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quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

No Brasil pelo menos 72% das crianças de 10 a 12 anos têm celular próprio



 Outros 28% não têm, mas usam o dos pais. A bicicleta não é mais o presente mais desejado: agora é o celular. Apenas 12% dos pais entrevistados instalam ferramentas de filtro ou controle de conteúdo nos smartphones dos filhos.


Nas famílias brasileiras em que os pais têm smartphone, 72% das crianças entre 10 e 12 anos também possuem um aparelho próprio. Esta é a faixa etária em que a maioria dos meninos e meninas passa a ser dona de um smartphone. Outros 28% não têm, mas usam o dos pais. A bicicleta não é mais o presente mais desejado: agora é o celular. Foi o que apurou pesquisa inédita Panorama Mobile Time/Opinon Box revela os hábitos dos pais brasileiros em relação ao acesso dos filhos a smartphones.

Foram entrevistados 545 adultos brasileiros que possuem smartphone e têm filhos de 0 a 12 anos de idade. As entrevistas foram realizadas online ao longo do mês de outubro. A margem de erro é de 4 pontos percentuais. "Isso significa uma grande responsabilidade, tanto para as crianças quanto para os pais, que concedem tal liberdade, mas precisam controlá-la de perto", comenta Fernando Paiva, editor do Mobile Time.

O estudo aponta que desde cedo as crianças brasileiras estão tendo acesso a smartphones, seja por meio dos aparelhos dos pais ou com os seus próprios. Na média, 33% das crianças de 0 a 12 anos têm smartphone; 39% não têm, mas usam o dos pais; e 28% não têm e nem usam o dos pais. Apenas uma minoria de 7% continua sem acesso, pelo menos no âmbito familiar.
"Quando analisado por faixa etária da criança, nota-se um gradual crescimento da proporção que tem smartphone próprio e diminuição daquela que não tem. Na faixa de 0 a 3 anos, metade das crianças não têm qualquer acesso a smartphones, enquanto a outra metade tem, sendo 41% através do aparelho dos pais e 9% já com o seu próprio, por incrível que pareça", aponta Paiva.

No grupo de 4 a 6 anos, há uma virada drástica: uma minoria de 18% segue sem qualquer acesso, enquanto mais da metade (60%) acessa através do smartphone dos pais e outros 22% já têm o seu aparelho. No grupo de 7 a 9 anos pela primeira vez há mais crianças com smartphone próprio (46%) do que acessando o dos pais (34%), enquanto 20% não usam smartphones.

Por sua vez, na faixa entre 10 a 12 anos quase três quartos das crianças já têm o seu smartphone próprio, ou 72%, para ser exato. Outros 21% acessam somente pelo aparelho dos pais e uma minoria de 7% continuam sem acesso, pelo menos no âmbito familiar. Outras questões abordadas pelo estudo foram: os pais controlam o conteúdo que é acessado pelo celular e as pessoas com as quais conversam?; os responsáveis estipulam limite diário de uso?; as escolas permitem o uso dos aparelhos em sala de aula?; qual a opinião dos pais sobre o efeito do smartphone sobre a criação dos filhos?; quais fatores mais influenciam o desejo das crianças em terem um smartphone próprio (amigos, TV, parentes etc.)?


Perdeu Bicicleta

Se antigamente as crianças pediam bicicletas de presente, agora elas querem smartphones. O aparelho toma o lugar dos brinquedos entre os itens mais desejados pela garotada, mesmo entre aqueles que mal aprenderam a falar. Na média, 52% das crianças de 0 a 12 anos já pediram um smartphone de presente para os seus pais. O desejo cresce conforme a idade. Entre aquelas de até 3 anos, 28% já fizeram esse pedido. Na faixa
de 10 a 12 anos, 92% . Os amigos dos filhos são os culpados. Na opinião dos pais, são eles quem mais influenciam seus filhos a quererem um celular. A TV aparece em segundo lugar, apontada por 22% dos entrevistados.


Outras descobertas:

Pais controlam o que os filhos conversam no smartphone?. Quando questionados se verificam com quem seu filho(a) conversa pelo celular e conteúdo das conversas, 87% dos 180 pais cujos filhos de 0 a 12 anos têm smartphone próprio.

Os pais instalam ferramentas de filtro ou controle de conteúdo nos smartphones dos filhos? Cento e oitenta pais cujos filhos de 0 a 12 anos têm smartphone próprios foram questionados sobre este assunto: um resultado preocupante: 81% deles afirmou que não e apenas 12% afirmou que sim.

