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segunda-feira, 25 de outubro de 2021

6 benefícios do consórcio para abrir empresa


Brasileiro gosta de empreender por, pelo menos, três motivos: realização de um sonho, ter renda extra e por não gostar da ideia de trabalhar para outra pessoa. Com a pandemia, podemos colocar um quarto item nesse ranking: a necessidade de trabalhar por ter perdido o emprego durante a crise e se reinventar foi, e é ainda, uma questão de sobrevivência.

 

Prova disso é que de acordo com o relatório Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2020, quase 83% dos empreendedores nascentes na pandemia afirmam que a motivação para iniciar o empreendimento foi a de ganhar a vida porque os empregos são escassos. Isso fez a taxa de empreendedorismo por necessidade dobrar em relação ao ano anterior e chegar a 53,9%, perdendo apenas para o índice registrado em 2002.

 

Contudo, um fator limitante, muitas vezes, é conseguir os recursos necessários para tirar os planos do papel, o que faz que nem sempre seja uma tarefa fácil. Por outro lado, as opções de compra parcelada, como financiamento, deixam a desejar por suas altas taxas de juros, tornando-se um desafio gigantesco para muitos gestores.

 

Uma maneira de abrir o próprio negócio de forma planejada é o consórcio. Confira as seis dicas da Lorelay Lopes, head de Negócios do UP Consórcios, fintech da Embracon, de como o recurso pode ajudar a realizar esse sonho:

 

1. Negociação flexível para abrir empresa - A flexibilidade do consórcio, bem como o baixo nível de burocracias, são fatores que favorecem os empreendedores brasileiros. Por exemplo, os que querem comprar um imóvel comercial. O consórcio permite que parte do valor da carta de crédito possa ser usada no pagamento de materiais e de mão de obra para reformas no espaço, que certamente podem acontecer. Além disso, é possível usar parte dos recursos adquiridos no consórcio para cobrir custos com o processo de escrituração e o pagamento de impostos, como o Imposto sobre a Transmissão de Bens e Imóveis (ITBI);

 

2. Carta de crédito para abrir empresa - No consórcio, a carta de crédito é considerada um pagamento à vista, assim, para quem quer abrir empresa, tem a enorme vantagem do poder de negociação na hora de procurar, por exemplo, pelo imóvel comercial ideal para concretizar os planos. A versatilidade do consórcio torna tudo mais fácil, e assim o empreendedor poderá escolher a melhor maneira de aplicar seus recursos, seja na compra de um bem imobiliário ou na formação de capital de giro para a empresa;

 

3. Parcelas facilitadas - Criar um patrimônio é um processo que deve ser feito passo a passo. Nesse sentido, o consórcio é um facilitador que oferece a possibilidade de construir esse patrimônio a médio e longo prazos por meio do pagamento de parcelas flexíveis. Esse é um diferencial em relação às parcelas de um financiamento, onde os juros costumam dificultar a construção de um patrimônio. A matemática é simples: quem compra , por exemplo, o primeiro imóvel, pagando três imóveis ao banco, deixou de comprar dois. E pagar altos juros está fora de cogitação para quem quer começar a construir seu patrimônio;

 

4. Custos mais baixos para bens de grande valor - Bens de grande valor são, sobretudo, casas, apartamentos, terrenos, carros, que, sem dúvida, constituem a base de todo patrimônio. Um imóvel pode se tornar parte integrante do seu patrimônio a custos bem mais baixos do que um financiamento ou uma compra à vista pode oferecer. No momento, a compra de imóveis à vista é algo mais raro, acontecendo com mais frequência somente quando tratamos de uma troca de imóvel com uma pequena diferença de valor. De modo geral, para o restante da população, a solução é o financiamento ou o consórcio. Sabemos que os custos de um financiamento nem sempre são compatíveis com a renda do brasileiro (basta considerar outros compromissos financeiros). Independentemente do sistema de amortização escolhido (SAC, Price, SAM), os custos do consórcio serão bem menores. O motivo está diante da realidade de que o máximo que o consórcio cobra é a taxa de administração, diluída ao longo de todo o prazo do plano.

 

5. Segurança - O consórcio é um investimento regulamentado pelo Banco Central e é importante certificar-se de que a administradora está credenciada ao órgão para realizar o negócio. Devido à desvalorização da poupança, o consórcio tornou-se a maneira mais segura de poupar. O dinheiro fica guardado durante todo o processo, passa por reajustes e, ao final, o consorciado recebe sua recompensa na forma do bem almejado. Outra questão a considerar é que a carta contemplada, porém não utilizada, fica em um fundo de investimento de curto prazo, oferecendo rendimentos mensais. 

 

6. Flexibilidade - Não há burocracia no momento da adesão. Durante o período de consórcio, você poderá até trocar de carta de crédito: caso sinta que as parcelas pesam demais em seu orçamento, a opção é uma carta de crédito mais barata, podendo até vendê-la para outro consorciado ou pessoa interessada. Após ser contemplado, você poderá escolher o bem que quiser dentro da categoria do grupo escolhido (imóvel ou veículo), optar por um modelo mais barato de carro ou mais caro (completando a diferença); ou, outra opção, comprar outro tipo de veículo no lugar de um carro. Da mesma maneira, com o consórcio de imóvel: poderá comprar casa, apartamento, terreno ou chácara, em qualquer local que escolher. 

 

“São muitas as opções do consórcio para estruturar um negócio, como comprar um imóvel para sair do aluguel, construir e fazer reformas, adquirir um veículo ou frota, comprar máquinas e equipamentos, entre outras. Por isso, é importante planejamento e não ter medo de dar o primeiro passo rumo ao negócio de sucesso”, diz Lorelay.

