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segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

No verão as picadas de insetos aumentam - previna-se!



Já reparou se os pernilongos estão atacando com mais frequência nessa época do ano? De acordo com a dermatologista Anelise Ghideti, é no verão e na chegada do outono que os insetos costumam agir mais. Para quem tem criança em casa, devem-se adotar alguns cuidados especialmente no caso dos bebês, pois têm a pele mais sensível e são mais suscetíveis a apresentar alergias.

Quais são os tipos de picadas mais comuns nessa época do ano?

Durante o verão e na mudança de estação para o outono, o ataque de pernilongos e borrachudos são os mais frequentes.


Tem como prevenir as picadas de insetos?

Sim. Através do uso de roupas que cubram a maior parte do corpo. O uso das telas, mosquiteiros e  repelentes nos domicílios também são de grande ajuda. Além do uso dos repelentes nas áreas que ficarem expostas, específicos para crianças ou adultos.
 

O que fazer quando a criança fica cheia de calombos por conta das picadas? Significa que ela é alérgica?

Existe uma doença bastante comum nas crianças chamada prurido estrófulo, que é causada por uma reação de hipersensibilidade às picadas de insetos. Ou seja, surgem lesões semelhantes às picadas, mesmo em locais que o inseto não tenha picado. Nestes casos, os pais devem procurar um especialista para o tratamento com medicações de uso oral.


Por que algumas picadas viram feridas?
 
As picadas provocam a sensação de coceira e o ato de coçar acaba levando a formação de feridas. Em outras vezes,  o veneno do inseto pode levar a uma reação inflamatória tão intensa na pele, que leva à formação de vesículas que se rompem dando lugar à ferida.


Crianças pequenas costumam coçar muito as picadas e podem até fazer machucados. Como combater a coceira?

Para alívio da coceira podem ser utilizadas medicações de uso oral com efeito anti-histamínico ou ainda, se necessário, o uso de corticosteroides tópicos e/ou sistêmicos .


E se a criança for picada por carrapato? Algum cuidado especial?
 
Sim. A mordida de carrapato pode transmitir várias doenças perigosas. Ao ser mordido deve-se procurar um serviço de atendimento médico para que a criança seja examinada e avaliada a necessidade de algum tratamento medicamentoso.
Lembrando ainda que esta criança deverá ser acompanhada por um período,  já que os sinais e sintomas das infecções causadas pela mordida do carrapato podem demorar alguns dias para surgir. 


E no caso das abelhas?
 
A primeira coisa a se fazer é retirar o ferrão fincado na pele, de preferência com uma pinça, e lavar bem o local com água e sabão. Compressas geladas ajudam a diminuir a dor e a expansão do veneno por levar a uma vasoconstrição. Se o indivíduo for alérgico,  deve procurar atendimento médico imediato.


Quais os sinais de que a criança está com alergia e se deve ir ao hospital?

Os principais sinais de alergia grave as picadas são: urticária generalizada, mal-estar, inchaço das pálpebras e lábios e falta de ar. Na presença de qualquer um destes sinais, a criança deve ser levada imediatamente para atendimento médico.






Dra. Anelise Ghideti  (CRM 109.432) - da AE Skin Center, é dermatologista formada pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo; Membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e Médica colaboradora no Ambulatório de Doenças das Unhas no Departamento de Dermatologia do Hospital das Clínicas da FMUSP.


Novo tratamento para queimados regenera a pele em tempo recorde



Método utiliza a celulose para diminuir a dor ao mesmo tempo em que acelera a cicatrização





As comemorações de Natal e Ano Novo contribuem para o aumento de uma triste estatística: as queimaduras de pele. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de um milhão de pessoas sofrem queimaduras no Brasil a cada ano, a maioria crianças de 0 a 10 anos, e de acordo com um mapeamento de um dos maiores hospitais do Paraná, o Universitário Evangélico, durante o final do ano o índice de pacientes queimados aumenta em 40%.

