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quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

SP tem ‘Dia D’ de combate ao Aedes aegypti



Estado e municípios participam do Dia Nacional de mobilização na sexta-feira (8); iniciativa integra a Semana Estadual de Combate ao mosquito transmissor de dengue, zika e chikungunya


A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo promove a partir das 9h30 desta sexta-feira, 8 de dezembro o Dia D de combate ao Aedes aegypti. O trabalho, desenvolvido com apoio da Secretaria Municipal de Saúde da capital, faz parte das ações do Dia Nacional de Mobilização contra o mosquito, visando a prevenção e conscientização coletiva. 

Na cidade de São Paulo, a data será marcada por uma ação no distrito Campo Grande, na zona Sul, que visa impedir a proliferação do mosquito transmissor de doenças como a dengue, chikungunya e o Zika vírus. A estratégia prevê a mobilização de 40 agentes estaduais e  municipais para visitação casa a casa, com varredura de focos do mosquito e eliminação de criadouros. A expectativa é alcançar mais de 300 imóveis do entorno. O ponto de encontro será a Praça Alcindo Rocha Campos, em frente ao Cemitério Campo Grande, localizado na Avenida Nossa Senhora do Sabará, 1371.

O Dia Nacional de Combate ao Mosquito acontece em todo o território paulista e abrange ações integradas e simultâneas, envolvendo agentes de saúde e sociedade civil para eliminação de focos do Aedes em áreas públicas, escolas, residências e outros locais, para engajar a população na prevenção contra as Arboviroses.

“O mosquito Aedes aegypti demanda uma vigilância constante, sobretudo com a chegada do verão e do período de chuvas. O Governo do Estado segue desenvolvendo as estratégias e verifica resultados positivos no combate, a exemplo da queda expressiva nos casos de dengue”, diz secretário de Estado da Saúde de São Paulo, David Uip. 

Anualmente, a pasta estadual investe cerca de R$ 120 milhões para ações de prevenção, vigilância e controle de endemias. Desde o ano passado, para fortalecer as ações, a Secretaria criou uma estratégia diferenciada para combater o vetor, com a transferência de recursos para o pagamento de R$ 120,00 ‘extras’ a agentes municipais que atuaram em campo aos sábados.

 Neste último trimestre, somente neste programa do governo do Estado, mais de 20 mil servidores foram mobilizados em 475 cidades que aderiram à proposta.


Queda nos casos

Balanço realizado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, com base nos dados informados pelos municípios paulistas por intermédio do Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), aponta que o número de casos de Arboviroses caiu, nos últimos anos.

A queda mais expressiva é relacionada à dengue. Em 2017, até outubro, foram confirmados 4.746 casos e 5 óbitos. O número de casos representa cerca de 3% do total registrado em 2016, quando foram confirmados 162.497 casos; e apenas 0,7% do total de 2015, quando houve 678.031 casos confirmados de dengue.

Com relação à chikungunya, neste ano, até outubro, foram 463 casos confirmados, contra 1.100 em 2016. Já em relação ao Zika vírus, no mesmo período de 2017 foram 86 casos confirmados, contra 4.032 no ano passado.


Aedes aegypti em SP

O Estado de São Paulo está em situação satisfatória, de modo geral, considerando parâmetros que avaliam a infestação do mosquito previstos no LIRAa (Levantamento rápido de índices para Aedes aegypti). 

O levantamento é feito rotineiramente pela Superintendência de Controle de Endemias (Sucen), autarquia vinculada à Secretaria de Estado da Saúde, responsável pela sistematização dos dados enviados pelas prefeituras paulistas e envio ao Ministério da Saúde. 

No mês de outubro, 604 municípios realizaram o levantamento, o que representa 93,6% do território paulista. Desse total, 500 cidades estão em situação satisfatória, 98 em alerta e 6 em situação de risco (Ribeirão Preto, Araçatuba, Guarujá, Jandira, Peruíbe e Jaboticabal). 

O Estado de São Paulo realiza avaliações de densidade larvária periodicamente, desde 1986.




Viagens no fim de ano: levar ou deixar o pet?



Para ajudar na decisão, a veterinária da DogHero traz dicas para quem vai viajar

 
As férias de dezembro e festas de fim de ano incentivam muitas pessoas a viajar, mas encontrar alguém para ficar com o pet ou dar conta de todos os preparativos para levá-lo nem sempre é simples. Pensando nisso, Ingrid Stein, veterinária da DogHero, plataforma de hospedagem domiciliar para cães, dá dicas para ambas situações. Confira!


Se o pet ficar

Caso o destino não seja pet friendly, uma opção é hospedar o cãozinho com um anfitrião – como são chamadas as pessoas que recebem em casa os hóspedes da DogHero – para oferecer uma estadia tranquila e divertida para o pet. 