  

Concurso PM-SP: inscrições começam nesta segunda-feira (25); saiba como se preparar

São oferecidas 2.700 vagas, com salário inicial de R$ 3.360,33; para especialista, Português terá maior peso na prova


As inscrições para o concurso da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PM-SP) estão abertas para os candidatos que disputam as 2.700 vagas oferecidas pela organização. O edital, publicado na última quinta-feira (21), exige apenas o Ensino Médio completo, sendo vigente para todas as regiões do estado. 

Os concurseiros poderão realizar as inscrições no site da banca organizadora, a Vunesp, até o dia 8 de dezembro. A prova objetiva, primeira etapa do processo seletivo, será realizada dia 06 de fevereiro de 2022. Ela é composta por 60 questões de múltipla escolha, além da redação discursiva, com duração de 5 horas de prova. 

As outras etapas ficam a cargo dos Testes de Aptidão Física, de caráter eliminatório, compostos por testes de corrida, resistência e força, além dos exames de saúde, psicológico, conduta social e de documentos. Segundo Daniel Lustosa, coordenador pedagógico do AlfaCon Concursos, durante esses meses de estudos, a preparação deve ser feita por meio da resolução de exercícios de provas realizadas anteriormente pela Vunesp.

Uma alternativa é estudar por materiais atualizados. Uma estratégia é procurar por cursos preparatórios que oferecem gratuitamente algumas apostilas e até mesmo aulas ao vivo. “Há muito conteúdo sendo transmitido, ao vivo, pela internet por professores ou cursos preparatórios”, afirma. 

Para ele, esse método permite treinar diretamente para a prova ao aplicar todo o repertório adquirido nos estudos. “É uma maneira de transformar as informações obtidas pelos livros e vídeoaulas na internet de maneira passiva para ativa, facilitando a assimilação e memorização dos conteúdos”, explica.


Como será a prova objetiva

A prova objetiva será de múltipla escolha com 60 questões, divididas entre as disciplinas de Língua Portuguesa (20), Matemática (15), Conhecimentos Gerais (15), Informática (05) e Administração Pública (05). Levando em conta a proporção de temas, Lustosa aconselha destinar mais da metade do tempo para as matérias de Língua Portuguesa e Matemática, que correspondem a quase 60% do exame.

“Monte um cronograma de estudos de acordo com as áreas de conhecimento. Se a pessoa trabalha, pense em uma rotina entre duas a três horas de estudo por dia. Leve em consideração a proporção de temas que serão cobrados na prova”, explica.

A ideia é poder estudar cerca de dois ou três assuntos por dia. No começo, estabeleça metas e prazos curtos. Isso vai ajudar a ter a percepção de progresso e a evitar frustrações que podem minar a motivação ao longo do tempo.

Conversar com outros concurseiros que vão realizar a prova também pode ser uma boa ideia. “Compartilhar dicas, sugestões de estudo, experiências de outras provas já realizadas pode amadurecer esse estudante que ainda está começando”.


AlfaCon

www.alfaconcursos.com.br


Black Friday: advogado ensina como evitar fraudes

Especialista em direito do consumidor orienta sobre preço, uso do cartão de crédito e Pix


Novembro tem se tornado o mês das promoções. Mas, a data mais aguardada pelo consumidor e também pelo varejista é a Black Friday, que, neste ano, acontece no dia 26. Para aproveitar a sexta-feira de descontos, sem cair em golpes, é preciso cuidado.

O estudo feito pela Behup - Pesquisa Retomada do Consumo 2021 para Inteligência de Mercado Globo - revela que 70% dos brasileiros são atraídos para a Black Friday pelo baixo valor das mercadorias. De acordo com o professor universitário e advogado Fabricio Posocco, do escritório Posocco & Advogados Associados, o problema pode estar na maquiagem de preço.

“O consumidor deve monitorar o preço do produto ou serviço antes da sexta-feira de descontos. Se perceber um aumento inesperado nos dias que antecedem a Black Friday e uma baixa para o valor original no dia da ação, a loja deve ser denunciada ao Procon”, informa Posocco.

Segundo o advogado especialista em direito do consumidor, a mesma regra vale para o frete. “A empresa que reduz o valor do produto e compensa o desconto elevando o valor do frete, pode ser multada pelo órgão de defesa do consumidor”.

PAGAMENTO

A pesquisa Black Friday 2021, realizada pela Conversion, mostra que a expectativa é que 52% das vendas sejam pagas com cartão de crédito, seguidas de dinheiro em espécie (11,11%) e Pix (10,83%).

Para quem pretende usar o cartão de crédito em compras online, Fabricio Posocco orienta utilizar em lojas com boa reputação e não salvar os dados do cartão em sua conta no estabelecimento escolhido.

“Em loja física, cubra o código de segurança, conhecido como CVV. No momento do pagamento, não perca de vista o seu cartão e só digite a senha se o valor a ser pago estiver correto no visor da máquina”.

Para garantir maior segurança ao usuário do Pix e inibir a ação de criminosos, o professor explica que o pagamento deve ser feito sempre no aplicativo ou no site oficial do banco. “Após a transação, desconecte o aplicativo financeiro e mantenha o celular bloqueado com senha ou biometria”.



MEUS DIREITOS

Quando a loja anuncia um produto com um preço errado, isto é, abaixo do que deveria, o consumidor tem o direito de comprar o produto pelo valor anunciado. “O comerciante é responsável por arcar por qualquer oferta comunicada em encartes, folhetos, posts ou outros tipos de mídias”, esclarece Posocco.

Se o prejuízo for de ordem financeira e estiver relacionado a vazamento de dados, o banco é responsável por ressarcir o cliente. Na Justiça, as ações relatam que os criminosos quando entram em contato com a vítima já possuem informações pessoais, bancárias e até de chave Pix.

