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segunda-feira, 24 de abril de 2017

Ainda não declarou? Diante da pressa, confira os 12 erros mais cometidos pelos contribuintes na declaração do IR



Erros de digitação e omissão de valores contemplam as inconsistências que mais retêm declarações em malha fina

 Divulgação Fradema

Dia 28 de abril será o último dia disponível para que os contribuintes entreguem a Declaração do IR 2017 ano base 2016. A Receita Federal estima receber ao todo aproximadamente 28 milhões de declarações. De acordo com Francisco Arrighi, diretor da Fradema Consultores Tributários, todos os anos durante a apuração dos documentos, cerca de 30% das declarações entregues são retidas na malha fina do Fisco, e estas apresentam deslizes insignificantes que ocorrem durante o preenchimento do formulário, como erros de digitação e omissão de valores.

Ainda segundo Arrighi, a pressa também é uma das grandes vilãs, já que muitos contribuintes deixam para entregar a declaração nos últimos dias concedidos pela Receita, inserindo informações com menos cautela, e deixando detalhes importantes passarem despercebidos.

Para facilitar a vida daqueles que ainda não declararam e têm apenas esta semana para cumprir a obrigação, a Fradema Consultores Tributários disponibiliza uma lista com os 12 erros mais frequentes no documento. Confira:


1 – Digitar o ponto (.), em vez de vírgula (,), considerando que o programa gerador da declaração não considera o ponto como separador de centavos.

2 – Não declarar todos os rendimentos tributáveis recebidos, como por exemplo: salários, pró-labores, proventos de aposentadoria, aluguéis etc.

3 – Não declarar o rendimento tributável recebido pelo outro cônjuge, quando a opção for pela declaração em conjunto.

4 – Declarar o somatório do Imposto de Renda Retido na Fonte descontado do 13º salário, ao Imposto de Renda Retido na Fonte descontado dos rendimentos tributáveis e descontar integralmente este somatório do imposto devido apurado.

5 – Declarar o resultado da subtração entre os rendimentos tributáveis e os rendimentos isentos e não tributáveis, ambos informados no comprovante de rendimentos fornecidos pela fonte pagadora (empresa).

6 – Declarar prêmios de loterias e de planos de capitalização na ficha “Rendimentos Tributáveis”, considerando que esses prêmios devem ser declarados na ficha “Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva.

7 - Declarar planos de previdência complementar na modalidade VGBL como dedutíveis, quando a legislação só permite dedução de planos de previdência complementar na modalidade PGBL e limitadas em 12% do rendimento tributável declarado.

8 – Declarar doações a entidades assistenciais, quando a legislação só permite doações efetuadas diretamente aos fundos controlados pelos Conselhos Municipais, Estaduais e Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente e limitadas em até 6% do imposto devido.

9 - Declarar Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva, como Rendimentos Tributáveis, como por exemplo o 13º salário.

10 - Não declarar os Ganhos ou Perdas de Capital quando são alienados bens e direitos.

11 - Não declarar os Ganhos ou Perdas de Renda Variável quando o contribuinte opera em bolsa de valores.

12 – Declarar despesas com planos de saúde de dependentes não relacionados na declaração do IR.






Fradema Consultores Tributários






"CHEGAMOS AQUI ATRAVÉS DO VOTO POPULAR!"



        É o que tenho ouvido de muitos congressistas empenhados em drenar da dignidade do voto algumas gotas de virtude para substituir os hectolitros dessa mesma substância moral que deixaram verter pelo caminho. 
        Como assim, Excelência? Não dá para resgatar a honra do voto popular se ele foi obtido por péssimos meios para ainda piores fins. O que a cada dia fica mais evidente perante os olhos da sociedade brasileira é que um número substancial de mandatos em pleno uso de seu poder de fogo são mandatos usurpados, obtidos fora das regras do jogo e perverteram a representação democrática.
        A questão já foi posta por outros analistas, mas cabe reavivá-la aqui: o que é social e moralmente mais danoso? Fazer uso de dinheiro roubado para robustecer o patrimônio pessoal, ou para perverter a democracia mediante abuso do poder econômico durante a disputa eleitoral? Parece claro que atacar a virtude da disputa política, viciar a representação, corromper o voto popular é muito mais funesto. A certeza se extrai de realidade palpável porque - feitas as muitas devidas, honradas e honrosas exceções -, é impossível negar que tais práticas têm contribuído, de modo crescente, para desqualificar a representação, apetrechando o país  com uma cada vez menos confiável, menos competente e menos esclarecida elite política.
        Converse com antigos servidores de qualquer poder legislativo e ouvirá o testemunho do fato: a cada legislatura decai a qualidade da representação parlamentar, até sermos arrastados às atuais societas sceleris. Depois, observe os resultados dos pleitos presidenciais e me diga se alguma empresa, de capital aberto ou fechado, com acionistas ou proprietários, entregaria seu comando a pessoas como Lula e Dilma Rousseff. No entanto, o Brasil confiou-se a eles em quatro pleitos sucessivos.
        Acompanhei em Porto Alegre, a última eleição da Câmara Municipal e sei o quanto ela, com recursos limitados a pequenas doações pessoais, dependeu principalmente da atividade voluntária de apoiadores e do trabalho diuturno dos candidatos. Bem diferente do que estava habituado a observar, quando, às primeiras horas do início efetivo das campanhas, a cidade amanhecia com suas principais avenidas tomadas por material publicitário de meia dúzia de candidatos.
        Obviamente, a democracia ganha muito mais quando quem tem que buscar voto é a pessoa do candidato, quando é ele que trabalha e não sua máquina eleitoral, formada por legiões de militantes pagos, frotas de veículos e muito recurso sonante para atender demandas de cabos eleitorais espalhados de uma forma que lembra a tomada de território em guerra de ocupação.
        Não venham, então, os que se locupletam com caixa dois, os mercadores de emendas, os que mascateiam favores, os beneficiários de exuberantes e mal havidos fundos partidários, advogar, em benefício dos próprios pescoços, por listas fechadas, abuso de autoridade, anistia de caixa 2. A nação dispensa tais trabalhos! É hora, então, de os bons congressistas se unirem para o expurgo dos maus.




Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.




Executive coach explica a rotina diária para um bom rendimento no home office



Trabalhar em casa requer disciplina e atenção redobrada para a performance profissional


O trabalho em home office é uma tendência crescente no Brasil, e vem seguindo o modelo já utilizado nos Estados Unidos, onde uma média de 40% dos trabalhadores utilizam a opção remota para produzir e poupar gastos das empresas, como o transporte. A atividade requer concentração, disciplina e um lugar apropriado para evitar dispersão com a rotina diária da casa, seguindo o modelo de qualquer empresa, por mais liberal que seja. Segundo a headhunter e executive coach, Luciana Tegon, sócia-diretora da Consultants Group by Tegon, nas horas de trabalho, as pessoas que convivem na casa devem entender que existe uma pessoa concentrada e não podem atrapalhar suas tarefas profissionais. “Os moradores devem respeitar o espaço e o horário da pessoa que faz o home office, da mesma forma se estivesse trabalhando fora, ou seja, somente será interrompido em casos especiais de algo que realmente não possa esperar”, diz.

Ter um cronograma, metas e um bom material de escritório em casa ajuda na hora da organização e na performance do profissional, para não cair nas armadilhas do conforto que o lar oferece. “O ideal é ter horários definidos, agenda de compromissos como telefonemas, realização de atividades e tarefas de forma a concentrar-se e organizar-se para que tudo seja cumprido com a maior produtividade possível. Evite dispersar enquanto busca uma água ou toma um café. Nada de brincar com o pet, dar uma ligadinha na TV para espiar o que está rolando ou cair na tentação de dar uma esticada lá no sofá. Seja sério e comprometido com seus horários”, explica Luciana. É importante também valorizar o tempo de almoço e pausas, para não cair a produtividade. 

“Vale um break no meio da manhã, o almoço e a tarde se precisar, assim como fazemos na empresa, mas 15 minutos são suficientes. Mais do que isso fará com que você fique muito tentado a realmente se entregar a qualquer outra atividade que não seja a que você planejou”.

Conheça as principais vantagens e desvantagens do trabalho home office para equilibrar o desempenho nos negócios.


Vantagens

- Economia de tempo e recursos no deslocamento: O transito das grandes capitais atualmente é um dos grandes vilões da qualidade de vida. A economia de horas antes gasta no percurso abre espaço para uma atividade física, o estudo de um idioma, um curso em sua área e até mesmo um hobbie.

- Alimentação: Em casa você pode ter uma rotina mais saudável, consumindo alimentos de rápido preparo e de grande valor nutricional. Isso vale para o almoço e os lanches da manhã e tarde, onde você pode facilmente fazer um suco, preparar um sanduíche leve ou um algo do seu agrado.

- Horários e tranquilidade: A sensação de ser dono de seus próprios horários tira de você o estresse e a pressão que um ambiente empresarial cria, quase que automaticamente, no decorrer da semana. Essa sensação quando “sequestra” alguns profissionais nunca mais os devolve ao meio corporativo. Há pessoas que tem no home office uma escolha de vida e que estão muito satisfeitas.


Desvantagens

- Ficar isolado do contato social: Para algumas pessoas o isolamento é nocivo, pois sentem-se "fora do mundo", como se estivessem perdendo alguma coisa que está acontecendo fora daquelas paredes e isto não pode ser ignorado. 

Nestes casos recomendo atividades que minimizem esta sensação, como aulas em grupo na academia ou condomínio, participação em ONGs ou trabalhos voluntários, caminhadas ao ar livre e almoço com amigos e colegas do trabalho.

- A casa vira trabalho 24h: Embora mais raramente, existem pessoas que começam a ver a casa toda como o ambiente de trabalho e assim não conseguem relaxar mesmo nos finais de semana. Isso porque alegam que estão naquele ambiente o tempo todo e assim buscam estar fora de casa para evitar a referência "trabalho" que ficou sedimentada no home office.

- Animais de estimação: Pode parecer que não, mas os pets perto do home office pode ocasionar situações, como por exemplo, pássaros que cantam enquanto fazemos uma reunião por skype, cães ou gatos que ficam arranhando a porta ou insistindo para estarem juntos em um momento que não é adequado.

Ressalto que todas estas desvantagens, ao meu ver, são superáveis e quando comparamos às vantagens, com um pouco de determinação e criatividade, rapidamente são eliminadas.






Luciana Tegon - Headhunter, Personal, Professional, Executive & Positive Coach pela Sociedade Brasileira de Coaching. Graduada em Direito, Pós-Graduada em Direito Processual e MBA em Gestão de Recursos Humanos. Sócia Diretora da Consultants Group by Tegon, consultoria especializada em Recrutamento, Seleção, Outplacement e Recolocação de Executivos. Articulista do Linkedin, Blog do Headhunter. 





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