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segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Mitos e verdades da pílula do dia seguinte



Entenda como funciona a pílula no organismo

Em situações emergenciais, quando ocorre uma relação sexual desprotegida, como quando a camisinha estoura ou é esquecida, assim como também esquecer de ingerir a pílula anticoncepcional, uma maneira de evitar a gravidez indesejada é a anticoncepção de emergência, popularmente chamada de “pílula do dia seguinte”. 

Porém, muitas dúvidas cercam o uso do medicamento. Por isso, o ginecologista e obstetra de São Paulo, Dr. Gustavo de Paula Pereira, comentou alguns mitos e verdades sobre esse assunto. Confira: 

1. O uso de antibióticos corta o efeito da pílula do dia seguinte.  

EM PARTE. 
Alguns medicamentos, tais como alguns antibióticos, podem reduzir a eficácia dos anticoncepcionais, logo a pílula do dia seguinte também pode ser afetada pelo uso de outras medicações.

2. Devo parar com o anticoncepcional se tomar a pílula do dia seguinte. 

MITO. 
Se a mulher já faz uso regular do anticoncepcional e tomou a pílula do dia seguinte, deve continuar a cartela em uso e contatar o seu médico para que ele avalie a necessidade de interrupção ou não do anticoncepcional. 

3. Se tomar a pílula muitas vezes em um curto período de tempo, o medicamento não faz mais efeito.  

MITO.  
Entretanto, ela não deve ser usada como método anticoncepcional de rotina, apenas em situações emergenciais, pois pode causar efeitos colaterais, como irregularidade menstrual, náuseas, dores abdominais e cefaleia. 

4. A pílula pode atrasar a menstruação. 

VERDADE
A menstruação pode ocorrer até 10 dias antes ou depois da data esperada, após o uso da contracepção de emergência. Porém, geralmente ocorre em até 3 dias da data esperada; caso não ocorra a menstruação nesse período, deve-se realizar um teste de gravidez. 

5. Quanto mais tarde tomar a pílula, mais chances tenho de engravidar

VERDADE
A anticoncepção de emergência deve ser usada o mais cedo possível após uma relação sexual desprotegida. Sua eficácia vai diminuindo progressivamente à medida que o tempo passa, após 72 horas da relação sexual, seu efeito já deixa de ser satisfatório. 

6.  A pílula do dia seguinte é abortiva. 

MITO.  
Os estudos mostram que a medicação age antes da ocorrência da gravidez, logo não aborta. “Se a fecundação ainda não aconteceu, o medicamento vai dificultar o encontro do espermatozoide com o óvulo. Se ocorrer gestação, sua tomada não causará danos para o embrião”, finaliza Dr. Gustavo. 


  
Dr. Gustavo de Paula Pereira - médico Tocoginecologista; Graduação em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas - FCM/UNICAMP. Fez residência Médica em Tocoginecologia pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas - FCM/UNICAMP. Tem especialização em Ultrassonografia em Ginecologia e Obstetrícia pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas - FCM/UNICAMP; Mestrado em Ciências na área de Obstetrícia e Ginecologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - FMUSP.




Instituto Avon promove ações da campanha nacional pelo fim da violência contra a mulher




21 dias é o tempo necessário para mudar um hábito e este é o período em que o Instituto Avon apoiará mais de cem ações, em todo o país, para engajar mais pessoas em favor da causa.

Desde 25 de novembro de 1986, durante os meses de novembro e dezembro, a ONU convoca o mundo inteiro para discutir questões relacionadas à violência contra as mulheres por meio da sua campanha mundial “16 dias de ativismo”, sempre com início no dia 25, Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher, e término em 10 de dezembro, Dia dos Direitos Humanos.

Mas, no Brasil, para destacar a dupla discriminação vivida pelas mulheres negras, as atividades começam antes, no dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, e marcam o início dos 21 dias de atividades. Para marcar o período, o Instituto Avon, organização ligada a uma empresa privada que mais investe em ações pelo enfrentamento à violência contra a mulher, apoiará a realização de mais de 100 ações em todo o Brasil, como eventos artísticos, arte urbana, exposições fotográficas, entre outros, com o objetivo de engajar mais pessoas em favor da causa.

Além das ações durante os 21 dias de ativismo, o Instituto Avon terá uma campanha online, divulgada nas redes sociais da marca: www.facebook.com/institutoavon e Instagram @institutoavon. Com o mote “A mudança começa quando o silêncio termina”, a organização pretende dar luz à questão da violência invisível, com o intuito de provocar uma mudança de comportamento. Para participar da campanha digital, basta usar a hashtag #VamosConversar.

