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quinta-feira, 30 de junho de 2016

Sintomas do Mal de Parkinson podem ser aliviados com cirurgia



Aplicação de eletrodos na região afetada pela doença permite maior autonomia do paciente; tratamento é indicado para pessoas que já não respondem tão bem à medicação

Ainda sem cura, o Mal de Parkinson tem se tornado uma realidade cada vez mais comum à população brasileira. Os sintomas mais impactantes da doença, como os tremores e a rigidez muscular, porém, podem ser tratados.  De acordo com o Dr. Cláudio Corrêa, coordenador do Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional do Hospital 9 de Julho, o tratamento mais atual consiste no implante de eletrodos na região afetada pela doença.
“Trata-se da Neuroestimulação Profunda do Encéfalo. Nela, os eletrodos são colocados estrategicamente, de acordo com o quadro clínico do paciente. Eles funcionam ligados em uma bateria (neuroestimulador) que é colocada na mesma região que um marca-passo para o coração”, explica. 

Ele destaca que, embora esse tratamento já seja conhecido, a tecnologia evoluiu e as baterias, que antes duravam de dois a três anos, hoje tem autonomia de nove anos ou mais. “Com isso, eles voltam a fazer atividades mais básicas do dia a dia, como abotoar a camisa ou se alimentar sem a ajuda de outras pessoas”, afirma.

Isso acontece porque a neuroestimulação controla os movimentos involuntários e diminui a intensidade da rigidez muscular, sendo possível, inclusive, reduzir a quantidade dos medicamentos administrados para o controle da doença. 

O tratamento cirúrgico é indicado para pacientes que já não respondem satisfatoriamente à medicação e ainda não estão com os movimentos muito comprometidos. É um procedimento que pode ser realizado com anestesia local e com baixo índice de complicação operatória.

O Mal de Parkinson caracteriza-se pela degeneração dos neurônios produtores de dopamina na parte profunda do encéfalo (substância negra). As causas ainda são estudadas. 

O conjunto de sintomas é formado pelos movimentos involuntários (tremores), além de lentidão, rigidez muscular, desequilíbrio, instabilidade postural, caminhada em marcha característica (em pequenos passos), depressão e alterações na fala, na deglutição e na escrita.


Conheça as novas regras para obtenção do visto australiano



A partir do dia primeiro de julho entram em vigor as novas regras apresentadas pelo governo australiano em seus processos de visto estudantil. O país, que tem se tornado um dos favoritos dos brasileiros por permitir a realização de intercâmbios com estudo e trabalho, visa estimular o crescimento sustentável do setor de educação internacional, através da facilitação dos trâmites de solicitação de vistos para os estudantes com intenções genuínas de estudo temporário e da realização de filtragem de escolas e solicitantes que não se enquadram no padrão desejado pelo país. 

Algumas mudanças podem afetar um pouco a vida do estudante que escolheu a Austrália como destino para seus estudos. Dentre elas está a exigência de conhecimentos em inglês, que antes não era obrigatório, e o aumento da renda disponível para comprovação. Contudo, mesmo com essas alterações, o país deve permanecer como um destino prioritário, uma vez que seu visto está entre os melhores do mundo, por reunir a possibilidade de estudo de longa duração, trabalho part-time e, caso se enquadre e tenha interesse, a migração para outro tipo de visto temporário ou permanente no país.

Se sua viagem já está marcada ou você tem a intenção de estudar na Austrália em breve, confira abaixo as principais mudanças anunciadas:

Extinção das subclasses – todos os vistos de estudos, antes divididos em oito subclasses diferenciadas pelo tipo de curso (ensino médio, ensino superior, cursos de idiomas e cursos vocacionais), serão parte de uma única classe, a 500. Para os estudantes que já possuem um visto válido de subclasse 570 a 576 permanecerão com o mesmo normalmente, migrando para a nova classe somente na próxima renovação.

Solicitações online – todos os protocolos de visto passarão a ser online, incluindo para os estudantes de cursos vocacionais e de estudos de idiomas, que antes eram realizados em papel. Mesmo com essa mudança, todos ainda serão avaliados pela Embaixada em Brasília. 

Novos critérios de avaliação – passa a haver uma nova estrutura de risco único que se aplica a todos os estudantes internacionais e substitui os atuais níveis usados na avaliação. O risco é definido por uma combinação de fatores, o país de origem do estudante e a escola escolhida na Austrália. Todas as instituições educacionais serão avaliadas e pontuadas pelo governo australiano. Assim, os estudantes que forem aceitos pelas instituições que tiverem as melhores notas terão, a princípio, que demonstrar menos documentos comprobatórios de recursos financeiros e de proficiência em inglês. Nessa modalidade, os estudantes com menor risco passam a ter o processo facilitado necessitando de menos documentos comprovativos.