“Ao perceber que caiu em um golpe ou teve o aplicativo do banco invadido, a pessoa deve entrar em contato com a instituição financeira e pedir o bloqueio dos valores. Em seguida, deve fazer um boletim de ocorrência na delegacia física ou eletrônica”, ensina Fabricio Posocco.

O banco também pode ser condenado, quando não resolve o problema do cliente, que avisa a instituição de que efetuou pagamento pelo Pix e percebeu que a transferência não foi realizada.



Posocco & Advogados Associados

www.posocco.com.br


Emanuelle Oliveira (Mtb 59.151/SP)


Como viabilizar a solidariedade como ‘nova’ constante nas ações nas esferas pública e privada?

 

A construção de uma sociedade solidária é um dos objetivos do Brasil, segundo a Constituição da República de 1988. Entretanto, está certo afirmar que a solidariedade costuma se fazer mais presente no país apenas quando algo muito grave acontece e depois volta a dormir no texto legislativo?

Talvez ocorra maior visibilidade de alguns casos de solidariedade, passando desapercebidos outros tantos "pequenos" atos do dia a dia da vida de inúmeros brasileiros que se engajam em gestos que podem estar: (a) salvando vida de pessoas; (b) auxiliando na promoção de vidas dignas; e (c) gerando bem-estar para muitos.

Esse engajamento, que emana da essência do humano que vê no outro alguém igual em dignidade, deve ser o mais valorizado possível e, assim, comprovar que é possível que a solidariedade seja uma constante nas ações tanto na vida privada quanto na esfera pública; aliás, deve ser a essência desta, uma vez que voltada ao bem comum.

Quais os benefícios de uma solidariedade cotidiana? Como exposto acima, a solidariedade é fonte de vida, de dignidade e bem-estar ao destinatário do ato e, também, para quem pratica; este também se beneficia. Os níveis aumentados de bem-estar e felicidade gerados naquele que apoia outrem já foram comprovados cientificamente.

Por óbvio que cada pessoa poderá auxiliar outra a partir de uma análise prévia de sua condição ou do reconhecimento das funções que exerce, sendo este o convite que agora se faz: no exercício diário de planejamento de vida, que tal incluir minutos de reflexão sobre como ser mais solidário?

Nesta análise, é importante ponderar o impacto dos pequenos atos, reconhecer o que já está sendo feito e verificar se é possível melhorar ou ampliar estes, além de estimular nos outros ações similares. Se a solidariedade faz parte com especial destaque em sua função, reconheça o mérito e o valor disso e saiba o quanto é um agente de transformação da realidade.

Então, aqui se afirma a importância de ações com esse perfil para que não só esse ano, que já está um pouco "avançado", mas também todos os próximos, sejam de humanidade com foco em consideração, empatia, compaixão... enfim, de tudo quanto possível para a realização daquele objetivo.




Aline da Silva Freitas - doutoranda em Direitos Humanos pela Universidade de São Paulo e professora de Direito Público da Universidade Presbiteriana Mackenzie Campinas.

Golpes na área da saúde motivam cientistas da USP a criar tecnologia para aumentar segurança de dados

Pesquisadores estudam como utilizar a blockchain, banco de dados compartilhado e imutável, para garantir a integridade das informações e reduzir cibercrimes


De repente, seu celular toca. O visor indica um número estranho, mas você atende por imaginar que receberá notícias de um familiar internado há alguns dias no hospital. Do outro lado da linha, alguém se apresenta como integrante da equipe médica e informa que você precisará efetuar um depósito para a realização de certo exame urgente fora da cobertura do SUS. Assim começa um golpe que já fez vítimas em cidades como São Carlos, Araraquara, Fernandópolis e Itajubá, e que motivou pesquisadores do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, a buscar maneiras de aumentar a segurança da informação na área da saúde utilizando blockchain, um banco de dados compartilhado e imutável.

“Li em jornais e assisti a várias reportagens na TV sobre esse golpe”, relata Jó Ueyama, professor do ICMC que tem orientado diversas pesquisas na área de proteção de dados. “Nesse caso, os golpistas tiveram acesso ao nome do familiar, ao número do celular e ao procedimento. Com a blockchain, podemos rastrear quem acessou, que horas e para qual finalidade. Assim, é possível identificar quem repassou os dados para os golpistas, além de incentivar o acesso com maior responsabilidade”.  

Ueyama explica que o vazamento de informações de pacientes da Unimed, em 2019, também serviu de estímulo para os estudos, assim como o aumento de ataques de cibercriminosos a hospitais e empresas de saúde durante a pandemia. De acordo com o último relatório da IBM Security, o setor foi o sétimo mais atacado por hackers no mundo, somando 6,6% dos golpes em 2020, quando o FBI chegou a emitir alertas e uma mulher de 78 anos faleceu na Alemanha após ter sua ambulância desviada porque o hospital para o qual seria enviada estava sob ataque virtual.  

Na prática – “Hoje, o próprio responsável pela área de tecnologia da informação de um hospital pode alterar a base de dados, o servidor central pode sobrecarregar e, em caso de ataque, os dados podem ficar indisponíveis. Com a blockchain, temos um centro de dados distribuído, não um único ponto de falha”, afirma Rodrigo Dutra Garcia, mestrando em Ciência de Computação e Matemática Computacional no ICMC. 

Como uma corrente cronológica de blocos de dados, a blockchain não possui uma entidade central para regular a adição de informações e diferentes participantes da rede podem consultar as inclusões. Cada novo bloco só pode ser incluído após o cumprimento de regras específicas e, se alguém tenta adulterar os dados, um “efeito avalanche” destrói a cadeia. Esse mecanismo impede fraudes ao garantir a confiabilidade dos dados, mas, como prevê a disponibilidade das informações para outros integrantes da rede, requer ajustes em relação à privacidade. E foi justamente esse o foco da dissertação de mestrado de Erikson Júlio de Aguiar. Ele propôs um modelo de compartilhamento de imagens médicas usando a blockchain acrescida de uma camada de anonimização. 

