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quarta-feira, 23 de novembro de 2016

2016: o que o desafio da inovação nos ensinou



Uma palavra desafiou empresários e líderes em 2016 e continuará desafiando no próximo ano: a inovação. Em um país como o Brasil, o número de startups cresce vertiginosamente, com processos de trabalho ágeis e dinâmicos e ganhando posicionamento de mercado rapidamente, graças a capacidade de deixar as ideias fluírem e valorizar a criatividade, com método e foco.

Assim, empresas estabelecidas já entenderam que, para continuarem dinâmicas e participantes em um mercado cada dia mais exigente em qualidade de produtos e serviços, é necessário buscar inspiração em modelos de inovação velozes e eficientes.

Vivemos uma economia que cresce a olhos vistos para o modelo da colaboração, com mudanças significativas na forma como a informação e a interação entre as pessoas acontece: plataformas de trabalho cooperativo, espaços de trabalho compartilhados e um boom de serviços e tecnologias voltados para a colaboração e baseados na confiabilidade e credibilidade que uma empresa pode sustentar.

E o que isso tem a ver com a inovação? Praticamente tudo. A colaboração entre pessoas, o fluxo e discussão de ideias, hipóteses e raciocínios, a disponibilidade para firmar parcerias em relações “ganha ganha” são as bases para o surgimento de ambientes de confiança. Esses contextos são capazes de estimular empreendedores e colaboradores a trazerem a tona suas melhores conjecturas sem encontrar resistências e barreiras e as colocarem em prática de maneira promissora.

A cultura presente em uma organização é o que irá dar o tom para que estes ambientes se desenvolvam. E a base disso será sempre a confiança para manifestar, dentro de uma equipe, suas melhores ideias e projetos e encontrar ressonância e valorização dessas iniciativas. Ter consciência da importância de seu papel e encontrar a ressonância em suas ações, o que irá construir laços sólidos de credibilidade entre todos os stakeholders.

Mas para que isso ocorra, torna-se crucial entender a mentalidade vigente e encontrar estratégias para superar paradigmas de controle e déficits de confiabilidade.

A confiança diminui diferenças hierárquicas e valoriza a todos em suas potencialidades, o que alavanca incrivelmente o engajamento, a participação e o comprometimento de todo o grupo de trabalho. Pessoas atuam com maior foco e eficácia quando encontram seu estado interno de flow, o que cientistas americanos chamaram de fluxo, que nada mais é do que alcançar o ápice de suas competências. Desafiar pessoas para que atinjam este estado é a chave da inovação e o aperfeiçoamento e o papel de todo líder de verdade.





SEMADAR MARQUES - especialista em Empatia, Liderança Colaborativa, Propósito de Vida e Inteligência Emocional. www.semadarmarques.com.br     




Dicas para curtir (sem excessos) a festa da firma no final de ano

As tradicionais festas de confraternização estão chegando. Elas servem especialmente para unir a equipe, fortalecer o networking entre os funcionários, valorizar e reconhecer a dedicação dos colaboradores e reforçar a imagem da empresa. Para muitos, entretanto, a “festa da firma” gera ansiedade, especialmente para os mais reservados.

“Com a presença dos altos cargos de liderança da organização, a postura de todos será avaliada.

Porém, nada de se desesperar: trata-se de um dia para relaxar sem excessos”, afirma a Master Coach e especialista em marketing pessoal Silvia Bez. O clima informal desses eventos não deve ser motivo para que as pessoas percam os limites no ambiente profissional e terminem o dia com a imagem arranhada. “Fique atento desde o seu vestuário até a maneira como se comporta. Isso vale para bebidas alcoólicas, piadas, brincadeiras e observações a respeito da empresa.

” Eventos de confraternização também valem como um termômetro do clima organizacional. “Uma abstenção significativa deve ser levada em consideração e o motivo para isso deve ser mapeado e corrigido.

 Afinal, colaboradores felizes com o trabalho e com a empresa buscam participar de momentos de congraçamento”, completa a Master Coach.

 Abaixo, Silvia Bez lista 5 dicas para aproveitar as festas de confraternização da melhor forma possível:

 1) Chegue no horário marcado para o início da festa. Até 15 minutos de tolerância são permitidos, mas não vá muito além. Os atrasos deixam os organizadores ansiosos e podem ser interpretados como descaso.

 2) Seja agradável, procure falar de amenidades e interagir com todos. Falar mal de chefes e colegas, bem como criticar a organização nesta circunstância, é expressamente proibido.

3) Se você não está acostumado a tomar bebidas alcoólicas, não vá escolher justamente a festa de fim de ano da empresa para experimentar.