Um tratamento revolucionário e 100% orgânico está transformando a vida de muitos pacientes, com inúmeros casos bem sucedidos de superação das queimaduras por meio do uso de uma membrana de celulose. Batizado de Membracel, o tratamento consiste na aplicação da membrana sobre a pele que regenera a lesão com extrema agilidade e em um curto período de tempo.

O produto foi desenvolvido pelo engenheiro João Carlos Moreschi, que acompanhou o sofrimento da mãe com úlceras na pele e a ineficácia dos tratamentos convencionais.  João Carlos, que possui conhecimentos científicos e tecnológicos nas áreas de microbiologia e de celulose, decidiu usar sua experiência para desenvolver a Membracel, que culminou por curar a enfermidade da mãe e hoje auxilia também o tratamento de queimados. O inventor criou, então, a empresa Vuelo Pharma, que é responsável pela fabricação e comercialização da Membracel.

“A Membracel é uma membrana de celulose cristalina capaz de substituir temporariamente a pele. É um curativo biocompatível, isento de adesivos, atóxico, com textura extremamente fina e com alta resistência no estado úmido. Uma grande vantagem é que o produto não precisa ser trocado diariamente, na maioria dos casos uma única membrana é suficiente para a cicatrização total da pele, e o produto também reduz a dor do paciente por isolar as terminações nervosas” conta Thiago Moreschi, filho do engenheiro e que atualmente dirige a empresa Vuelo Pharma.

Para especialistas que atuam com queimados, a membrana de celulose é um tratamento extremamente eficaz pela rapidez. “As queimaduras são extremamente beneficiadas pela Membracel, pois ela atua acelerando o processo de cicatrização. Quanto antes a Membracel for aplicada, mais rápida será a regeneração tecidual”, explica Antônio Rangel, enfermeiro estomaterapeuta.

Confira algumas dicas para primeiros socorros em casos de queimaduras:

·        Queimaduras de primeiro grau:
São queimaduras que atingem a camada superficial da pele, geralmente acontecem em acidentes caseiros ou até mesmo pelo sol. Deixam o local vermelho e com ardência. Nestes casos, o ideal é resfriar a pele com água fria (nunca gelada!), ingerir bastante água e manter a pele hidratada.

·        Queimaduras de segundo grau:
São queimaduras em uma camada mais profunda da pele, que podem causar bolhas e muita dor. A dica de resfriar a pele com água ou soro fisiológico também é útil para estas queimaduras. Em caso de bolhas, não as estoure! Apenas um profissional de saúde está habilitado para isso. Nessas situações, é importante procurar o auxílio de um especialista.

·        Queimaduras de terceiro grau:
É o tipo mais grave de queimadura, atingindo uma camada profunda da pele e muitas vezes até o tecido ósseo. Aqui o resfriamento com água ou soro fisiológico também é necessário, mas a principal recomendação é levar o queimado o mais rápido possível ao pronto atendimento.



Tratamento pioneiro para prevenir a trombose em pacientes com câncer apresenta resultados positivos


O uso de um comprimido por dia é a nova esperança para pacientes em tratamento contra o câncer avançado para evitar eventos de trombose, considerada a segunda principal causa de morte nesse grupo de alto risco. Estima-se que 1 a cada 5 pacientes com câncer avançado evolui para a trombose. As informações sobre o uso do anticoagulante oral foram apresentadas no maior evento mundial de hematologia, promovido pela American Society of Hematology, em San Diego, na California nos últimos dias. 

Cerca de mil pacientes participaram do estudo no mundo, para testar os benefícios da nova medicação. No Brasil, o Centro de Novos Tratamentos Itajaí foi um dos locais que mais recrutou pacientes para analisar os efeitos da medicação: 33 foram triados e 28 estavam aptos a receberem o comprimido, seguindo os critérios do estudo clínico. Eram pacientes que iriam iniciar tratamentos com quimioterapia, hormonioterapia ou imunoterapia, por exemplo.

Este é o primeiro medicamento preventivo que apresentou resultados positivos para evitar a trombose. Segundo dados da apresentação no evento, o uso do comprimido reduziu significativamente a mortalidade relacionada ao tromboembolismo venoso e a incidência de hemorragia grave foi baixa.



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