Celular ajuda ou atrapalha? Quando os pais foram perguntados se eles acham que o smartphone, nos dias atuais, ajuda ou atrapalha na criação dos filhos, 52% respondeu que o aparelho ajuda mais do que. Os demais afirmaram o contrário. Nesta questão foram ouvidos 545 pais que têm smartphone e possuem filhos de 0 a 12 anos.








Estresse de final de ano: técnicas modernas da medicina nuclear ajudam a prevenir infarto



Estresse aumenta 75% no final do ano e pode prejudicar o coração, mas existem exames para prognóstico seguro da doença


De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 17,5 milhões de pessoas morrem todos os anos vítimas de doenças cardiovasculares (como ataques cardíacos e derrames) – maior causa de mortes no mundo, principalmente nos últimos meses do ano, quando o estresse aumenta 75% de acordo como a ISMA (International Stress Management Association). A Medicina Nuclear atua, entre outras áreas, na detecção precoce das doenças cardiovasculares, como o infarto.

O infarto é a obstrução das artérias que bombeiam o sangue para o coração (chamadas coronárias), por placas de colesterol acumulado nas paredes da artéria (placas de arteriosclerose). Essas placas podem ser eliminadas por tratamento medicamentoso capaz de interromper o crescimento da placa de gordura e reduzi-la, ou por intervenções cirúrgicas como a ponte de safena e angioplastia.

De acordo com a cardiologista e médica nuclear da DIMEN, Priscila Cestari Quagliato os fatores de risco do infarto podem ser divididos em modificáveis e não-modificáveis e merecem atenção. "Dentre os modificáveis encontram-se os hábitos alimentares, atividade física, estresse e tabagismo. O consumo de alimentos ricos em calorias, sódio e colesterol, associado ao sedentarismo tornam as doenças cardiovasculares cada vez mais frequentes e precoces. Predisposição genética para a formação de placas de arteriosclerose estão entre os fatores não-modificáveis", explica.


Exames preventivos

Existem exames cardiológicos que atuam na detecção de condições cardíacas, mas, como é o caso do teste ergométrico, podem ocorrer alterações no resultado pelo uso de medicamentos ou alterações hormonais da menopausa. A especialista explica como funcionam os principais exames da Medicina Nuclear e como eles podem auxiliar de forma precisa a detecção das doenças cardiovasculares:


1.   Cintilografia de perfusão miocárdica

É um exame que avalia a circulação sanguínea realizada pelas artérias. A avalição é feita em repouso – com a administração endovenosa de um material com baixa radioatividade – e em estresse – seja por atividade física em esteira ergométrica ou simulação desta por meio de medicamentos para os casos em que o paciente não consiga realizar o esforço físico (por dificuldades motoras, por exemplo).

Assim, a cintilografia capta imagens do coração e avalia se o fluxo de sangue para o coração está regular e, em caso negativo (a chamada isquemia), identifica qual coronária deve ser tratada.


2.   PET/CT

O PET-CT (pósitron emission tomography) é uma ferramenta muito utilizada em oncologia, mas de grande importância na cardiologia, apesar de ainda pouco conhecida. A utilização endovenosa de uma glicose radioativa permite diferenciação com extrema precisão da cicatriz após o infarto no músculo do coração. O resultado deste exame auxilia o cardiologista na decisão de investir em um procedimento de revascularização para reestabelecer o fluxo de sangue para a área doente, permitindo assim a sua recuperação quando ainda há músculo vivo. Essa glicose é a mesma utilizada nos exames de oncologia e, portanto, está disponível em todos os serviços que ofereçam a tecnologia PET.




 
DIMEN
Av. Conselheiro Rodrigues Alves, 325, Vila Mariana




Verão acelera a degeneração da visão



Medicamentos aumentam a absorção da radiação UV e da luz azul pelos olhos. Conheça os alimentos que podem bloquear este efeito.


No verão nossos olhos correm mais risco de degeneração. Quando ficamos trancafiados nos escritórios ou em casa  a absorção da radiação UV (ultravioleta) emitida pelas lentes fluorescentes e pela luz azul dos LEDs, telas eletrônicas do celular, tablet, notebook e computador de mesa aumentam a formação de radicais libres  no globo ocular.

