Departamentos de Trânsito dos Estados e Distrito Federal terão 180 dias para atualizar as suas bases de dados junto ao Registro Nacional de Veículo Automotores (RENAVAM), com as informações sobre os débitos relativos a tributos, encargos e multas de trânsito e ambientais, vinculados ao veículo, bem como sobre o Licenciamento, pois o CRLVe somente será expedido para os proprietários dos veículos após a plena quitação dos débitos, bem como o pagamento do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Via Terrestres (DPVAT).

Os Departamentos de Trânsito dos Estados e do Distrito Federal terão até 31 de dezembro de 2018 para oferecer esta opção aos proprietários de veículos de todo o país. Os condutores poderão optar pelo porte do documento tradicional, impresso, ou do documento eletrônico.

O Denatran trabalha no desenvolvimento do modelo eletrônico junto ao Serviço Federal de Processamento de Dados - Serpro e apresentará um protótipo do novo documento digital em breve.



A economia colaborativa pode ser uma solução para alavancar o negócio



Essa ideia tem como ponto de partida a opção pelo compartilhamento e não pelo acúmulo


Começar um negócio nem sempre é fácil. Muitos empreendedores desistem no meio do caminho e outros tantos recomeçam centenas de vezes até dar certo e alavancar a carreira. Diversas startups que hoje são sucesso e conhecidas em todo o mundo não foram criadas de cara e precisaram de muito investimento de tempo e perseverança para darem certo.

Mas, se a ideia é boa o que faz os empreendedores desistirem no meio do caminho? Reduzir os custos iniciais é muito importante, mas muitas vezes uma visão diferenciada pode ser a pitada que faltava para o negócio decolar. E para conseguir enxergar um pouco além e não extrapolar os gastos entrar para a economia colaborativa é uma solução de fácil alcance.

Por exemplo, o valor inicial para montar um escritório com a mínima infraestrutura para trabalhar no dia a dia e receber visitas de parceiros e investidores é altíssimo, despesas como condomínio, impostos, mobília, limpeza, internet e insumos básicos ficam pesadas com o passar do tempo. Sem contar, que muitos se enrolam com contratos que não podem ser desfeitos, caso o negócio não vá para frente logo de cara.

Com isso, os coworkings assumem um importante papel no mercado. Afinal, em seus espaços nascem centenas de ideias por dia, e, milhares passam por transformações. “Com o coworking é possível diminuir gastos, já que são rateados. Aluguel, internet, água, luz, cafezinho e, às vezes, telefone e recepcionista são divididos. Salas de reuniões não ficam vazias por muito tempo. Essa alternativa, com certeza, ajuda na diminuição de custos e garante maior rentabilidade”, explica Marcus Nakagawa, professor da ESPM, com foco em sustentabilidade na estratégia de negócios das empresas. 

“Além disso, há uma rede de contatos entre os coworkers, que possibilita a troca de conhecimento e negócios. Porque ficar isolado em uma sala própria e fechada, se você pode ampliar o seu projeto?”, explica Carolina Fayad sócia diretora do JK&Co.

O JK&Co, por exemplo, tem ambientes conectados e reversíveis e dentro da proposta o coworking possui estrutura para atender ao mesmo tempo até 36 profissionais nas estações  de trabalho, além de uma sala com formatação ideal para coachs e salas espelho que se transformam em salas de reunião e que podem ser utilizadas por agências de comunicação e por núcleos de pesquisa com consumidor.

Além de reduzir as despesas, e as preocupações com contratos, limpeza e taxas, as vezes, um colega da estação ao lado pode se transformar em um cliente, fornecedor ou até mesmo um parceiro, já que por uma visão diferente pode ajudar a montar a pecinha que estava faltando no quebra cabeça.

O molde de negócios se transformou com o passar dos anos, e, quem quer se manter vivo precisa se incorporar e achar maneiras de sobreviver. Com a crise que ainda estamos enfrentando, a solução pode ser a união entre empresas dos mais diversos segmentos, para gerar negócios e cortar custos.





Marcus Nakagawa: professor da ESPM; coordenador do Centro ESPM de Desenvolvimento Socioambiental (CEDS); fundador e consultor iSetor; idealizador e diretor da Abraps; e palestrante sobre sustentabilidade, empreendedorismo e estilo de vida.


 

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