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segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Campanha sobre saúde cardiovascular cria heartmojis para estimular a mudança de comportamento



Em sua 5ª edição, a Campanha Siga seu Coração do Instituto Lado a Lado pela Vida aposta na emoção e linguagem digital para comunicar dados sérios e impactantes


Um coração não deveria sofrer nem por amor, muito menos por doenças cardíacas: este é o mote da edição 2019 da campanha Siga seu Coração, criada pela agência 4 Barra 12 para o Instituto Lado a Lado pela Vida, (LAL). O objetivo da campanha, que será intensificada em setembro, mês destinado aos alertas para a saúde do coração, é promover de forma leve e divertida a conscientização e o envolvimento das pessoas na mudança de comportamento necessária para prevenir doenças cardíacas, que representam 43% dos óbitos no planeta, sendo a primeira causa de morte no Brasil e no mundo.

Em sua 5ª edição, a campanha Siga seu Coração deste ano prevê  uma série de peças de comunicação, como posters, anúncios, mobiliários urbanos, mídia digital de edifícios, web, YouTube, Rádio Merchandinsing e Rádio Spot mostrando o cenário das doenças cardiovasculares, com dados relevantes que coloquem o assunto em pauta. “Nossa proposta é comunicar mensagens sérias, com leveza e até uma dose de bom humor, sem perder o poder da informação e da influência positiva”, explica Ricardo Furriel, diretor de criação da 4 Barra 12.

Para isso, a agência criou os heartmojis, ideogramas personalizados em formato de coração, que estarão presentes em todas as peças. “Eles foram idealizados para representar de forma lúdica como as pessoas tomam atitudes que impactam diretamente o coração, sejam elas boas ou ruins”, revela Furriel. Há o heartmoji sedentário, o fumante e o que abusa do álcool; em contrapartida, há aquele que se exercita com frequência e se alimenta saudavelmente.

Para Marlene Oliveira, presidente do Instituto Lado a Lado pela Vida, a campanha não tem o objetivo de dar bronca ou julgar comportamentos, mas sim mostrar que o coração precisa de cuidados constantes. “Os heartmojis traduzem com bom humor e simpatia o que precisa ser falado com seriedade e, também,  ajudam a fixar importantes informações sobre os cuidados com o coração usando uma linguagem atual e muito aderente às mídias digitais. Os heartmojis são também muito atrativos para as crianças, que desde cedo passarão a absorver as mensagens sobre a importância de cuidar do coração”, completa Marlene.

Uma pesquisa realizada em julho deste ano pelo LAL e a Revista Saúde apontou lacunas de conhecimento e comportamento alarmantes dos homens, relacionados à saúde do coração. Dos 2.405 entrevistados, mais da metade não se sente plenamente bem do ponto de vista cardiovascular e assumem sofrer de hipertensão, colesterol alto e excesso de peso. “Assusta principalmente o fato de que os homens não costumam fazer exames cardiológicos e somente 32% dos usários da rede pública com 40 anos ou mais realizam esses exames pelo menos uma vez ao ano”, afirma Marlene Oliveira, presidente e fundadora do LAL.

A pesquisa identificou também uma nítida dificuldade dos entrevistados em fazer a transposição do conhecimento sobre os hábitos saudáveis para a rotina. Isso é significativo em relação à atividade física (apenas 35% se exercitam pelo menos três vezes por semana), alimentação balanceada (quase 80% relatam se exceder em açúcar, gordura, sal ou industrializados), gerenciamento do estresse e controle do peso. “A campanha Siga seu Coração visa justamente criar um ambiente propício a um estilo de vida equilibrado, que direcione as pessoas para as escolhas mais saudáveis. Acreditamos que só desta forma conseguiremos reverter achados como estes que encontramos em nosso último estudo”, finaliza a presidente do LAL.




Ficha Técnica
Cliente: Instituto Lado a Lado pela Vida
Produto: Siga seu Coração
Agência: 4/12 Comunicação
Criação: Ricardo Furriel/Renato Domingos/Norbert Nosadse
Coordenação Geral: Cleide Tomaz
Atendimento: Gabriela Ferrari
Cliente: Marlene Oliveira / Fernanda de Carvalho



Instituto Lado a Lado pela Vida 

Estudos alertam que câncer infantil pode ser resposta genética a exposições durante vida intrauterina



Referência mundial em pesquisas sobre o assunto, o médico australiano Terence Dwyer virá ao Brasil em setembro para falar sobre o tema


No próximo dia 16 de setembro, o médico e pesquisador australiano Terence Dwyer estará no Fórum Meio Ambiente e Câncer da Criança, que acontecerá no Centro Infantil Boldrini, em Campinas (SP), para falar sobre os resultados do estudo que lidera, globalmente, para identificar fatores de risco do câncer infantil,  intitulado Consórcio Internacional do Câncer da Criança.

O Consórcio Internacional do Câncer da Criança tem como objetivo compreender os fatores relacionados na origem do câncer da criança para, posteriormente, ter condições de trabalhar na prevenção da doença. “Apesar da incidência global de câncer em crianças e adolescentes ter aumentado de forma constante no mundo, os avanços sobre compreensão das causas envolvidas ainda são limitados, daí a necessidade de estudarmos os mecanismos molecurares que levam a essas neoplasias malignas”, explica o pesquisador Terence Dwyer.

