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terça-feira, 6 de outubro de 2015

Conheça os 5 desafios da administração pública





Os desafios da gestão pública hoje dizem respeito a dois tipos de demanda: de um lado, a sociedade que exige mais eficiência e de outro a atuação dos órgãos de controle, que exigem do agente público o domínio das regras e procedimentos que conduzem a atuação. De acordo com o Instituto Brasileiro de Educação em Gestão Pública (Ibegesp), movidos por esses dois polos de pressão, o grande desafio atual dos administradores públicos é saber como entregar o que a sociedade deseja mantendo os padrões exigidos pela lei.
Para o professor de direito administrativo do Ibegesp, Carlos Toledo, o gestor público ideal é aquele que consegue compreender a missão a ser cumprida e realizá-la da melhor forma possível, com os meios que tem à disposição. “Quem atua na administração sabe que esses meios são muitas vezes escassos ou mal distribuídos. Portanto, trata-se de alguém que possui capacidade de liderança, autoridade e, sobretudo, conhecimento. Sem conhecimento não é possível liderar nem exercer autoridade”, afirma.
Entenda os cinco principais desafios da administração pública:

1 - O que fazer. Item definido pelo escalão governamental, que determinam quais serão as principais políticas públicas a serem adotadas. Muitas vezes as diretrizes do que fazer são passadas de forma confusa ou obscura, o que compromete a realização da atividade caso quem for executar desconheça os procedimentos específicos.

2 - Como fazer. É o que cabe ser definido por todos os agentes públicos envolvidos na implantação da política pública. Dessa forma, por mais adequada que seja a decisão tomada pelo escalão governamental, ela somente será implantada se houver preparo dos agentes administrativos para tornar efetivas as metas eleitas, especialmente àqueles que têm a função de liderar as equipes e assumir responsabilidades pelas decisões adotadas no que tange à resposta ao ‘como fazer’, ou seja, aos gestores públicos.

3 – Conhecimento. É um item dinâmico, pois uma solução eficiente pode se tornar rapidamente obsoleta. Um procedimento que hoje é considerado válido, logo é superado por uma mudança da legislação ou da jurisprudência. Assim, a capacitação é o que mantém o conhecimento em condições de ser empregado.

4 – Qualidade de recursos humanos. É certamente o principal dos fatores. E essa qualidade depende basicamente de uma política de recrutamento adequada, tendo como principal instrumento o concurso público, que deve ser apropriado às necessidades específicas do órgão ou entidade que o está promovendo; de uma política de formação e aperfeiçoamento, o que, aliás, é exigência constitucional (art. 39, § 2º da Constituição Federal); e de uma política de conservação desses recursos, que envolve aspectos remuneratórios, de mobilidade funcional e que também passa pela capacitação, pois o servidor deseja crescer na instituição e com a instituição.

5 – Resultados. A qualidade de uma gestão pública geralmente é medida pelos resultados que obtém e a principal matéria-prima para a boa gestão é o conhecimento, pois a existência de recursos humanos e materiais somente gera resultado se houver conhecimento do gestor sobre a melhor maneira de utilizá-los.

Instituto Brasileiro de Educação em Gestão Pública - www.ibegesp.org.br
                                                     

GUIA DEFINITIVO DA SAÚDE DA COLUNA






No Dia Mundial da Coluna, ortopedista lista principais vilões e dá dicas de como combater cada um deles

Ela é tão importante que ganhou até um dia. No entanto, as pessoas tendem a não se preocupar com ela, até sentir alguma dor.  Muito mais do que alicerce, a coluna vertebral une as estruturas do corpo. Tamanha importância tem um preço: uma vez negligenciada, ela tende a adoecer de tal forma que pode levar até a incapacitação. "A nossa coluna começa a sofrer processos degenerativos a partir da segunda década da vida, devido à necessidade de compartilhar duas funções mecânicas antagônicas: sustentar o peso do tronco e ao mesmo tempo ser flexível", explica o ortopedista e coordenador do Grupo Grupo de Cirurgia de Coluna Minimamente Invasiva do Hospital S. José da Beneficência Portuguesa (GCCMI), Dr. Pil Sun Choi.
Abaixo, o médico explica quais são os principais vilões da saúde da coluna e como evitá-los.

ESTRESSE
O estresse faz uma revolução no corpo humano, pois gera uma situação de alerta no organismo. Durante uma situação de tensão, há grande liberação de substâncias excitatórias e inibitórias na circulação sanguínea para maximizar a defesa e fuga. Essa mobilização reduz a circulação em estruturas como a coluna, prejudicando a resistência e capacidade de regeneração desta estrutura. "Pessoas em situação de constante estresse tendem a apresentar dores articulares, na coluna e nos músculos. Pode-se afirmar que em 25% dos casos a causa única da dor na coluna é o estresse", esclarece o ortopedista.
Com o ritmo de vida agitada, é difícil, mas não impossível evitar o estresse: adotar uma alimentação balanceada, dormir melhor e fazer exercícios físicos são essenciais, mas medidas simples como prestar atenção na respiração, manter uma boa autoestima e se desconectar de vez em quando também podem ajudar a acalmar a mente.
SEDENTARISMO
A vida, atualmente, é mais prática. O controle remoto evita a locomoção até a TV, a internet possibilita encontros virtuais e desfavorece os presenciais, as funções no mercado de trabalho estão cada vez mais concentradas em ambientes de escritórios condicionados, sem grande necessidade de movimento. A falta de atividade física pode ser extremamente nociva para a coluna. Isso por que o sedentarismo interfere no metabolismo do disco intervertebral, que precisa de movimento para manter o equilíbrio vital das células. A equação é simples: a coluna vertebral é toda desenhada de forma a possibilitar o movimento. Na ausência deste, a tendência é a acomodação. E a acomodação, nesse caso, significa dor, muita dor.
Para evitar o sedentarismo, é óbvio: movimente-se. Toda atividade física é bem-vinda, mas algumas são mais interessantes, se a intenção for cuidar da coluna: natação, dança, balé, musculação, equitação, ioga e pilates são alguns deles.

MÁ POSTURA
A estrutura que forma a coluna vertebral demanda um constante cuidado com a postura, na medida em que vícios posturais podem facilitar a ocorrência de deformidades, como hérnia de disco, escoliose, artrose, entre outros. Pessoas que, usualmente, adotam posturas inadequadas tendem a criar maus hábitos, pois o cérebro se acostuma com a posição errada. Vale lembrar também que o calçado errado, usado constantemente, pode prejudicar a coluna, assim como bolsas e mochilas pesadas.
Nesse caso, a dica é se policiar na hora de sentar, dormir e caminhar. Com o tempo, a postura adequada virará um hábito. Para dormir, prefira a posição de lado, já que nesse caso a coluna fica alinhada. Usar o travesseiro na altura adequada e outro entre os joelhos também são medidas interessantes. Ao sentar, lembre-se de que a postura ideal é aquela que mantém um suave S na coluna.
No caso dos acessórios, evite, sempre que possível, saltos muito altos ou utilize apenas durante poucas horas. Rasteirinhas também não são boas opções. Prefira sapatos que tenham 3 cm de salto. Já com relação às bolsas, o peso delas não deve ultrapassar 10% do peso corporal. As melhores para a coluna são as mochilas, já que distribuem melhor o peso. Se não for possível, alterne o tempo que carrega a bolsa em ambos os lados do corpo.

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