“Imagens médicas são dados muito utilizados para a extração de conhecimento e auxiliam na tomada de decisão médica a partir de diagnósticos mais acurados”, justifica Aguiar. O problema é que essas imagens e seus metadados – conjunto de informações sobre a foto, como detalhes técnicos, horário e local de captura –, quando cruzados com informações disponíveis em sistemas com dados públicos, podem permitir a identificação dos pacientes. “A blockchain provê a pseudo-privacidade que, para algumas aplicações, como bitcoin, pode ser interessante. Para a área da saúde, no entanto, isso não é suficiente devido à sensibilidade dos dados. Assim, é necessário combinar outros métodos para melhorar a privacidade”, complementa. 

Outra aplicação possível está ligada à prescrição de medicamentos, tema da pesquisa que Garcia desenvolve em parceria com o professor Gowri Ramachandran, da Queensland University of Technology, na Austrália. A tecnologia blockchain permite que médico, paciente e farmacêutico tenham acesso digital à receita e garante a inviolabilidade do documento. Pelo modelo, o paciente tem acesso a seu histórico sempre que quiser, enquanto os profissionais podem consultar essas informações apenas na prescrição ou na venda. A ideia, com a permissão ao acesso pontual, é evitar vendas em duplicidade e dificultar a comercialização de quantidades erradas, já que a inclusão da transação na cadeia fica condicionada à adequação à receita. “Não adianta ser amigo de alguém do hospital ou o farmacêutico querer vender duas caixas no lugar de uma”, exemplifica Ueyama.

Desafios – Como uma tecnologia nova, a blockchain traz desafios. A falta de capacitação e de padrões universais; o custo e tempo necessários para o processamento descentralizado das informações e a aceitação da ausência de um único centro de armazenamento são alguns deles, mas os pesquisadores estão confiantes em seu potencial. “Se essa solução se adaptar, resolveremos parte dos problemas de comunicação entre hospitais, médicos e pacientes”, finaliza Garcia. 

 


Stefhanie Piovezan - para a Assessoria de Comunicação do ICMC/USP


KAYAK: Buscas de voos para o Reino Unido sobem até 803% após anúncio da reabertura para brasileiros vacinados

Foto: Marcin Nowak para Unsplash
Dados do KAYAK mostram crescimento no volume de buscas. As cidades mais buscadas são Londres, Manchester e Edimburgo

 

Com o recente anúncio sobre a reabertura das fronteiras do Reino Unido para viajantes totalmente vacinados vindos do Brasil, o volume mensal de buscas de voos teve crescimento de até 803% para as principais cidades britânicas. A nova regra começou a valer na última segunda-feira (11) para o Brasil e outros 46 países e os turistas poderão entrar no Reino Unido sem a necessidade de respeitar uma quarentena no desembarque. 

O levantamento feito pelo KAYAK mostra que as cidades mais buscadas no último mês, respectivamente, são Londres, com crescimento de 645% nas buscas; Manchester, com aumento de 800%; e Edimburgo, com 803%.

Metodologia: Levantamento calculado com base na busca de voos no KAYAK, saídos do Brasil para o Reino Unido. Os dados são de buscas e preços no período entre 06 e 14/10/2021, para viagens até o final de 2021

Os dados mostram ainda que os valores das passagens aéreas tiveram queda em comparação a 2019. Londres teve um decréscimo de 26%; Manchester, de 12%; e a que apresentou maior queda no preço médio foi Edimburgo com 39%.  

Na comparação mensal, no entanto, houve um aumento no preço médio para Londres (+15%), Manchester (+39%) e somente Edimburgo teve diminuição de 14% no valor médio dos tickets. Atualmente, o preço médio para os destinos citados é de R$ 4.605, R$ 4.501 e R$ 4.055, respectivamente.  

Para ficar atualizado sobre as restrições para conter o avanço da COVID-19 de cada país, além de saber quais destinos estão abertos para viajantes brasileiros, vale checar o Mapa de Restrições e conferir as regras vigentes para o seu destino.

 


KAYAK

 www.KAYAK.com

 

Interamerican Network


ANS lança Sistema de Indicadores Hospitalares

Ferramenta tem como objetivo monitorar o desempenho de hospitais que atuam na saúde suplementar


A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) está lançando o Sistema de Indicadores Hospitalares (SIHOSP), plataforma para a coleta de dados desenvolvida para acompanhar o desempenho e avaliar a qualidade de hospitais que atuam no setor de planos de saúde. A iniciativa é mais uma etapa do Programa de Monitoramento da Qualidade da Assistência Hospitalar, criado para analisar e dar visibilidade a dados sobre a prestação dos serviços assistenciais e da gestão de hospitais na saúde suplementar.  

De acordo com o diretor de Desenvolvimento Setorial substituto, Cesar Serra, ao disponibilizar dados sobre o desempenho dos hospitais, a ANS dá importante passo para incentivar a competição em qualidade no setor. "A escolha de um plano de saúde normalmente passa pela percepção de qualidade da rede de prestadores oferecida. A maior transparência nos indicadores voltados à qualidade da atenção à saúde empodera o consumidor e dá os incentivos corretos para o desenvolvimento do mercado", destacou Serra.

 

Indicadores Hospitalares 

A partir desta segunda-feira, 25/10, tem início a fase de testes no sistema, a ser realizada com 16 hospitais que participaram do projeto-piloto, desenvolvido pelo Consórcio de Indicadores de Qualidade Hospitalar. Outros 360 hospitais Acreditados e Certificados estão sendo convidados para aderir ao programa e, a partir de 1º de novembro, o sistema estará liberado para o cadastramento de todos os hospitais que atuam na saúde suplementar e tenham interesse. 

