Pesquisar no Blog

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Boni Brasil lista 6 dicas para saúde bucal durante a Páscoa



A escolha do chocolate com menor concentração de açúcar, hora do consumo, entre outras, são dicas do especialista.



A celebração da Páscoa é esperada com ansiedade pelos adultos para reunir a família, mas principalmente pelas crianças, pois é o momento mais divertido de caça aos ovos de chocolates.

Que o cacau proporciona benefícios para saúde já sabemos, principalmente pelo fato de conter propriedades anti-inflamatórias, vitaminas e minerais. Mas, o consumo do cacau só benéfico através do fruto ou em formatos que contem baixa porcentagem de açúcares.

No período de Páscoa é necessário redobrar a atenção, pois o açúcar presente nos chocolates podem trazer sérios problemas, de forma rápida, principalmente para a saúde bucal. E no caso das crianças, esses danos podem ser ainda maiores, já que estão na fase de desenvolvimento de dentes permanentes.

Para evitar problemas sérios e garantir a comemoração de forma divertida com os pequenos, a Dra. Patrícia Paiva – cirurgiã dentista e os especialistas da Boni Brasil apresentam seis dicas para garantir a saúde bucal durante o alto consumo de chocolates. Confira: 

  
Evite chocolates brancos por terem concentração maior de açúcar.

Chocolate amargo é o que possui porcentagem maior de cacau, sendo a melhor opção para a saúde bucal, além de gerar outros benefícios para o bem estar. 

É muito importante a escovação após o consumo.  

Em crianças menores de 3 anos indicamos que a escovação seja realizada por adultos e utilize produtos sem flúor

Faça um acordo com o pequeno, ofereça o chocolate como sobremesa;

Consumir chocolate próximo à hora dormir é um risco muito maior. Durante o sono diminuímos a salivação, e os resquícios de açúcares e outros alimentos ajudam na proliferação das bactérias bucais (a carie). 

Acima de 4 anos é permitido a utilização por crianças de gel dental com flúor, sempre com a supervisão de um adulto.

Ressaltamos a importância da criança ser acompanhada por um odontopediatra para o acompanhamento do desenvolvimento da região mandibular e da saúde dos dentes.

Para os adultos as dicas também devem ser aplicadas. 







39% dos consumidores vão gastar menos na Páscoa, revela pesquisa do SPC Brasil



 57% dos brasileiros pretendem comprar na data; 21% vão participar de 'amigo chocolate' e mais de um terço dos entrevistados vão às compras mesmo com dívidas em atraso. Gasto médio será de R$ 140

Com a economia ainda em recessão e o desemprego crescente, as vendas na Páscoa deste ano não devem apresentar crescimento expressivo. Uma sondagem realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todas as capitais mostra que entre os consumidores que vão realizar compras na Páscoa, 39% planejam diminuir os gastos na comparação com o ano passado, principalmente as mulheres (47%). O aumento dos preços dos ovos de chocolates e demais produtos típicos do período sem que a renda também tenha crescido (42%), além do desemprego (21%), são as razões mais mencionadas entre quem acha que vai gastar menos na data comemorativa. No total, 57% dos brasileiros vão presentar alguém nesta Páscoa. Três em cada dez (28%) consumidores estão indecisos e 15% disseram abertamente que não realizarão compras.

Levando em consideração os consumidores que não vão comprar chocolates, os motivos mais citados são o endividamento e a priorização de dívidas (22%). A falta de costume ou o fato de não gostarem da data (18%) e o desemprego (17%) completam a lista de justificativas. Entre os indivíduos da classe C, o percentual de endividamento (28%) e desemprego (22%) são ainda maiores do que para o restante da amostra.

“A piora da economia ainda exerce um forte impacto sobre o consumidor, que acaba sendo obrigado a limitar seus gastos para organizar as finanças. Diante dessas dificuldades, até mesmo datas comemorativas de grande apelo como a Páscoa, acabam sofrendo com a priorização de gastos do brasileiro. Cabe ao empresário do varejo investir em promoções, preços atrativos e em estratégias de vendas para atrair os consumidores que estão indecisos, que representam um grande percentual”, afirma o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.



