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segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Especialista do Hospital 9 de Julho alerta para a importância dos cuidados na fase do pré-diabetes



Acompanhamento rigoroso com médico, cuidados na alimentação e a prática de atividades físicas são essenciais para evitar essa doença crônica


De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, aproximadamente 14 milhões de brasileiros são diabéticos. Para evitar a doença, é fundamental aumentar os cuidados no estágio de pré-diabetes, quando a alteração da glicemia ainda é considerada leve, alerta Dra. Roberta Frota Villas Boas, endocrinologista do Hospital 9 de Julho.

“O pré-diabetes é uma condição que, embora seja favorável ao desenvolvimento do diabetes e de outros problemas de saúde, costuma ser reversível por meio de mudanças no estilo de vida”, explica a médica ao citar práticas simples como alimentação balanceada e exercícios regulares.

O especialista complementa: “Os pacientes mais bem-sucedidos no controle do pré-diabetes fazem da dieta saudável e de outras mudanças no estilo de vida uma prioridade. Os benefícios, além de se afastar o diabetes, incluem a melhora do sistema cardiovascular e do controle do peso corporal”, diz Roberta Frota Villas Boas.


Prevenção
Segundo o estudo Vigitel 20142 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico do Ministério da Saúde), as doenças crônicas representam 72% dos óbitos no país. 

A pesquisa apontou ainda que houve aumento no excesso de peso e na obesidade da população, em que a ingestão de sal é duas vezes maior do que o recomendado, bem como os índices de consumo de refrigerantes e doces, ainda altos.


Tipos de diabetes
Há vários tipos descritos, mas os principais são o tipo 1 e o tipo 2. O Diabetes Tipo 1 ocorre principalmente em crianças e adultos jovens. Nesses casos, a produção de insulina pelo pâncreas é praticamente nula. Já o Diabetes Tipo 2 é mais comum em adultos e está associado ao sobrepeso e obesidade, entre outros fatores. “Nesses pacientes, o excesso de gordura corporal atrapalha a ação da insulina resultando, com o passar dos anos, em hiperglicemia”, afirma a especialista. 

No Diabetes Tipo 2, porém, há um agravante. Durante anos, a pessoa pode não apresentar sintomas e, com isso, não procurar o tratamento adequado podendo causar complicações como alterações na visão e vasculares. “Por isso, a prevenção é a melhor atitude”, finaliza Dra. Roberta.



Referências:
  [1] Sociedade Brasileira de Diabetes. Link: http://www.diabetes.org.br/diabetes-na-imprensa/1413-mais-de-14-milhoes-de-pessoas-tem-diabetes-no-brasil-e-72-mil-morrem-todos-os-anos-no-pais
http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2015/abril/15/PPT-Vigitel-2014-.pdf




Dia Mundial do Diabetes: Nutricionista explica a importância de uma alimentação saudável aos diabéticos



A especialista dá dicas para amenizar os picos de glicemia


De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de pessoas com diabetes vem crescendo devido aos maus hábitos alimentares e rotina sedentária. A diabetes é uma doença crônica em que a quantidade de glicose (açúcar) no sangue é muito elevada, já que o pâncreas não produz ou produz pouca insulina. A insulina é um hormônio que tem como papel permitir a entrada da glicose nas células do corpo para se metabolizarem em energia. “Existem dois tipos de diabetes: a tipo I, que é quando o organismo não produz insulina, mais comum na infância ou adolescência; e a tipo II, quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz, mantendo o nível de glicose no sangue elevado. Normalmente a tipo II é desenvolvida na vida adulta e por conta da má alimentação”, explica a nutricionista do São Cristóvão Saúde, Ana Paula Gonçalves da Silva.

Para controlar o nível de glicemia (quantidade de glicose no sangue), a nutricionista aconselha distribuir a ingestão de alimentos em várias refeições diárias para minimizar os picos glicêmicos (alta taxa de glicose no sangue ou baixa taxa) e otimizar a produção de insulina. “Para o diabético tipo I que está dentro do peso, ele precisa de carboidratos complexos (integrais), como o amido da batata, do arroz e do feijão. A única restrição é para a oferta de glicose e de sacarose, açúcares rapidamente absorvidos pelo organismo. Já para o tipo II, que costumam ser pessoas com sobrepeso, o ideal é uma dieta de emagrecimento. Portanto, além de evitarem açúcares, também devem evitar gorduras, as quais são responsáveis pelo aumento de peso e por alterações no colesterol e triglicérides”, comenta.

Ainda conforme Ana Paula, o cardápio de uma pessoa com diabetes não precisa ser tão restritivo como se imagina. O importante é não consumir açúcares refinados, doces, xaropes, geleias, sorvete, bolos, biscoitos recheados, refrigerante e leite condensado, devido à alta concentração de glicose nesses alimentos. “Também os carboidratos devem ser moderados, preferindo os integrais, que são digeridos mais lentamente pelo organismo, por isso liberam glicose em pequenas quantidades. Assim, não haverá picos de glicemia, pois esta oscilação de taxas de glicose no sangue faz muito mal ao paciente”, esclarece.