Comprovação de renda – como já comentei anteriormente, os valores para a comprovação de renda aumentaram em relação ao que era antes, mas também serão oferecidas novas alternativas para a comprovação. Os estudantes devem ter a capacidade de se manter com recursos próprios ou de parentes durante toda sua estadia no país. Isso significa que, mesmo tendo permissão para trabalhar, você terá que comprovar sua renda, uma vez que a jornada se limita a 40 horas a cada duas semanas e não tem como objetivo garantir sua sobrevivência, mas sim melhorar sua experiência cultural no país.
Com o novo método, embora o valor tenha aumentado, a imigração introduziu uma nova forma de comprovação, através do acesso à renda, que implica a evidência de disponibilidade a um valor anual superior a AUD 60.000,00. Nesse caso, são aceitos como suporte apenas documentos de pais ou cônjuges. Se não for viável comprovar esse acesso à renda anual, a opção permanece ser comprovar renda disponível suficiente. O valor que o estudante precisa comprovar possuir para resgate imediato em conta passará a ser AUD 1.652,50 por mês de estadia ou AUD 19.830,00 por ano. 

Proficiência em inglês – sem dúvida, essa é a mudança de maior magnitude:
a introdução da exigência de comprovação para nível de inglês. Estão isentos dessa medida os seguintes perfis:

·        Estudantes de cursos de idiomas de qualquer duração, fulltime de high school, pesquisa e pós-graduação ou patrocinados pelo governo;
·        Estudantes que completaram mais de cinco anos de estudo na Austrália, Canadá, Nova Zelândia, África do Sul ou Irlanda;
·        Cidadãos ou portadores de passaportes do Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia ou Irlanda e,
·        Estudantes que já tenham completado um curso de inglês no nível 

Senior Secondary ou Certificate IV nos últimos dois anos antes de solicitar o visto.

Os demais, dependendo de em qual instituição de ensino australiana foram aceitos, deverão comprovar seu nível de inglês através de um teste oficial aceito pela imigração (IELTS ou TOEFL, por exemplo) realizado nos dois últimos anos.

Essas são as principais alterações divulgadas pelas fontes oficiais do governo australiano. Elas podem assustar um pouco, mas serão positivas. O principal propósito do país ao adotar tais regras é se tornar referência quando o assunto for ensino de excelência. Espero ter te ajudado a entender melhor como essas mudanças vão funcionar e não hesite em nos procurar caso ainda tenha alguma dúvida.




Pablo Pereira - gerente de produtos da Global Study, franquia de intercâmbios. www.globalstudy.com.br 

Consumo de refrigerante é maior na idade escolar



Crianças e adolescentes também são as que mais consomem outras bebidas industrializadas, como achocolato e leite aromatizado


Refrigerante é a bebida industrializada com maior adesão entre crianças e adolescentes, sendo consumida por 97% daqueles na faixa de 10 a 12 anos, segundo dados do Estudo Geral dos Meios (EGM), da Ipsos Brasil. O consumo de outras bebidas industrializadas, como achocolatado, leite aromatizado e sucos, segue a mesma tendência, com maior incidência entre aqueles em idade escolar. 

Os dados fazem parte de levantamento feito pela Ipsos entre janeiro a dezembro de 2015, nas nove principais regiões metropolitanas do Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Salvador, Recife, Fortaleza e Brasília), no qual foram entrevistadas mais de 36 mil pessoas acima de 10 anos. 

Sucos industrializados são o segundo item com maior nível de consumo, com adesão de 93% entre aqueles na faixa etária de 10 a 12 anos, seguido por achocolatado, consumido por 86% dos entrevistados nessa faixa de idade. O produto com menor índice de consumo é o leite aromatizado, mas ainda assim presente na dieta de 43% das crianças e adolescentes entre 10 e 12 anos.

Para Diego Pagura, diretor de negócios da Ipsos Connect, unidade responsável pelo estudo, “os dados refletem o comportamento social e são diretamente proporcionais ao tamanho da oferta para consumo nas diferentes faixar etárias.” Por outro lado, afirma o executivo, os números “mostram as oportunidades de crescimento e ampliação do mercado num contexto que precisa de marcas próximas dos consumidores e com posicionamento responsável”.

A pesquisa também revela que o consumo dessas categorias diminui à medida que aumenta a faixa etária, sendo menor entre adultos e idosos. No caso de refrigerantes, contudo, apesar de queda, o consumo continua acima de 80% mesmo entre aqueles com mais de 30 anos e acima de 70% entre os com mais de 40 anos. 

As bebidas industrializadas têm sido alvo de críticas pelo seu alto teor de açúcar e pouca carga nutricional. Na última quarta-feira (22), as empresas de bebida Ambev, Coca-Cola Brasil e Pepsico Brasil anunciaram um acordo conjunto que visa a mudança na política de vendas, restringindo, a partir de agosto deste ano, a comercialização dessas categorias para cantinas de escolas com crianças de até 12 anos ou com maioria até essa idade. De acordo com as empresas, o novo portfólio incluirá apenas água mineral, suco com 100% de fruta, água de coco e “bebidas lácteas que atendam a critérios nutricionais específicos”.

“O pronunciamento dessas grandes empresas reforça o compromisso das marcas com a missão de cuidado da saúde e educação da população, neste caso a brasileira, e mais importante ainda, de um público vulnerável como é o infantil, acompanhando movimentações do tipo que vemos em outras partes do globo. Acredito que há uma enorme oportunidade para a ampliação de oferta de produtos naturais, neste caso bebidas, para continuar estreitando o relacionamento entre marcas e pessoas”, aponta Pagura.




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