Em sua apresentação no Fórum, o pesquisador abordará as descobertas recentes que evidenciam como as exposições ambientais ainda no útero, podem influenciar no surgimento e desenvolvimento de doenças na criança. Dados consistentes, obtidos via pesquisa prospectiva, sugerem a relação entre exposição dos pais a agentes infecciosos, químicos e pesticidas ao surgimento de diferentes tipos de câncer, principalmente leucemia e tumores cerebrais.

“Há uma janela de vulnerabilidade durante o desenvolvimento na vida intra uterina, no qual fatores e exposições maternas podem alterar o epigenoma fetal, aumentando a suscetibilidade a doenças na infância”, explica. “Trata-se de mudanças hereditárias no DNA, que não afetam sua sequência (genoma), mas podem influenciar na sua constituição, originando, inclusive, diversas doenças. Com as novas tecnologias disponíveis para pesquisa, nosso objetivo é analisar os padrões epigenéticos em tecidos com câncer e células normais, para poder identificar as alterações associadas à doença, gerando biomarcadores”, informa Dwyer.

De acordo com a Dra. Silvia Brandalise, médica e pesquisadora do Centro Infantil Boldrini, vale ressaltar que as células dos bebês são imaturas e embrionárias, altamente vulneráveis. “Então, para eles, a exposição aos fatores de risco é ainda mais prejudicial. Para se ter ideia, a exposição aos produtos químicos, como benzeno, por exemplo, pode estar ligada às malformações”.
Dwyer alerta ainda que a exposição constante dos pais em período pré-concepção, também influencia na saúde dos filhos. Um exemplo é a constante exposição dos profissionais que atuam em indústrias químicas, por exemplo, que estariam em contato frequente com substâncias que atuam como reguladores endócrinos, que interferem na atividade dos hormônios sexuais em seres humanos. Outros profissionais do sexo masculino, constantemente expostos a substâncias tóxicas, são aqueles que trabalham na área rural, em função do contato com os agrotóxicos.

 “Devemos ter em mente que todos os seres vivos são constituídos por milhões de células. Dentro dessas células, se localizam os cromossomos, formados por milhares de genes. Assim sendo, o que é lesivo ao gene afeta também a função das células, podendo levar a uma série de doenças nas crianças, como deficiências imunológicas, câncer, malformações, distúrbios endócrinos, hematológicos e neurológicos. E isso desde a vida intrauterina.  O tempo e a intensidade da exposição a esses fatores de risco, e também a forma como eles são metabolizados no organismo, influenciam nesse processo. Sabe-se ainda, que a defesa do organismo é constituída pelo sistema imunológico e que o ambiente em que vivemos influencia na formação dos genes (epigenética), afetando-os. Somos aquilo que respiramos, comemos e bebemos ao longo da vida”, informa Dra. Silvia.

Em termos epidemiológicos, muito pouco se conhece sobre as neoplasias pediátricas no Brasil. No entanto, a formação de consórcios internacionais de pesquisas, como o realizado pelo Dr. Dwyer, possibilitou a geração de informações consistentes, entre as exposições ambientais e uso de medicamentos na gestação, nas diferentes etapas do desenvolvimento fetal nos níveis da biologia celular, da relação genômica-epigenética, e da evolução de clone tumoral, sendo possível estabelecer associações de riscos com potenciais agentes “associados ou relacionados” com as leucemias agudas e em alguns tumores pediátricos. A principal conquista, com isso, é que podemos ser otimistas quanto a possibilidade de estabelecer programas de redução da incidência da doença e, por que não, medidas de prevenção do câncer pediátrico.



Fórum Meio Ambiente e Câncer da Criança

No próximo dia 16 de setembro, acontece no Centro Infantil Boldrini, em Campinas (SP), o Fórum Meio Ambiente e Câncer da Criança. Na programação, quatro palestras abordarão questões relacionadas à contaminação de crianças por agrotóxicos:
8h30 - Consórcio Internacional do Câncer da Criança: um esforço mundial. Terence Dwyer (ICCC)
Para se inscrever, basta acessar https://bitt.com.br/evento/exibir/871



Sobre o Centro Infantil Boldrini

Centro Infantil Boldrini − maior hospital especializado na América Latina, localizado em Campinas, que há 41 anos atua no cuidado a crianças e adolescentes com câncer e doenças do sangue. Atualmente, o Boldrini trata cerca de 10 mil pacientes de diversas cidades brasileiras e alguns de países da América Latina, a maioria (80%) pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Um dos centros mais avançados do país, o Boldrini reúne alta tecnologia em diagnóstico e tratamento clínico especializado, comparáveis ao Primeiro Mundo, disponibilidade de leitos e atendimento humanitário às crianças portadoras dessas doenças. www.boldrini.org.br



Tabu em torno de suicídio é tema de campanha educativa que conscientiza para prevenção





Iniciativa é realizada pelo CVV com o apoio da Libbs


O silêncio, o preconceito e o tabu são comuns quando o assunto é suicídio e podem se transformar em gatilhos para pessoas que estão sofrendo. Por isso, a campanha "Falar de Suicídio Não é Tabu", uma iniciativa de caráter educativo e conscientizador realizada pelo CVV com o apoio da Libbs, traz o assunto à tona, com o objetivo de incentivar o diálogo em torno do tema.