Serão avaliados 14 indicadores – dos quais dez são obrigatórios –, capazes de mensurar a efetividade, a eficiência e a segurança da assistência prestada aos beneficiários pelos hospitais vinculados aos seus planos de saúde. 

Os indicadores de efetividade referem-se aos desfechos associados aos procedimentos realizados e à adesão de protocolos institucionais validados. Os de eficiência avaliam a qualidade e agilidade dos processos, buscando grau máximo de cuidado efetivo com os recursos disponíveis. E os indicadores de segurança do paciente avaliam as estratégias para evitar danos desnecessários.

  • Indicadores obrigatórios

 


  • Indicadores opcionais

 


O início da coleta dos dados será em janeiro de 2022 e os hospitais informarão os dados do painel geral de indicadores mensalmente. A ANS fará as análises dos resultados preliminares semestralmente e divulgação anual, conforme a metodologia de comparabilidade criada pelo Consórcio Nacional de Indicadores Hospitalares. Apenas no primeiro ano, está prevista a divulgação dos resultados preliminares após seis meses, em junho de 2022. 

 

O Programa de Monitoramento da Qualidade da Assistência Hospitalar 

O Monitoramento da Qualidade da Assistência Hospitalar é uma iniciativa que faz parte do Programa de Qualificação dos Prestadores de Serviços de Saúde (QUALISS), cujos indicadores foram desenvolvidos pelo Projeto Consórcio de Indicadores de Qualidade Hospitalar, desenvolvido em parceria com o Hospital Moinhos de Vento, via PROADI/SUS no triênio 2018/2020.

 

O programa é composto por três etapas de avaliação: 

1ª etapa: Seleção dos hospitais privados com selo de acreditação/certificação, o que contabiliza até o momento, cerca de 376 hospitais, distribuídos em todas as Regiões do Brasil.  A escolha desses estabelecimentos se deu pelo fato de já terem considerável nível de organização de processos internos e de experiência com coleta de dados em razão de seus selos de qualidade. 

2ª etapa: Análise dos resultados dos indicadores gerais. Esta fase tem início em 25/10/2021 com os testes no sistema e, na sequência, com o cadastramento dos hospitais para posterior inserção dos dados relativos aos 14 indicadores. 

3ª etapa: Avaliação de indicadores relacionados às cinco linhas de cuidado que refletem as mais frequentes causas de morbimortalidade hospitalar:

  • Linha de cuidado de Acidente Vascular Cerebral;
  • Linha de cuidado de Doença Coronariana Aguda;
  • Linha de cuidado de Sepse;
  • Linha de cuidado de artroplastia de quadril;
  • Linha de cuidado de câncer de mama e câncer de Próstata.

A metodologia do Programa prevê a divulgação dos resultados por estabelecimento hospitalar e de forma consolidada por meio de uma classificação por faixas avaliativas. Esse método de classificação foi desenvolvido a partir de uma revisão de literatura envolvendo principalmente três metodologias de comparabilidade de sistema de saúde internacionais. Como forma de facilitar o entendimento, a metodologia classifica os hospitais em 5 faixas de pontuação, simbolizadas por cores. 

Faixa 1 Verde e Faixa 2 Azul: para os hospitais com o melhor desempenho; 

Faixa 3 Amarela e Faixa 4 Laranja: para os hospitais com desempenho intermediários;

 Faixa 5 Vermelha: para os hospitais com desempenho inferior. 

No portal da ANS estão disponíveis todas as informações sobre os Programas de Qualificação dos Prestadores de Serviços de Saúde (QUALISS) e de Monitoramento da Qualidade da Assistência Hospitalar, com a relação dos estabelecimentos de saúde participantes e as fichas técnicas dos indicadores. Clique aqui para acessar.


Proficiência em inglês: qual teste escolher?


Cursar o Ensino Superior, mestrado ou doutorado no exterior, na maior parte das vezes, demanda uma série de documentos e avaliações. Uma dessas exigências é realizar exame de proficiência de língua inglesa. Esses testes servem para assegurar que o candidato consegue compreender e se comunicar naquela língua. Mas, quando se fala em proficiência em inglês, há muitas opções. Cambridge, TOEFL, IELTS. Qual deles é o mais adequado?

De acordo com o gerente de conteúdos do PES English, Luiz Fernando Schibelbain, tudo depende de quais são os objetivos. Em muitos casos, a universidade ou governo é que determina qual teste é aceito para aquele objetivo específico. Mas, se a ideia for enriquecer o currículo ou ter um certificado oficial atestando o nível de inglês, alguns fatores precisam ser levados em consideração na hora de decidir qual exame prestar. Valor do investimento, facilidade de acesso e prestígio do exame são alguns desses fatores. “Você também pode estar inserido em um programa de ensino de inglês que tenha uma certificação internacional integrada a ele, o que vai funcionar como uma auditoria externa para verificar o que você aprendeu, se o programa é eficaz e se a instituição conveniada a ele está prestando um serviço pedagógico de qualidade”, explica. O PES English adota os exames de Cambridge, por exemplo.


Qual é o melhor momento para prestar um exame de proficiência?

A maior parte dos exames de proficiência disponíveis atualmente no mercado tem uma data de validade. Ou seja, teoricamente não adianta prestar esses exames muitos anos antes que seja necessário apresentá-los às universidades ou governos, porque eles estarão expirados até lá. Nesse sentido, os exames de Cambridge levam vantagem, porque não têm data de validade. TOEFL e IELTS, por sua vez, valem por dois anos cada.

Para Schibelbain, há ao menos três momentos em que uma pessoa deve considerar prestar um exame de proficiência: ao término de um ciclo escolar, como ao fim do Ensino Fundamental ou do Ensino Médio, ao se candidatar a estágios ou estudos em instituições globais e ao ingressar em uma carreira corporativa em que o inglês seja um pré-requisito essencial.