A ativista Maria da Penha e a cantora Daniela Mercury são algumas das personalidades que se engajaram voluntariamente à campanha. Como reforço de informações sobre a causa, a campanha no Brasil contará com a divulgação de materiais informativos, vídeos conceituais, exposições fotográficas e ações presenciais de engajamento.

Desde 2008, o Instituto Avon já investiu R$ 20 milhões em 102 projetos e ações voltados para a educação, articulação, apoio a projetos e engajamento da sociedade nesta causa, que já impactaram mais de 1,5 milhão de pessoas em todo o país. A campanha Fale Sem Medo do Instituto Avon se soma à campanha global Speak Out Against Domestic Violence coordenada pela Avon Foundation For Women, que já direcionou mais de US$ 50 milhões para a causa em mais de 50 países.

Neste ano, o desafio do Instituto Avon é tornar o enfrentamento à violência contra as mulheres um hábito e, para isso, propõe a mobilização de toda a sociedade no reconhecimento das violências invisíveis a partir da reflexão e diálogo. “Quanto mais “invisível” for a violência, mais difícil dela ser identificada e mais prejudiciais e profundos são os danos causados por ela. Por isso, não podemos partir da premissa de que apenas apontar o erro já é suficiente para provocar uma mudança de comportamento. Precisamos que as pessoas sejam protagonistas e passem a reconhecer que existe um problema que é de todos nós e só pode ser enfrentado com mudanças de atitude”, afirma Mafoane Odara.


Fale Sem Medo – Não à Violência Contra a Mulher
O principal evento será o Fórum Fale Sem Medo, no dia 07 de dezembro, no Masp, em São Paulo. Em sua 4ª edição, o fórum reunirá especialistas, ativistas e sociedade para uma discussão aberta sobre os temas que envolvem o enfrentamento à violência contra a mulher.

Durante o Fórum Fale Sem Medo também será lançada a pesquisa “O papel do homem na desconstrução do machismo”, realizada pelo Instituto Avon em parceria com o Instituto de Pesquisa Locomotiva. “Para este evento, são esperados artistas, músicos e mais de 1000 convidados que vão discutir o papel do homem no enfrentamento à violência contra as mulheres”, explica a coordenadora de projetos voltados para a Violência contra as mulheres do Instituto Avon, Mafoane Odara.

Para ela, os homens precisam influenciar a mudança da cultura machista mudando suas próprias atitudes e convencendo outros homens a fazerem o mesmo. As outras três pesquisas, feitas em parceria com o Instituto Data Popular, foram: Violência contra a mulher no ambiente universitário (2015); Violência contra a mulher: o jovem está ligado (2014); e Percepção dos homens sobre a violência doméstica (2013).

Em 2015, o Instituto lançou de forma pioneira com a Avon a ‘Linha 180’, uma linha de maquiagem invisível que não maquia, mas, ao contrário, revela a dor e o sofrimento da mulher que sofre violência doméstica. “O nome “linha” é um trocadilho que remete à linha telefônica 180, um serviço da Secretária de Políticas para Mulheres (SPM) que orienta as mulheres que estão em situação de violência”, explica Mafoane.

Ao propor o uso da ‘nova maquiagem’, a campanha impactou mais de 10 milhões de pessoas e inspirou as mulheres a usarem a linha 180 para pedir orientações. Ao fazer a ligação, ao mesmo tempo em que a mulher recebia informações sobre as formas de violência doméstica, ela recebia mensagens de autoestima e encorajamento para que denunciasse a violência.




Sobre as ações de responsabilidade social da Avon
A Avon é uma empresa global líder em ações sociais com foco em causas que interessam especialmente à mulher. As ações sociais da empresa são coordenadas pela Avon Foundation For Women, maior entidade focada em causas voltadas para a mulher ligada a uma corporação. Até 2015, foram doados mais de US$ 1 bilhão em mais de 50 países para as causas que mais afetam a mulher. A ação de responsabilidade social da empresa está concentrada na disseminação de informações, na conscientização, no apoio a pesquisas sobre o câncer de mama e na ampliação do atendimento a mulheres com esta doença, por meio da campanha Avon Breast Cancer Crusade (no Brasil, Avon contra o câncer de mama) e nos esforços para reduzir a violência contra a mulher, por meio da campanha Speak Out Against Domestic Violence (no Brasil, Fale sem Medo – não à violência doméstica). A Avon também atua de forma efetiva na prestação de auxílio em caso de desastres naturais e emergenciais em várias partes do mundo. Os folhetos de produtos Avon trazem itens criados especialmente para arrecadar fundos para as causas. Além disso, a empresa promove eventos com participação de milhares de pessoas em várias partes do mundo para gerar fundos e promover a conscientização da sociedade, e distribui materiais informativos divulgados pelos mais de 6 milhões de revendedores de produtos Avon em todo o mundo. No Brasil, as ações sociais relacionadas ao combate ao câncer de mama e à violência doméstica são coordenadas pelo Instituto Avon. Desde 2003, a organização já investiu mais de R$ 122 milhões em 235 projetos e ações relacionados a essas causas no Brasil. Siga o Instituto Avon: www.facebook.com/institutoavon