Segundo a experiência de quase seis décadas do CVV, quando as pessoas conversam sobre suas tristezas e pensamentos suicidas sem se sentirem julgadas, têm mais facilidade para encontrar novas alternativas e seguir em frente. "Tentar reduzir o estigma relacionado ao assunto e incentivar o diálogo por meio de empatia e acolhimento é, de alguma forma, capacitar e estimular a própria população a fazer dentro de seu meio, o que os voluntários do CVV fazem nacionalmente", explica Carlos Correia, voluntário e porta-voz do CVV. "A principal diferença é que no nosso caso há ainda o anonimato por parte de quem nos procura, o que deixa algumas pessoas mais à vontade para uma conversa aberta", complementa.

A iniciativa consiste em ações online e offline para desmistificar pré-conceitos, reforçando a importância do diálogo para a prevenção do suicídio. Psiquiatras e representantes do CVV farão palestras educativas em faculdades de São Paulo para abordarem o tema. Nas redes sociais - Instagram, Twitter e Youtube –, foram criados canais informativos com o nome da campanha (@falardesuicidio), para abastecimento de conteúdo educativo, além da participação de influenciadores digitais engajados na causa.


Sobre suicido

Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) em todo o mundo, a cada 40 segundos alguém se suicida. E, a cada três segundos, uma pessoa tenta se matar. O Brasil é o oitavo país do mundo em número de casos com 12 mil por ano, o que representa uma morte a cada 45 minutos. São diferentes os motivos que levam um indivíduo a tomar a decisão de acabar com a própria vida. Entretanto, 97% das pessoas possuem algum tipo de doença mental que poderia ser tratada.

"Os maiores riscos para suicídio são indivíduos que tentaram anteriormente e que têm algum tipo de transtorno mental (depressão, transtorno bipolar do humor, uso e dependência de álcool e drogas, esquizofrenia). Na mesma linha, pessoas que passam por experiências de bullying, assédios de toda espécie e burnout (estresse no trabalho), têm mais chance de tentar o suicídio. 

Independente da causa, falar pode mudar tudo", explica o psiquiatra Dr. José Paulo Fiks.

Doenças clínicas com tendência à cronicidade também têm se mostrado como campo de risco, como os portadores de HIV/AIDS, câncer e doenças degenerativas. Condições sociais também podem predispor ao suicídio, como, por exemplo, isolamento social, desemprego, empobrecimento e dívidas.


Falar é importante. Ouvir também

Confira abaixo algumas dicas que podem servir de apoio para quem quer ajudar pessoas que estão passando por uma situação difícil.


Como ser um bom ouvinte?
  • Crie um ambiente confortável e seguro para iniciar a conversa;
  • Mantenha o olhar na pessoa (esqueça o celular por alguns minutos);
  • Tenha empatia – tente compreender a dor dessa pessoa;
  • Não interfira nas pausas e nem complete frases;
  • Não dê opiniões pessoais com exemplos da própria experiência;
  • Não faça comparações do problema dessa pessoa com a de outras;
  • Não simplifique a situação com frases como "isso passa" ou "você supera";
  • Não responda a possíveis agressões;

O que dizer para quem precisa de ajuda?
  • Pergunte se a pessoa está pensando em suicídio;
  • Em caso de resposta positiva, pergunte o conteúdo deste pensamento;
  • Diga que tem tempo para escutá-la ("sou todos ouvidos para você neste momento");
  • Ofereça auxílio para buscar ajuda médica profissional (muitas vezes é necessário ajudar a pessoa a chegar ao médico).


COMO SER UM VOLUNTÁRIO DO CVV

O voluntário do CVV doa seu tempo e sua atenção para quem deseja conversar com outra pessoa de forma anônima, sigilosa e sem julgamentos ou críticas.
Se você tem mais de 18 anos de idade, pelo menos quatro horas disponíveis por semana e vontade de ajudar pessoas, você pode ser um plantonista do CVV. Para isto, você precisa participar de um curso gratuito de preparação de voluntários, em um dos 110 postos de atendimento em todo o país ou no ambiente virtual. As principais frentes de atuação do plantonista são o atendimento por telefone, e-mail e chat.

Para se cadastrar e participar gratuitamente do curso presencial ou virtualmente, acesse o site do CVV em cvv.org.br/voluntario/
Também é possível ser um voluntário-especialista, nos auxiliando com seus conhecimentos e habilidades próprias, como, por exemplo, na divulgação, captação de recursos ou tecnologias. Nesse caso, pedimos que entre em contato pelo e-mail: comunicacao@cvv.org.br


Sobre o CVV

O CVV presta serviço voluntário e gratuito de prevenção do suicídio e apoio emocional para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo. Os cerca de 3 milhões de atendimentos anuais são realizados por 3.000 voluntários em mais de 100 postos de atendimento pelo telefone 188 (sem custo de ligação), ou pelo www.cvv.org.br via chat, e-mail ou carta. A entidade realiza também ações presenciais, como palestras, Curso de Escutatória e grupos de apoio a sobreviventes do suicídio – GASS (www.cvv.org.br/cvv-comunidade/).