 4) Cuidado com o vestuário. Lembre-se: diretores e colegas também estarão por lá. Procure um visual alegre e que valorize seu estilo, mas que seja também adequado ao ambiente corporativo. 
Fique atento ao aspecto da sua roupa, comprimento, transparências, decotes, etc.

 5) Festas de final de ano são sempre uma ótima oportunidade para você melhorar seu networking. Não perca esta chance se comportando como se você estivesse na última festa da sua vida. Mesmo sendo um dia de festa, você está com pessoas do seu ambiente de trabalho.

 “Mantendo um comportamento corporativo e, o mesmo tempo, descontraído, é possível tornar a festa um ótimo ambiente. Aproxime-se das pessoas com quem ainda tenha pouco contato para que, no próximo ano, o relacionamento com os colegas seja ainda mais agradável”, finaliza Silvia Bez.




 Silvia Bez - palestrante motivacional, especialista em vendas e marketing pessoal, além de Master Coach. Em seu trabalho, sempre foca o lado humanista. Com um portfólio de palestras com mais de 30 mil pessoas, também oferece serviços de treinamentos, seminários, workshops e coaching pessoal e profissional. Possui mais de 30 anos de experiência em cargos de liderança em empresas como Banco Bradesco, Ponto Frio, Ambev, Lopes Consultoria, entre outras. Formada pela Sociedade Latino Americana de Coaching e pela IAC (International Association of Coaching), é autora dos livros “Paixão em Vender – 5 Segredos do Vencedor”, “7 Passos para se apaixonar pelo que faz” e “5 Passos para Fortalecer sua Memória”. www.silviabez.com.br



segunda-feira, 21 de novembro de 2016

V Curso de Jornalismo do Hospital do Câncer Mãe de Deus





V Curso de Jornalismo do Hospital do Câncer Mãe de Deus, realizado no dia último dia 18 em Porto Alegre (RS), com a proposta de atualização sobre os principais temas do momento em torno de fóruns mundiais e pesquisas visando ao combate ao câncer.
O curso direcionado a jornalistas de vários estados, foi ministrado por oncologistas do Hospital do Câncer Mãe de Deus (HCMD), como Dr. Carlos Barrios, que está à frente do HCMD.
O evento aconteceu em paralelo ao III Congresso Multidisciplinar em Oncologia do HCMD, reunindo profissionais da área do Brasil e de outros países para debater avanços em pesquisas clínicas em oncologia, tratamento nutricional do câncer, odontologia oncológica, radioterapia, psicologia e fisioterapia, entre outros temas.
A seguir conteúdo das palestras: 


A Farsa da Mulher Maravilha no Transtorno Bipolar: Nova técnica ajuda nas alterações de humor provocadas pelo distúrbio




O Transtorno Bipolar é marcado por alterações súbitas e repentinas de humor, com períodos de euforia e depressão, que influenciam diretamente nas atitudes do índivíduo. A estimulação magnética transcraniana (EMT) auxilia no controle desses sintomas.


Apesar de não terem força sobre humana, resistência ao fogo, capacidade de voar e imortalidade, algumas mulheres que sofrem de transtorno bipolar se sentem verdadeiras super-heroínas durante certos ciclos da doença. Eufóricas, expansivas, com a sexualidade aflorada e repletas de energia, elas tendem a assumir comportamentos extravagantes, a ter gastos excessivos e podem se envolver em experiências perigosas durante estes períodos.

Porém, de uma hora para outra, esta superpoderosa dá lugar a uma mulher depressiva, desmotivada e sem ânimo para fazer suas atividades. Seu humor varia drasticamente e essas flutuações têm reflexos negativos no comportamento da mulher, que, muitas vezes, acaba reagindo de modo incompatível ou exagerado às situações, tomando atitudes que poderão trazer danos a si mesma e as pessoas mais próximas.

“Mudanças de humor são normais em todas nós. A diferença no Transtorno Bipolar (TB) é que a intensidade e a velocidade com que essas mudanças ocorrem são maiores.” Explica Dr. Vanessa Muller, neurologista e diretora-médica da VTM Neurodiagnóstico.

O Transtorno Bipolar foi considerado a sexta maior causa de incapacitação no mundo e o suicídio é a causa mais frequente de morte, principalmente entre os jovens. Seu tratamento consiste na associação de antidepressivos (de diferentes classes) e de antipsicóticos. E, embora existam tratamentos eficientes com medicamentos e psicoterapia cognitivo comportamental (TCC), aproximadamente 50% dos pacientes com transtorno bipolar não respondem a eles. Desta forma, uma nova intervenção surge como um complemento eficaz no alívio dos sintomas da doença: a estimulação magnética transcraniana (EMT).