Caso haja alguma festa e a vontade por comer um doce seja incontrolável, é necessário reduzir o consumo de carboidratos (pães, massas, biscoitos, bolos, batatas, entre outros) para manter um equilíbrio glicêmico. Esse controle na alimentação, nos diabéticos tipo I, pode inclusive diminuir o uso de injeção de insulina.

Há alguns alimentos que podem melhorar o quadro de diabetes, como os ricos em fibra (inhame, aipim, leguminosas, verduras, legumes e frutas), o que desacelera a digestão dos carboidratos; leites, iogurtes e laticínios lights com baixo teor de gorduras; e frutas com cascas, pois apresentam mais fibras. “Uma boa opção é o abacate, pois quase não apresenta açúcar e é muito rico em gordura que aumenta o bom colesterol, além de deixar o processo de absorção dos alimentos mais lento. Assim, automaticamente, temos um prolongamento de saciedade. Em contrapartida, a fruta é muito calórica e deve ser consumida com cautela, principalmente se estiver acima do peso”, indica a nutricionista.


Receita de Torta de Mousse de Maracujá para diabéticos


Ingredientes

Base
3 colheres (sopa) de margarina cremosa sem sal
1 colher (sopa) de adoçante dietético em pó, próprio para forno e fogão
1 colher (café) de essência de baunilha
1/2 xícara (chá) de farinha de trigo integral
1/4 de xícara (chá) de farinha de trigo
2 colheres (sopa) de leite desnatado


Recheio

1 xícara (chá) de leite desnatado
1 colher (sopa) rasa de amido de milho
1 envelope de gelatina em pó incolor sem sabor
4 colheres (sopa) de água
1/2 xícara (chá) de creme de leite light
1/2 xícara (chá) de suco de maracujá concentrado
2 claras
4 colheres (sopa) de adoçante em pó, próprio para forno e fogão
Calda
1/2 xícara (chá) de suco de maracujá concentrado
1 xícara (chá) de água
2 colheres (chá) de amido de milho
4 colheres (sopa) de adoçante dietético em pó, próprio para forno e fogão


Preparo

Massa
Misture os ingredientes da massa e forre apenas o fundo de uma forma de torta pequena. Asse em forno médio (180° C) até dourar. Reserve.
Recheio
Misture o leite e o amido de milho e leve ao fogo para engrossar. Dissolva a gelatina na água fria, mexa bem e adicione ao creme, mexendo bem para derreter. Acrescente o creme de leite e retire do fogo. Adicione o suco de maracujá e as claras batidas em neve com o adoçante. Coloque o recheio sobre a massa e leve à geladeira para firmar.
Calda
Misture os ingredientes e leve ao fogo para engrossar. Depois de frio, decore a torta.


Dica: Se quiser, prepare a receita com o maracujá azedo fresco. Retire a polpa de 2 maracujás e bata no liquidificador, na tecla pulsar, com 1 xícara (chá) de água. Guarde as sementes para enfeitar.


 

Tratamento de diabetes é diferente entre pacientes jovens e idosos? Sim, saiba por quê




Diferenças metabólicas como facilidade de emagrecimento, além da diminuição da massa muscular exigem manejo rigoroso da medicação

Apesar de ser a mesma doença, o tratamento do diabetes, que atinge mais de 14 milhões de brasileiros1, muda conforme o perfil e a idade do paciente. Segundo o Dr. João Eduardo Salles, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, o paciente idoso precisa de acompanhamento mais frequente e de cuidados diferenciados.

“O idoso requer uma nutrição melhor com medidas como o aumento da ingestão de proteínas e a redução de carboidratos”, exemplifica o médico ao lembrar que o envelhecimento reduz a massa muscular, o que diminui a absorção de insulina. Por isso, uma alimentação rica em proteínas, e aliada a exercícios físicos regulares, ajuda a reforçar a musculatura e a manter o equilíbrio da circulação de glicose no corpo.

Para o especialista, o tipo de medicamento também deve ser bem adaptado à realidade do idoso. “Temos hoje terapêuticas que controlam o diabetes e emagrecem. Em pessoas com mais de 65 anos, precisamos acompanhar bem o caso porque o emagrecimento pode fragiliza o paciente e deixá-lo mais suscetível a outras doenças”, salienta. 

Estima-se que o Brasil possua 14 milhões de diabéticos e que até 72 mil pessoas morrem anualmente por causa da doença1. “Como em toda a doença crônica, o paciente precisa seguir o tratamento e procurar bons hábitos de vida. Com os idosos, o cuidado é redobrado e, o acompanhamento, mais frequente”, finaliza o médico.  




Fonte: 1 Sociedade Brasileira de Diabetes. Link: http://www.diabetes.org.br/diabetes-na-imprensa/1413-mais-de-14-milhoes-de-pessoas-tem-diabetes-no-brasil-e-72-mil-morrem-todos-os-anos-no-pais

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