“Despertando a sociedade” é tema do Mês do Alzheimer



Durante todo o mês de setembro, as unidades do SUPERA oferecerão aulas gratuitas para conscientizar e sensibilizar a população acerca dos cuidados com o cérebro. Saiba como a ginástica cerebral pode ajudar.



Dia 21 de setembro é Dia Mundial de Conscientização do Alzheimer e o mês é dedicado a promover a sensibilização e esclarecimentos da população acerca dos cuidados com o cérebro. Embora a doença ainda não tenha cura, é possível postergar o aparecimento dos sintomas com atividades que mantenham a mente ativa por toda a vida e quebrar os estigmas relacionados à doença.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), para se manter um processo de envelhecimento saudável com autonomia e independência, as diretrizes são: manutenção da preservação cognitiva, realização de atividades físicas regulares, adoção de uma dieta balanceada, sono de boa qualidade e prática de atividades intelectuais, como a ginástica para o cérebro.

Por isso, durante todo o mês de setembro, as 400 unidades do SUPERA Ginástica para o Cérebro estarão de portas abertas, oferecendo aulas gratuitas para incentivar a população a cuidar da saúde do cérebro e conscientizar acerca dos benefícios de exercitá-lo diariamente.

A prática de exercícios para o cérebro é uma das atividades mais eficazes para que se construa uma rede robusta de neurônios no cérebro, formando uma reserva no cérebro, postergando assim o aparecimento dos sintomas da doença e fazendo com que a pessoa possa vir a não desenvolvê-los, garantindo saúde e qualidade de vida por mais tempo.

 “Ao estimular o cérebro, o fluxo sanguíneo aumenta, há um crescimento na produção de proteínas da aprendizagem e da rede neural. Ocorre ainda um processo chamado neurogênese, ou seja, o nascimento de novos neurônios, deixando o cérebro mais resistente ao desenvolvimento de doenças neurológicas”, explica a pesquisadora Thaís Bento Lima, que é Gerontóloga - consultora do SUPERA Ginástica para o Cérebro e docente do Curso de Graduação em Gerontologia da Universidade de São Paulo e membro do Grupo de Neurologia Cognitiva e do Comportamento, da USP.

Ela complementa citando o conceito de reserva cognitiva, ou seja, a resiliência do cérebro em apresentar melhores condições de se proteger, tolerar ou lidar com as alterações cerebrais.

“Todos nós temos reserva cognitiva, porém, ela é construída gradativamente e pode ser ‘maior ou menor’, dependendo das experiências de cada um – quanto mais variadas e inovadoras, melhor. Por isso, a ginástica para o cérebro pode ser considerada uma grande aliada nesse sentido”, diz a especialista. 

Além de ser responsável pela criação de novos neurônios e aumento da reserva cognitiva, a ginástica para o cérebro ainda promove a melhora da autoestima, contribuindo para o bem-estar e evitando outras doenças, como a depressão, muito comum entre idosos.

Os alunos da rede SUPERA são as maiores provas dos benefícios da ginástica cerebral. Em 12 anos, mais de 100 mil pessoas já treinaram o cérebro no SUPERA e podem dar depoimentos positivos sobre seus resultados.

“Eu sentia necessidade de exercitar o cérebro, principalmente porque tenho caso de Alzheimer na família. O curso veio em boa hora, com minha aposentadoria.

Percebi melhoras na memória, nas atividades do dia a dia, como lembrar onde guardei as coisas, horários de consultas médicos e outras tarefas”, afirma a aluna Maria Santana de Souza, 71 anos, aluna do SUPERA Londrina (PR).

“Depois que comecei a praticar ginástica para o cérebro, retenho com muito mais facilidade o que leio ou escuto, além de conseguir fazer até cálculos mentalmente. Também ajudou a melhorar minha autoestima e segurança, o que faz com que eu me posicione melhor diante de várias situações do cotidiano”, conta Priscila Webber, de 36 anos, aluna do Método SUPERA Passo Fundo (RS).


Como funciona a ginástica para o cérebro?

No curso do SUPERA, os alunos participam de aulas semanais, com duração de duas horas. Eles interagem com ferramentas como o ábaco – um instrumento milenar para cálculos -, jogos de tabuleiro coletivos e individuais, jogos online, dinâmicas, vídeos e neuróbicas (atividades aeróbicas para os neurônios).

A metodologia foi 100% desenvolvida por Antônio Carlos Perpétuo, presidente da rede, junto à uma equipe de pedagogos e neurocientistas para o desenvolvimento de habilidades cognitivas e socioemocionais importantes para o aprendizado, a carreira e a vida pessoal.




www.metodosupera.com.br

Suicídio é a maior consequência de depressão entre os jovens, afirma especialista

Aproveitando o Setembro Amarelo, médico ressalta que a chave da prevenção ao problema é o diálogo



Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nove em cada 10 casos de suicídio poderiam ser evitados. De acordo com a entidade, o problema figura como a segunda principal causa de morte entre pessoas de 15 a 29 anos.

"Percebo que cerca de 80-90% dos jovens que atendo, após tentativa de suicídio, não manifestaram esse ideal antes aos familiares e amigos. A fala principal deles é 'fui engolindo dores e angústias, fui escondendo que estava mal e de repente me vi fazendo aquilo contra minha vida' ", conta Dr. Ygor Czovny, psiquiatra da Clínica Maia.