A estimulação magnética transcraniana atua no cérebro em áreas como o córtex pré-frontal, por exemplo, que normalmente é afetada no Transtorno Bipolar, e tem a capacidade de equilibrar a atividade cerebral.

Além de trazer menos efeitos colaterais, estudos recentes mostram que a técnica tem resultados positivos, com boa melhora nas mudanças de humor e nos sintomas da depressão. Ela pode ser realizada no próprio consultório médico, sem necessidade de anestesia ou internação e ainda é considerado um procedimento seguro, o que é fundamental na busca por novas alternativas médicas.
No Brasil, a estimulação magnética é liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2006 e recomendada pelo Conselho Federal de Medicina para o tratamento de depressão e esquizofrenia desde 2012. Além disso, sua utilidade terapêutica para outros distúrbios neurológicos, como o transtorno bipolar, já vem sendo apontada em diversos artigos e pesquisas.


Indicações e contraindicações da EMT

— É reservada para casos em que a medicação não surte efeito e para casos em que o uso das drogas causa grandes efeitos colaterais;

— Estudos mostram que a técnica tem uma eficácia comparável aos remédios, e até superior a eles, em alguns casos. Os estudos mais recentes também apontam que pelo menos 70% dos pacientes têm um bom resultado com sessões de EMT;

— Quase ausência de efeitos colaterais. Extremamente segura, não traz danos colaterais a órgãos, como fármacos podem causar;

— Pessoas com dispositivos eletrônicos ou metálicos na cabeça, principalmente implante coclear, não devem fazer as sessões. O campo magnético pode de alguma forma interferir no funcionamento do aparelho.


Doença pulmonar mata mais que infarto



Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica provoca complicações cardiorrespiratórias, que, em períodos de 1 a 7 anos são responsáveis por mais mortes do que ataques cardíacos

Neste mês é comemorado o Dia Mundial da DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), data designada para conscientização da população sobre a importância do diagnóstico e tratamento da doença. Causada principalmente pelo tabagismo, a doença pode causar tosse, chiado no peito, falta de energia, falta de ar e dificuldade para realizar atividades diárias[i]. Estudos mostram que as complicações da DPOC são responsáveis por mais mortes do que infarto agudo do miocárdio (ou IAM). Enquanto que 23% dos pacientes acima de 50 anos que apresentavam uma crise grave de DPOC faleceram dentro de 1 ano, menos de 20% dos pacientes da mesma faixa etária que infartaram vieram a óbito nesse período[ii]-[iii]. Os dados são ainda mais expressivos quando observados no intervalo de 7 anos. Analisou-se que 31% dos homens e 47% das mulheres que sofreram um infarto chegaram a falecer, enquanto 70% dos pacientes que apresentaram uma crise grave da DPOC faleceramv-[iv].
De acordo com dados da OMS, a DPOC atinge mais de 65 milhões de pessoas no mundo[v], e dados do Ministério da Saúde estimam que a enfermidade afete mais de 7 milhões de pessoas no Brasil[vi]. A doença é responsável pela morte de 3 milhões de pessoas no mundo por ano[vii], sendo 40 mil brasileiros[viii]. O Dr. Mauro Gomes, diretor da Comissão de Infecções Respiratórias da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, explica porque isso acontece: “A DPOC é uma doença grave que, quando não recebe o tratamento adequado, pode trazer diversas complicações pulmonares e até mesmo cardiovasculares. Dessa forma, além de riscos de crises respiratórias, como pneumonia e exacerbações, os pacientes estão sujeitos à problemas cardíacos como infartos, arritmias e hipertensão”. Atualmente, a DPOC é a quinta causa de morte no mundo, e a previsão é que esse cenário piore, tornando-se a terceira da lista até 2030i
A DPOC é o termo usado para denominar o conjunto de duas doenças que causam a obstrução crônica das vias aéreas dentro dos pulmões: a bronquite crônica e o enfisema pulmonar. A bronquite é a inflamação dos brônquios e bronquíolos, e causa a constante produção de muco, falta de ar, chiado e tosse crônica com expectoração. Já o enfisema se caracteriza pela destruição do pulmão e surgimento de bolhas, com aprisionamento de ar nas cavidades, o que dificulta a respiração e leva ao cansaço ou falta de ar. A DPOC é diagnosticada quando o paciente apresenta a sobreposição das duas doenças. 
Dr. Mauro explica que uma das dificuldades no diagnóstico da DPOC é que as pessoas negligenciam um dos principais sintomas: “Muitas vezes, quando perguntamos se o paciente tem falta de ar ele responde que não. Porém, ao perguntarmos se ele apresenta cansaço ao subir um ou mais lances de escadas, é comum responderem que sim. Há uma confusão quanto à diferença entre cansaço e a falta de ar, quando em essência, elas são a mesma coisa. As pessoas costumam achar que se sentem cansadas devido à idade, ao sobrepeso, ao tabagismo ou ao sedentarismo, quando na verdade esse pode ser um sinal de doença pulmonar”. 
O diagnóstico é realizado por um pneumologista por meio de um exame simples chamado espirometria, também conhecido como "teste do sopro”. O exame que mede a quantidade de ar e a velocidade com a qual ele entra e sai dos pulmões, identificando valores alterados quando o paciente apresenta DPOC. 
Foi assim que Abel Nunes foi diagnosticado com DPOC há 7 anos. O contador conta que teve complicações pulmonares devido à doença: “Já faz 18 anos que eu parei, mas fui fumante por mais de 40 anos e, apesar de saber dos malefícios causados pelo cigarro, nunca imaginei que poderia desenvolver uma doença crônica. O diagnóstico da DPOC veio após ser internado diversas vezes com pneumonia em curtos períodos de tempo. Faço o tratamento adequado desde então e percebo que a doença está sob controle, por isso não sinto muitas limitações no meu dia a dia ”, pontua. 
Apesar de ser uma doença grave e sem cura, existem medicamentos que são capazes de controlar os sintomas, aumentando a qualidade de vida dos pacientes. Além de tratamento medicamentoso com broncodilatadores inalatórios, que contribuem para a suavização dos sintomas e das crises de exacerbação, procedimentos não farmacológicos também são importantes para garantir uma melhor qualidade de vida, como a prática de atividade física regular com o acompanhamento médico, vacinação e, quando necessário, o uso de suplementação de oxigênio.

