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terça-feira, 12 de abril de 2016

Como declarar a previdência privada no Imposto de Renda?





Uma dúvida de muitos contribuintes na hora de declarar o imposto de renda pessoa física é em relação a Previdência Privada. Sendo que, nesse tipo de investimento existem algumas particularidades que devem ser levadas em conta antes mesmo de aplicar nessa modalidade.

“O primeiro fato a ser levado em conta é que existem dois tipos de previdência privada a PGBL e a VGBL. Para quem preenche a declaração completa do IR o recomendável é a PGBL. Com ela o contribuinte pode deduzir até 12% da sua renda anual tributável, pagando menos IR no ano em que investir”, explica o sócio da DFLaw Advogados, Fabio Delgado. 

O advogado acrescenta que, para ter esse benefício, o valor investido em PGBL deve ser informado na declaração de imposto de renda. Na hora do resgate, o imposto de renda incide sobre todo o valor resgatado (valor investido mais remuneração). Como em toda previdência, o contribuinte pode escolher entre a tabela de tributação progressiva compensável ou regressiva definitiva para definir as regras e alíquotas do Imposto de Renda que incidirá em sua previdência privada. 

Além disso, não há cobrança de imposto de renda semestral, fazendo com que o montante acumulado e o ganho de juros sobre todo o valor sejam maiores. Assim, para declarar, o contribuinte deverá abrir a ficha Pagamentos Efetuados e inserir o código 36, informando:

·         Se a despesa foi realizada com o titular ou dependente;
·         O nome e o número de inscrição no CNPJ da entidade de previdência complementar/sociedade seguradora;

·         O valor total pago.

No VGBL não há benefício da dedução no imposto de renda referente ao que se aplica. Assim, essa modalidade de previdência privada é indicada:

·         Para quem quer aplicar além dos 12% da sua renda bruta tributável já investido em PGBL;
·         Quem não contribui para previdência oficial;

·         Para quem é isento ou faz a declaração simplificada de imposto de renda.
“A vantagem desta modalidade é que, embora não haja o benefício fiscal na hora que se está investindo, na hora do resgate o imposto incide somente sobre a rentabilidade acumulada”, explica o sócio da Delgado e Freitas Advogados. 

Para declarar o VGBL, o contribuinte deverá abrir a ficha Bens e Direitos e inserir o código 97, inserir as informações da conta e banco, nome e CNPJ da instituição financeira, além da situação do investimento no exercício de 2015. Desta forma, o PGBL deve ser declarado exclusivamente na ficha de Pagamentos Efetuados, e o VGBL exclusivamente na ficha Bens e Direitos.

Saiba como aplicar colírio da forma correta e evite doenças







As orientações são do oftalmologista Alexandre Misawa

O colírio é um medicamento utilizado normalmente por quem tem frequente irritação nos olhos ou trata de alguma enfermidade ocular. É por isso que existem diversos tipos do remédio, com diferentes composições e indicações, que devem ser utilizados com bastante cautela.

“Muitas pessoas não conhecem as diferenças e acabam prejudicando a vista pelo uso incorreto. Além dos colírios convencionais, existe o antibiótico para uso mais complexo, que só pode ser adquirido com prescrição médica”, explica o Dr. Alexandre Misawa, oftalmologista do Hospital San Paolo, centro hospitalar de média complexidade localizado na zona norte de São Paulo.

Contudo, há colírios que são vendidos sem receita, entre eles, os anti-inflamatórios, utilizados normalmente para quadros de inflamação e pós-operatório. E é aí que está o perigo. “O uso desse tipo de colírio em excesso e sem orientação médica pode provocar catarata e glaucoma medicamentoso, doenças que podem levar à cegueira”, ressalta.

Segundo o médico, o colírio é sim o melhor medicamento para tratar enfermidades dos olhos, pois ele atinge diretamente o globo ocular e apresenta uma ação mais eficiente, entretanto é preciso cautela na administração.

Principais dicas para evitar reações adversas

  • Certifique-se de que está usando um colírio, pois muitos pacientes confundem o medicamento com remédios antifúngicos

  • Cheque sempre a validade do produto

  • Não compartilhe o mesmo colírio com outras pessoas. O uso compartilhado pode facilitar a contaminação e desencadear doenças em olhos que antes eram livres de enfermidades
  • Aplique o remédio e mantenha os olhos fechados por alguns segundos. O comum ato de piscar continuamente faz com que o colírio escorra, o que além de desperdiçar acaba diminuindo o efeito do medicamento.



Hospital San Paolo 
Rua Voluntários da Pátria, 2786 - Santana 
Tel: (11) 3405-8200  -www.hsanpaolo.com.br 

Combinação de medicamentos pode ser perigosa no tratamento oncológico











De acordo com estudos do Institute of Pharmacology, cerca de 20 a 30 % das reações adversas ao uso de medicamentos ocorrem devido às interações medicamentosas. As interações medicamentosas são respostas toxicológicas causadas pela associação de um medicamento com outro, ou até de um medicamento com certos tipos de alimentos. Algumas interações podem ser favoráveis ao organismo, mas outras extremamente perigosas. 

Segundo Dr. Hezio Jadir Fernandes Jr., oncologista e diretor do Instituto Paulista de Cancerologia, o risco da combinação de medicamentos aumenta ainda mais em pacientes idosos e portadores de doenças oncológicas. “Em oncologia, especialmente, a adição de medicamentos com outros utilizados no combate ao câncer podem oferecer efeitos deletérios ao organismo, aumentando a toxicidade de uma ou de mais de uma droga usada pelo paciente.”

No caso de pacientes com câncer e com idade já avançada, o especialista explica que os riscos da interação medicamentosa aumentam ainda mais, já que é frequente idosos fazerem o uso de remédios para doenças crônicas como diabetes, colesterol ou reguladores de pressão. “Esses medicamentos misturados aos quimioterápicos podem causar efeitos perigosos ao paciente.

Por isso, todo cuidado e atenção são bem-vindos. O objetivo é que o paciente se sinta bem e possa fazer uso dos medicamentos sem comprometer o tratamento e os efeitos benéficos de cada medicação.”

Para evitar problemas e danos para a saúde, Dr. Hezio ressalta a necessidade da comunicação entre o médico e o paciente. “É fundamental que o paciente converse com seu médico sobre os medicamentos que faz uso. Somente assim o mesmo poderá ter dados para avaliar a possibilidade de possíveis interações medicamentosas.”










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