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sexta-feira, 15 de abril de 2016

Descubra os alimentos que ajudam a combater o cansaço




Nutricionista dá dicas de alimentos que podem se tornara aliados no dia a dia para evitar o cansaço.

As causas do cansaço podem ser múltiplas. Variam desde uma noite de sono mal dormida até uma causa clínica, como insônia, síndrome das pernas inquietas, apneia obstrutiva do sono, depressão entre outras.Uma alternativa é fazer exercícios físicos, uma vez que aumenta as concentrações de endorfina, que melhora o sono, o ato de relaxar eajuda a controlar o apetite.

Quer outro aliado nesse combate ao cansaço? Os alimentos! “Se as horas de sono estão boase a rotina do dia a dia não está tão pesada assim, uma alimentação inadequada pode estar ocasionando esse cansaço extremo e sonolência.” – afirma a nutricionista Patrícia Cruz.

ALIMENTOS ALIADOS CONTRA O CANSAÇO
Patrícia indica alimentos com carboidratos (principal fonte de energia) e gorduras boas, como pães, cereais integrais, aveia, granola, milho, frutas oleaginosas (castanhas de caju e amêndoa).

Aposte ainda em frutas frescas (banana, laranja, etc) para ajudar na disposição das tarefas do dia a dia. Segundo a nutricionista, a quantidadecerta varia de acordo com cada indivíduo. As recomendações da OMS indicam consumir diariamente 450g de vegetais folhosos e frutas.

O QUE NÃO COMER
Os alimentos que devem ser evitados são aqueles que não trazem nenhum benefício para o organismo, como refrigerantes, bebida alcoólica e cafeína em excesso. “Eles são pobres em nutrientes, isto é, calorias vazias”, destaca Patrícia.

UMA BOA NOITE DE SONO
As horas de sono ideaisvariam de pessoa para pessoa. Para Patrícia, o mais importante é a qualidade do sono. “Você pode dormir 6 horas e ter um bom sono, fazendo todas as fases e acordar renovado. Por outro lado, algumas pessoas dormem 10 horaspor noite, mas acordam a todo instante, não fazem um ciclo inteiro de sono e acordam mais cansados do que foram dormir” – explica a nutricionista.

Patrícia também recomenda evitar alimentos ricos em gordura, que exigem um trabalho maior de digestão. “O ideal durante a noite é fazer uma refeição com alimentos mais leves, por exemplo, arroz integral, legumes e verduras, carnes brancas, pois não vão interferir na qualidade do sono” – recomenda Patrícia.

10 DICAS DA ESPECIALISTA PARA TER UMA BOA NOITE DE SONO
  • Durma bem;
  • Beba água;
  • Não fique longos períodos em jejum;
  • Pratique atividade física;
  • Tente ir para cama no mesmo horário sempre;
  • Aumente o consumo de frutas, verduras e legumes;
  • Introduza leite e iogurte na sua rotina alimentar;
  • Deixe os problemas para fora da cama;
  • Desligue-se de todos os aparelhos móveis possíveis;
  • Não fume.

49% das novas mamães não voltam ao obstetra no pós-parto





Anemia, pressão alta e diabetes são algumas complicações que podem surgir nesse período

Ao decorrer da gestação as futuras mamães, muito preocupadas com seus bebês, tomam todos os cuidados possíveis e não faltam a nenhuma consulta com o obstetra. Porém, no pós-parto, envolvidas com a nova rotina, esquecem, na maioria das vezes, de que cuidar de sua saúde ainda é muito importante e acabam esquecendo de ligar para o obstetra e marcar uma consulta.

Uma pesquisa feita pela Universidade Jonhs Hopkins, nos Estados Unidos, apontou que cerca de 49% das novas mamães não retornam ao médico após o parto. Na maior parte dos casos, as mulheres que tiveram algum problema durante o período gestacional, como pressão alta ou diabetes gestacional, são as que continuaram a procurar assistência médica com mais frequência. Ou seja, a preocupação faz com que a regularidade em consultas com o obstetra seja maior àquelas que tiveram uma gravidez sem riscos, mostra o estudo.

“O acompanhamento com o obstetra é essencial no pós-parto. Muitos problemas podem surgir nessa fase se não forem tomados os devidos cuidados que, certamente o médico que acompanhou toda gestação, saberá”, afirma o ginecologista do Hospital Vila Nova Cachoeirinha, Maurício Sobral.

Dentre as complicações que podem aparecer neste período estão: anemia, infecção urinária, pressão alta, diabetes, alteração na tireoide e trombose. Além disso, o obstetra também consegue avaliar a saúde emocional da mãe e posteriormente encaminhá-la para sessões de terapia, se for o caso.