Já nas atividades externas são bombardeados pela radiação UV do sol que só fica abaixo de 6, índice inofensivo para nossa visão de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), nas primeiras horas do dia e no fim da tarde. Como se não bastasse, segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier  mais de 300 medicamentos aumentam a absorção destes comprimentos de luz pelos olhos.

Estão nesta lista, desde analgésicos, anti-histamínicos, corticóides, até  remédios de uso contínuo para diabetes ou arritmia cardíaca.


Alterações na córnea

É a maior formação de radicais livres que explica porque em quem tem hábito de  tomar anti-histamínico para controlar alergia pode desenvolver a síndrome do olho seco,  explica. Em algumas pessoas o ressecamento da lágrima leva à ceratite, inflamação da córnea.   Em quem já tem ceratocone, a falta de lágrima pode agravar a doença que afina e deforma a córnea. Para evitar estas complicações a dica do médico é beber muita água durante o verão.


Glaucoma e Catarata

“É por isso também que o uso crônico de  corticóide oral ou na forma de colírio provoca danos no globo ocular que dificultam a circulação do humor aquoso e levam ao glaucoma, maior causa de cegueira definitiva no mundo”, afirma Queiroz Neto. A venda livre desta classe de medicamentos faz muitas pessoas acreditarem que o  colírio é uma aguinha inofensiva, comenta. Não é bem assim. O aumento da pressão interna do olho leva à morte de células do nervo óptico que são irrecuperáveis” adverte. Para piorar, a doença avança sem apresentar sintomas. Por isso é a principal causa de cegueira definitiva no mundo.

O oftalmologista diz que outra doença ocular desencadeada pelo bombardeio de radicais livres é a catarata, opacificação do cristalino, lente interna do olho. A doença, geralmente é decorrente do envelhecimento,  mas pode ser antecipada pela radiação UV,  luz azul e medicamentos. O primeiro sinal é a fotofobia que atrapalha a condução de veículos, principalmente a noite, destaca. O único tratamento é a cirurgia que substitui o cristalino opaco pelo implante de uma lente transparente no olho.Além do corticóide, outros medicamentos que podem antecipar a catarata são os diurético, antipsicóticos, antidepressivos, analgésicos e alguns antibióticos”, afirma


Degeneração macular

Queiroz Neto ressalta que no fundo do olho o verão pode causar a degeneração da mácula, parte central da retina responsável pela visão de detalhes . Os tratamentos disponíveis ainda não conseguem regenerar completamente a visão;


Alimentação preventiva 

Para evitar estas doenças, além de óculos com filtro UV Queiroz Neto diz que a recomendação internacional é adotar uma alimentação rica em antioxidantes e outros nutrientes que aumentem a defesa metabólica dos olhos. Os principais alimentos que previna a degeneração dos olhos são:

- Folhas verde-escuro, milho, cenoura, nabo, peixes e chá de calêndula consumidos com semente de linhaça principal fonte de ômega 3, 6 E 9 para garantir a absorção dos três pigmentos encontrados em grande concentração na retina - luteína, zeaxantina e mesozeanxantina.

- Cereais integrais, amêndoas, amendoim e avelã que funcionam como um bloqueador dos efeitos da luz solar por conterem vitamina E um potente antioxidante que evita a formação precoce de catarata e a degeneração macular.

- Cenoura, abóbora, mamão e goiaba por serem ricos em vitamina A, nutriente essencial para a saúde ocular. O primeiro sinal de deficiência de vitamina A, segundo Queiroz Neto, é a cegueira noturna e o ressecamento dos olhos que causa turvamento da visão. A deficiência também pode causar danos na retina com comprometimento permanente da visão e conjuntivite recorrente devido à queda da imunidade. Para melhorar a absorção é recomendável incluir na alimentação fontes de zinco como: frutos do mar, carne, ovos, tofu e gérmen de trigo.

- Semente de linhaça, sardinha e salmão  que combatem o olho seco por conterem ômega 3, além de estarem associados a um risco reduzido de surgimento e progressão da catarata.

- Tomate, vinho tinto, frutas cítricas, mirtilo, amora por protegerem os olhos da catarata e degeneração macular pela ação antioxidante da vitamina C,além de serem ricos em flavonoides que garantem a boa circulação e saúde dos vasos oculares.

Frutos do mar e castanha do Pará que contém selênio e podem reduzir o risco de degeneração macular quando combinados a alimentos ricos em vitamina E, A e C.





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