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quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

A economia colaborativa pode ser uma solução para alavancar o negócio



Essa ideia tem como ponto de partida a opção pelo compartilhamento e não pelo acúmulo


Começar um negócio nem sempre é fácil. Muitos empreendedores desistem no meio do caminho e outros tantos recomeçam centenas de vezes até dar certo e alavancar a carreira. Diversas startups que hoje são sucesso e conhecidas em todo o mundo não foram criadas de cara e precisaram de muito investimento de tempo e perseverança para darem certo.

Mas, se a ideia é boa o que faz os empreendedores desistirem no meio do caminho? Reduzir os custos iniciais é muito importante, mas muitas vezes uma visão diferenciada pode ser a pitada que faltava para o negócio decolar. E para conseguir enxergar um pouco além e não extrapolar os gastos entrar para a economia colaborativa é uma solução de fácil alcance.

Por exemplo, o valor inicial para montar um escritório com a mínima infraestrutura para trabalhar no dia a dia e receber visitas de parceiros e investidores é altíssimo, despesas como condomínio, impostos, mobília, limpeza, internet e insumos básicos ficam pesadas com o passar do tempo. Sem contar, que muitos se enrolam com contratos que não podem ser desfeitos, caso o negócio não vá para frente logo de cara.

Com isso, os coworkings assumem um importante papel no mercado. Afinal, em seus espaços nascem centenas de ideias por dia, e, milhares passam por transformações. “Com o coworking é possível diminuir gastos, já que são rateados. Aluguel, internet, água, luz, cafezinho e, às vezes, telefone e recepcionista são divididos. Salas de reuniões não ficam vazias por muito tempo. Essa alternativa, com certeza, ajuda na diminuição de custos e garante maior rentabilidade”, explica Marcus Nakagawa, professor da ESPM, com foco em sustentabilidade na estratégia de negócios das empresas. 

“Além disso, há uma rede de contatos entre os coworkers, que possibilita a troca de conhecimento e negócios. Porque ficar isolado em uma sala própria e fechada, se você pode ampliar o seu projeto?”, explica Carolina Fayad sócia diretora do JK&Co.

O JK&Co, por exemplo, tem ambientes conectados e reversíveis e dentro da proposta o coworking possui estrutura para atender ao mesmo tempo até 36 profissionais nas estações  de trabalho, além de uma sala com formatação ideal para coachs e salas espelho que se transformam em salas de reunião e que podem ser utilizadas por agências de comunicação e por núcleos de pesquisa com consumidor.

Além de reduzir as despesas, e as preocupações com contratos, limpeza e taxas, as vezes, um colega da estação ao lado pode se transformar em um cliente, fornecedor ou até mesmo um parceiro, já que por uma visão diferente pode ajudar a montar a pecinha que estava faltando no quebra cabeça.

O molde de negócios se transformou com o passar dos anos, e, quem quer se manter vivo precisa se incorporar e achar maneiras de sobreviver. Com a crise que ainda estamos enfrentando, a solução pode ser a união entre empresas dos mais diversos segmentos, para gerar negócios e cortar custos.





Marcus Nakagawa: professor da ESPM; coordenador do Centro ESPM de Desenvolvimento Socioambiental (CEDS); fundador e consultor iSetor; idealizador e diretor da Abraps; e palestrante sobre sustentabilidade, empreendedorismo e estilo de vida.


 

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