Para o médico, principalmente os adolescentes têm dificuldades em dar nomes a muitos sentimentos e situações que ocorrem em seu estado emocional. Não gostam de falar do que sentem, e, muitas vezes, não sabem como efetivamente se expressar da melhor maneira.

Desse modo, aproveitando o Setembro Amarelo, o mês de prevenção ao suicídio, o especialista explica que é preciso mais espaço para falar sobre os sentimentos e mostrar que a melhor escolha sempre é a vida e que pedir ajudar é a única solução. "Para notarmos efetivamente se o adolescente apresenta risco de suicídio, é vital abrir mais o diálogo, sobretudo em casa, e ajudá-lo a expressar esses sentimentos de angústia e desespero. As famílias estão se comunicando pouco, não há muita orientação, conselho, conversa, o que há, infelizmente, no dia a dia é bastante trabalho, tarefas, longos períodos só navegando no celular, e pouco tempo para sentar e ouvir o outro", alerta.

A psicóloga, também da Clínica Maia, Iara Santos, afirma que o suicídio, que é a maior consequência da depressão, tem aumentado significativamente entre os jovens, e, segundo ela, as redes sociais podem também estar ligadas a isso. "A depressão é uma doença multifatorial, mas existem gatilhos para desencadeá-la. As redes sociais, por exemplo, se tornaram um fator agravante nesse contexto, devido à exposição de ideais de vidas inacessíveis para a maioria da população, principalmente o jovem, que, cada vez mais, busca aprovação contínua e utiliza as redes para atingi-la. Ao não conseguir, sentem-se extremamente frustrados, e é aí que eles ficam deprimidos e com a autoestima lá embaixo, o que faz com que se sintam sem esperança e sem perspectiva de futuro", esclarece.

Ygor complementa e destaca que dentro do consultório, a depressão é um dos transtornos mais comuns entre pessoas na faixa etária juvenil. "Cerca de 70% dos adolescentes que atendo apresentam sintomas da doença. E, por isso, é importante sempre estar atento há alguns sinais de alerta, como perda do interesse no ambiente escolar, muitas vezes com abandono da rotina, isolamento social e ausência de autocuidado", enfatiza.

Iara cita também falta de apetite, explosões de raiva e irritabilidade. "De alguma forma, a pessoa sinaliza que algo não vai bem e é importante dar atenção a isso. É essencial observar principalmente as mídias sociais, onde os jovens verbalizam muito seus sentimentos negativos e, em muitos casos, pensamentos e planejamentos de atentar contra a própria vida", ressalta.

Para os especialistas, o problema, que ainda é um grande tabu, pode não ser previsível, mas ele pode, muitas vezes, ser "prevenível". De acordo com o psiquiatra, o adolescente precisa perceber que possui uma rede de apoio forte que inclua familiares, amigos e também a instituição escolar. Esse é um aspecto fundamental na recuperação da saúde mental.

"Os adolescentes e jovens adultos têm, em sua maioria, maior facilidade de encarar novos desafios, são mais propícios a novas possibilidades e novas formas de viver. Nomeamos isso de 'neuroplasticidade cerebral', que é a capacidade que o cérebro tem de se reconstruir e remodelar, o que beneficia muito o desenvolvimento do tratamento do problema. E é claro: a família e a escola são duas estruturas que precisam trabalhar em conjunto com o paciente nesse processo", completa.



Depressão: a importância de saber ouvir quem está enfrentando o problema


Mal que afeta milhões de brasileiros requer atenção e cuidados, seja de familiares ou de amigos


Por não ser visível, a depressão é constantemente estigmatizada, gerando dificuldades em seu tratamento e no seu diagnóstico. Além do receio do próprio depressivo para reconhecer sua enfermidade, amigos e familiares também tem tendência a relativizar a doença como uma fase difícil. Para lidar com ela, é preciso saber ouvir e compreender as formas de auxiliar quem está com a saúde mental fragilizada. O médico psiquiatra e associado da Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS), Rafael Moreno Ferro de Araújo, alerta para a importância de saber abordar o tema.

- O indivíduo deprimido frequentemente ouve: "Você deve se ajudar!", mas esta é uma das piores frases que ele pode ouvir, visto que a depressão está relacionada a uma disfunção importante do sistema cerebral que influencia na disposição e na vontade de fazer as coisas – explica o médico.

Os sintomas mais comuns são tristeza profunda, indisposição e indiferença. Nestes casos, amigos e familiares precisam estar dispostos a buscar o tratamento junto com o paciente.

- Com a motivação baixa, indivíduos deprimidos podem até nem tomar banho e, obviamente, não conseguirão marcar um atendimento psicológico ou psiquiátrico, muito menos irem até a consulta. Portanto, a melhor conduta é marcar ou ajudar a marcar a consulta e, inclusive, ir junto ao consultório – lembra Rafael.

Outro ponto retomado pelo médico é a importância de, em casos de famílias fragilizadas, os amigos, companheiros de trabalho e pessoas que convivem com o paciente, estarem atentos a todos os sinais.