Para 56% dos compradores, preços estão mais caros; 89% vão pesquisar

O levantamento revela ainda que 56% dos consumidores ouvidos têm a sensação de que os preços dos produtos para a Páscoa estão mais caros neste ano do que em 2016. Para 24%, os valores estão na mesma faixa e apenas 4% acreditam em preços menores. Diante da conjuntura de preços estão mais salgados, a pesquisa também mostrou que maioria (89%) dos compradores pretende fazer pesquisa de preço antes de levar os ovos ou demais produtos para casa. O comportamento surge com mais força entre as pessoas da classe C (91%) e as mulheres (93%).

A atual crise econômica é mencionada por sete em cada dez (67%) consumidores para justificar a percepção de preços mais elevados no comércio. Outros 25% disseram que os preços estão mais altos por tratar-se de uma data comemorativa, em que a procura pelos chocolates aumenta de forma considerável.

“A pesquisa de preço é um importante instrumento para quem quer economizar. Como os valores dos ovos, geralmente, variam bastante de um estabelecimento para o outro ou entre marcas, é fundamental reservar um tempo para procurar as melhores condições, inclusive usando a internet a seu favor”, orienta a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Não tão popular quanto o amigo secreto nas festas natalinas, o 'amigo chocolate' pode ser uma alternativa para quem quer gastar menos. A pesquisa revela que entre quem vai presentear alguém, 21% vão entrar na brincadeira, que será feita, sobretudo, entre familiares (62%), amigos (42%) e colegas de trabalho (35%). O gasto médio com o presente do 'amigo chocolate' será de R$ 36.



Supermercados serão o principal centro de compra

Os tradicionais ovos de chocolates (65%) despontam na preferência entre os produtos mais procurados nesta data. Outros itens que despertam o interesse dos consumidores são as caixas de bombons (53%), ovos de chocolate infantis (46%), barras de chocolate (37%), chocolates artesanais e caseiros (23%), colombas pascoais (14%) e também bebidas, como vinho (10%).

O principal local de compra deverá ser os supermercados, com 71% de citações. Depois surgem os shopping centers (24%), as lojas de departamento (22%) e também vendedores de chocolates caseiros (16%). Na avaliação dos entrevistados, os fatores que mais influenciam na escolha do local de compra são a atratividade do preço (61%), as promoções e descontos oferecidos (51%) e a qualidade dos produtos (48%).

A pesquisa também revela que as pessoas mais presenteadas na data serão os filhos (58%), os maridos e as esposas (46%). As mães (34%), os próprios entrevistados (32%) e os sobrinhos (31%) completam a lista. As mulheres presentearão principalmente os filhos (64%), ao passo que os homens darão presentes sobretudo para as esposas (54%). A maioria (61%) dos entrevistados deve comemorar a Páscoa na própria casa.



Maioria vai pagar em dinheiro; 34% vão gastar até R$ 100 com ovos e produtos

No total, pouco mais de um terço (34%) dos compradores gastará até R$ 100 com chocolates e produtos típicos da Páscoa, mas a média geral, considerando todos os que pretendem comprar, é de R$ 139, na soma dos itens comprados.

Embora tenham manifestado a intenção de presentear alguém na Páscoa, quatro em cada dez (40%) entrevistados ainda não definiram o número de itens a serem adquiridos. Entre aqueles que já se planejaram nesse sentido, a média é de cinco produtos por pessoa.

Outra constatação do levantamento é que a maior parte (41%) dos consumidores pretende ir às compras nesta primeira semana de abril, enquanto 35% vão deixar para última hora, adquirindo os produtos na semana anterior à data de comemoração.

O pagamento à vista (70%) será de longe a forma de pagamento mais usada na Páscoa deste ano, seja em dinheiro (56%) ou no débito (14%). O cartão de crédito em parcela única, segunda modalidade preferida para comprar chocolates neste ano, é citada por apenas 15% dos consumidores, e o cartão de crédito parcelado teve 11% de menções. Entre os que pretendem parcelar as compras, a média será de quatro prestações. Ou seja, até o mês de julho, muitos desses consumidores estarão com o orçamento comprometido para o pagamento de dívidas.