Quais as principais diferenças entre Cambridge, TOEFL e IELTS?

Aceito em mais de 25 mil instituições de todo o mundo, os exames de inglês elaborados pela Cambridge Assessment English trabalham incentivando a progressão contínua, de modo a melhorar as habilidades linguísticas da fala, compreensão, leitura e escrita, desde o nível básico até o proficiente. “Esses exames possuem versões para escolas, ensino geral e superior e para negócios. Podem ser usados para fins de ensino superior e pós-graduação, corporações, órgãos de governo e ministérios”, detalha o especialista.

Por sua vez, o International English LanguageTesting System (IELTS) é aceito em mais de 10 mil instituições que estão em 140 países. O objetivo do teste é avaliar a maneira como se usa o idioma para estudar, trabalhar e viver em um ambiente onde o inglês é falado. As instituições que o aceitam têm diferentes níveis de exigência para as notas. O IELTS também é dividido em versões e é preciso saber qual delas é requisitada em cada situação.

Já o TOEFL é um certificado que atesta como está a proficiência em inglês do candidato em um determinado período. Muito requisitado pelo meio acadêmico, é hoje um dos mais conhecidos do mundo. Mas atenção: embora algumas instituições europeias aceitem o TOEFL, ele é mais solicitado por instituições de ensino americanas e canadenses.


Como deve ser feita a preparação para um exame de proficiência?

Segundo Schibelbain, qualquer exame de proficiência precisa de muito estudo e conhecimento do idioma para que possa ser realizado de modo a atingir bons resultados. No caso de Cambridge, ele ressalta que é preciso buscar professores com formação continuada, além de materiais didáticos alinhados com os pré-requisitos que envolvem aquisição de língua, contextualização, aplicação e diagnóstico contínuo. Esses materiais também precisam desenvolver a prática da língua nas quatro habilidades (fala, escrita, leitura e compreensão oral) de forma constante e monitorada. “A partir daí, o candidato deve ter oportunidades de conhecer o formato das provas e o que será solicitado em cada uma delas. Também é importante participar de simulados dessas avaliações”, orienta.

 


PES English


Análise Boa Vista: inadimplência das famílias com recursos livres sobe em setembro e atinge o maior nível no ano. Spread cai, mas juros finais sobem devido aos custos de captação

Concessão de crédito continua forte, mas ritmo de crescimento diminui 





De acordo com os dados do Banco Central, a taxa de inadimplência das famílias com recursos livres avançou mais uma vez em setembro e agora marca 4,25%, ante 4,15%. A tendência de elevação na taxa já vinha sendo antecipada pelo indicador de Registros de Inadimplentes da Boa Vista, que havia apontado alta de 1,0% na comparação mensal dos dados dessazonalizados no mesmo período. Mais do que isso, a curva em 12 meses acumulados do indicador apresenta uma desaceleração da queda, o que sugere que a taxa de inadimplência divulgada pelo Banco Central pode continuar subindo.


Na avaliação dos economistas da Boa Vista, essa alta não deveria ser uma surpresa. Há muito tempo a inadimplência estava represada em níveis baixos em meio a um cenário econômico nada amistoso e que pode ainda piorar. Devem pesar contra o orçamento das famílias a inflação e os juros mais elevados, argumentos que ganharam ainda mais força na semana passada com a ruptura do regime fiscal. As projeções relacionadas à Selic, por exemplo, subiram de 8,25% para 8,75% em 2021, e de 8,75% para 9,50% em 2022. Resta saber se, diante disso tudo, o Copom manterá o “plano de voo” original. Semanas atrás, o Banco Central havia dito que não reagiria a toda e qualquer movimentação do mercado, o que não parece mais ser o caso.


A taxa de juros subiu mais uma vez pressionada pelos custos de captação, que passaram de 8,53% para 9,28%. O spread bancário, por sua vez, diminuiu um pouco, de 32,3 para 32,06 pontos percentuais. No final das contas, a taxa encerrou o mês em 41,34%, ante 40,83% no mês de agosto.


Mais uma vez, o aumento da inadimplência e da taxa de juros não freou a concessão de crédito, mas o ritmo de crescimento já dá sinais de acomodação. A concessão de recursos livres às famílias registou alta de 1,7% na comparação mensal dos dados dessazonalizados, em linha com o resultado apresentado pelo indicador de Demanda por Crédito da Boa Vista, que havia mostrado alta de 1,2% na mesma base de comparação para o segmento Financeiro. Na comparação interanual, o número do Banco Central subiu 20,55%, mas vinha de uma elevação de 28,57% em agosto.

Essa acomodação na concessão de crédito também era esperada. Primeiro porque parte deste crescimento se deve ao efeito base, dado que, um ano após o início da crise, ou seja, em março de 2021, a concessão apontava queda de 4,05%. Um ano antes, em março de 2020, a concessão crescia 14,69%. Em segundo lugar porque o mercado como um todo está esfriando, as projeções de crescimento são cada vez menores, ao passo que, as expectativas de inflação e juros, como dito antes, caminham no sentido oposto, de modo que o risco se torna mais elevado também.

Black Friday no varejo: como sua empresa pode se preparar?

A Black Friday é uma das datas mais importantes para o varejo. O evento, ansiosamente aguardado por muitas pessoas, é uma excelente oportunidade para alavancar as vendas, conquistar novos clientes e prosperar no mercado – principalmente com o crescimento e popularização do comércio eletrônico nos últimos anos. As empresas que se prepararem devidamente poderão conquistar não apenas esses, mas muitos outros benefícios para seu destaque frente aos concorrentes.