- Uma situação comum em casos graves de depressão são famílias que estão fragmentadas e que não ajudam o indivíduo deprimido a procurar tratamento, ou até dificultam o acesso ao tratamento adequado. Nestes casos, os únicos vínculos que podem ajudar são amigos ou colegas de trabalho, de faculdade, da escola. Os chefes, professores e coordenadores também devem estar atentos a indivíduos com vínculos familiares fragilizados, e se mostrar abertos a ajudar – finaliza o médico.

Segundo dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a depressão deve se tornar a doença mais incapacitante de todo mundo até 2020. No ano de 2018, os casos de depressão aumentaram ao redor do mundo e já correspondem a quase 20% da população mundial.



Vitor Figueiró

Setembro verde: Com hábitos saudáveis, atenção na prevenção é possível evitar o câncer de intestino


 Sociedade Brasileira de Coloproctologia lança a campanha “Não é sorte, é prevenção e cuidado”, para conscientização da população; casos crescem em jovens



Apesar de ser altamente prevalente em indivíduos a partir de 65 anos, nota-se também o avanço nos registros de crescimento do quadro entre os jovens. Recomenda-se o início do monitoramento preventivo da doença, por meio do exame colonoscopia, aos 50 anos. Se houver histórico na família, esse rastreamento deve ser iniciado antes, de acordo com a recomendação do coloproctologista.

Com o avanço dos casos, é inevitável o surgimento da pergunta: como é possível evitar o surgimento do câncer colorretal? A boa notícia é que a resposta é afirmativa. Com uma alimentação adequada, rica em vegetais, controle do consumo de carne processada ou vermelha, prática regular de atividade física e check-ups anuais, é possível prevenir ou evitar o aparecimento da neoplasia.

Pensando em conscientizar a população e desmistificar o câncer de intestino, a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP) promove o Setembro Verde com a campanha “Não é sorte, é prevenção e cuidado” nas redes sociais (Facebook: www.facebook.com/portalcoloprocto e Instagram: www.instagram.com/portaldacoloproctologia) e no Portal da Coloproctologia (www.portaldacoloproctologia.com.br). Para a coloproctologista Sthela Maria Murad Regadas, presidente da SBCP, a população precisa ser informada sobre a doença, como preveni-la adequadamente e saber que existem tratamentos eficazes para controlar a condição.

“Os casos de tumor no intestino estão aumentando, e diante disso, o Setembro Verde alerta não apenas para prevenção, mas sobre a importância do diagnóstico adequado e fala sobre os tratamentos efetivos para a condição. É preciso mobilizar a população em prol da saúde intestinal, qualidade de vida e longevidade”, diz.


Qual é a função do intestino?

O intestino é um órgão que faz parte do sistema digestório. Em formato de tubo, ele se estende do final do estômago até o ânus. É por meio dele que o organismo absorve água, digere alimentos e nutrientes e promove a eliminação de resíduos e toxinas pelas fezes.

O órgão está dividido em duas partes: delgado e grosso. O intestino delgado conecta o estômago ao intestino grosso e, portanto, é maior parte do órgão, com cerca de seis a sete metros de comprimento. É nele que são absorvidos os nutrientes. O intestino grosso possui aproximadamente dois metros de comprimento e tem papel vital na absorção de água, sendo responsável por mais de 60% da água absorvida pelo organismo.

É bem possível que você já tenha escutado sobre flora intestinal, não é? Saiba que ela também faz parte do órgão e consiste em um conjunto de bactérias ao longo do intestino que contribuem para o processo digestivo e na proteção de outras bactérias vindas de alimentos.


Como cuidar do intestino e evitar o câncer colorretal?

Pode ser assustador escutar “prevenção contra o câncer”, afinal, fatores genéticos contribuem para o desenvolvimento da doença. Mas, com a adoção de uma vida mais saudável é possível evitar o desenvolvimento da doença. Existem alguns fatores de risco que devem ser observados com atenção, entre eles:

- Alimentação deficiente em fibras e rica em carne vermelha, processados e industrializados;

- Obesidade;

- Sedentarismo;

- Tabagismo e alcoolismo².

Portanto, na prática é imprescindível manter uma dieta balanceada e rica em fibras e alimentos naturais, além disso, recomenda-se a prática de exercícios físicos pelo menos três vezes na semana, a diminuição do consumo de carnes vermelhas e álcool, além do controle do tabagismo.


Sintomas

Sangue nas fezes é o principal sinal de alerta para o câncer colorretal. Porém, outros sintomas podem ocorrer, como alterações no hábito intestinal (diarreia, intensa vontade de evacuar ou intestino lento), cólicas ou dores abdominais, dor na região anal, fraqueza, quadros de anemia e emagrecimento intenso.

Ao sentir qualquer um desses sintomas, a recomendação é buscar um especialista que irá investigar o caso e fazer o diagnóstico adequado.


A importância do diagnóstico precoce

O cuidado com a saúde também prevê a realização periódica de exames preventivos. No caso do intestino. Você sabia que em 90% dos casos o câncer colorretal se origina a partir de um pólipo benigno, que ao longo dos anos sofre uma evolução se tornando um tumor¹?  

