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terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Conheça 8 áreas que estão sendo revolucionadas pelo Big Data



Em apenas um ano, o mundo digital desenvolveu dados suficientes para preencher uma pilha de DVDs com extensão igual a uma viagem de ida e volta da Terra até a Lua. O número é de estudo “Qual é o X da Questão em Relação a Dados?”,  da BSA|The Software Alliance (www.bsa.org), maior defensora do setor global de software perante governos e no mercado internacional, que reúne empresas de software e inovação de todo o mundo.  “A previsão é de que a utilização de dados gere um lucro de US$ 1,6 trilhão nos próximos quatro anos”, diz o country manager da BSA para o Brasil, Antonio Eduardo Mendes da Silva (Pitanga). O uso dessas informações causa mudanças e progressos extraordinários ao redor do mundo. Descubra abaixo oito áreas, mapeadas pelo levantamento da BSA, onde o uso inteligente de dados vem mudando a vida de milhares de pessoas.


AGRICULTURA
Ao utilizar ferramentas de análise de dados, agricultores podem reduzir os custos com insumos, o uso de pesticida e produtos químicos e melhorar a produtividade em 5 a 10 vezes. O Brasil, um dos maiores produtores de soja do mundo, está investindo na tecnologia.


SAÚDE
De maneira geral, se o setor de assistência médica usasse os dados com mais eficácia para aumentar a eficiência e a qualidade, estima-se que o setor poderia economizar mais de US$ 300 bilhões por ano, reduzindo os gastos em impressionantes 8%. Os maiores impactos, porém, não são apenas no dinheiro economizado, mas nas vidas salvas.  Por exemplo: ao combinar dados em tempo real com o histórico médico de pacientes, pesquisadores desenvolveram um algoritmo de aprendizado de máquina capaz de prever paradas cardíacas com quatro horas de antecedência e com 66% de precisão.  No Quênia, outro exemplo, cientistas fizeram uso dos dados provenientes de celulares para analisar e identificar as áreas em que a malária estava se propagando. Essas informações nortearam o governo nas ações contra a doença. 


MANUFATURA
Dados também ajudam a melhorar iniciativas nessa área. Projetos digitais com base em dados melhoram o processo de projetos interativos, permitindo que engenheiros e especialistas testem várias ideias, ajustando-as no ambiente virtual até finalmente chegarem ao projeto ideal do produto. A Toyota, a Fiat e a Nissan, por exemplo, reduziram o tempo de desenvolvimento de novos modelos de 30% a 50% por meio do uso colaborativo de dados e técnicas de modelagem. 


PESCA
Em 2004, após o tsunami que atingiu a Indonésia, pescadores locais receberam celulares que garantiram a eles acesso a informações sobre o mercado pesqueiro, material ao qual eles nunca tiveram acesso anteriormente. Seu faturamento subiu 30%.


 GESTÃO PÚBLICA
Em Barcelona, na Espanha, a prefeitura está analisando dados para deixar a cidade mais inteligente, aprimorando os serviços prestados pelo governo e oferecendo soluções de mobilidade urbana mais sustentáveis.


 HERANÇA CULTURAL
O Vietnã está utilizando scanners 3D para digitalizar artefatos históricos. A meta é catalogar mais de 40 mil peças nos próximos cinco anos.


ENERGIA
Com o uso de ferramentas de projetos de dados, edifícios podem ser projetados para usarem menos energia e equipados com sistemas inteligentes que combinam grandes quantidades de dados de sensores com a análise das operações.  Estima-se que a soma da economia que edifícios inteligentes podem gerar por anos para as empresas seja de US$ 25 bilhões.


TRANSPORTE
Atualmente novos carros são equipados com sensores que podem gerar até 25 gigabytes de dados por hora e contêm 10 milhões de linhas de código de software apenas para processar os dados. Esses dados são usados para alimentar sistemas de segurança cujo impacto pode ser semelhante ao do uso de cintos de segurança, reduzindo os ferimentos e mortes em até 50%. Nos Estados Unidos, grandes empresas do setor automotivo já estão projetando veículos equipados com centenas de sensores e ferramentas de análise que estão permitindo avanços como sistemas de estacionamento autônomo e anticolisão. No lado da aviação, uma melhoria de desempenho de 1%, gerada por dados, pode economizar US$ 30 bilhões em combustível ao longo de 15 anos ao redor do mundo.




 BSA | The Software Alliance


5 dicas para executivos que buscam uma cadeira no conselho de administração




O ano de 2016 vem sendo marcado pelo aumento da demanda por conselheiros de administração, especialmente em empresas médias de capital fechado. É o que aponta a equipe da Page Executive, braço do PageGroup especializado no recrutamento de executivos de alto escalão.
Experiência em governança corporativa, background em finanças e profundo conhecimento no setor de atuação da empresa são algumas das características que podem ajudar um executivo a fazer parte de um conselho de administração.
Para Leandro Muniz, diretor da Page Executive, há algumas recomendações importantes que um profissional deve seguir para se tornar integrante de um conselho. “O conselho de administração é composto normalmente por profissionais seniores, experientes e com ampla passagem pelo ambiente empresarial. São profissionais diferenciados e que podem contribuir com estratégias para empresas de diferentes segmentos. As companhias buscam pessoas com essa expertise”, afirma.
Confira abaixo as principais dicas para quem tem pretensão de se tornar conselheiro: 

Atualização frequente
Além da sólida formação acadêmica, é de fundamental importância para um executivo que almeja ocupar uma cadeira no conselho de administração atualização sobre temas que geram alto impacto para as empresas, como mudanças regulatórias ou tecnológicas. “Vários temas de governança, regulação e tecnologia são bastante novos, então é importante o conselheiro buscar o constante aprimoramento acadêmico e técnico”, avalia Muniz. Sobre os temas de governança, há algumas certificações no Brasil que são reconhecidas e dão destaque no currículo do executivo, como da Fundação Dom Cabral e o IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa).    
  