5% ficaram com o nome sujo por causa da Páscoa passada

Ainda que evitar comprar presentes em datas comemorativas possa ser uma alternativa para economizar e colocar o orçamento em ordem, para parte dos entrevistados, essa não é escolha: 10% admitem que costumam gastar mais do que suas finanças permitem para presentearem na Páscoa e 3% até deixarão de pagar alguma conta para comprar chocolates ou produtos neste ano.

Outro dado que inspira preocupação e denuncia o comportamento imprudente de alguns consumidores é que 5% dos entrevistados que fizeram compras na Páscoa do ano passado ficaram com o nome sujo por não quitarem as parcelas das compras, sendo que 3% ainda se encontram nessa situação. Entre quem vai presentear em 2017, mais de um terço (34%) reconhece que tem pelo menos uma conta em atraso e 30% estão com o CPF inscritos em cadastros de inadimplentes.

“Em um momento de grandes incertezas e pouco propício ao endividamento, o ideal é fazer compras à vista. Diminuir o tamanho dos ovos, presentear menos pessoas e ser criativo na hora de agradar são outras saídas válidas. A Páscoa é apenas a primeira data comemorativa do ano e pode ser arriscado já comprometer o orçamento com prestações ainda com muitos meses pela frente”, orienta o educador financeiro do portal 'Meu Bolso Feliz', José Vignoli.



Metodologia

A pesquisa ouviu inicialmente 1.034 consumidores de ambos os gêneros, acima de 18 anos e de todas as classes sociais nas 27 capitais do país. Para avaliar o perfil de compra, foram considerados 600 casos da amostra inicial. A margem de erro é de no máximo 3,9 pontos percentuais a uma margem de confiança de 95%.





Quantidade de chocolate na Páscoa deve ser controlada pelos pais



Pediatra orienta sobre as melhores formas de consumir os ovos de páscoa sem riscos para as crianças



Com o feriado se aproximando, muitos papais e mamães já estão preparados para presentear seus filhos com algum dos diversos ovos de Páscoa disponíveis no mercado. No entanto, é preciso ficar atento a certos cuidados para que o coelhinho da Páscoa faça uma visita segura e saudável.

Segundo a pediatra de São Paulo, Maria Julia Russo de Carvalho, é preciso ficar de olho no tamanho e na quantidade de ovos de chocolate que as crianças ganham na Páscoa. “Essa moderação é importante para evitar o consumo exagerado e os efeitos negativos associados ao açúcar e às gorduras presentes no doce, como cáries, colesterol e triglicérides altos e obesidade. A dica é separar a porção de chocolate para consumo e não deixar o ovo à disposição para a criança comer o quanto quiser“, explica a especialista.

Outra dica é o tipo de chocolate escolhido. “Apesar da opção ao leite ser a preferida das crianças, ela contém mais açúcar e menos cacau. Uma boa opção é optar por ovos de chocolate meio amargo devido à maior concentração de cacau e substâncias benéficas ao coração e menor teor de gordura”, comenta a médica. Além disso, também é necessária atenção aos brindes que acompanham os ovos, já que podem ser pequenos e facilmente engolidos. 

A pediatra ainda ressalta que o chocolate deve idealmente ser consumido a partir dos 2 anos, mas nunca antes do primeiro aniversário.  E o melhor é consumi-lo sempre depois das refeições. “Durante o período de exposição das crianças à guloseima, os pais não devem descuidar da alimentação normal e adequada, respeitando os horários das refeições e a qualidade da alimentação. Oferecer alimentos com menor teor de gordura, restringir outros doces e aumentar a oferta de frutas e verduras ajudam a equilibrar a alimentação

O chocolate é nutritivo, fonte de energia, antioxidantes, vitamina e cálcio e é responsável por liberar endorfina e serotonina, que trazem aquela sensação de bem-estar. “No entanto, é preciso atenção na quantidade. O exagero pode causar a perda sono dos pequenos, agitação, diarreia, vômitos e alterações gastrointestinais”, finaliza a pediatra.





        
Dra. Maria Julia Carvalho - formada pela UNICAMP (2004-2009). Fez residência em pediatria pela Santa Casa de SP (2010-2012). E é especialista em oncohematologia infantil pela Santa Casa de São Paulo (2012-2014). Plantonista na unidade de internação do hospital infantil Sabara e na UPA do Einstein de Perdizes. facebook.com/dramajucarvalho




Posts mais acessados