Sobre a DPOC
A OMS projeta que em 2030 a DPOC será a terceira causa de morte no mundoi. A DPOC atinge 65 milhões de pessoas no mundoi. Apesar disso, um em cada dois brasileiros nunca ouviu falar da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), enfermidade que atinge 7 milhões de pessoas no paísii e é a 5ª causa de morte no mundoi. Causada principalmente pelo tabagismo, a DPOC leva à dificuldade de respirar e ao cansaço progressivo e constante, impossibilitando uma série de atividades de rotina. Todos os anos, a DPOC leva a óbito cerca de 40 mil brasileiros, o equivalente a quatro pacientes por hora, segundo dados do Ministério da Saúdeiii. A doença custa aos cofres públicos aproximadamente R$ 100 milhões por anoii.
Segundo o Gold – Iniciativa Global para Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica – um programa mundial que atua com objetivo de sistematizar, padronizar e orientar o diagnóstico e tratamento da DPOCviii, existem cinco perguntas básicas que ajudam o profissional de saúde a identificar pacientes que podem ter a doença:
·         Possui mais de 40 anos
·         Fumante ou ex-fumante
·         Tosse frequente
·         Expectoração ou “catarro” constante
·         Cansaço ou dificuldade para respirar, como subir escadas ou caminhar



[i] Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease. Global Strategy for the Diagnosis, Management and Prevention of COPD [Internet] 2015. [Acesso em 07/Abri/2016] Disponível em: www.goldcopd.org/guidelines-global-strategy-for-diagnosis-management.html


[ii] McManus et al. Am J Med 20111;124:40-47

[iii] Smolina et al. Cir Cardiovasc Qual Outcomes 2012;5:532-40

[iv] Suissa et al. Thorax 2012;67:957-63

[v] World Health Organization. Chronic of respiratory disease. Burden of COPD. [Internet]. [Acesso em 24/out/2016] Disponível em: www.who.int/respiratory/copd/burden/en/index.html

[vi] Ministério da Saúde do Brasil. [Internet]. [Acesso em 13/Abril/2016] Disponível em: www2.datasus. gov.br/DATASUS/index.php?area=02033

[vii] World Health Organization. Chronic of respiratory disease. Chronic obstructive pulmonary disease (COPD) FACT SHEET. [Internet]. [Acesso em 24/out/2016] http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs315/en/

[viii] Bronquite crônica causa 40 mil mortes a cada ano, revela dados do DATASUS. [Acesso em 09/ago/2016] Disponível em: www.datasus.saude.gov.br/noticias/atualizacoes/564-bronquite-cronica-causa-40-mil-mortes-a-cada-ano-revela-dados-do-datasus



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