Entenda o surto de caxumba que vem acometendo os adultos em São Paulo



Fato ocorre em função do processo de vacinação, que é associado de forma equivocada exclusivamente às crianças


O número de casos de caxumba registrado até o dia 8 de novembro no Estado de São Paulo já é o maior desde que 2001, segundo balanço do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da Secretaria Estadual da Saúde. A maior parte dos casos tem sido registrada em adolescentes a adultos até os 30 anos. Mas afinal, porque esse surto está ocorrendo? E sobretudo, porque a incidência é alta entre os adultos?

“O surto ocorre em função do processo de vacinação, que é associado como algo necessário apenas às crianças. É equívoco pensar assim”, afirma Dr. Jessé Reis, infectologista do Alta Excelência Diagnóstica. 

Segundo o médico, quando uma criança é vacinada corretamente, leva, geralmente, a proteção adquirida pela vacinação para a vida adulta. No entanto, quando há alguma falha de vacinação na infância, temos por conseguinte adolescentes e adultos desprotegidos, sendo que esses não se dão conta do perigo porque entendem que ‘vacinação é coisa de criança’. “Ainda, há vacinas que requerem reforços periódicos durante toda a vida, como é o caso, por exemplo, da vacina contra a Difteria e Tétano”, ele explica.

Também temos que considerar que os calendários de vacinação foram se alterando com o passar dos anos. Algumas vacinas foram introduzidas no calendário ou tiveram o número de doses alteradas, fazendo com que muitos adultos e adolescentes não tenham sido contemplados com essa vacinação durante sua infância, chegando à adolescência e fase adulta sem as devidas proteções. 

A vacinação contra o Sarampo, Caxumba e Rubéola. Introduzida no calendário de vacinação no início da década de 90, ela era realizada com apenas uma dose e, somente em 2004, foi introduzida a segunda dose da vacina. “Hoje, sabemos que para que uma pessoa possa se considerar efetivamente protegida, são necessárias duas doses dessa vacina a partir de 12 meses de idade”, diz Dr. Jessé.

Sendo assim, é possível entender porque muitos adolescentes e adultos jovens não estão completamente imunizados contra essas doenças: ou porque não foram vacinados, ou foram com apenas uma dose. Ou ainda perderam suas proteções durante o passar dos anos, fato que não é comum com a vacina tríplice viral. “Desta forma temos um contingente de não protegidos que se acumulou com o passar dos anos e que não foram expostos aos vírus selvagens, exatamente por estarem vivendo em ambientes de baixa circulação desses vírus, em função de altas coberturas vacinais”. Quando esses jovens se expõem a ambientes onde não há boas coberturas vacinais e esses vírus estão circulando mais amplamente acontecem os surtos dessas doenças, como vêm ocorrendo recentemente na Europa e EUA. 

No Brasil, o sarampo passou por vários momentos de controle e recorrência de surtos, antes de ser considerado sob controle, por organismos internacionais. Se permanecermos assim, até dezembro, receberemos o certificado de eliminação do sarampo pela OMS (Organização Mundial de Saúde). Porém, para que isso ocorra, devemos nos manter alertas e com as carteiras de vacina atualizadas. Tanto o sarampo quanto a caxumba podem ser evitados com a mesma vacina:
 tríplice viral, que contèm partículas dos vírus da caxumba, rubéola e sarampo.


Sobre a Caxumba: é uma doença viral de transmissão respiratório através de contato direto ou secreções da pessoa doente, com período de incubação de 12 a 25 dias e de transmissão de 2 dias antes do aparecimento da Parotidite até 9 dias depois. Suas complicações são: meningite, surdez, e inflamação nos ovários (ooforite) ou testículos (orquite).


Como os adolescentes e adultos jovens devem se comportar?
Todos os adolescentes e adultos devem ter recebido duas doses da vacina tríplice viral durante a vida, após os 12 meses de idade. Todos aqueles que não as receberam devem buscar a vacinação, pois são considerados protegidos aqueles que receberam pelo menos duas doses da vacina durante a vida. Maiores de 50 anos, por terem passado por períodos de alta incidência da doença no Brasil, podem se considerar protegidos com apenas uma dose da vacina.




Fonte: Alta Excelência Diagnóstica 
  


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