“Para identificar esse cenário precocemente, vá ao médico e não tema, faça a colonoscopia, caso seja recomendada”, reforça a médica. Realizada por meio de um aparelho flexível que é introduzida do ânus até o intestino com o paciente devidamente anestesiado, o exame de imagem permite a visualização de todo o cólon e do reto, possibilitando dessa forma, a identificação de lesões pré-malignas e lesões em estágios iniciais.

Além da colonoscopia, também existe outro exame, simples e de baixa custo, que avalia a presença de sangue oculto nas fezes. Informe-se e converse com o seu médico como será com você, certamente será da forma mais adequada possível.



Câncer colorretal: tem tratamento sim!
O diagnóstico precoce é importante, porém, é fundamental estabelecer que o câncer colorretal tem tratamentos cada vez mais modernos e efetivos para cada perfil de paciente. Para os tumores menores, as lesões podem ser retiradas por colonoscopia e ressecções locais dos tumores. Já os maiores e em estados avançados também contam com opções cirúrgicas, como a laparoscopia robótica ou as cirurgias abertas. Há ainda outras opções de tratamento, como a radioterapia e a quimioterapia.




Referências:

  1. Instituto Nacional do Câncer (INCA). Disponível em https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-intestino. Acesso em julho de 2019.

Especialista alerta para diagnóstico e tratamento da Esclerose Múltipla



A Santa Casa de Mauá chama a atenção da população para a Esclerose Múltipla, uma doença autoimune que afeta o cérebro, nervos ópticos e o sistema nervoso central. De acordo com o neurologista Carlos Roberto Zambom, cerca de 2,5 milhões de pessoas no mundo e aproximadamente 35 mil no Brasil possuem a doença, sendo a maior incidência em mulheres de 20 a 40 anos. “A patologia não é contagiosa e nem mental, não tem prevenção e nem cura. O tratamento visa reduzir a progressão”, ressalta o especialista.

As principais causas são desconhecidas, mas dados mostram que o ambiente, a genética e alguns vírus podem desenvolvê-la. Sabe-se que o sistema imune desgasta a bainha protetora que cobre os nervos, a mielina, o que causa problemas na comunicação entre o cérebro, medula espinhal e outras áreas do sistema nervoso central. Tal condição resulta na deterioração dos nervos, em um processo irreversível. Ao longo do tempo, essa degeneração causa lesões no cérebro, que podem levar à atrofia ou perda de massa cerebral, até cinco vezes mais rápido do que o normal.

Os sintomas variam de acordo com a quantidade de nervos afetados e entre os principais estão fadiga intensa, depressão, fraqueza muscular, alteração do equilíbrio, coordenação motora, visão e fala, dores articulares, transtornos cognitivos e emocionais, além de disfunção intestinal e da bexiga. 

“Nos estágios iniciais a esclerose múltipla pode dificultar o diagnóstico, uma vez que os sintomas se assemelham com os de outras doenças e aparecem com intervalos. O paciente pode ficar meses ou anos sem qualquer sinal da doença”, explica Carlos Roberto Zambom,

O diagnóstico de esclerose múltipla pode ser difícil e devem ser considerados os relatos do paciente, sintomas, exames clínicos e de ressonância magnética - que avaliará se há lesões no cérebro e pelo exame do líquor. O profissional também poderá solicitar vários outros exames para excluir condições que podem ter sinais e sintomas semelhantes.

Embora a esclerose múltipla não tenha cura, ela pode ser controlada por meio de um tratamento que ameniza as crises, sintomas e a progressão. O tratamento pode envolver medicação oral diária ou injeções. 

Prevenção da obesidade infantil começa no pré-natal

Setembro Laranja, todos em prol da prevenção da obesidade infantil! Estudos destacam a importância de uma boa manutenção do peso na primeira infância para reduzir a obesidade na vida adulta e suas consequências negativas


A Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP) promove, em Setembro, a campanha “Setembro Laranja” combate à obesidade infantil. O intuito é conscientizar sobre a importância de práticas alimentares saudáveis em casa e nas escolas, bem como estimular a prática de atividades físicas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que 41 milhões de crianças menores de cinco anos estejam acima do peso. É um dado alarmante e a conscientização é imprescindível para prevenir a obesidade infantil e outros problemas decorrentes de uma alimentação. 

A obesidade já é considerada uma pandemia e um problema de saúde pública em todo o mundo. Além do excesso de peso, o problema metabólico traz diversas doenças que podem colocar em risco a vida do indivíduo em qualquer fase da vida. Agora, estudos têm mostrado que a obesidade pode ser prevenida ainda no ventre materno, com um pré-natal adequado.

Isso se explica também pela genética. A médica Dra. Flavia Oliveira da Sociedade Brasileira de Pediatria explica que a nossa composição corporal é determinada, de 60% a 80%, pela hereditariedade e mais de 300 genes estão envolvidos na regulação do peso. “Outros pontos que também influenciam são o aumento de peso da mãe e a diabetes gestacional, que levam a uma programação metabólica no bebê que faz com que ele tenha piores preferências alimentares, obesidade e síndrome metabólica na vida adulta”, conta. 


Aleitamento é prevenção

A médica pediatra e neonatologista Dra. Flavia Oliveira diz também que a amamentação previne o alto ganho de peso na infância e o risco de obesidade na fase pré-escolar. “Uma meta análise recente mostrou que as crianças amamentadas apresentam 22% menos risco de obesidade quando comparada àquelas que receberam fórmulas especiais, principalmente após os três meses de vida”, destaca.