A primeira consulta após o nascimento do bebê deve acontecer até o 10º dia. É o momento em que o médico fará novos pedidos de exames e a mãe poderá tirar suas dúvidas. A segunda visita ocorre 30 dias depois, com os resultados dos exames em mãos, assim o profissional poderá aconselhar melhor a recém mamãe. Ao decorrer do tempo, se a mãe não desenvolver nenhum problema, o acompanhamento se realizará em intervalos mais longos, de 3 a 6 meses.

“Ao dispensar a avaliação médica, é colocada em risco a saúde do recém-nascido, cujo o sistema imunológico ainda está em formação. Logo, se a mãe não souber que está com algum problema de saúde o bebê ficará mais exposto a doenças. Especialmente em casos de infecções, que podem ser facilmente transmitidas. Por isso, é fundamental que as consultas sejam realizadas nas datas certas”, finaliza o especialista.



Doutor Maurício Luiz Peixoto Sobral, CREMESP 90722 - especialista em Mastologia, Ginecologia e Obstetrícia. Possui título de Especialista em Ginecologia eObstetrícia (TEGO) e Título de Especialista em Mastologia (TEMA). É preceptor de ginecologia e obstetrícia do Hospital Vila Nova Cachoeirinha, em São Paulo. Realizou mais de 10.000 partos e cirurgias ginecológicas ao longo dos 17 anos de formado. Tem larga experiência em Obstetrícia no atendimento público e privado em grandes Hospitais. Além de Sócio-diretor da Aclimed - Clínica Médica Aclimação Ltda.  www.facebook.com/dr.mauriciosobral

Tempo seco potencializa efeitos da poluição e pode aumentar riscos para o sistema cardiovascular




Em São Paulo, a umidade relativa do ar chegou a ficar em torno de 48% esta semana, o que é preocupante, já que a OMS considera valores abaixo de 60% inadequados para a saúde. Segundo cardiologista do HCor este cenário demanda cuidados também com o coração. Afinal, o ar seco dificulta a dispersão de poluentes que, quando inalados, causam, entre outros males, elevações significativas na pressão arterial   


Esta semana, as medições meteorológicas apontaram que a umidade relativa do ar, na cidade de São Paulo, chegou a ficar em torno de 48%. O número é preocupante, já que a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera valores abaixo de 60% inadequados para a saúde. “Com a diminuição das chuvas nos últimos anos, o ar na capital tem se tornado cada vez mais seco. Isso dificulta ainda mais a dispersão dos poluentes produzidos pelo crescente número de automóveis na cidade e pode comprometer a saúde da população”, explica o cardiologista do HCor - Hospital do Coração, Dr. Abrão Cury, autor de estudos sobre os malefícios da poluição.

Segundo o Dr. Abrão, a poluição atmosférica concentrada pelo tempo seco contribui com o aumento da quantidade de substâncias como monóxido de carbono, dióxido de enxofre, dióxido de nitrogênio e também dos chamados particulados – como partículas de chumbo e de diversos outros elementos prejudiciais à saúde – que absorvemos durante a respiração por causa dos carros. ”Isso potencializa não só a ocorrência de doenças respiratórias, mas também os riscos para o coração”, diz o cardiologista do HCor.   

Segundo o Dr. Cury, isso acontece porque, quando inalamos todos esses poluentes, sofremos uma elevação significativa na pressão arterial. Além de aumentar a propensão a derrames e infartos do miocárdio, entre pessoas cardiopatas ou com tendência a cardiopatias, esse tipo de problema ocasiona também o aumento de coágulos no sangue, tromboses, aumento na propensão a arritmias cardíacas, vasoconstricção aguda das artérias, reações inflamatórias em diferentes partes do corpo, além do desenvolvimento de aterosclerose crônica. “Hipertensos e idosos são sempre os mais afetados. Tanto que em períodos de maior concentração de poluentes no ar, como no inverno, o atendimento a pacientes com hipertensão triplica”, revela o Dr. Cury. 

O cardiologista acrescenta que os poluentes emitidos pelos automóveis também podem alterar o endotélio das artérias – que é a camada de revestimento interno destes vasos –, o que afeta ainda mais a saúde cardíaca. “Já é possível associar as substâncias liberadas pelo escapamento dos automóveis com o aumento dos casos de hipertensão arterial registrados no Brasil”, afirma o cardiologista do HCor. “Vale lembrar que a doença já afeta de 30% a 35% da população brasileira e é um dos principais fatores de risco para a ocorrência de infartos e AVCs no país”, alerta. 

Cuidados com o coração
Nestes dias de tempo de seco, confira algumas dicas do Dr. Abrão Cury para cuidar da saúde do coração: 

. Procure evitar locais e horários onde se pode encontrar maior quantidade de poluentes no ar, como os engarrafamentos, por exemplo.

. Evite correr, andar de bicicleta ou caminhar perto de vias congestionadas ou com muito trânsito.  

. Sempre que possível, visite locais mais distantes das grandes cidades, onde o ar é menos poluído. 

. Feche as janelas para proteger o ambiente da poluição.

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