Estado e municípios participam do Dia Nacional de mobilização na
sexta-feira (8); iniciativa integra a Semana Estadual de Combate ao mosquito
transmissor de dengue, zika e chikungunya
A
Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo promove a partir das 9h30 desta
sexta-feira, 8 de dezembro o Dia D de combate ao Aedes aegypti. O
trabalho, desenvolvido com apoio da Secretaria Municipal de Saúde da capital,
faz parte das ações do Dia Nacional de Mobilização contra o mosquito, visando a
prevenção e conscientização coletiva.
Na
cidade de São Paulo, a data será marcada por uma ação no distrito Campo Grande,
na zona Sul, que visa impedir a proliferação do mosquito transmissor de doenças
como a dengue, chikungunya e o Zika vírus. A estratégia prevê a mobilização de
40 agentes estaduais e municipais para visitação casa a casa, com
varredura de focos do mosquito e eliminação de criadouros. A expectativa é
alcançar mais de 300 imóveis do entorno. O ponto de encontro será a Praça
Alcindo Rocha Campos, em frente ao Cemitério Campo Grande, localizado na
Avenida Nossa Senhora do Sabará, 1371.
O
Dia Nacional de Combate ao Mosquito acontece em todo o território paulista e
abrange ações integradas e simultâneas, envolvendo agentes de saúde e sociedade
civil para eliminação de focos do Aedes em áreas públicas, escolas, residências
e outros locais, para engajar a população na prevenção contra as Arboviroses.
“O
mosquito Aedes aegypti demanda uma vigilância constante, sobretudo com a
chegada do verão e do período de chuvas. O Governo do Estado segue
desenvolvendo as estratégias e verifica resultados positivos no combate, a
exemplo da queda expressiva nos casos de dengue”, diz secretário de Estado da
Saúde de São Paulo, David Uip.
Anualmente,
a pasta estadual investe cerca de R$ 120 milhões para ações de prevenção,
vigilância e controle de endemias. Desde o ano passado, para fortalecer as ações,
a Secretaria criou uma estratégia diferenciada para combater o vetor, com a
transferência de recursos para o pagamento de R$ 120,00 ‘extras’ a agentes
municipais que atuaram em campo aos sábados.
Neste último trimestre, somente
neste programa do governo do Estado, mais de 20 mil servidores foram
mobilizados em 475 cidades que aderiram à proposta.
Queda nos
casos
Balanço realizado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, com
base nos dados informados pelos municípios paulistas por intermédio do Sinan
(Sistema de Informação de Agravos de Notificação), aponta que o número de casos
de Arboviroses caiu, nos últimos anos.
A queda mais expressiva é relacionada à dengue. Em 2017, até outubro,
foram confirmados 4.746 casos e 5 óbitos. O número de casos representa cerca de
3% do total registrado em 2016, quando foram confirmados 162.497 casos; e
apenas 0,7% do total de 2015, quando houve 678.031 casos confirmados de dengue.
Com relação à chikungunya, neste ano, até outubro, foram 463 casos
confirmados, contra 1.100 em 2016. Já em relação ao Zika vírus, no mesmo
período de 2017 foram 86 casos confirmados, contra 4.032 no ano passado.
Aedes
aegypti em SP
O Estado de
São Paulo está em situação satisfatória, de modo geral, considerando parâmetros
que avaliam a infestação do mosquito previstos no LIRAa (Levantamento rápido de
índices para Aedes aegypti).
O
levantamento é feito rotineiramente pela Superintendência de Controle de
Endemias (Sucen), autarquia vinculada à Secretaria de Estado da Saúde, responsável
pela sistematização dos dados enviados pelas prefeituras paulistas e envio ao
Ministério da Saúde.
No mês de
outubro, 604 municípios realizaram o levantamento, o que representa 93,6% do
território paulista. Desse total, 500 cidades estão em situação satisfatória,
98 em alerta e 6 em situação de risco (Ribeirão Preto, Araçatuba, Guarujá,
Jandira, Peruíbe e Jaboticabal).
O
Estado de São Paulo realiza avaliações de densidade larvária periodicamente,
desde 1986.
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