Mesmo que esteja presente há poucos anos no calendário brasileiro, a Black Friday já se consolidou no comércio nacional dentre companhias dos mais diferentes portes e segmentos. Com a crescente adesão dentre empreendedores, esse é o momento perfeito para aperfeiçoar a jornada de compra dos consumidores, proporcionando uma experiência rica e, consequentemente, os fidelizando à marca.


Panorama Geral sobre a Black Friday no Brasil

Em 2020, as vendas no e-commerce no Brasil chegaram a R$ 3,1 bilhão ao longo da Black Friday – um crescimento de 24,8% em comparação com 2019, segundo dados divulgados pela consultoria Ebit/Nielsen. Há apenas um mês da grande data, já está na hora dos varejistas se prepararem para a alta demanda de vendas do período, por meio de estratégias voltadas especialmente para uma maior proximidade e entendimento do perfil de seus clientes.


Como se destacar diante à concorrente?

Todas as empresas irão disponibilizar uma série de descontos e ofertas para aumentar seu volume de vendas. Por isso, o que irá fazer com que o seu negócio se destaque em meio à tanta concorrência, é a customização das promoções. A análise do histórico de compras dos clientes, suas preferências e necessidades, deve ser a base estratégica a ser implementada na Black Friday.

Essas informações serão essenciais para identificar e oferecer o que faz sentido para os consumidores – desde a busca pelo produto, sua oferta, compra e todo o pós-venda. Quanto mais personalizado for esse processo, melhor a experiência do cliente durante sua jornada de compra e, sua satisfação. Nessa tarefa, a inteligência artificial é uma das principais aliadas, com ferramentas que auxiliam no entendimento do perfil dos usuários para, a partir disso, direcionar as ofertas com base em suas preferências.


Canais digitais: use a tecnologia a favor da sua empresa

Por meio da tecnologia, é possível criar uma comunicação próxima e efetiva, o que pode proporcionar resultados ainda mais satisfatórios. Hoje em dia, existem diversos canais que garantem uma comunicação instantânea, fluída e veloz entre a empresa e seus clientes, por meio de features que enriquecem e proporcionam um maior engajamento entre as partes e uma maior credibilidade da companhia. O RCS (Rich Communication Service) e outras redes sociais com o Instagram, são alguns dos meios mais populares e importantes para essa comunicação de duas vias.


A importância do atendimento humanizado

Mesmo diante da necessidade da tecnologia, o varejo não pode se esquecer de conciliar suas estratégias ao atendimento humanizado na Black. Um olhar diferenciado ao consumidor fará toda a diferença para que se sinta importante e, volte a comprar do negócio futuramente. Enquanto uma experiência ruim, com ofertas que não fazem sentido ao seu perfil e, o despreparo dos times em atender à alta demanda, é fatal não apenas para o sucesso da empresa no evento, mas para sua perpetuidade no mercado.



Bernardo Borzone - diretor de receitas responsável pelas áreas de Customer Success, Comercial e Marketing na Pontaltech, empresa especializada em soluções integradas de voz, SMS, e-mail, chatbots e RCS.

 


Pontaltech

https://www.pontaltech.com.br/


Como as tecnologias inteligentes estão transformando a indústria?

A automação industrial vem se mostrando cada vez mais importante e necessária para uma maior eficiência, produtividade e qualidade de produção. Para que consigam alcançar tal êxito, os investimentos em tecnologias inteligentes vêm ganhando espaço e destaque nos mais diversos setores, capazes de transformar toda a cadeira de produção, otimizar o desempenho e, acima de tudo, a assertividade em todos os níveis operacionais.

Vistas nas mais diversas ferramentas e sistemas, essas tecnologias são desenvolvidas para que se adequem às necessidades das indústrias, independentemente do porte ou segmento. Em outras palavras, auxiliam para que consigam se estruturar e rodar de maneira inteligente, por meio das melhores práticas que existem no mercado. Em uma lógica inversa, ao invés das companhias montarem uma tecnologia com base no que acreditam ser necessário, é a ferramenta quem irá identificar essas demandas e, buscar a melhor forma de supri-las por meio da integração de diversas ferramentas.

Como resultado, elas geram processos internos muito mais eficazes, reduzindo custos principalmente provenientes de trabalhos braçais, mais segurança nos processamentos, análise preditiva aliada especialmente ao uso do Big Data nos sistemas e, trazendo um importante compliance em sua estrutura. A expectativa, segundo o Instituto de Transformação Digital (DTI) da Capgemini, é de que elas acrescentem até US$ 1,5 trilhão à produção global do setor industrial nos próximos anos.

Em um mercado no qual os ataques virtuais vêm crescendo e invadindo as mais diversas organizações, essas tecnologias se tornam ainda mais indispensáveis para proteger dos dados e evitar fraudes. O armazenamento em nuvem em sistemas homologados é uma das práticas mais utilizadas para este objetivo, reduzindo as chances de invasões, perda de informações e, ainda, diminuindo os custos que envolvem a gestão desses dados.

Quando integradas de forma colaborativa, os próprios consumidores finais irão sentir seus benefícios na entrega de serviços de qualidade. Seja por meio da inteligência artificial, robótica, machine learning ou qualquer outro recurso, para que se tornem fábricas inteligentes, é preciso estar preparado para incorporá-las de maneira organizada e planejada. Todo o time responsável por esse processo deve ter em mente os requisitos necessários e, o que deve ser feito durante o processo.

Ainda, a busca por uma empresa especializada na implantação de tais tecnologias inteligentes é indispensável. Apenas elas terão o conhecimento necessário para guiá-los nessa jornada, com profissionais preparados para tal responsabilidade. Não há como negar o poder e influência da tecnologia na sobrevivência e destaque dos negócios – contudo, a contribuição humana ainda será fundamental para que sejam supervisionadas e gerenciadas, a fim de que consigam transformar e revolucionar a indústria. 

 


Renato Halt - Cofundador da b2finance, consultoria especializada em BPO - Business Process Outsourcing. 