Segundo a médica, isso ocorre porque muitas fórmulas prontas são ricas em calorias e proteínas. “Nos primeiros dois anos de vida, o excesso de proteína está associado a uma maior produção endógena de insulina e IGF-1, hormônios ligados à diferenciação das células de gordura e do seu acúmulo. Esse mecanismo é conhecido como ‘programming’ e representa fator crucial para o desenvolvimento da obesidade e suas consequências na vida adulta”, explica.


O comportamento dos pais

A prevenção da obesidade também passa pelos atos da família. “Bebês amamentados têm melhor percepção de saciedade do que aquelas alimentadas com fórmulas. Isso ocorre também porque muitos pais e cuidadores usam a mamadeira como forma de acalmar a criança, prejudicando o aprendizado correto da auto regulagem da fome”, fala Dra. Flavia. 

Incluir os pequenos no preparo das refeições também ajuda a desenvolverem um bom relacionamento com a comida e estudos mostram que as famílias que fazem as refeições juntas regularmente têm menos chances de sofrer de sobrepeso e obesidade. “O bebê aprende a se alimentar com os pais e vai ter bons hábitos se os mesmos o tiverem. Famílias que priorizam frutas, verduras, legumes e grãos integrais aos alimentos industrializados têm muito mais saúde e qualidade de vida. Isso se reflete não apenas no presente, mas principalmente no futuro de todos”, conclui a pediatra. 

Já para médica nutróloga Dra Ana Luisa Vilela, especialista em obesidade, a grande dica que os pais devem seguir para ajudar a manter os pequenos longe dos alimentos de ‘calorias vazias’ é manter os alimentos mais saudáveis e pouco calóricos à vista e já prontos para o consumo. ”Manter o freezer cheio de boas e práticas opções também ajuda muito”, avisa a médica que deixa algumas dicas preciosas e bem simples de serem incorporadas na rotina:

- Frutas, verduras e legumes devem ser lavados antes de entrarem na geladeira e ficar sempre à frente dos olhos. Se a preguiça falar mais alto, a dica é armazenar tudo já picado!

- Queijos e iogurtes não devem faltar na geladeira. Já no armário as fibras de aveias e afins também precisam estar à mão.

- Carnes, frango e peixes podem ser congelados um a um e já temperados com alho, cebola, sal e pimenta. Além de evitar o desperdício, dessa maneira eles descongelam mais rápido e basta tirar do freezer e levar para o forno. Enquanto toam banho, por exemplo, já terá uma proteína pronta.

- Ovos não podem faltar! Ricos em proteína e de baixa calorias, as combinações dos diferentes tipos de preparo podem ir do café da manhã ao jantar.

- Para a hora da fome desesperada, alguns petiscos saudáveis pode ajudar, como a pipoca natural feita sem gordura na panela e até os biscoitinhos de polvilho que conseguem minimizar aquela vontade louca de comer besteira.

”Geralmente o lanche escolar ou naquele lanchinho entre as refeições servem para dar energia à criança entre duas refeições principais, por isso não precisa ter exagero nas calorias. Para simplificar, o ideal é que ele contenha: uma porção de carboidratos - para fornecer energia; uma porção de lácteos - que contém proteínas; uma porção de frutas ou legumes – que são os responsáveis pelas fontes de vitaminas, fibras e minerais, e uma bebida para hidratação”, diz.

Para ajudar a compor uma lancheira inteligente, a médica deixa uma lista com dicas, mas ela lembra que tudo deve ir para escola em lancheiras e garrafas térmicas e sempre dar preferência para os alimentos da época - que além de mais baratos são sempre mais frescos. 

 
Carboidratos
Lácteos
Frutas ou legumes
Bebida
Pães integrais – tipo bisnaguinhas ou pão de forma;
Tortas caseiras com legumes.

 
Iogurte;
Polenguinho;
Requeijão; creme de ricota.
Maçã;
Pera;
Cenourinha baby;
Tomatinhos cereja;
Uvas;
Morangos.
Leite fermentado;
Água de coco;
Suco natural.




FONTES:

Dra. Flavia Regina De Oliveira - Médica Pediatra. Graduada em medicina pela Faculdade de Medicina da Fundação ABC – FMABC, fez residência médica em Pediatria Geral pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – USP, tem título de especialista em Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria – SBP com residência em Neonatologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – USP. É especialista em Neonatologia pela Sociedade Brasileira de Pediatria – SBP e pós-graduada em Perinatologia pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein – HIAE.


Dra. Ana Luisa Vilela - Médica Nutróloga. Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina de Itajubá – MG, especialista pelo Instituto Garrido de Obesidade e Gastroenterologia (Beneficência  Portuguesa de São Paulo) e pós graduada em Nutrição Médica pelo Instituto GANEP de Nutrição Humana também na Beneficência Portuguesa de São Paulo e estágio concluído pelo Hospital das Clinicas de São Paulo – HCFMUSP. Hoje, dedica-se a frente da rede da Clínica Slim Form a melhorar a autoestima de seus pacientes com sobrepeso com tratamentos personalizados que aliam beleza e saúde. 

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