“Virar a chave” de executivo para conselheiro
Quando um profissional deixa de ser executivo e passa a ser conselheiro, é importante “virar a chave” do papel de gestor e passar a atuar como representante dos sócios. Esta mudança, que parece simples, é um dos principais desafios para a maior parte dos executivos quando se tornam conselheiros.  Deixar a decisão do dia-a-dia, pensar como sócio e atuar por meio de influência são os desafios mais frequentes.
Uma forma de se preparar para esta mudança é atuar de forma intensiva nos comitês de suporte dos conselhos (financeiro, de pessoas e de estratégia) quando se trata de empresa de capital aberto no Brasil. Quando os executivos são oriundos de subsidiárias de multinacionais ou de empresas de capital fechado, essa experiência pode ser adquirida por meio de maior proximidade com os sócios ou por conselhos não empresariais, como por exemplo, no terceiro setor.

Entender qual a sua contribuição
 Os conselhos de administração podem demandar diferentes perfis, mas há três que são mais comuns: 

- O especialista em governança corporativa: profissionais sêniores com forte experiência no tema de Governança e com forte capacidade de conciliar interesses, evitar conflitos e garantir disciplina nas melhores práticas de gestão;      

- O especialista setorial: Geralmente ex-CEOs de empresas com participação relevante em determinados setores são os conselheiros com maior atuação nos temas de estratégia e posicionamento.

- O “financista”: geralmente ex-CFOs, executivos de bancos ou CEOs com origem financeira, são os profissionais que pensam na melhor estrutura de capital, apoiam com experiência na área financeira e nos processos de fusões e aquisições.  

“Esses são alguns dos perfis que compõem um conselho. Fazer uma autoavaliação das competências e buscar os pontos fortes são importantes para o aspirante ao cargo. As empresas, contudo, estão diversificando cada vez mais as cadeiras, tornando o conselho mais multidisciplinar”, ressalta Muniz.     

Networking   
Atualmente, mais de 50% das indicações de conselheiros são feitas pelas próprias empresas, por profissionais de RH ou dos próprios acionistas. Mas processos conduzidos por empresas de Recrutamento tem crescido. “Vemos que processos de recrutamento de conselheiros tendem a ser mais estruturados no futuro, com grande potencial de crescimento no mercado brasileiro”, afirma o diretor da Page Executive.      

Diante disso, o networking tem papel fundamental nas pretensões dos futuros conselheiros. É importante estar próximo deste público ou de consultorias especializadas.


 Dedicação de tempo
Ter a exata noção do tempo que uma posição de conselheiro irá demandar da agenda é um fator decisivo para uma boa performance. “Há empresas que demanda dos conselheiros uma reunião mensal, em outros casos trimestral. Viagens a planta industrial, pareceres técnicos/consultivos, apresentação e até relatórios são exigidos destes profissionais. É importante ter uma boa estimativa de quanto tempo a posição irá demandar para garantir contribuição real”, finaliza  Muniz.         



Que tal um período sabático para repensar a carreira?



Repensar a profissão, estudar e conhecer outros lugares. Esses são alguns dos objetivos de quem decide apostar em um período sabático, prática crescente no Brasil nos últimos anos. O termo hebraico refere-se ao momento de descanso que a terra passava após as colheitas, e atualmente está relacionado com a pausa que profissionais dão em suas carreiras.

Nem sempre é preciso sair do emprego para desfrutar de um período sabático. Porém a questão é delicada, já que algumas organizações são mais conservadoras e não compreendem o assunto. Mesmo assim, você pode tentar negociar com a empresa.

O primeiro e mais importante passo é ter plena consciência de que esse momento não representa férias. Entenda que essa é uma parada estratégica na carreira e, por isso, requer planejamento, principalmente financeiro. Também não preciso comentar que o fato de estar desempregado não pode ser considerado um período sabático, certo?

Muitos profissionais acham que não fazem o que gostariam devido à falta de tempo. Isso é uma grande ilusão! Tudo na vida são escolhas e dependem de esforço e disciplina. Não importa se você trabalha 12 horas por dia ou não faz nada, se não tiver dedicação e organização para focar nos objetivos que pretende atingir, nunca irá alcançá-los.

A nossa vida é cheia de desculpas, e quase sempre os culpados são o trabalho e a consequente falta de tempo que ele causa. Devemos nos questionar sempre que iniciamos qualquer coisa: “para que tenho que fazer isso?”; “eu conduzo ou sou conduzido?”; “escolhi ou fui escolhido por minha profissão e/ou empresa?”. Um período sabático pode ser uma experiência única e ajudar a encontrar respostas a essas questões.

Embora eu recomende, insisto que o processo nem sempre é fácil e, acima de tudo, requer planejamento financeiro. Você pode demorar um pouco para retornar ao mercado, mas a chance de não ser reabsorvido é quase zero. Aproveite para estudar, ampliar sua visão de mundo, cuidar da saúde e ter contato com o diferente. Tudo isso vai te ajudar a enxergar infinitas possibilidades para sua nova etapa de carreira.



Daniela do Lago - coach de carreira, palestrante, professora dos cursos de MBA da Fundação Getúlio Vargas nas disciplinas de Gestão de Pessoas, Comportamento Organizacional, Comunicação e Relacionamento Interpessoal e escritora. Recentemente lançou o seu segundo livro - “UP! 50 dicas para decolar na sua carreira”, pela Integrare Editora. A obra contém dicas práticas de comportamento no trabalho


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