"Na casa dos anfitriões, os animais têm a rotina de mimos mantida: passeios, alimentação, brincadeiras e eventuais cuidados de saúde. Eles realmente se sentem em casa", explica Ingrid. Os anfitriões são responsáveis por proporcionar conforto e carinho, além de enviar diariamente fotos e vídeos dos cãezinhos aos tutores.


Se o bichinho também viajar


O amigo de quatro patas vai passear com o tutor, mas algumas regras devem ser seguidas.


Transporte de avião

- As companhias aéreas exigem que o cachorro ou gato viaje na caixa de transporte durante todo o trajeto. Para viajar na cabine, o pet deve pesar, somado com o peso da caixa, até 7 kg. Se a soma ultrapassar 7 kg, o mascote viaja distante do dono no bagageiro do avião, o que pode ser estressante para alguns animais;

- Há um custo envolvido: a companhia aérea Latam, por exemplo, cobra uma tarifa fixa de R$ 200 (trecho) para o transporte do pet na cabine;

- É preciso apresentar os atestados de saúde e vacinação, emitidos por um veterinário até 48 horas antes de embarcar;

- Muitas vezes, o bichinho que não está acostumado com viagens pode precisar de um remedinho para enjoo. Converse com o veterinário dele sobre;

- Boa parte das companhias aéreas não aceita transportar braquicefálicos (raças de cachorros com o focinho achatado) – como shih tzu, buldogue francês, buldogue inglês, pug, boxer, pequinês e boston terrier – que exigem cuidados especiais.


Transporte de carro, ônibus ou trem

- O cinto de segurança adequado é obrigatório para a locomoção do bichinho. Outra opção é a caixa de transporte, normalmente de plástico com ventilação nas laterais. A terceira opção seria a cadeirinha, similar àquelas utilizadas pelas crianças. O mascote é preso pela coleira no cesto;

- Em caso de viagens mais longas, é muito importante realizar paradas a cada duas ou três horas, para o pet fazer as necessidades, esticar as patinhas, beber água e, dependendo do tempo, realizar uma refeição.

Para Ingrid, é importante analisar os prós e os contras de levar o animal junto na viagem. Por exemplo, o pet vai ficar sozinho no local de hospedagem enquanto a família realiza algum passeio? A mudança de rotina será estressante para ele? "Pense bem no destino, no meio de transporte, nas atividades e na duração da viagem. Tudo deve ser levado em conta para decidir se você deve levar ou não o bichinho na viagem", afirma.









Homofobia e racismo serão punidos em estádios de futebol de SP



Edmir Chedid afirmou que Infratores terão de pagar multas entre R$ 2,5 mil e R$ 125,3 mil


Os clubes de futebol e seus torcedores poderão sofrer punições se constatada a prática de homofobia e de racismo, segundo o Projeto de Lei 1100/2017, de autoria do deputado Edmir Chedid (DEM). Os atos discriminatórios em estádios de futebol no Estado de São Paulo resultarão aos infratores o pagamento de multas que podem variar entre R$ 2,5 mil e R$ 125,3 mil.

Em seu argumento, Edmir Chedid afirmou que ainda é bastante comum presenciar nos estádios de futebol ofensas e gritos de torcida contra homossexuais e negros. “Muitas vezes essas pessoas estão envolvidas pelo calor do momento e, em alguns casos, sem estarem conscientes de sua conduta pública, ofendem os atletas e até mesmo os torcedores de clubes adversários”, garantiu.
O parlamentar explicou que a prática dos atos discriminatórios será apurada em processo administrativo, que terá início mediante reclamação e registro do ofendido, de qualquer cidadão ou entidade que tiver conhecimento dos fatos, sujeitando o infrator às penalidades previstas no Projeto de Lei, com multas entre 100 e cinco mil Unidades Fiscais do Estado de São Paulo (UFESPs).

“É importante destacar que as penalidades previstas nesta proposta parlamentar poderão ser suspensas, por uma única vez, mediante a celebração de termo de compromisso firmado entre o clube de futebol e a autoridade administrativa responsável pela aplicação da penalidade por adoção de medidas de prevenção ou combate à homofobia e ao racismo”, completou Edmir Chedid.


Argumento
 
Edmir Chedid explicou que a prática observada em alguns clubes de futebol e por parte de torcedores “infelizmente alimenta uma discriminação ainda presente na sociedade, criando-se uma cultura favorável à disseminação da violência e rejeição concreta contra os homossexuais e os negros”. “Não podemos mais aceitar esse tipo de comportamento em nossos estádios de futebol”.

Por fim, o parlamentar disse que, apesar de o clube não poder ser totalmente responsabilizado pelos atos isolados de torcedores, a prática não deve o eximir da responsabilidade enquanto organizador do evento esportivo. “Por isso, entendemos que um modelo misto de aplicação de penalidades administrativas pode tornar mais eficiente a aplicação da própria legislação penal”, concluiu.




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