 

b2finance

http://b2finance.com.  

 

Cartórios do Brasil passam a receber denúncias contra violência doméstica

Campanha nacional Sinal Vermelho conta com os mais de 13 mil Cartórios brasileiros para prestar auxílio discreto e sigiloso às mulheres em situação de vulnerabilidade



Os mais de 13 mil Cartórios brasileiros agora são pontos de apoio às mulheres vítimas de violência doméstica. A partir desta segunda-feira (25.10), todas as unidades do país integram a campanha Sinal Vermelho, que tem como objetivo incentivar e facilitar denúncias de qualquer tipo de abuso dentro do ambiente doméstico e que, por meio de um símbolo "X" desenhado na palma da mão, poderão, de maneira discreta, sinalizar ao colaborador a situação de vulnerabilidade, que então acionará a Polícia.

A ação nacional permanente integra a Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg/BR), entidade que representa todos os Cartórios do país, a uma iniciativa nacional da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), já transformada em Lei Federal nº 14.188, de 28 de julho de 2021 -, como uma das medidas de enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher previstas na Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha), e no Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal).

Para integrar os Cartórios à iniciativa, a Anoreg/BR produziu e disponibilizou uma série de materiais às unidades de todo o país, como vídeos, cartilha, cartazes e materiais para as redes sociais, de forma a preparar os funcionários para oferecer auxílio -- abrigando a mulher em uma sala da unidade -- e acionar as autoridades. Caso a vítima não queira ou não possa ter auxílio no momento, os profissionais deverão anotar seus dados pessoais -- nome, cpf, rg e telefone -- e comunicar posteriormente as autoridades responsáveis.

"Os Cartórios foram considerados serviços essenciais durante todo esse período de pandemia, seja pelos atos de cidadania que praticam, seja pela segurança jurídica que emprestam aos atos pessoais e patrimoniais das pessoas, de forma que usar sua presença em todo o território nacional como forma de atuar na proteção das mulheres, ainda mais fragilizadas neste momento, é um papel que não devemos nos furtar", destaca o presidente da Anoreg/BR, Claudio Marçal Freire.

Segundo números divulgados pela AMB, mais de 17 milhões de mulheres sofreram violência física, psicológica ou sexual entre agosto de 2020 e julho de 2021, número que representa 24,4% da população feminina com mais de 16 anos que reside no Brasil. Já as chamadas para o número 180, serviço que registra e encaminha denúncias de violência contra a mulher aos órgãos competentes, tiveram aumento de 34% em comparação ao mesmo período do ano passado, segundo balanço do governo federal.




Associação dos Notários e Registradores do Brasil - Anoreg/BR

 

Como a exclusão do ISS do cálculo do PIS e Cofins pode beneficiar as empresas?

A exclusão do ICMS da Base de Cálculo do Pis e da Cofins foi julgada favoravelmente ao contribuinte e, ficou conhecida como a “tese do século”, tendo em vista os vultuosos valores restituídos aos contribuintes.

Relembrando que, em maio deste ano, o STF excluiu o ICMS da base de cálculo do PIS e da Cofins, segundo cálculos da Instituição Fiscal Independente (IFI), a decisão pode representar uma perda de aproximadamente R$ 120 bilhões na arrecadação da União ainda em 2021.

Embora a tese já tenha sido julgada pelo Supremo Tribunal Federal – STF, continua trazendo repercussão financeira positiva ao contribuinte, mas agora para as prestadoras de serviços.

A legislação brasileira determina que as empresas prestadoras de serviços devem pagar o Imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISSQN), cuja alíquota varia entre 2% e 5% sobre o valor do serviço prestado. Assim, para as prestadoras de serviços, cabe recolher o ISS enquanto, para a indústria e o comércio, deve ser recolhido o ICMS.

O fisco federal determina que tanto o ISS quanto o ICMS devem compor a base de cálculo do Pis e da Cofins. Desta forma, o racional jurídico utilizado para a exclusão do ICMS da base de cálculo das contribuições se aplica inteiramente ao ISS.

Diante da possibilidade de questionamento judicial da exclusão do ISS da base das contribuições, é possível para as empresas ingressarem com a ação judicial pertinente para reduzir a carga tributária federal.

A redução da carga tributária tem reflexo financeiro imediato. A economia mensal poderá ajudar na melhoria dos processos internos, destinada ao pagamento de dívidas tributárias existentes, ou até mesmo, aumentar a lucratividade.

Somada à vantagem imediata, as empresas podem requerer o que foi pago indevidamente nos últimos cinco aos a contar do ingresso da ação judicial. Assim, a cada mês que o empresário demora em ingressar com a ação, perderá um mês retroativo.

Além do prazo, é importante deixar claro que as empresas que não ingressarem com ação judicial podem ter seu prazo de restituição limitado pela decisão do Supremo Tribunal Federal, como ocorreu recentemente na “tese do século” em que as empresas perderam milhões de reais em restituição. É inegável que há dinheiro na mesa.

A exclusão do ISS da base de cálculo do PIS e da Cofins poderá proporcionar para as empresas uma restituição de aproximadamente R$ 6,1 bilhões, de acordo com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Esse valor pode alcançar os R$ 32 bilhões, caso o governo federal tenha que restituir os valores pagos pelos contribuintes nos últimos cinco anos. Diante desse cenário, nossa recomendação é que as empresas prestadoras de serviços ingressem com a ação judicial criando um ambiente de segurança jurídica.

 


Angelo Ambrizzi - advogado especialista em Direito Tributário pelo IBET, APET e FGV com Extensão em Finanças pela Saint Paul e em Turnaround pelo Insper e Líder da área tributária do Marcos Martins Advogados.

 

Marcos Martins Advogados

https://www.marcosmartins.adv.br

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